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Nosso subsídio (comentário da lição) não é o mesmo conteúdo da revista Betel Dominical Adultos, é apenas um texto de auxílio complementar referente aos tópicos e subtópicos da lição
Introdução
Texto de Referência : João 2.1,3-5,7,9,10
1 - E, ao terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galileia; e estava ali a mãe de Jesus.
3 - E, faltando, o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho.
4 - Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.
5 - Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos disser.
7 - Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em cima.
9 - E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os serventes que tinham tirada a água), chamou o mestre-sala ao esposo.
10 - E disse-lhe: Todo homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então, o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho.
1 - Os Discípulos Creram no Filho de Deus
Os objetivos de nossa Lição é
1 - Ressaltar a cidade de Caná como o lugar do primeiro milagre
2 - Reconhecer a pedagogia de Jesus
3 - Compreender a revelação de Jesus como o Filho de Deus em Caná da Galileia.
Portanto o professor deve trabalhar visando cumprir esses objetivos, e preciso tomar cuidado durante a ministração para não sair do objetivo proposto.
1.1 - A Cidade de Caná
No capítulo 1 de João, versículos 35 a 51, vemos o relato do chamado dos primeiros discípulos de Jesus, e eles O seguem antes de qualquer milagre ser registrado nesse Evangelho.
André e João
Vamos ler o Texto de João 1:35-37 :
35 - No dia seguinte João estava outra vez ali, e dois dos seus discípulos;
36 - e, vendo por ali andar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus.
37 - E os dois discípulos ouviram-no dizer isto, e seguiram Jesus.
Neste texto, lemos que dois discípulos de João Batista (provavelmente André e João, o Evangelista) ouvem João Batista dizer: "Eis o cordeiro de Deus!" (João 1:36). Impactados por essa declaração, eles imediatamente seguem Jesus. E Jesus os convida: "Vinde, e vede", e eles passam o dia com Ele. Não há menção de milagres realizados por Jesus até aquele momento.
Simão Pedro
Vamos ler o Texto de João 1:40-42 :
40 - Era André, irmão de Simão Pedro, um dos dois que ouviram aquilo de João, e o haviam seguido.
41 - Este achou primeiro a seu irmão Simão e disse-lhe: Já achamos o Messias (que, traduzido, é o Cristo).
42 - E levou-o a Jesus. E, olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, filho de Jonas; tu será chamado Cefas (que quer dizer Pedro).
Na sequência do relato, André, um dos dois que seguia Jesus, encontra seu irmão Simão (Pedro) e lhe diz: "Achamos o Messias!" (João 1:41). Ele então o leva a Jesus (João 1:42), que o recebe e lhe dá o nome de Cefas (Pedro). Novamente, não há relato de milagres até aquele momento.
Filipe e Natanael
Vamos ler o Texto de João 1:43-51 :
43 - No dia seguinte quis Jesus ir à Galileia e achou a Filipe, e disse-lhe: Segue-me!
44 - E Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro.
45 - Filipe achou Natanael e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José.
46 - Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem e vê.
47 - Jesus viu Natanael vir ter com ele e disse dele: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo.
48 - Disse-lhe Natanael: De onde me conheces tu? Jesus respondeu e disse-lhe: Antes que Filipe te chamasse, te vi eu, estando tu debaixo da figueira.
49 - Natanael respondeu e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus; tu és o Rei de Israel.
50 - Jesus respondeu e disse-lhe: Porque te disse: Vi-te debaixo da figueira, crês? Coisas maiores do que esta verás.
51 - E disse-lhe: Na verdade, na verdade vos digo que daqui em diante vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem.
No dia seguinte, Jesus encontra Filipe e o chama: "Segue-me" (Jo 1:43). Filipe, por sua vez, encontra Natanael e lhe diz que encontrou Aquele sobre quem Moisés e os profetas escreveram: Jesus de Nazaré (Jo 1:45). Natanael inicialmente duvida ("Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?), mas Filipe o convida: "Vem e vê" (João 1:46).
Quando Natanael se aproxima, Jesus demonstra um conhecimento sobrenatural sobre ele, dizendo que o viu debaixo da figueira antes mesmo de Filipe o chamar (Jo 1.47-48). Essa revelação convence Natanael de que Jesus é o Filho de Deus e o Rei de Israel (João 1:49).
Embora o conhecimento profético de Jesus sobre Natanael possa ser considerado um "sinal", não é um milagre no sentido de cura ou fenômeno extraordinário. Jesus então promete que Natanael verá "coisas maiores do que estas" (João 1:50,51), referindo-se aos milagres que ainda viriam.
Portanto, o texto de João 1:37-51, percebemos que alguns discípulos seguiram a Jesus pelo testemunho de João Batista, outros pela convicção pessoal e outros pela revelação sobrenatural como foi o caso de Natanael, mas antes de presenciarem os grandes milagres que seriam registrados nos capítulos seguintes do Evangelho de João.
1.2 - A Revelação do Filho de Deus
É verdade que, para a maioria das pessoas presentes no casamento, Jesus era conhecido como um homem comum, o filho do carpinteiro José e de Maria, de Nazaré. A percepção geral não era de que Ele fosse o Filho de Deus. Essa compreensão de Jesus como "carpinteiro" ou "filho do carpinteiro" é explicitamente mencionada em outros evangelhos (Marcos 6:3; Mateus 13.55), e era a forma como Ele era conhecido em sua comunidade.
Os Discípulos já tinham alguma compreensão
Conforme comentado no subtópico anterior, é importante notar que alguns poucos, especialmente os discípulos que já seguiam Jesus (como o André, João, Simão Pedro, Filipe, Natanel), que eles já tinham alguma compreensão de sua identidade messiânica e divina, mesmo antes do milagre de Caná.
O próprio evangelista João conclui o relato do milagre em Caná afirmando: "Este princípio dos sinais fez Jesus em Caná da Galileia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele" (João 2:11). Isso indica que, embora eles já tivessem uma fé inicial, esse milagre reforçou e aprofundou a crença dos discípulos na glória e identidade divina de Jesus.
Em resumo, para a maioria das pessoas no casamento, Jesus era um convidado como outro qualquer, e a ideia de Ele ser o Filho de Deus seria estranha. Para os discípulos, o milagre em Caná serviu como uma poderosa confirmação da fé que já começava a surgir neles.
1.3 - O Filho de Deus traz Alegria
O Vinho como Símbolo da Alegria e a Falta no Casamento
Nos tempos de Jesus, o vinho não era apenas uma bebida, mas um símbolo cultural profundo de alegria, celebração, fartura e prosperidade, especialmente em festas de casamento que duravam dias. A fala de Maria: "Não têm mais vinho" (João 2:3), não era apenas uma constatação de logística; era um aviso de uma crise social iminente. A falta de vinho significava o fim da alegria, a vergonha para os noivos e uma mancha na reputação da família. Era um presságio de que a festa, o ápice da alegria para o casal, estava prestes a se transformar em constrangimento e frustração.
A Ação de Jesus: Alegria Restaurada e Abundante
A resposta de Jesus a essa situação é notável. Ele não apenas providencia mais vinho, mas o faz de uma forma extraordinária: transforma a água em vinho da mais alta qualidade, em grande quantidade (estudiosos apontam entre 500 e 750 litros). O mestre-sala, sem saber da origem, comenta que o noivo guardou o melhor vinho para o final (João 2:10).
Lição Prática
(1) Jesus é a Fonte da Verdadeira Alegria
A intervenção de Jesus demonstra que Ele é capaz de transformar situações de carência, vergonha e tristeza em momentos de alegria transborda. Onde a alegria humana estava se esgotando, a presença de Jesus a restaurou e elevou a um novo patamar. Jesus não apenas supriu a necessidade, mas superou as expectativas.
(2) Sua Presença Transforma o Comum em Extraordinário
A Água, um elemento comum e insípido, foi transformada em algo excepcional. isso nos ensina que, quando Jesus está presente em nossas vidas, Ele tem o poder de pegar o que é ordinário, sem graça ou até mesmo problemático, e transformá-lo em algo extraordinário e cheio de propósito. Ele traz um sabor novo e melhor para as nossas experiências.
(3) Alegria Duradoura e Além das Circunstâncias
Ao contrário da alegria que vem de fontes humanas ou materiais, que pode se esgotar como o vinho de uma festa, a alegria que Jesus oferece é duradoura e inesgotável. Ela não depende das circunstâncias externas, mas de um relacionamento com Ele. Mesmo em meio às dificuldades da vida moderna, a Sua presença pode trazer paz e contentamento que superam qualquer desafio.
Alegria nos Dias de Hoje: A Presença de Jesus
Nos dias de hoje, a vida pode ser cheia de momentos onde "o vinho acaba": cansaço, estresse , perdas, desilusões, ou a rotina que parece monótona. A lição de Caná ecoa que a verdadeira e plena alegria é encontrada na presença de Jesus. Quando O convidamos para nossas vidas e para as nossas "festas" (nossos momentos de celebração, mas também de desafio), Jesus tem o poder de:
(1) Restaurar a esperança e o entusiasmo
Onde há desânimo, Ele pode infundir nova força.
(2) Transformar as dificuldades em oportunidades
Assim como a água se tornou vinho, problemas podem ser tornar lições e crescimentos.
(3) Trazer contentamento genuíno
Uma alegria que não é superficial, mas que vem de um coração em paz com Deus.
Em essência, a passagem de Caná nos convida a reconhecer que, assim como Maria percebeu a falta do vinho, nós também podemos nos dar conta de nossas carências (emocionais, espirituais, relacionais). E, assim como Jesus interveio, Ele continua disponível para encher nossa vidas com uma alegria que o mundo não pode dar, uma alegria que brota de Sua presença transformadora.
2 - A Pedagogia de Jesus
A Pedagogia de Jesus no Evangelho de João é caracterizada por sua autoridade divina, o foco na fé pessoal, a profundidade teológica de seus ensinamentos, sua capacidade de se adaptar aos interlocutores e a conexão inseparáveis entre suas palavras e suas ações. Ele é o Mestre por excelência, que não apenas transmite conhecimento, mas encarna a própria verdade.
2.1 - Levando nossas Necessidades a Cristo
Maria foi a pessoa que mais conheceu Jesus em sua vida terrena. Ela o criou, o acompanhou em seu crescimento, e guardava em seu coração todas as coisas que diziam respeito a ele, desde o anúncio do anjo Gabriel até os momentos que o cercavam. Ela viu o desenvolvimento de sua sabedoria e graça.
Quando Maria constatou a falta de vinho na festa e a situação de constrangimento em que vivia os noivos e suas respectivas famílias, ela sabia que se levasse essa necessidade a Cristo, Ele poderia mudar a situação.
Maria não tinha certeza de "como" Jesus agiria, mas ela tinha uma profunda confiança no "que" Ele faria, por isso ela orientou os serventes: "Fazei tudo quanto Ele vos disser" (João 2.5).
Esta é uma frase curta, mais muito poderosa, que resume a grande fé e a profunda confiança de Maria em Jesus.
2.2 - Obediência e Milagre
Apesar da aparente recusa de Jesus para agir quando respondeu que sua "hora" ainda não havia chegado, logo ordenou: "Enchei de água essas talhas" (João 2:7).
Este versículo é a continuação direta da ordem de Maria ("Fazei tudo o que Ele vos disser") e é crucial para entendermos como a obediência foi o fator decisivo para que o milagre acontecesse.
2.3 - A Pedagogia do Filho de Deus
O Primeiro milagre de Jesus, a transformação da água em vinho nos Bodas de Caná, foi um evento de grande significado para seus discípulos, trazendo principalmente dois resultados importantes:
(1) Manifestação da Sua Glória
O Evangelho de João afirma claramente: "Com este, deu Jesus princípio a seus sinais em Caná da Galileia; manifestou a sua glória" (João 2:11). O milagre não foi apenas para resolver um problema social (a falta de vinho), mas para revelar quem Jesus realmente era. Jesus demonstrou o poder divino que transcende a natureza humana. O Milagre manifestou a glória do Messias prometido, Jesus tinha a identidade Messiânica.
(2) Fortalecimento da Fé
O mesmo versículo de João 2:11 conclui: "e os seus discípulos creram nele". O milagre confirmou que Jesus era realmente o Messias profetizado pelos profetas. A partir desse momento, tiveram um Fortalecimento da Fé, pois eles tinham uma base concreta para sua crença, baseada em uma experiência sobrenatural; foi um marco no início do caminho do discipulado de seus discípulos.
3 - Uma Revelação Especial
3.1 - Jesus revela Sua Divindade
A partir do milagre de Caná, os Sinais e Milagres que Jesus realizou ao longo de seu ministério tiveram propósitos muito específicos e profundos. Eles não eram apenas demonstrações de poder, mas manifestavam, atestavam e revelavam :
(1) Sua Identidade Divina e Messiânica
Os milagres era a prova visível de que Jesus não era um homem comum. Eles MANIFESTAVAM que Ele era o Filho de Deus, o Messias prometido no Antigo Testamento.
(2) A Vinda do Reino de Deus
Os milagres ATESTAVAM que o Reino de Deus havia chegado na pessoa de Jesus. A expulsão de demônios, curas de doenças incuráveis e a restauração da vida não eram apenas atos de bondade, mas sinais de que o Poder de Deus estava rompendo as barreiras de pecado, da doença e da morte, inaugurando uma nova era de salvação e redenção.
(3) A Autoridade de Suas Palavras e Ensinamentos
Os milagres REVELAVAM que as palavras de Jesus eram verdadeiras e tinham autoridade divina. Quando Jesus perdoava pecados, as pessoas questionavam Sua autoridade. Mas quando Ele curava um paralítico e dizia "Levanta-te e anda", o milagre confirmava que Ele tinha autoridade para perdoar pecados também. Suas ações sobrenaturais validavam Seus ensinamentos sobre o amor de Deus, a vida eterna, e o caminho para a salvação.
(4) Seu Amor e Compaixão Pela Humanidade
Embora os milagres tivessem um propósito teológico profundo, eles também MANIFESTAVAM a compaixão e o amor de Jesus pela pessoas. Ele curava os doentes porque Se importava com o sofrimento deles. Alimentava as multidões porque via a necessidade. Cada milagre era um ato de amor que demonstrava o coração de Deus.
3.2 - A Família de Jesus
O Evangelho de João afirma claramente: "Pois nem mesmo os seus irmãos criam nele" (João 7:5).
Essa é uma informação importante que nos mostra a complexidade da vida de Jesus e a dificuldade que até mesmo seus familiares mais próximos tinham em entender e aceitar a identidade de Jesus e sua missão divina.
Os irmãos de Jesus são mencionados em vários versículos da Bíblia. Mateus 12:46, Lucas 8:19 e Marcos 3:31 dizem que a mãe de Jesus e seus irmãos vieram vê-Lo. A Bíblia nos diz que Jesus tinha quatro irmãos: Tiago, José, Simão e Judas (Mt 13:55). A Bíblia também nos diz que Jesus tinha irmãs, mas não sabemos seus nomes ou a quantidade (Mateus 13:56). Os irmãos de Jesus pelo menos no início do seu ministério tinham:
(1) Crença Diferente
Os irmãos de Jesus tinham respeito e carinho por Jesus como membro da família, mas não compartilhavam da fé de que Ele era o Messias prometido ou o Filho de Deus.
(2) Conflito
Conforme alguns trechos dos Evangelhos, vemos que a família de Jesus (incluindo seus irmãos) chegou a pensar que Ele estava "fora de si" ou que precisava ser contido (Mc 3:21). Eles não entendiam por que Ele estava causando tanto alvoroço e não vivia uma vida "normal".
(3) Fé Posterior
É importante notar que essa falta de crença não durou para sempre para todos eles. Após a ressurreição de Jesus, alguns de seus irmãos se tornaram proeminentes líderes na Igreja Primitiva, como Tiago, que se tornou uma coluna da igreja em Jerusalém e autor de uma das epístolas do Novo Testamento. A ressurreição foi o evento que mudou a perspectiva deles.
3.3 - Os Discípulos e a Igreja
"Andando Jesus junto ao mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, que lançavam a rede ao mar, porque eram pescadores. E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Eles, deixando logo as redes, seguiram-no." (Mateus 4:18-20)
"Indo um pouco mais adiante, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com seu pai, Zebedeu, consertando as redes; e chamou-os. Eles, deixando imediatamente o barco o seu pai, seguiram-no" (Mateus 4:21-22).
O texto de Mateus 4:18-21 levanta pontos importantes sobre a natureza do chamado de Jesus e a resposta dos primeiros discípulos. Vamos explorar isso:
Aparentemente Sem Garantias e Sem Questionamentos
À primeira vista, parece que esses homens abandonaram tudo sem ter nenhuma garantia para seguir um "desconhecido" e sem fazer questionamentos. Essa é uma característica notável da narrativa de Mateus sobre o chamado inicial.
(a) Abandono Imediato
O texto enfatiza a prontidão da resposta: "deixando logo as redes", "deixando imediatamente o barco e seu pai". Não há menção de despedidas longas, planejamento financeiro ou arranjos para o futuro de suas famílias e negócios.
(b) Falta de Questionamentos Registrados
Mateus não registra nenhum diálogo de dúvidas, pedidos de explicações ou negociações por parte dos discípulos. O chamado é dado, e a resposta é imediata e aparentemente inquestionável.
(c) Seguir um "Desconhecido" ?
Para nós, hoje, Jesus é uma figura central. Mas para Pedro, André, Tiago e João naquele momento, Jesus era provavelmente um mestre itinerante com uma reputação crescente, mas talvez ainda não totalmente conhecido em sua totalidade. No entanto, a forma como Jesus os chamou (com autoridade e uma processa clara) sugere que havia algo em Jesus que transcendia a mera curiosidade.
Portanto, podemos inferir algumas coisas que ajudam a entender essa resposta ao chamado sem questionamentos:
(1) Autoridade de Jesus
A Autoridade de Jesus impressionava as pessoas. Ele não pedia, Ele convocava. Essa autoridade provavelmente era palpável e convincente
(2) Conhecimento Pré-existente (para alguns)
O chamado de André e João que eram discípulos de João Batista, sugere que Eles já poderiam ter algum conhecimento sobre Jesus e uma expectativa do Messias.
(3) A Atração da Mensagem e da Pessoas de Jesus
A Mensagem de Jesus revelava uma promessa de um propósito maior e a pessoa de Jesus, que irradiava verdade e poder, eram extremamente atraentes para corações abertos.
(4) O Costume da época
Naquela época, não era incomum que discípulos seguissem rabis (mestres) com dedicação. No entanto, o chamado de Jesus era único, pois era Ele quem chamava os discípulos, e não o contrário.
Comentário
Pr. Éder Tomé
Referências
[1] Bíblia Sagrada (ARC) – Sociedade Bíblica do Brasil - 4° edição - 2009
[2] Bíblia Sagrada King Jones – Atualizada – Fiel aos Originais
[3] Bíblia Sagrada (NTLH) - Linguagem de Hoje
[4] Revista Betel Dominical Adultos - 3T - 2025
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