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sábado, 27 de agosto de 2022

Lição 11 - A Relevância do Discernimento

 

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Lei 9.610/98 (Direitos Autorais)

Nosso subsídio (comentário da lição) não é o mesmo conteúdo da revista Betel Dominical Adultos, é apenas um texto de auxílio complementar referente aos tópicos e subtópicos da lição. 

Introdução 

O texto de referência fica em Mateus 7:1-5
1 - Não julgueis, para que não sejais julgados. 
2 - Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.
3 - E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho?
4 - Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu?
5 - Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão.

Havia comentado que podemos estruturar o estudo do sermão da Montanha em cinco grandes discursos, a saber: 
1 - As Bem-Aventuranças (Mt 5.3-12)
2 - Sal e Luz (Mt 5.13-16)
3 - Jesus é o cumprimento da Lei (Mt 5.17-48)
4 - Os Atos de Justiça (Mt 6.1-18)
5 - Declarações de Sabedoria (Mt 6.19 a Mt 7.27)
Sendo assim, nessa lição vamos continuar o estudo do quinto e último grande discurso de Jesus: Declarações de Sabedoria.

Nesta lição será abordado ensinos de Jesus concernente aos nossos relacionamentos pessoais. Trataremos a respeito do julgamento do próximo, falaremos sobre a Hipocrisia e o Discernimento entre o que é Digno e Indigno. Antes de adentrar no estudo propriamente dito, gostaria de deixar uma importante consideração:
Pr. Osiel Gomes: A Igreja é o corpo de Cristo, formada por Santos, porém humanos, imperfeitos e com dificuldades nos relacionamentos por isso estamos sujeitos a enfrentar contendas e disputas (1Co 1.11,12) [8]

1 - Discernimento entre o Certo e o Errado
Primeiramente Jesus nos ensina a examinar nossas atitudes quando nos colocamos na posição de julgamento de alguém.
Como você encara as falhas dos outros? 
Você também se reconhece um pecador? 
Compete a nós, seres imperfeitos e falhos, nos colocarmos em uma posição de julgamento? 

1.1 - Não Julgueis
Os líderes religiosos procuravam ter uma aparência externa perfeita diante das pessoas com a motivação de receber elogios.
Esses mesmos líderes religiosos, destacando os fariseus, julgavam com hipocrisia o seu próximo, fazendo julgamento censurador e injusto.
Jesus enfatizou bem esta questão:
"Não julgueis, para que não sejais julgados." (Mt 7.1)
Pr. Osiel Gomes: Somente o Senhor, que é conhecedor de todas as coisas, tem autoridade para julgar suas criaturas. Deus é justo juiz (2Tm 4.8) e toda avaliação pertence somente a Ele. O crente cheio do Espírito Santo é misericordioso, não julga os outros precipitadamente e procura viver como "sal" e "luz" do mundo [8]
Bp. Abner Ferreira: Comumente, as mesmas características que nos aborrecem nos outros são a que temos. Jesus nos ensina que devemos examinar nossas motivações e nossa conduta em vez de julgar o próximo. [4]
Quando o profeta Natã foi ter com Davi para revelar suas iniquidades (Adultério e homicídio) contou a história de um viajante que matou a única ovelha de um homem pobre. Nesse episódio, Davi faz um juízo exagerado desse viajante condenando-o a pena de morte (2Sm 12.5), todavia, Davi  estava escondendo seus próprios erros ainda mais graves, até que foi desmascarado pelo profeta Natã que afirmou que o viajante era o próprio rei Davi. É justamente isso que Jesus está combatendo em seu ensino, o julgamento hipócrita, censurador e injusto.

1.2 - Quem Julga será Julgado
"Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós." (Mt 7.2)

Compete a nós, seres imperfeitos e falhos, nos colocarmos em uma posição de julgamento?
Durante o seu ministério Jesus julgou as pessoas, exemplos:
1 - Julgou as pessoas que desprezavam e escarneciam do evangelho, afirmando que essas pessoas  procediam como cães e porcos (Mt 7.6).
2 - Julgou os lideres religiosos, quando chamou os fariseus e escribas de hipócritas.
Apóstolo Paulo fez julgamento dos cristãos de Corinto e outras igrejas:
"Porque, que tenho eu em julgar também os que estão de fora? Não julgais vós os que estão dentro?" (1Co 5.12)
"Os quais (os judeus) também mataram o Senhor Jesus e os seus próprios profetas, e nos têm perseguido; e não agradam a Deus, e são contrários a todos os homens." (1Ts 2.15)
"Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo." (1Jo 4.1)
Pr. Osiel Gomes: Muitas passagens bíblicas mostram que o julgamento envolvendo uma pessoa não pode ser desprezado, porém, é preciso ter em mente que não somos Jesus, o qual tinha conhecimento pleno da natureza humana (Jo 2.24-25). [8]
Se somente Jesus está apto para julgar alguém por deter o conhecimento pleno da pessoa, devemos ter responsabilidade para fazer julgamentos. Não devemos fazê-lo baseado somente no superficial, observando somente a aparência pessoal, fazendo falso rumores, praticando um falso testemunho contra a pessoa, mesmo porque, na mesma medida que julgamos seremos julgados.
Pr. Osiel Gomes: Jesus não espera dos crentes perfeição. Contudo, Ele exige que os súditos do seu reino sejam éticos e misericordiosos [8]
"Sede, pois misericordiosos como também vosso Pai é misericordioso" (Lc 6.36)
 
1.3 - O Autocontrole no Julgamento
Os judeus tinham o hábito de julgar, e faziam isso com hipocrisia, ou seja, julgavam sem observar a própria conduta que as vezes era pior do que o  erro da pessoa a quem estava julgando, por isso Jesus enfatizou:
"E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu?" (Mt 7.3-4).
A advertência aqui, é tenha o Autocontrole no Julgamento, ou seja, olhe para si antes de julgar, guarde da precipitação ao apontar e divulgar defeitos de outras pessoas:
"Guarda a tua língua do mal, e os teus lábios de falarem o engano" (Sl 34.13) "De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim" (Tg 3.10).
Bp Abner Ferreira: Devemos examinar nossas motivações e nossa conduta em vez de julgar o próximo. [4]

2 - Discernindo a Natureza das Coisas
As pessoas julgam as outras por uma visão externa, pela aparência e quase sempre de maneira superficial. E a Bíblia mostra em várias passagem sobre esta questão, vejamos:
"Vocês observam apenas a aparência das coisas..." (2Co 10.7)
Albert Barnes: Não há duvida de que os irmãos da Igreja de Corinto se valorizavam em suas vantagens externas e reivindicaram uma honra especial na obra do ministério, porque eram superiores em aparência pessoal, em categoria, maneiras ou eloqüência em relação a Paulo. Paulo os repreende por julgá-los e assegura-lhe que esse não era um critério adequado para determinar qualificações para o ofício apostólico [5]
Apóstolo Paulo no mesmo capítulo, reforça a advertência afirmando que somente Deus conhece as pessoas por completo:
"Nada, em toda a criação, está oculto aos olhos de Deus. Tudo está descoberto e exposto diante dos olhos daquele a quem havemos de prestar contas." (2Co 10.10).

O profeta Samuel, cometeu o mesmo erro quando foi ungir o novo rei de Israel na casa de Jessé. Quando viu Eliabe, homem de aparência, boa estatura, achou que esse é que seria ungido, porém Deus, o advertiu:
"Porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração" (1Sm 16.7b)

2.1 - O Argueiro e a Trave
"E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho?" (Mt 7.3)

Argueiro
Argueiro é um cisco, qualquer substância leve como palha seca, lasca de madeira, grama ou algum grão. Algumas versões bíblicas aparece como mote. [5]

Viga
Viga é um grande pedaço de madeira.

Albert Barnes: No versículo, percebemos um objeto extremamente pequeno (argueiro) e outro grande (viga). O significado é que "somos muito mais rápido e perspicazes em julgar ofensas pequenas nos outros do que em ofensas muito maiores em nós mesmos". Discernimos muito mais rapidamente um cisco nos olhos de outro do que um pedaço de madeira fincado no nosso próprio olho. Um proverbio muito frequente para os judeus era "uma pequena falha em nosso vizinho, vemos mais facilmente do que uma grande falha  em nós mesmos." [5] 

Joseph Benson: Com que cara você se compromete a reprovar os outros por falhas menores, enquanto você é culpado por uma falha muito maior e não é sensível a eles, nem tem integridade para corrigi-los? Tu hipócrita, primeiro lança fora a trave de seu olho. É mera hipocrisia fingir zelo para acabar com o defeito dos outros quando não temos nenhum zelo para acabar com os nossos próprios defeitos. Corrija, portanto, os erros do seu julgamento e as enormidade da vida. E então, quando o que atrapalhou a sua visão for removido, você verá claramente o argueiro do seu irmão, e poderá tentar julgá-lo com mais decência e uma maior probabilidade de sucesso. [5]


Bp. Abner Ferreira [4]

Bp. Abner Ferreira: Somos por natureza tendenciosos, arbitrários e subjetivos em nossos julgamentos [4]

2.2 - Vencendo a Hipocrisia
Em várias passagens bíblicas, notamos Jesus combatendo a hipocrisia dos lideres religiosos de sua época. Os fariseus só enxergavam os defeitos e falhas dos outros, mas não olhavam para suas próprias vidas, eram incapazes de enxergar seus pecados.
Até nos dias atuais vemos muitos julgando e apontando pecados alheios, e o fazem com maestria; os que mais atuam dessa forma, são os que mais negligencia os seus pecados que por vezes são até mais graves. 
Essa hipocrisia é combatida por Jesus !

Bp. Abner ferreira, foi cirúrgico ao pontuar duas características do Hipócrita na nossa lição, a saber:
1 - O hipócrita não reconhece o seu próprio pecado, que é maior que o pecado alheiro
2 - O hipócrita finge justiça ou interesse espiritual, ordenando que os outros endireitem suas vidas [4]

2.3 - O Perigo de não ter Discernimento
"Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas." (Mt 7.6)

Cães
Albert Barnes: Cães significa pessoas que desprezam, se opõem e abusam dessa doutrina; pessoas de azedume especial e malignidade de temperamento, que o enfrentam como grunhidos e maldições Briguentas [5]; 

Porcos
Albert Barnes: Suínos denotam aqueles que pisariam os preceitos sob os pés; pessoas de impureza da vida; aqueles que são corruptos, poluídos, profanos, obscenos e sensuais; aqueles que não conheceram o valor do evangelho, e que pisariam como porcos.

Pérolas
Albert Barnes: Pérolas são pedras preciosas encontradas em mariscos, principalmente na Índia, nas águas que circundam o Ceilão. As Pérolas são utilizadas em uma narrativa para denotar algo especialmente precioso, Nesse versículo Pérolas está sendo usada para denotar as doutrinas do evangelho [5]. "Outrossim o reino dos céus é semelhante ao homem, negociante, que busca boas pérolas; e, encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha, e comprou-a." (Mt 13.45,46)

Concluindo o Entendimento de Mateus 7.6
Albert Barnes: O significado desse provérbio, então, é: não ofereça sua doutrina àquelas pessoas violentas e abusivas que rosnariam e amaldiçoariam você; nem àqueles especialmente aviltados e esbanjadores que não perceberiam seu valor, o pisoteariam e abusariam de você. Enquanto os cães rasgam as doutrinas do evangelho, os  porcos pisam nas doutrinas do evangelho. [5]
John Calvin: Nesse versículo Cristo lembra os apóstolos e, por meio deles, todos os mestres do Evangelho, a reservar o tesouro da sabedoria celestial somente aos filhos de Deus, e não a expor a desprezadores indignos e profanos da sua Palavra. Mas aqui surge uma pergunta: pois depois Jesus ordenou a pregar o Evangelho a toda criatura (Mc 16.15), como é isso? o evangelho deve ser anunciado a todos pois não sabemos distinguir os filhos de Deus dos porcos, todavia, em dado momento os homens depravados, destituídos do temor de Deus e da verdadeira piedade responderão a mensagem se manifestando com um endurecido desprezo a Deus, esses são os cães e porcos, Jesus ensina não insistir com eles. O remédio da salvação deve ser oferecido a todas as pessoas, até que eles o tenham rejeitado, a fim de tornar evidente que eles são reprovados e autocondenados (aqui identificados como cães e porcos). [5]

"Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada voltou a revolver-se na lama." (2 Pe 2.22)
Adam Clarke: O provérbio "O cão voltou ao seu próprio vômito" é um provérbio judeus citado em Provérbios 26.11 que diz: "Como o cão volta ao seu vômito, assim o tolo repete a sua tolice".  Já o provérbio "a porca lavada voltou a revolver-se na lama" parece originar de um provérbio grego que tem algo parecido que diz "Vá e raciocine com o suíno, para que ele não seja enrolado na lama". O fato é que o cão comerá seu próprio vômito e o porco, mesmo que cuidadosamente lavado, voltará a sujar-se na lama. 
Conforme aplicado aqui, é muito expressivo: o pobre pecador, tendo ouvido o Evangelho de Cristo, foi levado a detestar e rejeitar seu pecado; e, em seu pedido a Deus por misericórdia, foi lavado de sua injustiça. Mas ele é aqui representado como retomando o que antes rejeitou e contaminando a si mesmo naquilo de que foi purificado. [6]

Bp. Abner ferreira, foi cirúrgico ao classificar duas coisas relacionadas a pregação do evangelho:
1 - A verdade não deve ser imposta aos rebeldes que a rejeitam
2 - As coisas santas não devem ser dadas ao que buscam os defeitos dos outros. [4]

3 - Discernindo entre o Digno e o Indigno

3.1 - Os Cães
Albert Barnes: Cães significa pessoas que desprezam, se opõem e abusam dessa doutrina; pessoas de azedume especial e malignidade de temperamento, que o enfrentam como grunhidos e maldições Briguentas [5]; 
John Wesley: Não fale das coisas profundas de Deus àqueles que você sabe que estão afundando no pecado, nem declare as grandes coisas que Deus fez por sua alma aos desgraçados profanos, furiosos e perseguidores. Não fale de perfeição aos cães, não dê sua experiência para os porcos. Jesus, de maneira alguma, nos proíbe de reprovar, tantos os cães como os porcos [5]

3.2 - Os Porcos
Albert Barnes: Suínos denotam aqueles que pisariam os preceitos sob os pés; pessoas de impureza da vida; aqueles que são corruptos, poluídos, profanos, obscenos e sensuais; aqueles que não conheceram o valor do evangelho, e que pisariam como porcos. [5]

Bp. Abner Ferreira [4]
      
3.3 - As Pérolas
Albert Barnes: Pérolas são pedras preciosas encontradas em mariscos, principalmente na Índia, nas águas que circundam o Ceilão. As Pérolas são utilizadas em uma narrativa para denotar algo especialmente precioso, Nesse versículo Pérolas está sendo usada para denotar as doutrinas do evangelho [5].

Bp. Abner Ferreira [4]

Comentário 
Pr. Éder Tomé

Referências

[1] Bíblia Sagrada (ARC) – Sociedade Bíblica do Brasil - 4° edição - 2009
[2] Bíblia Sagrada King Jones – Atualizada – Fiel aos Originais
[3] Bíblia Sagrada (NTLH) - Linguagem de Hoje
[4] Revista Betel Dominical Adultos - 3T - 2022
[5] versículoscomentados.com.br
[6] bibliaplus.org 
        https://www.bibliaplus.org/pt/commentaries/7/comentario-biblico-de-adam-clarke/2-pedro/2/22
[7] Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, Págs. 1397, 1398
[8] Revista Lições Bíblicas - 2T - 2022



5 comentários:

  1. A Paz do Senhor Jesus! Excelente Exposição Pr. Éder Tomé! Aprendi muito! Que Deus continue abençoando ao senhor e a o seu ministério poderosamente!

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  2. Paz servos do Deus vivo! mais uma vez parabéns por esse belíssimo trabalho e a grande contribuição para a igreja de Cristo por meio deste trabalho; certamente Deus os recompensará em abundancia por suas vidas dedicadas ao Senhor Jesus e seu Reino.

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