Aula presencial dia 19 de novembro de 2017
Estimado professor, acredito que já tenha percebido que nosso SLIDE semanal traz uma abordagem DETALHADA de todos os pontos abordados na lição. É um resumo da lição fazendo uso de uma metodologia moderna de ensino, tornando-o mais eficiente e efetivo. Aplica-se ao conteúdo da lição, ilustrações com figuras relacionadas com cada tópico a ser ensinado. Faça bom uso ! Baixe o Slide no formato desejado, Tenha liberdade de alterá-lo, Divulgue e Compartilhe !
Texto Áureo
“Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice,
anunciais a morte do Senhor, até que venha”. ( 1 Coríntios 11.:26)
Verdade Aplicada
A Ceia do Senhor é uma ordenança de Cristo , um memorial
de Sua morte
redentora e um alerta de Seu retorno
Motivo de Oração
Interceda por unidade entre os diferentes tipos de
irmãos que
representam o corpo de Cristo.
Hinos sugeridos.
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toque no vídeo da musica que estiver tocando para interromper o som.
39 - Alvo mais que a Neve
291 - A Mensagem da Cruz
301 - Vem Cear
1 Corintios 11:23-26
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23 Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor
Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;
24 E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto
é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.
25 Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice,
dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as
vezes que beberdes, em memória de mim.
26 Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes
este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.
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Segunda-Feira – Êxodo 12:26-27
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12:26 E acontecerá que, quando vossos filhos vos disserem: Que culto é este?
12:27 Então direis: Este é o sacrifício da páscoa ao Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios, e livrou as nossas casas. Então o povo inclinou-se, e adorou. |
Terça-Feira –
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26:20 E, chegada a tarde, assentou-se à mesa com os doze.
26:21 E, comendo eles, disse: Em verdade vos digo que um de vós me há de trair. 26:22 E eles, entristecendo-se muito, começaram cada um a dizer-lhe: Porventura sou eu, Senhor? 26:23 E ele, respondendo, disse: O que põe comigo a mão no prato, esse me há de trair. 26:24 Em verdade o Filho do homem vai, como acerca dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Bom seria para esse homem se não houvera nascido. 26:25 E, respondendo Judas, o que o traía, disse: Porventura sou eu, Rabi? Ele disse: Tu o disseste. 26:26 E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. 26:27 E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; 26:28 Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados. 26:29 E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até aquele dia em que o beba novo convosco no reino de meu Pai. 26:30 E, tendo cantado o hino, saíram para o Monte das Oliveiras. |
Quarta-Feira –
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6:51 Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.
6:52 Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como nos pode dar este a sua carne a comer? 6:53 Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. 6:54 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. 6:55 Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. 6:56 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. 6:57 Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim. |
Quinta-Feira – Atos 2:46-47
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2:46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
2:47 Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar. |
Sexta-Feira – Romanos 5:8
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5:8 Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
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Sábado – 1 Coríntios 15:57
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15:57 Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.
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IMPORTANTE
Apresento neste BLOG o Esboço da Lição e os comentários como
professor de EBD em cima do PAE - PLANO DE AULA EXPOSITIVA
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ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1. A Ceia do Senhor e seu significado.
2. A importância do discernimento.
3. Lições da Ceia do Senhor.
Conclusão
TEXTO ÁUREO
“Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha”. ( 1 Coríntios 11.:26)
VERDADE APLICADA
A Ceia do Senhor é uma ordenança de Cristo , um memorial de Sua morte redentora e um alerta de Seu retorno
TEXTO REFERÊNCIA
1 Corintios 11:23-26
INTRODUÇÃO
Batismo e Ceia são ordenanças de Jesus. O batismo em águas aponta para
nossa união com o Senhor em Sua morte, sepultamento e ressurreição; e a Ceia,
para a continuidade de nossa comunhão com o Senhor pela Nova Aliança.
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue
permanece em mim e eu nele.
(Jo 6.54)
Amados hoje vamos
estudar um tema importantíssimo que nos levara ao entendimento do objetivo da
celebração da “Santa Ceia”, termo que alguns deixaram de utilizar porque não
encontramos na bíblia, mas de certa forma quando utilizado enfatiza que não é
uma ceia comum, mas tem um caráter todo especial, Na Bíblia, ela é chamada de "Ceia do
Senhor" (1 Co 11.20). Que o Espírito Santo nos conduza ao verdadeiro
entendimento e interpretação.Boa aula!
1. A CEIA DO SENHOR E SEU SIGNIFICADO
Um pouco antes de ser traído, Jesus se reuniu com Seus discípulos para
uma refeição comemorativa que marcaria para sempre a humanidade. Essa refeição
deveria ser comemorada pelas futuras gerações, para demonstrar o profundo
significado do que Ele fez por todos nós. A Ceia é um memorial de Sua morte; é
a proclamação da Sua obra redentora e um alerta quanto ao Seu retorno (1Co
11.24-26).
Portanto não é um meio de salvação para aqueles que
participam do cálice e do pão, mas um
memorial para os que são salvos.
Este culto não pode ser utilizado para outra finalidade ou tratar de
assuntos que desviem do verdadeiro propósito para o qual foi instituído.
Infelizmente esta pratica tem se tornado comum, entristecendo Jesus. Há
cultos de santa ceia que falta tempo para realizá-lo porque o tempo foi mal
administrado.Senhor tem misericórdia de sua igreja,abençoe todos nossos amados
lideres para que atentem para este fato.
1.1. O contexto da instituição da
Ceia.
A Ceia do Senhor é a segunda ordenança que Jesus deixou para a Igreja (o
batismo em águas foi a primeira). Foi instituída pelo Senhor “na noite em que
foi traído” (1Co 11.23), quando da celebração da última Páscoa com Seus
discípulos (Lc 22.15). A Páscoa era uma das três grandes festas dos judeus,
sendo as outras: Pentecostes e Tabernáculos. A Pascoa apontava para três fatos
importantes na história de Israel: o fim da escravidão vivida no Egito; o
início de uma nova vida; e o começo da caminhada rumo a Terra Prometida (Êx
12.1, 14, 27). A Páscoa judaica era tipo da perfeita obra da redenção consumada
por Jesus Cristo: através do Seu sacrifício, Ele nos liberta da escravidão do
pecado, nos proporciona um (novo nascimento) e nos garante, no futuro, estarmos
“para sempre com o Senhor”.
Este quadro comparativo
nos ajuda na explicação, se possível, reproduza:
1.2. A primeira celebração da Ceia do
Senhor.
Diferentemente do batismo em águas que Jesus ordenou, porém não batizou
(Jo 3.22; 4.1-2), o próprio Jesus instituiu e celebrou a primeira Ceia do
Senhor (Mt 26.26-28; 1Co 11.23-25). Assim, a Igreja recebeu o mandamento para
celebrar a Ceia do Senhor, não na Páscoa, pois Cristo é a nossa Páscoa. Na
Páscoa, os judeus lembravam da libertação do cativeiro egípcio, porém, na Ceia
do Senhor, os discípulos de Jesus, seguindo Suas instruções, o fazem “em
memória” dEle (Lc 22.19; 1Co 11.24-25). “Porque Cristo, nossa páscoa, foi
sacrificado por nós” (1Co 5.7b). Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo (Jo 1.29).
A celebração e substituição. Jesus possuía consciência de que a sua morte na cruz se aproximava e que Ele era o Cordeiro de
Deus do qual o cordeiro da Páscoa era apenas
um tipo (Jo 1.29). Com certeza milhares de cordeiros foram sacrificados em Jerusalém nessa data, mas somente
Jesus era o “Cordeiro de Deus que tiraria o
pecado do mundo” (Jo 1.29). Se a Páscoa judaica marcou a libertação do sofrimento do cativerio egípcio,
agora Jesus, através do seu sofrimento,
libertaria a humanidade da escravidão do pecado. Pedro e João fazem os preparativos exigidos sobre a última
Páscoa (Lc 22.7-20) e é durante a celebração da última Páscoa que Jesus instituiu a Ceia do Senhor (Lc 22.19,20). No contexto da Nova Aliança a Ceia do
Senhor substituiu a Páscoa judaica (1Co
11.20,23).
(Lições
CPAD Jovens e Adultos » 2015 » 2º Trim).
1.3. Os elementos da Ceia do Senhor.
Os elementos da Ceia do Senhor são o pão e o vinho, que simbolizam,
respectivamente, o corpo e o sangue de Jesus Cristo. O Senhor Jesus já havia
dito que Ele é “o pão da vida” (Jo 6.35), que desceu do céu (Jo 6.33). Desceu,
encarnou e foi crucificado, como oferta “feita uma vez” (Hb 10.10). O suco de
uva simboliza o sangue de Jesus derramado no Calvário para nos redimir de
nossos pecados (Mt 26.29; Lc 22.20). Assim, a participação na Ceia do Senhor é
um testemunho de participação da Nova Aliança de Deus com o Seu povo (Hb 9.15).
23 Porque eu recebi
do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;
24 E,
tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de
mim.
25 Semelhantemente
também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice
é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.
O vinho. O terceiro Evangelho faz referência ao uso do
cálice por duas vezes, a primeira delas antes de mencionar o pão (Lc 22.17,20).
Mas essa reversão da ordem dos elementos não modifica em nada o significado da
Ceia. Nesse particular, a liturgia cristã segue o modelo dos outros
evangelistas e de Paulo, onde o uso do vinho é precedido pelo pão (Mc 14.22-26;
Mt 26.26-30; 1Co 11.23-25).
Tomando o cálice,
Jesus falou: “Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado
por vós” (Lc 22.20). O sentido desse texto é que o vinho é um símbolo da Nova
Aliança que foi selada com o sangue de Jesus, o Cordeiro de Deus (Êx 12.6,7,13;
24.8; Zc 9.11; Is 53.12).
O pão. Após tomar o pão,
dar graças e partir, Jesus disse: “Isto é o meu corpo, que por vós é dado;
fazei isso em memória de mim” (Lc 22.19). Jesus usa a expressão: “isto é o meu
corpo” com sentido metafórico, da mesma forma que Ele disse: “Eu sou a porta”
(Jo 10.9). O pão era um símbolo do corpo de Jesus da mesma forma que o vinho
era do seu sangue. A palavra “oferecido” traduz o verbo grego didomi,
que também possui o sentido de entregar. Esse mesmo verbo é usado nos textos de
Isaías 53.6,10,12, onde há uma clara referência a um sacrifício (cf. Êx 30.14;
Lv 22.14). O corpo de Jesus seria oferecido vicariamente em favor dos
pecadores. (Lições
CPAD Jovens e Adultos » 2015 » 2º Trim).
2. A IMPORTÂNCIA DO DISCERNIMENTO
O apóstolo Paulo exorta a Igreja em Corinto sobre o perigo de não
discernir, quando da participação na Ceia do Senhor (1Co 11.29). O termo
“discernindo”, neste versículo, tem os significados de “distinguir”, “discernir
com clareza”, “notar detalhadamente”. É preciso atenção por parte dos que
participam da Ceia do Senhor, pois não devemos considera-la como qualquer outra
refeição.
Segundo o Pr. Antonio
Gilberto participar da Ceia sem discernir "o corpo do Senhor" (v.29), é ter os santos
elementos da Ceia como coisas comuns, e não como emblemas do corpo
e do sangue de Cristo.
29 - Porque o que come e bebe indignamente come e
bebe para sua própria condenação, não
discernindo o corpo do Senhor.
2.1. Pão e vinho: diferentes
interpretações.
Considerando o exposto no tópico anterior, é preciso participar da Ceia do
Senhor com solenidade e redobrada reverência, prévio auto exame (1 Co 11.28),
pois é possível a pessoa se tornar culpada (1Co 11.27). Após a oração, os
elementos estão consagrados, não são mais coisas comuns, mas com a finalidade
única de serem emblemas do corpo e do sangue de Cristo (1Co 11.29).
Transubstanciação
Não cremos que o
pão e o vinho tenham as suas substâncias mudadas e que se transformem, após a oração, literalmente no corpo
e no sangue de Cristo. Esta interpretação
se chama transubstanciação termo adotado pelo Catolicismo Romano em 1215 e reafirmado em ar55a no Concílio de Trento.
Consubstanciação
Outra interpretação
humana é chamada de consubstanciação, seguida por Lutero, que ensina a presença literal do corpo e do
sangue de Cristo nos
elementos da Ceia. As Sagradas
Escrituras afirmam que o sacrifício de Jesus Cristo foi único, não se repete (Hb 9.28; 1º.12). Acreditar que é
possível
receber o próprio Cristo ao ingerir
elementos materiais (consubstanciação) é enfraquecer a doutrina da fé.(Revista do Professor)
2.2. “Examine-se a si mesmo”.
Examine-se, pois, o
homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice.(1
Co 11:28)
O texto bíblico de 1 Coríntios 11.28 nos mostra que se trata de uma ação
antes de participar da Ceia do Senhor. No grego, o verbo é “dokimazo”, com
significado de “provar, testar, aprovar”. Não devemos considerar a Ceia como
uma coisa natural. Portanto, antes de comer o pão e beber o cálice, é
necessário um rigoroso autoexame. Trata-se de um procedimento que deve ser
constante na vida do discípulo do Senhor (2Co 13.5). Não devemos confiar
somente na nossa capacidade própria, mas realizar tal exame com o auxílio do
Espírito Santo e tendo a Palavra de Deus como nosso parâmetro.
Professor enfatize a
necessidade do ensinamento constante sobre o tema, Jesus nos alertou, ”errais
por não conhecer as escrituras:
Jesus, porém,
respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de
Deus. (Mt 22.29)
Converti-me
em 1980 e era muito comum as igrejas se prepararem para o momento especial de
participação da santa ceia, a agenda da igreja era adaptada para que houvesse
períodos de oração, ensinamentos, cultos com objetivo de reconciliação entre
membros ou com Deus, etc.
Os
resultados desta preparação são inenarráveis, os cultos de santa ceia eram revestidos
de poder, sem dúvida, eram cultos diferenciados.
Professor,
mesmo que em sua igreja não haja esta preparação, incentive seus alunos ao auto-exame,
ao arrependimento, a buscar mais ao Senhor antes de participar da santa ceia. Se
não passarmos este legado para as próximas gerações corremos o risco do culto
de santa ceia se tornar um culto formal,como ocorreu na igreja de corinto.
Porque o que come e bebe indignamente, come e
bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor.
Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem.
(1 Co 11:29-30)
Notar o que diz o
texto: “Examine-se... e assim coma...”, Indica, assim, que não é apenas examinar, mas uma atitude pessoal visando
participar. Ou seja,
acertar o que precisa ser acertado.
Não devemos nos acomodar no erro. O versículo em estudo pressupõe que, caso o indivíduo não se considere em condições de participar, esta conclusão o conduzirá
ao arrependimento e à
correção de suas ações. (Revista do
professor)
2.3. Participação na Ceia.
Encontramos na instrução do apóstolo Paulo várias expressões que têm
causado dúvidas em muitos: indignamente, condenação, fracos, doentes, dormem,
julgados, repreendidos. É interessante que estes termos tenham sido usados
quando se está instruindo acerca da Ceia do Senhor (1Co 11.23-32). Precisamos
refletir nos textos bíblicos sem desconsiderar o contexto e outros textos das
Escrituras que abordam o mesmo tema. Num primeiro momento, sem considerar o
contexto, alguém pode pensar: “Quem é digno de chegar-se à mesa do Senhor?”.
Não somos dignos ou merecedores das misericórdias de Deus.
Notar que 1
Coríntios 11.27 está se referindo a “comer ou beber indignamente”. Não a
pessoa, mas a ação, ou seja, “de maneira indigna”. E esta “maneira indigna”, o
apóstolo trata no texto, pois está escrevendo para a igreja de Corinto:
embriagues, egoísmo, dissenções. Trata-se de um alerta quanto à nossa conduta,
para não esquecermos ou desprezarmos a verdadeira união com Cristo e com o Seu
Corpo, a Igreja (1Co 12.12, 25). Por isso, a necessidade de “Examine-se, pois,
o homem a si mesmo”. (Revista do professor)
3. LIÇÕES DA CEIA DO SENHOR
Refletindo nos termos registrados na Bíblia referindo-se à Ceia do
Senhor – “Ceia do Senhor” (1Co 11.20); “mesa do Senhor” (1Co 10.21); “comunhão”
(1Co 10.16); “partir o pão” (At 20.7) – e no que foi exposto nos tópicos
anteriores, destacaremos três lições para a nossa vida de discípulos do Senhor.
3.1. A comunhão.
Conforme o relato de Paulo 1 Coríntios 11, aq1uele momento em que a
igreja se reunia para realizar a “festa do amor” e celebrar a Ceia do Senhor,
infelizmente, no lugar de unidade, comunhão e confraternização, só haviam
contendas, disputas e espírito partidário. Estavam unidos no mesmo lugar, porém
não estavam unidos no mesmo espírito. É preciso lembrar que a Ceia do Senhor é
um instrumento de unificação para a Igreja (1Co 10.16-17).
Sem dúvida alguma, a essência da Santa Ceia é a comunhão. Comunhão
significa ter algo em comum com alguém. No âmbito espiritual, é indispensável
que a Igreja, como Corpo de Cristo, possua algumas características em comum,
tais como: "um só corpo, um só espírito, um só Senhor, uma só fé, um só
batismo, um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos
e está em todos." (Ef 4.4-6).
Jamais deveríamos nos esquecer de que a Igreja de Cristo é um lugar
onde, embora se manifeste uma diversidade de características físicas e
culturais, a unidade é fundamental. Unidade na diversidade. Diversidade de
dons, ministérios, talentos, mas unidade na doutrina, na fé e no Espírito. (Lições CPAD Jovens e
Adultos » 2009 » 2º Trim)
Há um só corpo e um
só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação;
Um só Senhor, uma
só fé, um só batismo;
Um só Deus e Pai de
todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós.(Ef 4:4-6)
A comunhão com o
Senhor implica na comunhão com os irmãos (1Jo 1.7). O relacionamento do discípulo do Senhor é
caracterizado por dois aspectos: vertical (com Cristo, cabeça da Igreja) e horizontal (com o Corpo de
Cristo).. É
oportunidade para manter a
consciência da unidade do Corpo de Cristo. As diferenças não afetam o fato de que há uma unidade na diversidade (Sl
133; Ef
4.1-16).(Revista do professor)
3.2. A nova Aliança.
“Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue” (1Co 11.25). A expressão
“Novo Testamento” que no grego significa “kainé diatheké”, indica, também, “o
melhor testamento”; “novo e melhor concerto”. Refere-se à aliança de Deus com o
Seu povo. Esta Nova Aliança foi sancionada pelo sangue de Cristo,
diferentemente da Aliança celebrada no Monte Sinai, mediante o sacrifício de
animais (Êx 24.3-12).
Em o Novo Testamento, ao celebrar a
Páscoa na última ceia, Jesus afirmou que o seu sangue era o símbolo da Nova
Aliança (Lc 22.14-20); era o real cordeiro, bem como o verdadeiro sacerdote,
sendo o sacrifício e o oficiante ao mesmo tempo. Por essa razão, o livro de
Hebreus afirma que Cristo é o mediador da Nova Aliança e, mediante seu sangue,
redime de modo efetivo ao que crê (Hb 12.24). Nesse sentido, o sangue da Nova
Aliança deu acesso direto do ser humano ao trono da graça (Hb 4.16) e
autoridade exclusiva a Jesus como o único e verdadeiro mediador entre Deus e os
homens (1 Tm 2.5). Desse modo Cristo fez da Igreja um povo de verdadeiros
sacerdotes com autoridade e legitimidade para partilhar da intimidade com Deus,
para interceder uns pelos outros e anunciar as boas novas dessa Nova Aliança
(1Pe 2.9). (Lições
CPAD Jovens e Adultos » 2017 » 4º Trim)
E a Jesus, o
Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel.(Hb12.24)
Esta Nova Aliança
já havia sido predita no Antigo Testamento (Jr 31.31-34). O sacrifício de Jesus
foi aceito perante a face de Deus. O sangue de Cristo é a nossa garantia de
sermos aceitos por Deus (Hb 9.12, 24, 28). “...ousadia para entrar no
santuário, pelo sangue de Jesus” (Hb 10.19). A participação na Ceia do Senhor é
a oportunidade de sermos gratos ao Senhor por tão grande privilégio de termos alcançados
por este chamado de Deus para a “Nova Aliança”, melhor e eterna pois possui,
também, um caráter escatológico (Hb 10.34-39).(Revista do professor)
3.3. Os três tempos da Ceia do
Senhor.
Assim como a salvação abrange três tempos, em seus diversos aspectos,
como, por exemplo, regeneração (passado), santificação (presente) e glorificado
(futuro), também encontramos três tempos na Ceia do Senhor em 1 Coríntios
11.26: 1) Passado: “anunciais a morte do Senhor” – É digno de nota que as duas
ordenanças deixadas pelo Senhor enfatizam a Sua morte: “Cristo, nossa páscoa,
foi sacrificado por nós” (1Co 5.7); 2) Presente – “todas as vezes que comerdes
e beberdes” – Lembra continuidade na observância, perseverança na comunhão e
constante aviso sobre a Igreja cumprir sua missão em “anunciar a morte do
Senhor”; 3) Futuro: “até que venha” – É o aspecto futuro (escatológico) da Ceia
do Senhor. É a antecipação do banquete messiânico que reunirá pessoas de todas
as nações, tribos e línguas para participar das Bodas do Cordeiro (Ap 19.7-9).
Passado. É um memorial da morte de Cristo no Calvário, para redimir os
crentes do pecado e da condenação. Através da Ceia do Senhor, vemos mais uma
vez diante de nós a morte salvífica de Cristo e seu significado redentor para a
nossa vida. A morte de Cristo é nossa motivação maior para não cairmos em
pecado e para nos abstermos de toda a aparência do mal (1 Ts 5.22).[...]
Presente. É um ato de
comunhão com Cristo e de participação nos benefícios da sua
morte sacrificial e, ao mesmo tempo, comunhão com os demais membros do
corpo de Cristo (10.16,17). Nessa ceia, com o Senhor ressurreto, Ele,
como anfitrião, faz-se presente de modo especial (cf. Mt 18-20; Lc 24.35).
[...]
Futuro. É um antegozo do reino futuro de Deus e do banquete messiânico futuro,
quando então, todos os crentes estarão presentes com o Senhor (Mt
8.11; 22.1-14). Na Ceia do Senhor, toda essa importância acima
mencionada só passa a ter significado se chegarmos diante do Senhor
com fé genuína, oração sincera e obediência à Palavra de Deus e à sua
vontade".
(Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
p.1753)
CONCLUSÃO
Participemos da Ceia em obediência à ordenança do Senhor, discernindo o
ato, em comunhão vertical e horizontal, anunciando o perfeito e único sacrifício
de Jesus Cristo no Calvário, sendo gratos e perseverando até que Ele venha e,
assim também participaremos das Bodas do Cordeiro.
TEXTO ÁUREO
“Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha”. ( 1 Coríntios 11.:26)
VERDADE APLICADA
A Ceia do Senhor é uma ordenança de Cristo , um memorial de Sua morte redentora e um alerta de Seu retorno
TEXTO REFERÊNCIA
1 Corintios 11:23-26
INTRODUÇÃO
Batismo e Ceia são ordenanças de Jesus. O batismo em águas aponta para
nossa união com o Senhor em Sua morte, sepultamento e ressurreição; e a Ceia,
para a continuidade de nossa comunhão com o Senhor pela Nova Aliança.
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue
permanece em mim e eu nele.
(Jo 6.54)
Amados hoje vamos
estudar um tema importantíssimo que nos levara ao entendimento do objetivo da
celebração da “Santa Ceia”, termo que alguns deixaram de utilizar porque não
encontramos na bíblia, mas de certa forma quando utilizado enfatiza que não é
uma ceia comum, mas tem um caráter todo especial, Na Bíblia, ela é chamada de "Ceia do
Senhor" (1 Co 11.20). Que o Espírito Santo nos conduza ao verdadeiro
entendimento e interpretação.Boa aula!
1. A CEIA DO SENHOR E SEU SIGNIFICADO
Um pouco antes de ser traído, Jesus se reuniu com Seus discípulos para
uma refeição comemorativa que marcaria para sempre a humanidade. Essa refeição
deveria ser comemorada pelas futuras gerações, para demonstrar o profundo
significado do que Ele fez por todos nós. A Ceia é um memorial de Sua morte; é
a proclamação da Sua obra redentora e um alerta quanto ao Seu retorno (1Co
11.24-26).
Portanto não é um meio de salvação para aqueles que
participam do cálice e do pão, mas um
memorial para os que são salvos.
Este culto não pode ser utilizado para outra finalidade ou tratar de
assuntos que desviem do verdadeiro propósito para o qual foi instituído.
Infelizmente esta pratica tem se tornado comum, entristecendo Jesus. Há
cultos de santa ceia que falta tempo para realizá-lo porque o tempo foi mal
administrado.Senhor tem misericórdia de sua igreja,abençoe todos nossos amados
lideres para que atentem para este fato.
1.1. O contexto da instituição da
Ceia.
A Ceia do Senhor é a segunda ordenança que Jesus deixou para a Igreja (o
batismo em águas foi a primeira). Foi instituída pelo Senhor “na noite em que
foi traído” (1Co 11.23), quando da celebração da última Páscoa com Seus
discípulos (Lc 22.15). A Páscoa era uma das três grandes festas dos judeus,
sendo as outras: Pentecostes e Tabernáculos. A Pascoa apontava para três fatos
importantes na história de Israel: o fim da escravidão vivida no Egito; o
início de uma nova vida; e o começo da caminhada rumo a Terra Prometida (Êx
12.1, 14, 27). A Páscoa judaica era tipo da perfeita obra da redenção consumada
por Jesus Cristo: através do Seu sacrifício, Ele nos liberta da escravidão do
pecado, nos proporciona um (novo nascimento) e nos garante, no futuro, estarmos
“para sempre com o Senhor”.
Este quadro comparativo nos ajuda na explicação, se possível, reproduza:
Este quadro comparativo nos ajuda na explicação, se possível, reproduza:
1.2. A primeira celebração da Ceia do
Senhor.
Diferentemente do batismo em águas que Jesus ordenou, porém não batizou
(Jo 3.22; 4.1-2), o próprio Jesus instituiu e celebrou a primeira Ceia do
Senhor (Mt 26.26-28; 1Co 11.23-25). Assim, a Igreja recebeu o mandamento para
celebrar a Ceia do Senhor, não na Páscoa, pois Cristo é a nossa Páscoa. Na
Páscoa, os judeus lembravam da libertação do cativeiro egípcio, porém, na Ceia
do Senhor, os discípulos de Jesus, seguindo Suas instruções, o fazem “em
memória” dEle (Lc 22.19; 1Co 11.24-25). “Porque Cristo, nossa páscoa, foi
sacrificado por nós” (1Co 5.7b). Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo (Jo 1.29).
A celebração e substituição. Jesus possuía consciência de que a sua morte na cruz se aproximava e que Ele era o Cordeiro de
Deus do qual o cordeiro da Páscoa era apenas
um tipo (Jo 1.29). Com certeza milhares de cordeiros foram sacrificados em Jerusalém nessa data, mas somente
Jesus era o “Cordeiro de Deus que tiraria o
pecado do mundo” (Jo 1.29). Se a Páscoa judaica marcou a libertação do sofrimento do cativerio egípcio,
agora Jesus, através do seu sofrimento,
libertaria a humanidade da escravidão do pecado. Pedro e João fazem os preparativos exigidos sobre a última
Páscoa (Lc 22.7-20) e é durante a celebração da última Páscoa que Jesus instituiu a Ceia do Senhor (Lc 22.19,20). No contexto da Nova Aliança a Ceia do
Senhor substituiu a Páscoa judaica (1Co
11.20,23).
(Lições
CPAD Jovens e Adultos » 2015 » 2º Trim).
1.3. Os elementos da Ceia do Senhor.
Os elementos da Ceia do Senhor são o pão e o vinho, que simbolizam,
respectivamente, o corpo e o sangue de Jesus Cristo. O Senhor Jesus já havia
dito que Ele é “o pão da vida” (Jo 6.35), que desceu do céu (Jo 6.33). Desceu,
encarnou e foi crucificado, como oferta “feita uma vez” (Hb 10.10). O suco de
uva simboliza o sangue de Jesus derramado no Calvário para nos redimir de
nossos pecados (Mt 26.29; Lc 22.20). Assim, a participação na Ceia do Senhor é
um testemunho de participação da Nova Aliança de Deus com o Seu povo (Hb 9.15).
23 Porque eu recebi
do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;
24 E,
tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de
mim.
25 Semelhantemente
também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice
é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.
O vinho. O terceiro Evangelho faz referência ao uso do
cálice por duas vezes, a primeira delas antes de mencionar o pão (Lc 22.17,20).
Mas essa reversão da ordem dos elementos não modifica em nada o significado da
Ceia. Nesse particular, a liturgia cristã segue o modelo dos outros
evangelistas e de Paulo, onde o uso do vinho é precedido pelo pão (Mc 14.22-26;
Mt 26.26-30; 1Co 11.23-25).
Tomando o cálice,
Jesus falou: “Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado
por vós” (Lc 22.20). O sentido desse texto é que o vinho é um símbolo da Nova
Aliança que foi selada com o sangue de Jesus, o Cordeiro de Deus (Êx 12.6,7,13;
24.8; Zc 9.11; Is 53.12).
O pão. Após tomar o pão,
dar graças e partir, Jesus disse: “Isto é o meu corpo, que por vós é dado;
fazei isso em memória de mim” (Lc 22.19). Jesus usa a expressão: “isto é o meu
corpo” com sentido metafórico, da mesma forma que Ele disse: “Eu sou a porta”
(Jo 10.9). O pão era um símbolo do corpo de Jesus da mesma forma que o vinho
era do seu sangue. A palavra “oferecido” traduz o verbo grego didomi,
que também possui o sentido de entregar. Esse mesmo verbo é usado nos textos de
Isaías 53.6,10,12, onde há uma clara referência a um sacrifício (cf. Êx 30.14;
Lv 22.14). O corpo de Jesus seria oferecido vicariamente em favor dos
pecadores. (Lições
CPAD Jovens e Adultos » 2015 » 2º Trim).
2. A IMPORTÂNCIA DO DISCERNIMENTO
O apóstolo Paulo exorta a Igreja em Corinto sobre o perigo de não
discernir, quando da participação na Ceia do Senhor (1Co 11.29). O termo
“discernindo”, neste versículo, tem os significados de “distinguir”, “discernir
com clareza”, “notar detalhadamente”. É preciso atenção por parte dos que
participam da Ceia do Senhor, pois não devemos considera-la como qualquer outra
refeição.
Segundo o Pr. Antonio
Gilberto participar da Ceia sem discernir "o corpo do Senhor" (v.29), é ter os santos
elementos da Ceia como coisas comuns, e não como emblemas do corpo
e do sangue de Cristo.
29 - Porque o que come e bebe indignamente come e
bebe para sua própria condenação, não
discernindo o corpo do Senhor.
2.1. Pão e vinho: diferentes
interpretações.
Considerando o exposto no tópico anterior, é preciso participar da Ceia do
Senhor com solenidade e redobrada reverência, prévio auto exame (1 Co 11.28),
pois é possível a pessoa se tornar culpada (1Co 11.27). Após a oração, os
elementos estão consagrados, não são mais coisas comuns, mas com a finalidade
única de serem emblemas do corpo e do sangue de Cristo (1Co 11.29).
Transubstanciação
Não cremos que o
pão e o vinho tenham as suas substâncias mudadas e que se transformem, após a oração, literalmente no corpo
e no sangue de Cristo. Esta interpretação
se chama transubstanciação termo adotado pelo Catolicismo Romano em 1215 e reafirmado em ar55a no Concílio de Trento.
Consubstanciação
Outra interpretação
humana é chamada de consubstanciação, seguida por Lutero, que ensina a presença literal do corpo e do
sangue de Cristo nos
elementos da Ceia. As Sagradas
Escrituras afirmam que o sacrifício de Jesus Cristo foi único, não se repete (Hb 9.28; 1º.12). Acreditar que é
possível
receber o próprio Cristo ao ingerir
elementos materiais (consubstanciação) é enfraquecer a doutrina da fé.(Revista do Professor)
2.2. “Examine-se a si mesmo”.
Examine-se, pois, o
homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice.(1
Co 11:28)
O texto bíblico de 1 Coríntios 11.28 nos mostra que se trata de uma ação antes de participar da Ceia do Senhor. No grego, o verbo é “dokimazo”, com significado de “provar, testar, aprovar”. Não devemos considerar a Ceia como uma coisa natural. Portanto, antes de comer o pão e beber o cálice, é necessário um rigoroso autoexame. Trata-se de um procedimento que deve ser constante na vida do discípulo do Senhor (2Co 13.5). Não devemos confiar somente na nossa capacidade própria, mas realizar tal exame com o auxílio do Espírito Santo e tendo a Palavra de Deus como nosso parâmetro.
O texto bíblico de 1 Coríntios 11.28 nos mostra que se trata de uma ação antes de participar da Ceia do Senhor. No grego, o verbo é “dokimazo”, com significado de “provar, testar, aprovar”. Não devemos considerar a Ceia como uma coisa natural. Portanto, antes de comer o pão e beber o cálice, é necessário um rigoroso autoexame. Trata-se de um procedimento que deve ser constante na vida do discípulo do Senhor (2Co 13.5). Não devemos confiar somente na nossa capacidade própria, mas realizar tal exame com o auxílio do Espírito Santo e tendo a Palavra de Deus como nosso parâmetro.
Professor enfatize a
necessidade do ensinamento constante sobre o tema, Jesus nos alertou, ”errais
por não conhecer as escrituras:
Jesus, porém,
respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de
Deus. (Mt 22.29)
Converti-me
em 1980 e era muito comum as igrejas se prepararem para o momento especial de
participação da santa ceia, a agenda da igreja era adaptada para que houvesse
períodos de oração, ensinamentos, cultos com objetivo de reconciliação entre
membros ou com Deus, etc.
Os
resultados desta preparação são inenarráveis, os cultos de santa ceia eram revestidos
de poder, sem dúvida, eram cultos diferenciados.
Professor,
mesmo que em sua igreja não haja esta preparação, incentive seus alunos ao auto-exame,
ao arrependimento, a buscar mais ao Senhor antes de participar da santa ceia. Se
não passarmos este legado para as próximas gerações corremos o risco do culto
de santa ceia se tornar um culto formal,como ocorreu na igreja de corinto.
Porque o que come e bebe indignamente, come e
bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor.
Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem.
(1 Co 11:29-30)
Notar o que diz o
texto: “Examine-se... e assim coma...”, Indica, assim, que não é apenas examinar, mas uma atitude pessoal visando
participar. Ou seja,
acertar o que precisa ser acertado.
Não devemos nos acomodar no erro. O versículo em estudo pressupõe que, caso o indivíduo não se considere em condições de participar, esta conclusão o conduzirá
ao arrependimento e à
correção de suas ações. (Revista do
professor)
2.3. Participação na Ceia.
Encontramos na instrução do apóstolo Paulo várias expressões que têm
causado dúvidas em muitos: indignamente, condenação, fracos, doentes, dormem,
julgados, repreendidos. É interessante que estes termos tenham sido usados
quando se está instruindo acerca da Ceia do Senhor (1Co 11.23-32). Precisamos
refletir nos textos bíblicos sem desconsiderar o contexto e outros textos das
Escrituras que abordam o mesmo tema. Num primeiro momento, sem considerar o
contexto, alguém pode pensar: “Quem é digno de chegar-se à mesa do Senhor?”.
Não somos dignos ou merecedores das misericórdias de Deus.
Notar que 1 Coríntios 11.27 está se referindo a “comer ou beber indignamente”. Não a pessoa, mas a ação, ou seja, “de maneira indigna”. E esta “maneira indigna”, o apóstolo trata no texto, pois está escrevendo para a igreja de Corinto: embriagues, egoísmo, dissenções. Trata-se de um alerta quanto à nossa conduta, para não esquecermos ou desprezarmos a verdadeira união com Cristo e com o Seu Corpo, a Igreja (1Co 12.12, 25). Por isso, a necessidade de “Examine-se, pois, o homem a si mesmo”. (Revista do professor)
Notar que 1 Coríntios 11.27 está se referindo a “comer ou beber indignamente”. Não a pessoa, mas a ação, ou seja, “de maneira indigna”. E esta “maneira indigna”, o apóstolo trata no texto, pois está escrevendo para a igreja de Corinto: embriagues, egoísmo, dissenções. Trata-se de um alerta quanto à nossa conduta, para não esquecermos ou desprezarmos a verdadeira união com Cristo e com o Seu Corpo, a Igreja (1Co 12.12, 25). Por isso, a necessidade de “Examine-se, pois, o homem a si mesmo”. (Revista do professor)
3. LIÇÕES DA CEIA DO SENHOR
Refletindo nos termos registrados na Bíblia referindo-se à Ceia do
Senhor – “Ceia do Senhor” (1Co 11.20); “mesa do Senhor” (1Co 10.21); “comunhão”
(1Co 10.16); “partir o pão” (At 20.7) – e no que foi exposto nos tópicos
anteriores, destacaremos três lições para a nossa vida de discípulos do Senhor.
3.1. A comunhão.
Conforme o relato de Paulo 1 Coríntios 11, aq1uele momento em que a
igreja se reunia para realizar a “festa do amor” e celebrar a Ceia do Senhor,
infelizmente, no lugar de unidade, comunhão e confraternização, só haviam
contendas, disputas e espírito partidário. Estavam unidos no mesmo lugar, porém
não estavam unidos no mesmo espírito. É preciso lembrar que a Ceia do Senhor é
um instrumento de unificação para a Igreja (1Co 10.16-17).
Sem dúvida alguma, a essência da Santa Ceia é a comunhão. Comunhão
significa ter algo em comum com alguém. No âmbito espiritual, é indispensável
que a Igreja, como Corpo de Cristo, possua algumas características em comum,
tais como: "um só corpo, um só espírito, um só Senhor, uma só fé, um só
batismo, um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos
e está em todos." (Ef 4.4-6).
Jamais deveríamos nos esquecer de que a Igreja de Cristo é um lugar
onde, embora se manifeste uma diversidade de características físicas e
culturais, a unidade é fundamental. Unidade na diversidade. Diversidade de
dons, ministérios, talentos, mas unidade na doutrina, na fé e no Espírito. (Lições CPAD Jovens e
Adultos » 2009 » 2º Trim)
Há um só corpo e um
só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação;
Um só Senhor, uma
só fé, um só batismo;
Um só Deus e Pai de
todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós.(Ef 4:4-6)
A comunhão com o
Senhor implica na comunhão com os irmãos (1Jo 1.7). O relacionamento do discípulo do Senhor é
caracterizado por dois aspectos: vertical (com Cristo, cabeça da Igreja) e horizontal (com o Corpo de
Cristo).. É
oportunidade para manter a
consciência da unidade do Corpo de Cristo. As diferenças não afetam o fato de que há uma unidade na diversidade (Sl
133; Ef
4.1-16).(Revista do professor)
3.2. A nova Aliança.
“Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue” (1Co 11.25). A expressão
“Novo Testamento” que no grego significa “kainé diatheké”, indica, também, “o
melhor testamento”; “novo e melhor concerto”. Refere-se à aliança de Deus com o
Seu povo. Esta Nova Aliança foi sancionada pelo sangue de Cristo,
diferentemente da Aliança celebrada no Monte Sinai, mediante o sacrifício de
animais (Êx 24.3-12).
Em o Novo Testamento, ao celebrar a
Páscoa na última ceia, Jesus afirmou que o seu sangue era o símbolo da Nova
Aliança (Lc 22.14-20); era o real cordeiro, bem como o verdadeiro sacerdote,
sendo o sacrifício e o oficiante ao mesmo tempo. Por essa razão, o livro de
Hebreus afirma que Cristo é o mediador da Nova Aliança e, mediante seu sangue,
redime de modo efetivo ao que crê (Hb 12.24). Nesse sentido, o sangue da Nova
Aliança deu acesso direto do ser humano ao trono da graça (Hb 4.16) e
autoridade exclusiva a Jesus como o único e verdadeiro mediador entre Deus e os
homens (1 Tm 2.5). Desse modo Cristo fez da Igreja um povo de verdadeiros
sacerdotes com autoridade e legitimidade para partilhar da intimidade com Deus,
para interceder uns pelos outros e anunciar as boas novas dessa Nova Aliança
(1Pe 2.9). (Lições
CPAD Jovens e Adultos » 2017 » 4º Trim)
E a Jesus, o
Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel.(Hb12.24)
Esta Nova Aliança
já havia sido predita no Antigo Testamento (Jr 31.31-34). O sacrifício de Jesus
foi aceito perante a face de Deus. O sangue de Cristo é a nossa garantia de
sermos aceitos por Deus (Hb 9.12, 24, 28). “...ousadia para entrar no
santuário, pelo sangue de Jesus” (Hb 10.19). A participação na Ceia do Senhor é
a oportunidade de sermos gratos ao Senhor por tão grande privilégio de termos alcançados
por este chamado de Deus para a “Nova Aliança”, melhor e eterna pois possui,
também, um caráter escatológico (Hb 10.34-39).(Revista do professor)
3.3. Os três tempos da Ceia do
Senhor.
Assim como a salvação abrange três tempos, em seus diversos aspectos,
como, por exemplo, regeneração (passado), santificação (presente) e glorificado
(futuro), também encontramos três tempos na Ceia do Senhor em 1 Coríntios
11.26: 1) Passado: “anunciais a morte do Senhor” – É digno de nota que as duas
ordenanças deixadas pelo Senhor enfatizam a Sua morte: “Cristo, nossa páscoa,
foi sacrificado por nós” (1Co 5.7); 2) Presente – “todas as vezes que comerdes
e beberdes” – Lembra continuidade na observância, perseverança na comunhão e
constante aviso sobre a Igreja cumprir sua missão em “anunciar a morte do
Senhor”; 3) Futuro: “até que venha” – É o aspecto futuro (escatológico) da Ceia
do Senhor. É a antecipação do banquete messiânico que reunirá pessoas de todas
as nações, tribos e línguas para participar das Bodas do Cordeiro (Ap 19.7-9).
Passado. É um memorial da morte de Cristo no Calvário, para redimir os
crentes do pecado e da condenação. Através da Ceia do Senhor, vemos mais uma
vez diante de nós a morte salvífica de Cristo e seu significado redentor para a
nossa vida. A morte de Cristo é nossa motivação maior para não cairmos em
pecado e para nos abstermos de toda a aparência do mal (1 Ts 5.22).[...]
Presente. É um ato de
comunhão com Cristo e de participação nos benefícios da sua
morte sacrificial e, ao mesmo tempo, comunhão com os demais membros do
corpo de Cristo (10.16,17). Nessa ceia, com o Senhor ressurreto, Ele,
como anfitrião, faz-se presente de modo especial (cf. Mt 18-20; Lc 24.35).
[...]
Futuro. É um antegozo do reino futuro de Deus e do banquete messiânico futuro,
quando então, todos os crentes estarão presentes com o Senhor (Mt
8.11; 22.1-14). Na Ceia do Senhor, toda essa importância acima
mencionada só passa a ter significado se chegarmos diante do Senhor
com fé genuína, oração sincera e obediência à Palavra de Deus e à sua
vontade".
(Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
p.1753)
CONCLUSÃO
Participemos da Ceia em obediência à ordenança do Senhor, discernindo o
ato, em comunhão vertical e horizontal, anunciando o perfeito e único sacrifício
de Jesus Cristo no Calvário, sendo gratos e perseverando até que Ele venha e,
assim também participaremos das Bodas do Cordeiro.
Bibliografia
Biblia de estudo pentecostal, Almeida revista e corrigida, Rio de Janeiro, CPAD
Revista EBD Betel Dominical Professor - 4 trimestre 2017, ano 27, número 105 - Editora Betel
Revista EBD Betel Dominical Professor - 4 trimestre 2017, ano 27, número 105 - Editora Betel
PAE - Plano de Aula Expositiva - Auxílio EBD - http://editorabetel.com.br/auxilio/beteldominical/

1. Quais eram as três grandes festas dos judeus?
R: Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos (Êx 12).
2. Quem instituiu e celebrou a primeira Ceia do Senhor?
R: O próprio Jesus (Mt 26.26-28).
3. Quais são os elementos da Ceia do Senhor?
R: O pão e o vinho (Lc 22.20).
4. O que o suco de uva simboliza?
R: O sangue de Jesus derramado no Calvário para nos redimir de nossos
pecados (Mt 26.29).
5. O que o texto bíblico de 1 Coríntios 11.28 nos mostra?
R: Que examinar-se a si mesmo se trata de uma ação antes de participar
da Ceia do Senhor (1Co 11.28).
[
Estimado professor, segue abaixo alguns links como material de apoio desta lição :
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