Aula presencial dia 10 de setembro de 2017
Estimado professor, acredito que já tenha percebido que nosso slide semanal traz uma abordagem completa de todos os pontos abordados na lição. É um resumo da lição fazendo uso de uma metodologia moderna de ensino, tornando-o mais eficiente e efetivo. Aplica-se ao conteúdo da lição, ilustrações com figuras relacionadas com cada tópico a ser ensinado. Faça bom uso ! Baixe o Slide, Tenha liberdade de alterá-lo se desejar, Divulgue e Compartilhe.
Texto Áureo
Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo
salvação a todos os
homens. ( Tito 2.11)
Verdade Aplicada
A vida de discípulo de Jesus começa com o novo nascimento e
continua em
crescimento e vitalidade espirituais até alcançar
a estatura completa de
Cristo.
Motivo de Oração
Ore para que os cristãos sejam fortalecidos e o Evangelho
seja anunciado
em todo o mundo.
Hinos sugeridos.
Antes de Assistir os vídeos, se a radio do site estiver tocando, suba a página até a radio e
toque no vídeo da musica que estiver tocando para interromper o som.
126 - Bem Aventurança do Crente
266 - Resgatados Fomos
291 - A Mensagem da Cruz
Tito 2.11-14
|
11 Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos
os homens,
12 Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências
mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente,
13 Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da
glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo,
14 O qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e
purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
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Segunda-Feira – João 3:3
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3 : 3 Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
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Terça-Feira –
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3 : 5 Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.
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Quarta-Feira –
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3 : 16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
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Quinta-Feira – João 8:32
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8 : 32 E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
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Sexta-Feira – João 8:36
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8 : 36 Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.
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Sábado – Tito 2:15
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2 : 15 Fala disto, e exorta e repreende com toda a autoridade. Ninguém te despreze.
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IMPORTANTE
Apresento neste BLOG o Esboço da Lição e os comentários como
professor de EBD em cima do PAE - PLANO DE AULA EXPOSITIVA
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ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1. A importância dos primeiros passos.
2. Deus tomou a iniciativa.
3. A participação humana.
Conclusão.
TEXTO
ÁUREO
Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos
os homens. (Tito 2.11)
VERDADE
APLICADA
A vida de discípulo de Jesus começa com o novo nascimento
e continua em crescimento e vitalidade espirituais até alcançar a
estatura completa de Cristo.
INTRODUÇÃO
Como Paulo escreveu, estamos em
Cristo após ouvirmos o anúncio do Evangelho, crer e passar a viver guiados pelo
Espírito Santo (Ef 1,13). Ninguém se torna um discípulo sem a ação de Deus e
uma resposta humana.
Professor neste primeiro contato com o
tema deixe claro para seus alunos que este processo que envolve ouvir, crer,
nascer de novo pode ser instantâneo, cite a passagem do ladrão da cruz que foi
salvos instantes antes de sua morte.
E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo
que hoje estarás comigo no Paraíso. (Lc23. 43)
É possível que um pecador seja salvo
instante antes de passar para a eternidade.
1. A IMPORTÂNCIA
DOS PRIMEIROS PASSOS
O início da jornada cristã se dá
quando a pessoa nasce de novo é a condição para ver e entrar no Reino de Deus
(Jo 3.3, 5).
Antes de iniciarmos os tópicos, deixe
claro que existem pessoas freqüentando aos cultos, membros de uma igreja local,
sem ainda ter nascido de novo. Normalmente isto acontece quando o evangelho
genuíno não é pregado, ou seja, Jesus e o plano de salvação para o homem não é
o tema central das pregações.
Estimado Professor, abaixo uma explicação mais detalhada sobre "Reino de Deus" e "Reino dos céus", vamos explicar melhor esta questão, sugerida por um dos nossos irmãos internautas (Obrigado irmão Persival Santos pela participação)
I. SOU UM CIDADÃO DO REINO
(Mc 1.15; Jo 3.3-5)
1. O que é o Reino de Deus? O Reino de Deus é, de forma resumida, um ambiente em que Deus é o
soberano, o governador, aquELe que organiza todas as coisas, age com justiça,
sustenta e protege seus súditos. A Bíblia usa outra expressão, “o Reino dos
céus”, como sinônimo do Reino de Deus, distinção é que o Reino dos céus traz a
ideia de um lugar para onde vão os salvos bem-aventurados. Certa vez, Jesus
afirmou que “nem todo o que me diz; Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus”
(Mt 7.21). Já a expressão Reino de Deus é mai s ampla, abrangendo não apenas um
lugar, mas igualmente um estado de bem-aventurança. O Reino de Deus não tem
limitação geográfica nem temporal, ou seja, ele abrange todos os lugares e
épocas, nações e etnias (Mt 8.11). Não é um reino de comidas e bebidas, e sim
de justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Rm 14.17).
2. O que significa ter uma cidadania. Ter cidadania significa, para o mundo, ser uma pessoa que tem
o direito à liberdade, à saúde, à educação, segurança e trabalho, vivendo de
forma digna com uma série de direitos e prerrogativas, inclusive votar em seus
representantes e receber votos. Ser cidadão também implica ter uma série de
obrigações, ou seja, a cidadania oferece direitos e exige responsabilidades.
Esses mesmos conceitos podem ser aplicados aos cidadãos do Reino de Deus:
possuem direitos e têm obrigações, pois diante do mundo corrompido em que
vivemos, como cidadãos do Reino, temos uma grande responsabilidade de
representar Deus e sua Palavra.
3. O cidadão do Reino de Deus. O cidadão do Reino de Deus, de acordo com Jesus no Sermão do Monte,
é uma pessoa que busca a realização da vontade de Deus neste mundo, ou seja, os
princípios e regras de Deus sendo aplicados nesta vida (Mt 6.10). Portanto, o
cidadão do Reino de Deus busca fazer a vontade dEle neste mundo, da mesma forma
que ela já é feita nos céus. Lições CPAD Jovens
e Adultos » Jovens 2015 » 1º Trimestre
1.1. É preciso nascer
de novo.
Quando Jesus contou a parábola do
semeador, disse que muitos estavam com a mente fechada, coração endurecido,
ouviam sem interesse, fechavam os olhos, pois estavam fora do Reino de Deus (Mt
13.15; Mc 4.11). Primeiro é preciso entrar, para depois compreender “os
mistérios do Reino de Deus”. E a entrada se dá pelo novo nascimento. Pela
grande misericórdia de Deus, Ele opera a regeneração.
[...]Vejamos, pois, o que é a
regeneração?
Definição etimológica. A
palavra regeneração significa gerar de novo, nascer outra vez.
Definição teológica. A regeneração
é a obra fundamental e instantânea de Deus que concede gratuitamente ao pecador
uma nova vida espiritual através dos méritos de Cristo. É a natureza divina
operando no crente por intermédio da ação do Espírito Santo (2 Pe 1.1-5).
A necessidade da regeneração. É necessária
para se entrar no céu (Jo 3.3); para se resistir ao pecado (1 Jo 3.9); para se
ter uma vida de retidão (1 Jo 2.29). (Lições CPAD Jovens e
Adultos » 2006 » 4º Trim)
NOVO NASCIMENTO
Razão: Tornar-se filho de Deus para ter
acesso ao Reino dEle (Jo 3.3);
Base: A experiência espiritual, a origem
celestial e a obra expiatória de Cristo (Jo 3.11-15);
Meios: Lavagem da regeneração e renovação do
Espírito (Tt 3.5).
(Adaptado
do livro João, o Evangelho do Filho de Deus, Myer Pearlman.)
Porque
também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados,
servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja,
odiosos, odiando-nos uns aos outros.
Mas,
quando apareceu a benignidade e o amor de Deus, nosso Salvador, para com os
homens,
não pelas
obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito
Santo,(Tt 3.3-5)
1.2. A grande salvação.
O texto em Tito 2.11-14 é bastante
esclarecedor. A graça de Deus se manifestou trazendo salvação (Tt 2.11). No
verso seguinte, diz que esta mesma graça ensina, orienta sobre como devemos
viver “neste presente século” (Tt 2.12). Porém, primeiro se manifestou para
salvar. Salvação é uma palavra que reúne todos os atos de Deus para a redenção
da humanidade. Vários sentidos são encontrados nesta palavra: libertação,
segurança, cura, redenção, resgate. Por isso a Bíblia diz que é “uma tão grande
salvação” (Hb 2.3).
Segundo o Pr.Eliezer de Lira e Silva “sempre que se estuda sobre a salvação, é necessário que você
trabalhe com seus alunos o significado mais profundo de "salvação".
Infelizmente, hoje em dia, já não se valoriza a salvação eterna como
antes. Parece que não há mais interesse e esperança
no Porvir. O termo "salvação" é de profundo significado e de infinito
alcance. Muitos têm uma pobre idéia da inefável salvação consumada por Jesus, o
que, às vezes, reflete-se numa vida espiritual descuidada e negligente, onde falta aquele
amor ardente e total por Jesus, e busca constante de sua comunhão.”
Professor ainda
destaque que a salvação não é somente para fugirmos da condenação do inferno, mas
ela concede aos salvos bênçãos nesta vida e também na vindoura.
Como escaparemos nós, se não
atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo
Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram;(Hb2.3)
1.3. A
realidade e gravidade do pecado.
É preciso, pois, que a
pessoa reconheça que é pecadora, está perdida e que a solução não se encontra
em si própria. Assim, não compreender a doutrina do pecado é não compreender a
doutrina da salvação. Os judeus, na época do ministério terreno Jesus, apesar
de terem e examinarem as Escrituras, não compreenderam a gravidade do pecado.
Achavam que, pelo fato de serem descendência de Abraão, automaticamente eram
livres e já estava garantida a entrada no Reino de Deus. Interessante notar que
este diálogo com Jesus se deu com os “judeus que criam nele” (Jo 8.30-31).
Criam em Jesus, porém se a fé que diziam professar não os conduzissem ao
reconhecimento de que eram pecadores e ao arrependimento, como Jesus lhes
estava revelando, não poderiam ser Seus discípulos (Jo 8.30-37).
Professor deixe para falar
do arrependimento no tópico 3.1, se limite a explicar sobre a gravidade do
pecado:
pois todos pecaram e
estão destituídos da glória de Deus,(Rm3.23)
Mas agora que vocês
foram libertados do pecado e se tornaram escravos de Deus, o fruto que colhem
leva à santidade, e o seu fim é a vida eterna.
Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna
em Cristo Jesus, nosso Senhor.(Rm
6:22,23)
2. DEUS TOMOU A
INICIATIVA
É uma realidade bíblica o fato de que
só conhecemos a Deus porque Ele quis se revelar. Bem como só é possível ao ser
humano ter comunhão com com Ele, porque primeiro Ele se aproxima de nós e nos
chama (Gn 3.9; Jo 1.14).
E o Verbo se fez carne, e habitou
entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de
graça e de verdade.(Jo1.14)
2.1. A manifestação da
Graça.
“Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo
salvação a todos os homens” (Tt 2.11).
Definição etimológica.Tanto a
palavra hebraica hessed, quanto a grega charis, trazem
a idéia de favor imerecido. Esta é a mais universal e clássica definição
de graça. (Lições CPAD Jovens e
Adultos » 2006 » 4º trim)
“A graça de Deus se manifestou”, E um
dos aspectos desta “tão grande salvação” é a regeneração, o novo nascimento.
Pois, para Deus, espiritualmente, as pessoas que ainda não nasceram de novo
estão “mortas em ofensas e pecados”, pois estão “vivendo segundo o curso deste
mundo”, “fazendo a vontade da carne e dos pensamentos”, “sem Cristo” (Ef 2.1-3,
12). Nesta situação, Deus amou (Jo 3.16) e enviou Seu Filho Cristo para salvar
todo aquele que nEle crer. Nós, que antes estávamos espiritualmente mortos,
agora, pela regeneração, somos “participantes da natureza divina” (2Pe 1.4).
Esta regeneração é gerada pela Palavra de Deus (Tg 1.18 e pelo Espírito Santo
(Jo 3.5). O apóstolo Paulo assim se expressou: “...se alguém está em Cristo,
nova criatura é...” (2Co 5.17).
“NASCEMOS DE NOVO
O sentido literal de nascer de novo é
nascer do alto. Refere-se ao ato de Deus de dar vida eterna a quem crê em
Cristo (Tt 3.5).
A pessoa ingressa na família eterna
do Senhor ao nascer de novo (1Pe 1.23). O nascimento espiritual estabelece a
pessoa na família de Deus da mesma forma que o nascimento físico faz com que o
bebê se torne membro de uma nova família.
Em João 3, Jesus disse que Nicodemos
deveria nascer de novo. Nicodemos era fariseu (líder judeu), portanto, cria em
sua descendência física de Abraão e na obediência à lei mosaica para entrar no
céu. Os judeus acreditavam que tinham uma posição mais privilegiada diante de
Deus por causa da descendência física de Abraão. Todavia, Jesus negou essa
possibilidade. O fato é que os pais só poderiam transmitir aos filhos a
natureza que eles mesmos possuem. Todos os pais humanos têm a natureza pecadora
e a transmitem aos filhos. Todas as pessoas nasceram em pecado. E nada que seja
pecaminoso pode entrar no Reino de Deus (Jo 3.5). A única forma de a pessoa
entrar para a família eterna do Senhor é pelo novo nascimento espiritual, e foi
isso que Jesus enfatizou para Nicodemos” (RHODES, Ron. O Cristianismo
Segundo a Bíblia. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2007, pp.138-9).
2.2. A fé que salva.
É necessário crer que Jesus Cristo é
o enviado de Deus para nossa salvação. Ele morreu na cruz pelos nossos pecados
e ressuscitou ao terceiro dia. Agora, está à direita de Deus e intercede por
nós (At 16.31; 1Co 15.1-4; Hb 4.14-16). O apóstolo Paulo escreveu que “todos
sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus” (Gl 3.26). Portanto, não se trata
da “fé na fé”, ou meramente intelectual ou movida por caprichos e desejos
pessoais. Mas a fé que é produzida a partir do anúncio da Palavra de Deus (Rm
10.14-17). É a fé que nos move a reconhecer a verdade do Evangelho, a Pessoa de
Jesus Cristo e Sua obra. É pela fé que nos apropriamos desta verdade e
confessamos a Jesus Cristo.
Professor, comente com os alunos[...]. O Avivamento
Evangélico do século XVIII teve na figura de John Wesley o seu mais destacado
representante. Mas, nem todos sabem que a Carta aos Romanos foi responsável
pela profunda renovação espiritual de Wesley. O renovo espiritual que sacudiu a
Inglaterra, na verdade, iniciou em 24 de maio de 1738, quando Wesley visitou
uma comunidade cristã na rua Aldersgate. Naquela noite, estava sendo lido o
Prefácio de Lutero concernente a Epístola aos Romanos. Assim Wesley se
expressou em seu diário, às oito horas e quarenta e cinco minutos: “[...]
enquanto ele estava descrevendo a mudança que Deus opera no coração pela fé em
Cristo, senti
meu coração aquecer-se estranhamente. Senti que confiava em Cristo, somente em
Cristo, para a minha salvação. Foi me dada a certeza de que Ele tinha levado
embora os meus pecados, sim, os meus. E me salvado da lei do pecado e da
morte”. (Lições CPAD Jovens e
Adultos » 2006 » 1º Trim)
Como, pois, invocarão aquele em quem
não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não
há quem pregue?
De sorte que a fé é pelo ouvir, e o
ouvir pela palavra de Deus.(Rm10.14,17)
2.3. A obra da
regeneração.
Não é bíblica a crença na bondade
natural do ser humano como suficiente para produzir mudança tal que nos conduza
a uma perfeição futura. Precisamos de uma intervenção divina. Sem ela não há
solução para a necessidade de mudança na natureza humana. Esta mudança não se
dá por reformas sociais ou pela educação. Não se dá pelo acúmulo de
conhecimento, vide Nicodemos (Jo 3.10), que era mestre em Israel. Não se dá
pelo batismo nas águas, vide Simão (At 8.13, 21). Mesmo após o batismo, ficar
continuamente na companhia de Felipe e testemunhar os sinais e maravilhas, o
seu coração não era reto diante de Deus. O batismo nas águas simboliza, mas não
produz regeneração.
1. Nascer
de Deus. É mediante a fé no sacrifício de Jesus que experimentamos uma
nova vida. Somente o novo nascimento nos faz entrar numa nova relação com o
Senhor, tornando-nos, verdadeiramente, filhos de Deus (1 Jo 3.1,2). A natureza
espiritual desta nova relação vem de semente incorruptível, isto é, pela
Palavra de Deus; é obra do Espírito Santo (cf. Jo 3.5-8), mediante as verdades
vivas e eternas do evangelho de Cristo (1 Co 4.15).
Natureza
humana só pode produzir natureza humana; e nenhuma criatura poderá elevar-se acima
de sua própria natureza. A vida espiritual não passa de pai para filho de modo
natural; ela procede de Deus: "O que é nascido da carne é carne, e o que é
nascido do Espírito é espírito" (Jo 3.6,7).
Aquele que
realmente nasceu de Deus está liberto da escravidão do pecado e passa a ter o
desejo e a disposição espiritual de obedecer ao Senhor e andar sob a direção do
Espírito Santo (v.2). (Lições CPAD Jovens e
Adultos » 2009 » 3º Trim)
Qualquer
que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e
não pode pecar, porque é nascido de Deus.(1Jo3.9)
3. A PARTICIPAÇÃO
HUMANA
Evidentemente que existe a
participação do homem. O teólogo e escritor Agostinho disse: “Deus, que te
criou sem ti, não te salvará sem ti”. No evangelho de João 3.16. encontraremos
“para que todo aquele que nele crer”.
3.1. A necessidade do
arrependimento.
A primeira mensagem anunciada por
João Batista, registrada no evangelho de Mateus foi: “Arrependei-vos, porque é
chegado o reino dos céus” (Mt 3.2). Em outro texto encontramos: “...começou
Jesus a pregar e a dizer: “Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus”
(Mt 4.17). Ao término da primeira pregação, após a descida do Espírito Santo, o
apóstolo Pedro disse: “Arrependei-vos...” (At 2.38). O arrependimento faz parte
da resposta humana à manifestação da graça de Deus. É uma exigência que Deus
faz da parte do homem. Envolve mudança leva tanto a um afastamento do pecado
quanto a voltar-se para Deus.
O termo “arrependimento” na Bíblia
tem o sentido de contrição, tristeza e angústia do pecador diante de Deus, por
seus pecados, e também voltar-se resoluto para Deus. É uma mudança total de
rumo na vida: deixar a senda de pecado e caminhar de volta a Deus e, continuar
a caminhar com Deus.
O arrependimento para a salvação não
pode ser apenas um impulso de um momento. Precisa ser vivido na prática, na
continuidade da vivência do cristão. Para tanto, há necessidade de renúncia
quanto à velha vida (cf. 2 Co 5.17). Jesus disse: “Se alguém quiser vir após
mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me” (Mt 16.24).
Aqui está o ponto crítico da conversão de um pecador. A natureza humana,
contaminada pelo germe do egoísmo, e da rebeldia contra Deus, reluta e resiste
em dar lugar à renúncia dos interesses mesquinhos, carnais e efêmeros, para
aceitar o senhorio de Cristo. (Lições CPAD Jovens e Adultos » 2000 » 2º Trim).
3.2. A necessidade da
submissão.
A vida do discipulado envolve valores
e atitudes tão contrárias ao mundo, tão diferentes do que vive a geração
incrédula e corrompida, que só é possível pelo poder do Espírito Santo em nós.
Pela ação sobrenatural da Palavra de Deus em nós. Em constante e progressiva
comunhão com Jesus Cristo, a videira verdadeira. É a segunda ação da graça que
se manifestou, primeiro para salvar, e depois, “ensinando-nos” (Tt 2.11-12).
Qual o ensino? É preciso renúncia para viver neste “presente século sóbria, e
justa, e piamente”. É o viver do discípulo de Jesus Cristo enquanto estiver
debaixo do sol.
A renúncia dos discípulos de Jesus é
diferente em comparação com discípulos de seitas que transmitem literalmente
extremo fanatismo. No ministério de Jesus alguns discípulos abandonaram o Senhor,
todavia outros não tiveram a mesma postura, renunciaram tudo e permaneceram espontaneamente fieis até o fim,
E dizia: Por isso eu vos disse que
ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lhe for concedido.
Desde então muitos dos seus
discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele.
Então disse Jesus aos doze: Quereis
vós também retirar-vos?
Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro:
Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. (Jo 6:65-68)
3.3. A permanente
batalha espiritual.
É evidente que, após o novo
nascimento, a fé, o arrependimento, a libertação do poder do pecado e passarmos
a viver como discípulos de Jesus, há uma constante batalha: “Porque a carne
milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao
outro, para que não façais o que quereis” (Gl 5.17). Esta batalha somente
encerrará quando ocorrer a glorificação, considerada, na soteriologia (estudo
da salvação), como o último aspecto da salvação, a consumação da redenção do
discípulo de Jesus. Após o novo nascimento, somos livres da obrigatoriedade de
viver em pecado, ou seja, o pecado não é mais o nosso senhor, pois Cristo nos
liberta do poder do pecado (Jo 8.34-35).
Vivenciamos, a cada dia, a
possibilidade de pecar, pois ainda estamos na carne. Por isso precisamos estar
em vigilância e oração. Porém, um dia, seremos transformados (1Co 15.52), o que
é corruptível se revestirá da incorruptibilidade e o que é mortal se revestirá
da imortalidade (1Co 15.53). Este dia será “quando ele se manifestar, seremos
semelhante a ele; porque assim como é o veremos” (1Jo 3.2). Então seremos
livres, também, da possibilidade de pecar (Ap 21.7, 27; 3,14) .(Revista do
professor)
CONCLUSÃO
Assim é o início da caminhada cristã.
A pessoa ouve a mensagem do Evangelho, o Espírito Santo age e ela reconhece que
Jesus Cristo é o Salvador. A partir daí se submete ao Seu senhorio. É uma nova
criatura. Nascida de novo, a pessoa agora pode viver a vida do discipulado.
TEXTO
ÁUREO
Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos
os homens. (Tito 2.11)
VERDADE
APLICADA
A vida de discípulo de Jesus começa com o novo nascimento
e continua em crescimento e vitalidade espirituais até alcançar a
estatura completa de Cristo.
INTRODUÇÃO
Como Paulo escreveu, estamos em
Cristo após ouvirmos o anúncio do Evangelho, crer e passar a viver guiados pelo
Espírito Santo (Ef 1,13). Ninguém se torna um discípulo sem a ação de Deus e
uma resposta humana.
Professor neste primeiro contato com o
tema deixe claro para seus alunos que este processo que envolve ouvir, crer,
nascer de novo pode ser instantâneo, cite a passagem do ladrão da cruz que foi
salvos instantes antes de sua morte.
E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo
que hoje estarás comigo no Paraíso. (Lc23. 43)
É possível que um pecador seja salvo
instante antes de passar para a eternidade.
1. A IMPORTÂNCIA
DOS PRIMEIROS PASSOS
O início da jornada cristã se dá
quando a pessoa nasce de novo é a condição para ver e entrar no Reino de Deus
(Jo 3.3, 5).
Antes de iniciarmos os tópicos, deixe
claro que existem pessoas freqüentando aos cultos, membros de uma igreja local,
sem ainda ter nascido de novo. Normalmente isto acontece quando o evangelho
genuíno não é pregado, ou seja, Jesus e o plano de salvação para o homem não é
o tema central das pregações.
Estimado Professor, abaixo uma explicação mais detalhada sobre "Reino de Deus" e "Reino dos céus", vamos explicar melhor esta questão, sugerida por um dos nossos irmãos internautas (Obrigado irmão Persival Santos pela participação)
Estimado Professor, abaixo uma explicação mais detalhada sobre "Reino de Deus" e "Reino dos céus", vamos explicar melhor esta questão, sugerida por um dos nossos irmãos internautas (Obrigado irmão Persival Santos pela participação)
I. SOU UM CIDADÃO DO REINO
(Mc 1.15; Jo 3.3-5)
1. O que é o Reino de Deus? O Reino de Deus é, de forma resumida, um ambiente em que Deus é o
soberano, o governador, aquELe que organiza todas as coisas, age com justiça,
sustenta e protege seus súditos. A Bíblia usa outra expressão, “o Reino dos
céus”, como sinônimo do Reino de Deus, distinção é que o Reino dos céus traz a
ideia de um lugar para onde vão os salvos bem-aventurados. Certa vez, Jesus
afirmou que “nem todo o que me diz; Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus”
(Mt 7.21). Já a expressão Reino de Deus é mai s ampla, abrangendo não apenas um
lugar, mas igualmente um estado de bem-aventurança. O Reino de Deus não tem
limitação geográfica nem temporal, ou seja, ele abrange todos os lugares e
épocas, nações e etnias (Mt 8.11). Não é um reino de comidas e bebidas, e sim
de justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Rm 14.17).
2. O que significa ter uma cidadania. Ter cidadania significa, para o mundo, ser uma pessoa que tem
o direito à liberdade, à saúde, à educação, segurança e trabalho, vivendo de
forma digna com uma série de direitos e prerrogativas, inclusive votar em seus
representantes e receber votos. Ser cidadão também implica ter uma série de
obrigações, ou seja, a cidadania oferece direitos e exige responsabilidades.
Esses mesmos conceitos podem ser aplicados aos cidadãos do Reino de Deus:
possuem direitos e têm obrigações, pois diante do mundo corrompido em que
vivemos, como cidadãos do Reino, temos uma grande responsabilidade de
representar Deus e sua Palavra.
3. O cidadão do Reino de Deus. O cidadão do Reino de Deus, de acordo com Jesus no Sermão do Monte,
é uma pessoa que busca a realização da vontade de Deus neste mundo, ou seja, os
princípios e regras de Deus sendo aplicados nesta vida (Mt 6.10). Portanto, o
cidadão do Reino de Deus busca fazer a vontade dEle neste mundo, da mesma forma
que ela já é feita nos céus. Lições CPAD Jovens
e Adultos » Jovens 2015 » 1º Trimestre
1.1. É preciso nascer
de novo.
Quando Jesus contou a parábola do
semeador, disse que muitos estavam com a mente fechada, coração endurecido,
ouviam sem interesse, fechavam os olhos, pois estavam fora do Reino de Deus (Mt
13.15; Mc 4.11). Primeiro é preciso entrar, para depois compreender “os
mistérios do Reino de Deus”. E a entrada se dá pelo novo nascimento. Pela
grande misericórdia de Deus, Ele opera a regeneração.
[...]Vejamos, pois, o que é a
regeneração?
Definição etimológica. A
palavra regeneração significa gerar de novo, nascer outra vez.
Definição teológica. A regeneração
é a obra fundamental e instantânea de Deus que concede gratuitamente ao pecador
uma nova vida espiritual através dos méritos de Cristo. É a natureza divina
operando no crente por intermédio da ação do Espírito Santo (2 Pe 1.1-5).
A necessidade da regeneração. É necessária
para se entrar no céu (Jo 3.3); para se resistir ao pecado (1 Jo 3.9); para se
ter uma vida de retidão (1 Jo 2.29). (Lições CPAD Jovens e
Adultos » 2006 » 4º Trim)
NOVO NASCIMENTO
Razão: Tornar-se filho de Deus para ter
acesso ao Reino dEle (Jo 3.3);
Base: A experiência espiritual, a origem
celestial e a obra expiatória de Cristo (Jo 3.11-15);
Meios: Lavagem da regeneração e renovação do
Espírito (Tt 3.5).
(Adaptado
do livro João, o Evangelho do Filho de Deus, Myer Pearlman.)
Porque
também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados,
servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja,
odiosos, odiando-nos uns aos outros.
Mas,
quando apareceu a benignidade e o amor de Deus, nosso Salvador, para com os
homens,
não pelas
obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito
Santo,(Tt 3.3-5)
1.2. A grande salvação.
O texto em Tito 2.11-14 é bastante
esclarecedor. A graça de Deus se manifestou trazendo salvação (Tt 2.11). No
verso seguinte, diz que esta mesma graça ensina, orienta sobre como devemos
viver “neste presente século” (Tt 2.12). Porém, primeiro se manifestou para
salvar. Salvação é uma palavra que reúne todos os atos de Deus para a redenção
da humanidade. Vários sentidos são encontrados nesta palavra: libertação,
segurança, cura, redenção, resgate. Por isso a Bíblia diz que é “uma tão grande
salvação” (Hb 2.3).
Segundo o Pr.Eliezer de Lira e Silva “sempre que se estuda sobre a salvação, é necessário que você
trabalhe com seus alunos o significado mais profundo de "salvação".
Infelizmente, hoje em dia, já não se valoriza a salvação eterna como
antes. Parece que não há mais interesse e esperança
no Porvir. O termo "salvação" é de profundo significado e de infinito
alcance. Muitos têm uma pobre idéia da inefável salvação consumada por Jesus, o
que, às vezes, reflete-se numa vida espiritual descuidada e negligente, onde falta aquele
amor ardente e total por Jesus, e busca constante de sua comunhão.”
Professor ainda
destaque que a salvação não é somente para fugirmos da condenação do inferno, mas
ela concede aos salvos bênçãos nesta vida e também na vindoura.
Como escaparemos nós, se não
atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo
Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram;(Hb2.3)
1.3. A
realidade e gravidade do pecado.
É preciso, pois, que a
pessoa reconheça que é pecadora, está perdida e que a solução não se encontra
em si própria. Assim, não compreender a doutrina do pecado é não compreender a
doutrina da salvação. Os judeus, na época do ministério terreno Jesus, apesar
de terem e examinarem as Escrituras, não compreenderam a gravidade do pecado.
Achavam que, pelo fato de serem descendência de Abraão, automaticamente eram
livres e já estava garantida a entrada no Reino de Deus. Interessante notar que
este diálogo com Jesus se deu com os “judeus que criam nele” (Jo 8.30-31).
Criam em Jesus, porém se a fé que diziam professar não os conduzissem ao
reconhecimento de que eram pecadores e ao arrependimento, como Jesus lhes
estava revelando, não poderiam ser Seus discípulos (Jo 8.30-37).
Professor deixe para falar
do arrependimento no tópico 3.1, se limite a explicar sobre a gravidade do
pecado:
pois todos pecaram e
estão destituídos da glória de Deus,(Rm3.23)
Mas agora que vocês
foram libertados do pecado e se tornaram escravos de Deus, o fruto que colhem
leva à santidade, e o seu fim é a vida eterna.
Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.(Rm 6:22,23)
Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.(Rm 6:22,23)
2. DEUS TOMOU A
INICIATIVA
É uma realidade bíblica o fato de que
só conhecemos a Deus porque Ele quis se revelar. Bem como só é possível ao ser
humano ter comunhão com com Ele, porque primeiro Ele se aproxima de nós e nos
chama (Gn 3.9; Jo 1.14).
E o Verbo se fez carne, e habitou
entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de
graça e de verdade.(Jo1.14)
2.1. A manifestação da
Graça.
“Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo
salvação a todos os homens” (Tt 2.11).
Definição etimológica.Tanto a
palavra hebraica hessed, quanto a grega charis, trazem
a idéia de favor imerecido. Esta é a mais universal e clássica definição
de graça. (Lições CPAD Jovens e
Adultos » 2006 » 4º trim)
“A graça de Deus se manifestou”, E um
dos aspectos desta “tão grande salvação” é a regeneração, o novo nascimento.
Pois, para Deus, espiritualmente, as pessoas que ainda não nasceram de novo
estão “mortas em ofensas e pecados”, pois estão “vivendo segundo o curso deste
mundo”, “fazendo a vontade da carne e dos pensamentos”, “sem Cristo” (Ef 2.1-3,
12). Nesta situação, Deus amou (Jo 3.16) e enviou Seu Filho Cristo para salvar
todo aquele que nEle crer. Nós, que antes estávamos espiritualmente mortos,
agora, pela regeneração, somos “participantes da natureza divina” (2Pe 1.4).
Esta regeneração é gerada pela Palavra de Deus (Tg 1.18 e pelo Espírito Santo
(Jo 3.5). O apóstolo Paulo assim se expressou: “...se alguém está em Cristo,
nova criatura é...” (2Co 5.17).
“NASCEMOS DE NOVO
O sentido literal de nascer de novo é
nascer do alto. Refere-se ao ato de Deus de dar vida eterna a quem crê em
Cristo (Tt 3.5).
A pessoa ingressa na família eterna
do Senhor ao nascer de novo (1Pe 1.23). O nascimento espiritual estabelece a
pessoa na família de Deus da mesma forma que o nascimento físico faz com que o
bebê se torne membro de uma nova família.
Em João 3, Jesus disse que Nicodemos
deveria nascer de novo. Nicodemos era fariseu (líder judeu), portanto, cria em
sua descendência física de Abraão e na obediência à lei mosaica para entrar no
céu. Os judeus acreditavam que tinham uma posição mais privilegiada diante de
Deus por causa da descendência física de Abraão. Todavia, Jesus negou essa
possibilidade. O fato é que os pais só poderiam transmitir aos filhos a
natureza que eles mesmos possuem. Todos os pais humanos têm a natureza pecadora
e a transmitem aos filhos. Todas as pessoas nasceram em pecado. E nada que seja
pecaminoso pode entrar no Reino de Deus (Jo 3.5). A única forma de a pessoa
entrar para a família eterna do Senhor é pelo novo nascimento espiritual, e foi
isso que Jesus enfatizou para Nicodemos” (RHODES, Ron. O Cristianismo
Segundo a Bíblia. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2007, pp.138-9).
2.2. A fé que salva.
É necessário crer que Jesus Cristo é
o enviado de Deus para nossa salvação. Ele morreu na cruz pelos nossos pecados
e ressuscitou ao terceiro dia. Agora, está à direita de Deus e intercede por
nós (At 16.31; 1Co 15.1-4; Hb 4.14-16). O apóstolo Paulo escreveu que “todos
sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus” (Gl 3.26). Portanto, não se trata
da “fé na fé”, ou meramente intelectual ou movida por caprichos e desejos
pessoais. Mas a fé que é produzida a partir do anúncio da Palavra de Deus (Rm
10.14-17). É a fé que nos move a reconhecer a verdade do Evangelho, a Pessoa de
Jesus Cristo e Sua obra. É pela fé que nos apropriamos desta verdade e
confessamos a Jesus Cristo.
Professor, comente com os alunos[...]. O Avivamento
Evangélico do século XVIII teve na figura de John Wesley o seu mais destacado
representante. Mas, nem todos sabem que a Carta aos Romanos foi responsável
pela profunda renovação espiritual de Wesley. O renovo espiritual que sacudiu a
Inglaterra, na verdade, iniciou em 24 de maio de 1738, quando Wesley visitou
uma comunidade cristã na rua Aldersgate. Naquela noite, estava sendo lido o
Prefácio de Lutero concernente a Epístola aos Romanos. Assim Wesley se
expressou em seu diário, às oito horas e quarenta e cinco minutos: “[...]
enquanto ele estava descrevendo a mudança que Deus opera no coração pela fé em
Cristo, senti
meu coração aquecer-se estranhamente. Senti que confiava em Cristo, somente em
Cristo, para a minha salvação. Foi me dada a certeza de que Ele tinha levado
embora os meus pecados, sim, os meus. E me salvado da lei do pecado e da
morte”. (Lições CPAD Jovens e
Adultos » 2006 » 1º Trim)
Como, pois, invocarão aquele em quem
não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não
há quem pregue?
De sorte que a fé é pelo ouvir, e o
ouvir pela palavra de Deus.(Rm10.14,17)
2.3. A obra da
regeneração.
Não é bíblica a crença na bondade
natural do ser humano como suficiente para produzir mudança tal que nos conduza
a uma perfeição futura. Precisamos de uma intervenção divina. Sem ela não há
solução para a necessidade de mudança na natureza humana. Esta mudança não se
dá por reformas sociais ou pela educação. Não se dá pelo acúmulo de
conhecimento, vide Nicodemos (Jo 3.10), que era mestre em Israel. Não se dá
pelo batismo nas águas, vide Simão (At 8.13, 21). Mesmo após o batismo, ficar
continuamente na companhia de Felipe e testemunhar os sinais e maravilhas, o
seu coração não era reto diante de Deus. O batismo nas águas simboliza, mas não
produz regeneração.
1. Nascer
de Deus. É mediante a fé no sacrifício de Jesus que experimentamos uma
nova vida. Somente o novo nascimento nos faz entrar numa nova relação com o
Senhor, tornando-nos, verdadeiramente, filhos de Deus (1 Jo 3.1,2). A natureza
espiritual desta nova relação vem de semente incorruptível, isto é, pela
Palavra de Deus; é obra do Espírito Santo (cf. Jo 3.5-8), mediante as verdades
vivas e eternas do evangelho de Cristo (1 Co 4.15).
Natureza
humana só pode produzir natureza humana; e nenhuma criatura poderá elevar-se acima
de sua própria natureza. A vida espiritual não passa de pai para filho de modo
natural; ela procede de Deus: "O que é nascido da carne é carne, e o que é
nascido do Espírito é espírito" (Jo 3.6,7).
Aquele que
realmente nasceu de Deus está liberto da escravidão do pecado e passa a ter o
desejo e a disposição espiritual de obedecer ao Senhor e andar sob a direção do
Espírito Santo (v.2). (Lições CPAD Jovens e
Adultos » 2009 » 3º Trim)
Qualquer
que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e
não pode pecar, porque é nascido de Deus.(1Jo3.9)
3. A PARTICIPAÇÃO
HUMANA
Evidentemente que existe a
participação do homem. O teólogo e escritor Agostinho disse: “Deus, que te
criou sem ti, não te salvará sem ti”. No evangelho de João 3.16. encontraremos
“para que todo aquele que nele crer”.
3.1. A necessidade do
arrependimento.
A primeira mensagem anunciada por
João Batista, registrada no evangelho de Mateus foi: “Arrependei-vos, porque é
chegado o reino dos céus” (Mt 3.2). Em outro texto encontramos: “...começou
Jesus a pregar e a dizer: “Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus”
(Mt 4.17). Ao término da primeira pregação, após a descida do Espírito Santo, o
apóstolo Pedro disse: “Arrependei-vos...” (At 2.38). O arrependimento faz parte
da resposta humana à manifestação da graça de Deus. É uma exigência que Deus
faz da parte do homem. Envolve mudança leva tanto a um afastamento do pecado
quanto a voltar-se para Deus.
O termo “arrependimento” na Bíblia
tem o sentido de contrição, tristeza e angústia do pecador diante de Deus, por
seus pecados, e também voltar-se resoluto para Deus. É uma mudança total de
rumo na vida: deixar a senda de pecado e caminhar de volta a Deus e, continuar
a caminhar com Deus.
O arrependimento para a salvação não
pode ser apenas um impulso de um momento. Precisa ser vivido na prática, na
continuidade da vivência do cristão. Para tanto, há necessidade de renúncia
quanto à velha vida (cf. 2 Co 5.17). Jesus disse: “Se alguém quiser vir após
mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me” (Mt 16.24).
Aqui está o ponto crítico da conversão de um pecador. A natureza humana,
contaminada pelo germe do egoísmo, e da rebeldia contra Deus, reluta e resiste
em dar lugar à renúncia dos interesses mesquinhos, carnais e efêmeros, para
aceitar o senhorio de Cristo. (Lições CPAD Jovens e Adultos » 2000 » 2º Trim).
3.2. A necessidade da
submissão.
A vida do discipulado envolve valores
e atitudes tão contrárias ao mundo, tão diferentes do que vive a geração
incrédula e corrompida, que só é possível pelo poder do Espírito Santo em nós.
Pela ação sobrenatural da Palavra de Deus em nós. Em constante e progressiva
comunhão com Jesus Cristo, a videira verdadeira. É a segunda ação da graça que
se manifestou, primeiro para salvar, e depois, “ensinando-nos” (Tt 2.11-12).
Qual o ensino? É preciso renúncia para viver neste “presente século sóbria, e
justa, e piamente”. É o viver do discípulo de Jesus Cristo enquanto estiver
debaixo do sol.
A renúncia dos discípulos de Jesus é
diferente em comparação com discípulos de seitas que transmitem literalmente
extremo fanatismo. No ministério de Jesus alguns discípulos abandonaram o Senhor,
todavia outros não tiveram a mesma postura, renunciaram tudo e permaneceram espontaneamente fieis até o fim,
E dizia: Por isso eu vos disse que
ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lhe for concedido.
Desde então muitos dos seus
discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele.
Então disse Jesus aos doze: Quereis
vós também retirar-vos?
Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro:
Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. (Jo 6:65-68)
3.3. A permanente
batalha espiritual.
É evidente que, após o novo
nascimento, a fé, o arrependimento, a libertação do poder do pecado e passarmos
a viver como discípulos de Jesus, há uma constante batalha: “Porque a carne
milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao
outro, para que não façais o que quereis” (Gl 5.17). Esta batalha somente
encerrará quando ocorrer a glorificação, considerada, na soteriologia (estudo
da salvação), como o último aspecto da salvação, a consumação da redenção do
discípulo de Jesus. Após o novo nascimento, somos livres da obrigatoriedade de
viver em pecado, ou seja, o pecado não é mais o nosso senhor, pois Cristo nos
liberta do poder do pecado (Jo 8.34-35).
Vivenciamos, a cada dia, a
possibilidade de pecar, pois ainda estamos na carne. Por isso precisamos estar
em vigilância e oração. Porém, um dia, seremos transformados (1Co 15.52), o que
é corruptível se revestirá da incorruptibilidade e o que é mortal se revestirá
da imortalidade (1Co 15.53). Este dia será “quando ele se manifestar, seremos
semelhante a ele; porque assim como é o veremos” (1Jo 3.2). Então seremos
livres, também, da possibilidade de pecar (Ap 21.7, 27; 3,14) .(Revista do
professor)
CONCLUSÃO
Assim é o início da caminhada cristã.
A pessoa ouve a mensagem do Evangelho, o Espírito Santo age e ela reconhece que
Jesus Cristo é o Salvador. A partir daí se submete ao Seu senhorio. É uma nova
criatura. Nascida de novo, a pessoa agora pode viver a vida do discipulado.
Bibliografia
Biblia de estudo pentecostal, Almeida revista e corrigida, Rio de Janeiro, CPAD
Revista EBD Betel Dominical Professor - 3 trimestre 2017, ano 27, número 104 - Editora Betel
Revista EBD Betel Dominical Professor - 3 trimestre 2017, ano 27, número 104 - Editora Betel
PAE - Plano de Aula Expositiva - Auxílio EBD - http://editorabetel.com.br/auxilio/beteldominical/
1. Qual é a condição para ver e entrar no Reino de Deus?
R: Nascer de novo (Jo 3.3, 5).
2. O que o batismo nas águas não produz?
R: Regeneração (At 8.13, 21).
3. Qual foi a primeira mensagem anunciada por João Batista?
R: “Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus” (Mt 3.2).
4. Do que o arrependimento faz parte?
R: Da resposta humana a manifestação da ação da graça de Deus (Mt 4.17).
5. Quem nos liberta do poder do pecado?
R: Jesus Cristo (Jo 8.34-35).
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