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quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Lição 1 - Os Dez Mandamentos: A Lei Moral, Ética e Espiritual ...

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Lei 9.610/98 (Direitos Autorais)

Nosso subsídio (comentário da lição) não é o mesmo conteúdo da revista Betel Dominical Adultos, é apenas um texto de auxílio complementar referente aos tópicos e subtópicos da lição. 

Introdução  

O texto de referência :    

Êxodo 20.1-5 
1 - Então falou Deus todas estas palavras, dizendo:
2 - Eu sou o Senhor, teu Deus, que ti tirei da terra do Egito, da casa da servidão.
3 - Não terás outros deuses diante de mim.
4 - Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há de cima, nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
5 - Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor, teu Deus, sou Deus Zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem.
6 - E faço misericórdia em milhares aos que me amam e guardam os meus mandamentos.

1 - Conhecendo os Dez Mandamentos
Antes de começar essa nossa primeira Lição cujo objetivo principal é explicar a importância dos Dez Mandamentos, é oportuno fazer um resumo do Decálogo, a saber :
  1 - Não terás outros deuses diante de mim
  2 - Não farás imagens de escultura
  3 - Mão tomarás o nome de Deus em vão
  4 - Lembra-te do sábado, para o santificar
  5 - Honra o teu pai e a tua mãe
  6 - Não matarás
  7 - Não adulterarás
  8 - Não furtarás
  9 - Não dirás falso testemunho
10 - Não cobiçarás

DECÁLOGO
"Então vos anunciou ele a sua aliança que vos prescreveu, os dez mandamentos e os escreveu em duas tábuas de pedra" (Dt 4.13)
"E deu a Moisés (quando acabou de falar com ele no Monte Sinai) as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus" (Êx31.18) 
O termo Decálogo significa "dez enunciados" ou "declarações", e no sentido religioso significa os "Dez Mandamentos".
Deus pronunciou os Dez Mandamentos, um por um (Êx 20:1-17) e depois escreveu em duas tábuas de pedra com o seu dedo e entregou para Moisés. 
"E aconteceu que, chegando Moisés ao arraial e vendo o bezerro e as danças, acendeu-se-lhe o furor, arremessou as tábuas das suas mãos e quebrou-as ao pé do monte" (Êx 32.19)
Interessante que Deus ordenou Moisés preparar duas tábuas de pedra com as primeiras que ele quebrou e subir novamente no monte Sinais para a confecção das Novas Tábuas dos Dez Mandamentos :
"Então disse o Senhor a Moisés: Lavra duas tábuas de pedra, como as primeiras, e eu escreverei nas tábuas as mesmas palavras que estavam nas primeiras tábuas, que tu quebraste" (Êx 34.1)
Diante desses textos, algumas pessoas acreditam que foi Deus quem escreveu os Dez Mandamentos com os seus próprios dedos, e Moisés não teve qualquer participação nisso. E com relação ao texto de Êxodo 34.27 que diz que Moisés escreveu as palavras que o Senhor lhe ordenou, isso apenas se refere ao restante do conteúdo da Lei (Pentateuco), e não especificamente às tábuas dos Dez Mandamentos. [7]

Os Dez Mandamentos são o resumo da lei moral de Deus para Israel, e descrevem as obrigações para com Deus e o próximo [...] guardá-los não é apenas uma questão de práticas externas, mas também requer uma atitude do coração [...] Logo, a lei demanda uma justiça espiritual interior que se expressa em retidão exterior e em santidade [8]

1.1 - Os Dez Mandamentos - A Lei de Deus
O Pentateuco é para os cristãos os cinco primeiros livros da Bíblia ao qual foi escrito a Lei de Deus (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio).
Os judeus chamam esses livros de Torá, uma palavra hebraica,  que significa "instrução", "apontamento", "ensinamento" ou "Lei".

A LEI DE DEUS
Esequias Soares: A Lei de Deus é todo o Pentateuco; trata-se de um livro, e não meramente das palavras escritas em tábuas de pedra (Js 24.26; Ne 8.8,18). Isso precisa ficar muito claro porque certos grupos sectários argumentam: "Você guarda a lei de Deus?". Isso por causa do sábado, e transmite a falsa ideia de que a lei de Deus se restringe aos Dez Mandamentos. Se eles guardam a Lei de Deus, precisam observar os seus 613 preceitos; do contrário, estão sob a maldição (Gl 3.10). [10]

CLASSIFICAÇÂO DOS DEZ MANDAMENTOS
Esequias Soares: As autoridades religiosas de Israel sempre classificaram os Dez Mandamentos em dois grupos: Teológico e Éticao; Vertical e Horizontal; relação do ser humano com Deus e com o próximo. [10]

(1) TEOLÓGICOS
"Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração e de toda a tua alma e de toda as tuas forças" (Dt 6.5)
Esse grupo de Mandamentos se refere ao nosso relacionamento VERTICAL, ou seja, com Deus, é o primeiro e grande mandamento :
"E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças, este é o primeiro mandamento" (Mc 12.29-30).
Nesse grupo está os primeiros mandamentos, a saber:
  1 - Não terás outros deuses diante de mim
  2 - Não farás imagens de escultura
  3 - Mão tomarás o nome de Deus em vão
  4 - Lembra-te do sábado, para o santificar

(2) ÉTICOS
"Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor." (Lv 19.18)
Esse grupo de Mandamentos, são os da segunda tábua, se refere ao nosso relacionamento HORIZONTAL, ou seja, consistem em amar o próximo com a si mesmo, é o segundo de todos os mandamento :
"E o segundo, semelhante a este (ao primeiro), é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes" (Mc 12.31)
Nesse grupo está os outros seis mandamentos, a saber:
  5 - Honra o teu pai e a tua mãe
  6 - Não matarás
  7 - Não adulterarás
  8 - Não furtarás
  9 - Não dirás falso testemunho
10 - Não cobiçarás

José Gonçalves: O interesse do apóstolo pelas relações interpessoais fica claro quando ele cita, em Romanos, esses mandamentos [14]
"Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás [...]" (Rm 13.9)

Pr. Davi Cabral: I apóstolo João (1Jo 4.20), comentando sobre este assunto, consolida uma verdade quando afirma que não haverá comunhão vertical (com Deus), se não houver comunhão horizontal (com os irmãos) . [13]

DIVISÃO DAS TÁBUAS
Esequias Soares: Em nenhum lugar a Bíblia diz quantos e quais eram os mandamentos em cada uma dessas tábuas. Escritores antigos, judeus e cristãos, como o pensador judeu Filon de Alexandria (30 a.C. - 50 a.C.), o historiador judeu Flávio Josefo (37 - 100 d.C.) e um dos pais da Igreja, Irineu de Lião (125 - 202 d.C), dentre outros, diziam haver cinco mandamentos em cada tábua. Segundo Calvino, eram quatro e seis, e não cinco e cinco. Esta nova interpretação tem encontrado eco nos tempos modernos [10] (por isso se diz que os quatro mandamentos TEOLOGICOS/VERTICAL estão na primeira tábua, enquanto os outros seis mandamentos ÉTICOS/HORIZONTAL estão na segunda tábua)

OS ELEMENTOS SAGRADOS DA ARCA DA ALIANÇA
A ordem de Deus era para guardar na arca da aliança os objetos sagrados da qual podemos citar os três principais :
(1) As Tábuas da Lei (Dez Mandamentos) (Êx 25.16,21; Dt 10.1-5)
(2) Um Vaso com o maná do deserto (Êx 16.33-35)
(3) A vara que floresceu (Nm 17.1-10)

TAMANHO DAS TÁBUAS DA LEI
A arca da aliança media cerca 1 metro e meio de comprimento, 75 centímetros de largura  e 75 cm de altura (Êx 25.10), Segundo Esequias Soares, cada tábua da lei não devia passar de 75cm x 55 cm x 55 cm, considerando que elas foram colocadas na arca com outros objetos. 

1.2 - O Prefácio dos Dez Mandamentos
Antes de Deus pronunciar os Dez Mandamentos, Ele utilizou o versículo abaixo como Prefácio para que ninguém duvidasse da autenticidade e da autoridade da lei:
"Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão" (Êx 20.2)

Deus se apresenta como Senhor : "Eu Sou o SENHOR" 
Aqui Deus se diferencia dos demais deuses de outras nações. Quando no versículo aparece a palavra SENHOR em letras maiúsculas é porque nos originas hebraicos, aparece o nome JEOVÁ, se destacando e se apresentando a Moisés como o Deus único, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. É como se estivesse dizendo para Moisés: O DEUS QUE CRIOU O UNIVERSO vai pronunciar os SEUS MANDAMENTOS.

Deus se apresenta como um Deus particular - "Teu Deus"
Aqui Deus se posiciona como DEUS DE ISRAEL, o Deus exclusivo da nação de Israel, É exatamente Ele que vai pronunciar os SEUS MANDAMENTOS.

Deus "que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão"
Aqui Deus relembra seus feitos pela nação de Israel, mostrando sua autoridade, poder e grandeza para pronunciar os DEZ MANDAMENTOS que deveriam ser obedecidos com um coração grato.

IMPORTANTE
Deus deu credibilidade quanto a autenticidade e autoridade da lei através do prefácio e também através das manifestações visíveis de poder de Deus ao povo, criando prova irrefutável quanto a origem da lei :
"E disse o Senhor a Moisés: Eis que eu virei a ti numa nuvem espessa, para que o povo ouça, falando eu contigo, e para que também te creiam eternamente ..." (Êx 19.9)
  
1.3 - A Importância dos Dez Mandamentos
Ao ler a Bíblia desde Gênesis, podemos perceber que desde o princípio o ser humano já tinha pleno conhecimento de que é imoral matar, furtar, adulterar, outros... (Rm 1.19,20). Esses princípios éticos precisavam virar código de Lei, uma legislação definindo as bases em que o povo devia viver, tanto em relação a Deus, como em relação ao próximo, sem ignorar nada do que foi escrito. São os Dez Mandamentos, a base de toda a legislação mosaica.
Não podemos ter certeza de quanto tempo levou para que o Pentateuco alcançasse a sua forma final. Entretanto, vimos no caso do livro do concerto, cuja alusão reporta-se a Êxodo 24, que foi possível um documento pequeno, como Êxodo 20-23, tornar-se canônico antes que tivesse atingido o tamanho do livro do qual hoje faz parte [11]
Os Dez Mandamentos guia o ser humano na forma de como podemos estabelecer e manter o relacionamento com Deus e com as pessoas que nos cercam.

2 - Compreendendo os Dez Mandamentos

2.1 - Diretrizes para o Viver como Povo de Deus
Por que foram necessários os Dez Mandamentos para a nova nação de Deus? No pé do monte Sinai, Deus mostrou ao seu povo a verdadeira função e beleza de suas leis.
Diretrizes são um conjunto de instruções ou normas gerais, são linhas que definem um traçado ou um caminho a seguir.
As Leis de Deus, tendo os Dez Mandamentos como a principal base pretendiam separar uma nação para Deus, para servi-lo, para conduzir Israel a uma vida de santidade prática, para conduzir a comunidade em uma direção onde eles satisfizessem as necessidades, uns dos outros, de uma maneira amorosa e responsável. 

"agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu concerto, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha" (Êx 19.5)
Por que Deus escolheu Israel como sua nação? Deus sabia que nenhuma nação da terra era suficientemente boa para merecer ser chamada de seu "tesouro especial". Ele escolheu Israel, não por causa de algo que eles tivessem feito, mas, no seu amor e misericórdia, escolheu Israel apesar do mal que a nação havia feito, e que ainda faria. Por que Ele queria ter uma nação especial na terra? Para representar seu modo de vida, para ensinar sua Palavra, e para ser um agente de salvação para o mundo. "Todas as nações da terra" seriam abençoadas pelos descendentes de Abraão (Gn 18.18). Gentios e reis viriam ao Senhor por intermédio de Israel, predisse Isaías (Is 60.3). Através da nação de Israel nasceria o Messias, o Filho escolhido de Deus. Deus escolheu uma nação e submeteu-a a um rigoroso treinamento, de modo que um dia ela fosse um canal das suas bênçãos para o mundo todo. [6]
      
2.2 - Um "não" positivo para a Vida
Esequias Soares: A forma dos Dez Mandamentos é geralmente chamada de categórica ou absoluta. É uma das formas de lei que apresenta um estilo sóbrio e de estrutura rítmica, assonante, paralela e poética. Isso facilita a memorização e é apropriado para a leitura litúrgica e em grandes eventos religiosos (Dt 31.11). As proibições são sem concessão; não admitem exceção. Aqui temos oito proibições absolutas com a negação hebraica, "Lo", que significa "não", forma incondicional, em tempo verbal que nas línguas oc identais é chamado de "futuro". Os outros dois mandamentos dados a Israel são positivos: guardar o sábado e honrar pai e mãe (Êx 20.8-12; Dt 5.12-16). [10]

2.3 - Um Marco Histórico
Os Dez Mandamentos, como Marco Histórico fornece as diretrizes segundo as quais este povo privilegiado tinha de ordenar-se para que realmente fosse uma nação santa capaz de exibir o Reino de Deus e mediar os benefícios e promessas salvíficas para o mundo em geral da humanidade alienada [12]
 
3 - Vivendo os Dez Mandamentos

3.1 - As Bênçãos Condicionais dos Dez Mandamentos
Mediante a obediência as Leis de Deus por amor e gratidão a Deus, bênçãos seria concedida a nação de Israel. Essa nação teria um relacionamento especial com Deus, seria representante de Deus no mundo, seria um povo separado.

3.2 - O Espelho dos Dez Mandamentos
A Lei dada por Deus a Israel tem três principais objetivos :

(a) Prover um padrão de justiça
     A lei entregue pelo Senhor a Moisés é um padrão de moralidade para o 
     caráter e a conduta do homem, seja ele judeu ou gentio 
     (Dt 4.8; Rm 7.12) [9]

(b) Identificar e Expor a malignidade do pecado
     "Pela lei vem o conhecimento do pecado", ou seja, o conhecimento
      pleno da transgressão (Rm 3.20; 7.7). A lei não faz do ser humano um
      pecador, mas faz com que ele se reconheça como um transgressor.
      Ela expõe a malignidade do pecado,  mas ao mesmo tempo aponta
      o caminho da sua expiação pela fé em Deus através dos sacrifícios
      que eram oferecidos no Tabernáculo (Lv 4-7) [9]

(c) Revelar a Santidade de Deus
      O Senhor revela a sua santidade por intermédio da lei mosaica 
      [Êx 24.15-17; Lv 19.1,2], de igual forma, em o Novo Pacto, Ele revela
      a todo o mundo o seu amor através do seu Filho Jesus
      (Jo 3.16; Rm 5.8). A lei foi dada por Deus para conduzir a humanidade
      a Cristo (Rm 10.4)  [9]
      
3.3 - Os Dez Mandamentos são Eternos
Os Dez Mandamentos são considerados Eternos porque são princípios que atravessam eras. O próprio Jesus em Mateus 5.17-18 disse que veio cumprir a Lei e não abolia a lei.
Se Jesus não veio para para abolir a lei, isto significa que todas as leis do Antigo Testamento ainda se aplicam a nós, hoje?
No Antigo Testamento, a lei pode ser entendida como contendo três dimensões: Cerimonial, Civil e Moral

(1) Lei Cerimonial
Se refere a todo sistema religioso praticado no Antigo Testamento pelo povo de Israel (Cultos, rituais, festas sagradas, etc. [7]
Se relaciona especificamente à adoração realizada por Israel (Lv 1.2-3 por exemplo). Seu objetivo principal era apontar em direção a Jesus Cristo; portanto, essas leis não são mais necessárias após a morte e ressurreição de Jesus. Embora não estejamos mais ligados à lei cerimonial, os princípios por trás dela (adorar e amar um Deus santo) ainda se aplicam. Os fariseus frequentemente acusaram Jesus de violar a lei cerimonial. [6]

(2) Lei Civil
Tinha o objetivo de regular a vida em sociedade da nação de Israel (regras sociais e criminais). [7]
Se aplicava à vida cotidiana de Israel (Dt 24.10-11, por exemplo). Pelo fato de a sociedade e da cultura moderna serem radicalmente diferentes da sociedade e da cultura daquela época e daquele contexto, nem todas essas orientações podem ser seguidas especificamente. Mas os princípios que estão por trás dos mandamentos são atemporais e devem guiar nossa conduta. [6]

(3) Lei Moral
Indica o comportamento que Deus exige ao homem, e proíbe aquilo que lhe desagrada. A lei moral é sintetizada nos Dez Mandamentos. [7]
É uma ordem direta de Deus, como os Dez Mandamentos, ao qual se exige estrita obediência (Êx 20.13). A lei moral revela a natureza e a vontade de Deus, e ainda se aplica hoje. Jesus obedeceu completamente à lei moral. [6]


Comentário 
Pr. Éder Tomé

Referências

[1] Bíblia Sagrada (ARC) – Sociedade Bíblica do Brasil - 4° edição - 2009
[2] Bíblia Sagrada King Jones – Atualizada – Fiel aos Originais
[3] Bíblia Sagrada (NTLH) - Linguagem de Hoje
[4] Revista Betel Dominical Adultos - 2T - 2024
[5] versículoscomentados.com.br
[6] Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD
[8] Bíblia de Estudo Pentecostal - RJ - CPAD - 1995 - Pág.145
[9] Revista Lições Bíblicas - CPAD Adultos - 1T - 2014 - Pág.51,55
[10] Revista Lições Bíblicas - CPAD Adultos - 1T - 2015 - Pág.15
[11] A Origem da Bíblia - CPAD - 1998 - Pág. 81
[12] Teologia do Antigo Testamento - CPAD - 2009 - Pág.54-55
[13] Revista Betel Dominical Adultos - 3T - 1996 - Pág.12
[14] Revista Lições Bíblicas - CPAD Adultos - 2T - 2016 - Pág.73

sábado, 21 de setembro de 2024

Lição 13 - A Relevância e Esperança da Volta de Cristo para Sua Igreja

 



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Lei 9.610/98 (Direitos Autorais)

Nosso subsídio (comentário da lição) não é o mesmo conteúdo da revista Betel Dominical Adultos, é apenas um texto de auxílio complementar referente aos tópicos e subtópicos da lição. 

Introdução  

O texto de referência :    

Tito 2.11-14 
11 - Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens.
12 - Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente,
13 - Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo.
14 - A qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.

1 - O Fundamento da Esperança

1.1 - Firmes nas Promessas de Cristo
Muitas são as promessas de Cristo para com sua Igreja :
"E se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo" (Jo 14.3).
"E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre" (Jo 14.16)
"Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós" (Jo 14.18).
O Autor de Hebreus, ao adentrar a temática das promessas de Cristo, escreveu: "Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu" (Hb 10.23)

A Gloriosa Promessa da Volta de Cristo é nossa maior Esperança
Geremias do Couto: A gloriosa promessa da segunda vinda de Cristo é a maior esperança da Igreja. É "a bem-aventurada esperança" de que trata Tito 2.13 : "Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo".
Esse tão aguardado evento significará, para a Igreja, o ápice de sua peregrinação neste mundo (Mt 16.18). Desde a sua inauguração, no dia de Pentecostes (At 2.1-4), até o momento presente, os verdadeiros cristãos clamam todos os dias com santa e bendita expectativa: "Ora, vem, Senhor Jesus!" (Ap 22.20). [7]

A Ocasião da Promessa
Geremias do Couto: No relato que se encontra em João 14, o Senhor Jesus afirma, aos seus discípulos, a promessa de sua segunda vinda. Jesus fez esta gloriosa promessa quando seu ministério terreno convergia para o momento mais doloroso e significativo de seu primeiro advento - sua morte na cruz. Depois de três anos segundo a Cristo por toda parte, sendo testemunhas de seus milagres e aprendendo todos os dias a seus pés, era preciso também que os discípulos compreendessem a dimensão da cruz. Não fazia sentido ficarem com os corações turbados (Jo 14.1), afligidos, pelo que brevemente aconteceria, como se ali fosse o fim de tudo. Era necessário  que se cumprissem as Escrituras (Sl 22.17,18; Is 53.1-5). [7]

A Razão da Promessa
Geremias do Couto: O propósito de Jesus, portanto, foi mostrar naquele momento que a cruz era apenas uma parte do plano de Deus para a redenção da raça humana. Tudo conforme o propósito divino até que Ele voltasse uma segunda vez, agora não mais para sofrer, mas para levar à glória o povo que Ele salvou (Ap 5.9,10). [7]

O Consolo da Promessa
Geremias do Couto: Nesse contexto, o Senhor alude às moradas do Pai eafirma: "Virei outra vez". A obra consumada no Calvário seria o ponto de partida para a grande colheita de almas que se verifica nestes últimos tempos. Assim , a promessa teve como propósito consolar o coração dos discípulos com a certeza de que, um dia, estariam outra vez reunidos com o maravilhoso e compassivo Salvador (Lc 17.24-36; 21.25-36).
Não se pode perder de vista o foco da promessa que o Senhor deixou aos discípulos e a todo o seu povo. Temos de saber e crer firmemente, fundamentado nas Escrituras, que o Senhor voltará pessoalmente para levar os seus fiéis para estarem com Ele (Jo 14.3), como a sua promessa. Este é o cerne da mensagem de sua segunda vinda com a qual devemos consolar-nos mutuamente, como ensinou Paulo (1Ts 4.18). [7]

1.2 - A Ressurreição de Cristo

E se Jesus Cristo não tivesse Ressuscitado ?
"E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé" (1Co 15.17).
Esequias Soares: A ressurreição de Nossa Senhor Jesus Cristo é a principal doutrina do Novo Testamento. Sem ela o Cristianismo seria impossível. [8]

Doutrina da Ressurreição dos Mortos
"Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda" (1Co 15.23).
Esequias Soares: O capítulo 15 da Primeira Epístola aos Coríntios é uma exposição detalhada sobre a doutrina da ressurreição dos mortos. Paulo começa tratando da ressurreição de Jesus. Muitos na igreja de Corínto diziam não haver ressurreição (1Co 15.12). Negavam até a ressurreição do próprio Cristo. Eram influenciados pelas ideias racionalistas dos filosofos gregos. Lembre-se: "as más conversações corrompem os bons costumes" (1Co 15.33). Por isso, Paulo apresenta aos irmãos de Corinto as provas indestrutíveis da ressurreição de Jesus.
Ressuscitar significa despertar, levantar dentre os mortos. A Bíblia diz que o mesmo corpo, que foi sepultado, será reerguido quando da ressurreição (1Co 15.35-44). Jesus afirmou que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz (Jo 5.28-29) assim  como Lázaro ouviu a voz de Cristo, estando já quatro dias no sepulcro (Jo 11.39,43,44) [8]  
  
1.3 - A Ascensão de Cristo
"Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima do céu, há de vir assim como para  o céu o vistes ir" (At 1.11).
"E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima na glória" (1Tm 3.16).
Claudionor de Andrade: Se a ascensão de Cristo não for aceita como um fato historicamente comprovado, não poderá ser recebida como doutrina confiável. Jesus Cristo, de fato, foi assunto ao céu, e acha-se à destra de Deus [9]

Data da Ascensão
Claudionor de Andrade: De maneira geral, aceita-se que o Senhor Jesus foi assunto aos céus no ano 34 de nossa era. As pequenas divergências cronológicas não desmerecem nem desacreditam o fato histórico (Mc 16.6; At 2.32; 1Ts 4.14). [9]

Lugar da Ascensão
Claudionor de Andrade: Jesus encontrava-se no Monte das oliveiras com os seus discípulos quando ascendeu aos céus. Situado a leste de Jerusalém, a 818 metros em relação ao nível do mar, acha-se este monte intimamente ligado à vida e ao ministério de Cristo. [9]

As Testemunhas da Ascensão
Claudionor de Andrade: Depreende-se que aproximadamente 120 pessoas hajam presenciado a ascensão de nosso Senhor (At 1.15). Quanto à sua ressurreição, afirma Paulo, foi testemunhada por mais de quinhentos irmãos, a maioria dos quais ainda vivia quando Paulo escreveu a sua Primeira Epístola aos Coríntios (1Co 15.6,7). Quem poderia, num tribunal, contestar o depoimento de tantas testemunhas? Alías, segundo a Bíblia, a declaração de duas ou três testemunhas oculares já era mais do que suficiente para encerrar  qualquer polêmica (Dt 17.6; 19.15; Mt 18.16; 1Tm 5.19) [9]

A Ascensão de Cristo
Claudionor de Andrade: A Ascensão de Cristo é a subida corpórea e física do Cristo, ressurreto e glorioso aos céus, para junto do Pai, após haver cumprido o seu ministério terreno. Sua ascensão foi, de fato, corpórea, porque a sua ressurreição foi física e não aparente. É claro que o seu corpo, à semelhança do que ocorrera no Monte da Transfiguração, foi elevado aos céus já revestido de glória, poder e celestialidade. Quando do arrebatamento, teremos um corpo semelhante (1Co 15.50-58; 1Jo 3.2) [9]

2 - A Esperança do Arrebatamento

2.1 - Promessas do Arrebatamento
"Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação." (Hb 9.28)
"Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor" (1Ts 4.17)
Geremias do Couto: A Promessa da segunda vinda de Cristo é, portanto, uma mensagem de grande alegria; quem tem essa esperança não pode ficar constristado ou atemorizado. Somente os que se acham despreparados é que têm medo da vinda de Jesus; por isso, abandonam a vigilância, conforme preconiza a parábola das Dez virgens (Mt 25.1-13). Mas o anelo daqueles que permanecem fiéis é a bem-aventurada esperança de sua vinda (Tt 2.13). Há duas posições extremas quanto à vida de Cristo. A primeira tem a ver com aqueles que se descuidam, negligenciam e não valorizam esse tão aguardado momento, achando que seja algo para um tempo ainda muito distante e incerto. Vivem como as virgens loucas e chegam, inclusive, a escarnecer da Palavra de Deus (2Pe 3.1-12). Caso os tais não se arrependam e se voltem para Jesus enquanto há tempo, não verão a chegada do Noivo. A porta da graça se lhes fechará (Mt 25.10). A segunda posição relaciona-se com aqueles que, mediantes especulações, tentam decifrar o dia da vinda de Jesus, contrariando o ensino da Palavra de Deus. À luz do ensino de Cristo e dos apóstolos, desse dia e hora somente Deus sabe (Mc 13.32,33; 2Pe 3.10).
O verdadeiro crente, que conhece e vive a Palavra de Deus, aguarda a promessa da vinda de Jesus como um evento plenamente real e certo, que pode acontecer a qualquer momento. [7]
     
2.2 - Como será o Arrebatamento
"Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre  com o Senhor." (1Ts 4.16-17)

Jesus Cristo
Elienai Cabral: Diz a Escritura: "Porque o mesmo Senhor... descerá do céu" (1Ts 4.16). O apóstolo Paulo dá uma ênfase ao senhorio de Jesus conquistado no Calvário quando diz "O mesmo Senhor". Os vivos e os mortos em Cristo receberão a ordem de comando do próprio Jesus. Ele pessoalmente dará ordem aos seus anjos para que reúnam os remidos de toda a terra para o encontro com Ele sobre as nuvens. "O mesmo" em quem a Igreja tem confiado se encontrará com ela naquele dia especial [9]

O Arcanjo Miguel
Elienai Cabral: O texto de Daniel indica que o arcanjo Miguel participará do evento da segunda vinda de Cristo (Dn 12.1), mui especialmente da epiphanéia, quando Cristo, rodeado de exércitos celestiais descerá sobre a terra no momento das Oliveiras (Zc 14.3,4; Ap 1.6,7). Porém, no arrebatamento da Igreja, a participação do arcanjo será dar a voz de comando, a qual será ouvida apenas pelos remidos. A Escritura declara que o arcanjo soará sua voz com o sonido de trombeta, como diz: "e com a trombeta de Deus" [9]

Os Mortos em Cristo
Elienai Cabral: Naquele dia, os mortos em Cristo ouvirão a voz de chamamento da trombeta do Senhor, e "num abrir e fechar de olhos" (1Co 15.51,52) estarão na presença dEle nos ares, com corpos glorificados. A palavra "mortos" diz respeito aos corpos dos santos que ressuscitarão, transformados em corpos espirituais, enquanto os corpos dos ímpios permanecerão em suas sepulturas até o dia do juizo final (Ap 20.12). Assim como Cristo ressuscitou corporalmente, também os salvos ressuscitarão corporalmente (Lc 24.39) [9]

Os Vivos Preparados
Elienai Cabral: O mesmo poder transformador dos corpos dos que morrram no Senhor e agora ressuscitaram, atuará nos corpos dos vivos naquele dia. Paulo declarou: "Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados" (1Ts 4.17) e "Nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados" (1Co 15.51). Quase que simultaneamente à ressurreição dos mortos em Cristo, os vivos em Cristo ouvirão a voz do arcanjo, serão transformados e arrebatados ao encontro do Senhor nos ares. Os corpos mortais serão revestidos de imortalidade, porque nada terreno ou mortal poderá entrar na presença de Deus. Será o poder do Espírito sobre a matéria (1Co 15.53,54). O arrebatamento dos vivos implica tirá-los do período terrível da Grande Tribulação. [9]

O Tempo do Arrebatamento
Claudionor de Andrade: O arrebatamento dar-se-á a qualquer instante. Jesus Cristo virá como o ladrão (1Ts 5.4; 2Pe 3.10). Vigiemos para que este dia não nos surpreenda. A exortação é do próprio Cristo: "Eis que venho como ladrão, Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas" (Ap 16.15). A maioria dos sinais e das profecias, prenunciando o retorno de Cristo, já é uma realidade ... não podemos brincar de ser crentes; temos de levar a sério nossa vida espiritual. [10]

2.3 - Resultado do Arrebatamento
"Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade" (1Co 15.32)
"E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas" (Ap 21.4)
"Assim como é o veremos" (1Jo 3.2)
O resultado do Arrebatamento é ir morar no céu, o lugar da habitação de Deus, vejamos abaixo como a Bíblia define o céu.

O céu é o lugar da habitação de Deus
Geremias do Couto: O céu não é uma alegoria bíblica. É um lugar real (Jo 14.1-3), assim como é a Terra onde habitamos. Ali, como ensinou Paulo, o mortal será revestido da imortalidade, e o corruptível, da incorruptibilidade (1Co 15.42.55), tudo numa dimensão acima da compreensão humana. A Bíblia descreve o céu como um local tangível, com ruas de ouro e muros de pedras preciosas, repleto da glória de Deus (Ap 21.1-27). [7]

O céu é o lugar da morada dos Salvos
Geremias do Couto: É nesse lugar chamado céu que está à eterna morada dos salvos. Os crentes, enquanto viverem neste mundo, desfrutam em escala ínfima das boas coisas que Deus preparou para o ser humano. Todavia chegará o bendito dia em que o Amado de nossas almas nos conduzirá à sala do banquete (Ct 2.4). [7]

3 - A Recompensa da Esperança

3.1 - Gozo e Alegria na Vida Presente
"Bom é o Senhor para os que se atém a ele, para a alma que o busca. Bom é ter esperança e aguardar em silêncio a salvação do Senhor" (Lm 3.25-26)
Geremias do Couto: Aguardamos o dia em que o Rei nos chamará ao nosso verdadeiro país (2Co 5.1), onde o nosso corpo abatido, desgastado e alquebrado pelas inteméries da vida (dor, sofrimento, afiiçoes, doenças, sofrimento, abatimento) será transformado em um corpo glorioso (Fp 3.20-21). Para o crente fiel, o céu não é fuga da realidade presente, mas o ápice de tudo "que Deus preparou para os que o amam" (1Co 2.9) [7]

3.2 - Reinar com Cristo
"Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,  e nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai, a Ele, glória e poder para todo o sempre. Amém!" (Ap 1.5-6)
Conforme comentário de Albert Barnes :
Deus nos fez reis refere-se à posição e dignidade exaltadas que os cristãos terão; ao fato de que, em comum com seu Salvador, reinará triunfante sobre todos os inimigos; e que tendo conquistado uma vitória sobre o pecado, a morte e o inferno, eles podem ser representados como reinando juntos.
Deus nos fez sacerdotes significa que os cristãos são exaltados à dignidade e investidos no ofício, implícitos nessas palavras; refere-se ao fato de estarem envolvidos no santo serviço de Deus ou oferecerem a ele adoração aceitável. [5]
      
3.3 - A Manifestação Futura
O apóstolo Paulo escreveu ao Colossenses (3.1-4) :
1 - Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.
2 - Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra.
3 - Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus;
3 - Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também vós vos manifestareis com Ele em glória.
Paulo explica o verdadeiro comportamento cristão - vestir a nova natureza, aceitando a Cristo e considerando morta a natureza terrena. Modificamos nosso comportamento moral e ético, permitindo que Cristo viva dentro de nós, de modo que Ele possa nos moldar e fazer de nós o que devemos ser. Buscar as coisas de cima, ou fixar os olhos nas realidades do céu, significa procurar estabelecer as prioridades do céu na vida cotidiana. Pensar nas coisas que são de cima, permitir que o céu encha nossos pensamentos, quer dizer concentrar-se no eterno (na manifestação futura), e não no temporal. "Pensar nas coisas que são de cima" significa olhar a vida a partir da perspectiva de Deus e procurar o que Ele deseja. Isto possibilita o antídoto para o materialismo; conseguimos ter a perspectiva apropriada sobre os bens materiais quando adotamos o ponto de vista de Deus sobre eles. Isso também proporciona o antídoto para a sensualidade (a obsessão pelo prazer carnal) ... Considere o mundo à sua volta  da maneira como Deus o considera: então você viverá em harmonia com Ele. [6]


Comentário 
Pr. Éder Tomé

Referências

[1] Bíblia Sagrada (ARC) – Sociedade Bíblica do Brasil - 4° edição - 2009
[2] Bíblia Sagrada King Jones – Atualizada – Fiel aos Originais
[3] Bíblia Sagrada (NTLH) - Linguagem de Hoje
[4] Revista Betel Dominical Adultos - 2T - 2024
[5] versículoscomentados.com.br
[6] Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD 
[7] Revista Lições Bíblicas CPAD Adultos - 4T - 2007 - Pág.80-82
[8] Revista Lições Bíblicas CPAD Adultos - 1T - 2008 - Pág.84
[9] Revista Lições Bíblicas CPAD Adultos - 1T - 2001 - Pág.85
[10] Revista Lições Bíblicas CPAD Adultos - 4T - 2006 - Pág.85