Total de visualizações de página

sábado, 18 de novembro de 2023

Lição 10 - O Verdadeiro Discípulo Glorifica a Deus

   

                         CLIQUE AQUI - BAIXAR SLIDE - TELA PROJEÇÃO: QUADRADO

                         CLIQUE AQUI - BAIXAR SLIDE - TELA PROJEÇÃO: RETANGULAR

                         CLIQUE AQUI - SAIBA COMO BAIXAR SLIDE


               Subsídio aos Professores

                                             CLIQUE AQUI - BAIXAR SUBSÍDIO (PDF)

                                             CLIQUE AQUI - BAIXAR SUBSÍDIO (WORD)


Lei 9.610/98 (Direitos Autorais)

Nosso subsídio (comentário da lição) não é o mesmo conteúdo da revista Betel Dominical Adultos, é apenas um texto de auxílio complementar referente aos tópicos e subtópicos da lição. 

Introdução  

O texto de referência :   

Mateus 23.6-12  
6 - E amam os primeiros lugares nas ceias e as primeiras cadeiras nas sinagogas.
7 - E as saudações nas praças, e o serem chamados pelos homens - Rabi, Rabi.
8 - Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos.
9 - E a ninguém na terra chameis vosso Pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus.
10 - Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo.
11 - Porém o maior dentre vós será vosso servo.
12 - E o que a si mesmo se exaltar, será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar, será exaltado.

1 - A Onipotência Divina

Nesta lição trataremos :
- A Onipotência Divina, 
- A dependência que o Verdadeiro Discípulo tem de Deus
- Que o Verdadeiro Discípulo reconhece que todo poder e 
  autoridade vem de Deus em sua vida
- O que Jesus nos ensinou sobre o seu poder 
- As características dos "Discípulos" em crise quanto ao poder e 
  autoridade de Deus e de sua liderança.

O título da lição aponta que tudo o que o Verdadeiro Discípulo faz na obra de Deus não é para engrandecer seu próprio nome, mas para que o nome de Deus seja Glorificado, porque todo poder e autoridade vem de Deus sobre nossas vidas (Rm 13.1).

Onipotência de Deus
A Onipotência de Deus é um dos atributos incomunicáveis de Deus mais estudados dentro da Teologia Sistemática, só Deus possui esse atributo, ou seja, ele não compartilha com nenhum ser humano:
"E Jesus, olhando para eles disse-lhes: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível" (Mt 19.26).
Somente Deus possui o poder que não tem limites, e isso foge à compreensão humana, veja alguns versículos abaixo sobre a onipotência de Deus :

"Todos os povos da terra são como nada diante dEle. Ele age como lhe agrada com os exércitos dos céus e com os habitantes da terra. Ninguém é capaz de resistir à sua mão ou dizer-lhe: 'O que fizeste?' (Dn 4.35)

"Ah! Soberano SENHOR, tu fizeste os céus e a terra pelo teu grande poder e por teu braço estendido. Nada é difícil demais para ti" (Jr 32.17)

Como acabamos de ler, Daniel, Jeremias e tantos homens de Deus mencionados na Bíblia Sagrada reconheceram a onipotência de Deus e sua total dependência a Ele.
Daniel possuía muitas qualidades (Dn 6.3) ao ponto do rei Nabucodonosor reconhecer sua sabedoria, entendendo que Daniel e seus amigos "eram dez vezes mais sábios do que todos os magos e encantadores de todo o seu reino" (Dn 1.20), todavia, Daniel sabia que sua sabedoria, capacidade e dons vinham da parte de Deus, por isso mesmo em condição adversa, vivendo como cativo na Babilônia, Daniel usou tudo o que Deus lhe deu para fazer o melhor para a glória de Deus.

1.1 - Designa Destinos
A onipotência Divina é capaz de designar o destino das pessoas.
Deus designou seu próprio Filho para executar o plano de Salvação para a humanidade: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3.16)
Deus usou o profeta Isaías (739-681 a.C) para nos revelar em riquezas de detalhes, que Deus designou o Messias (Jesus) para salvar a humanidade, assim como designou o destino do rei Ciro duzentos anos antes dele nascer, o profeta menciona que Ciro (559-530 a.C) seria usado para a futura reconstrução da cidade de Jerusalém e do Templo. O profeta Isaías mencionou o nome do rei Ciro antes de sua existência: "Que digo de Ciro: É meu pastor e cumprirá tudo o que me apraz, dizendo também a Jerusalém: Tu serás edificada; e ao templo: Tu serás fundado" (Is 44.28).
O Historiador judaico Flávio Josefo, século I, Registrou que o rei Ciro da Pérsia leu o que estava predito acerca dele no livro do profeta Isaías e que fora escrito cerca de 200 anos antes que ele tivesse nascido, que Deus o havia constituído soberano sobre as nações, então ficou perplexo e inspirado a liberar o povo de Judá para retornar a Jerusalém para reconstruir a cidade e o Templo. Esdras escreveu esse reconhecimento da parte do rei Ciro em Esdras 1.1-3, a saber:
1 - No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do Senhor, pela boca de Jeremias), despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo:
2 - Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor Deus dos céus me deu todos os reinos da terra e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em Judá. 
3 - Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém, que está em Judá, e edifique a casa do Senhor, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém.

Ao ler a terceira epístola de João, não nos parece que Diótrefes dava a importância se estava ou não dentro dos planos de Deus para sua vida, ele buscava ser reconhecido como o primaz (primeiro na hierarquia eclesiástica) pelos demais irmãos, e não necessariamente se estava dentro da vontade de Deus, e muito menos se o nome de Deus estava sendo glorificado através do seu ministério, por isso foi repreendido pelo apóstolo João, o seu líder: "Tenho escrito à igreja, mas Diótrefes, que procura ter entre eles o primado, não nos recebe." (3 Jo 10).

O texto de referência utilizado nesta lição escrito em Mateus 23.6-12, acredito que tenha sido destacado porque os fariseus tiveram um dos comportamentos de Diótrefes, ou seja, que faziam as obras com a finalidade de ser visto pelos homens e amavam os primeiros lugares nas ceias e as primeiras cadeiras nas sinagogas, buscavam o primado entre os judeus, e o status.
Uma vez mais, Jesus expôs as atitudes hipócritas dos líderes religiosos. Eles conheciam as Escrituras, mas não viviam em conformidade com elas. Eles não se preocupavam em ser santos - apenas em parecer santos, para receber a admiração e o louvor das pessoas. Hoje, como os fariseus (e Diótrefes), muitas pessoas dizem que conhecem a Bíblia, mas não permitem que ela transforme suas vidas (Jesus disse que é necessário nascer de novo, do Espírito e dar fruto do Espírito). Elas dizem que seguem a Jesus, mas não vivem segundo seus padrões de amor. Devemos nos certificar de que nossas ações correspondam a nossas crenças [6]

1.2 - Promove a Santidade
Como já estudamos, Deus não compartilhar o atributo de "Onipotência" com os seres humanos, mas através de Sua Onipotência Ele promove ou compartilha o atributo comunicável "Santidade'  com o ser humano.
Uma das principais características do Espírito Santo é compartilhar conosco a santidade de Deus, com o objetivo de termos o nosso caráter semelhante ao de Jesus. Quando a pessoa aceita a Jesus Cristo, ela nasce novamente do Espírito (Jo 3.6), dando liberdade para o Espírito Santo desenvolver o fruto do Espírito no seu interior (Gl 5.22). Através desse fruto, o Espírito Santo capacita o cristão a viver em um processo de Santidade contínua na sua caminhada cristã, onde é possível vencer a carne, que é a nossa natureza pecaminosa.
 
1.3 - Tem Poder para Exaltar
A onipotência Divina tem poder para Exaltar, ou seja, elevar alguém ao mais alto grau de dignidade, e só faz isso com aquele que esta disposto a tornar-se servo de todos:
"Aquele  que se exaltar será humilhado, e aquele que se humilhar será exaltado" (Mt 23.12)
Essa mesma sentença foi repetida por Jesus diversas vezes com pouca variação e também pelos discípulos, exemplo:
"... Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará" (Tg 4.6,10)
Jesus, um exemplo a seguir, assumiu a forma de servo e foi exaltado pelo Pai: "Assim, na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, entregando-se à obediência até a morte, e morte de cruz. Por isso, Deus também o exaltou sobremaneira à mais elevada posição e lhe deu o Nome que está acima de qualquer outro nome; para que ao Nome de Jesus se dobre todo joelho, dos que estão nos céus, na terra e debaixo da terra" (Fp 2.8-10).
O Sábio Salomão escreveu:
"A Soberba do homem o abaterá, mas a honra sustentará o humilde de espírito" (Pv 29.23)
Na terceira epistola de João, nos parece que Diótrefes era soberbo e insubmisso a liderança do apóstolo João, não se importava muito com a ética, e nem com as orientações da Escritura Sagrada acerca de tal comportamento.
A pessoa que tem a Síndrome de Diótrefes sempre está buscando algo para massagear seu ego, que possa colocá-lo em destaque, que o faça sentir onipotente. É a velha natureza que ainda está em plena ação na vida da pessoa. Diótrefes não só tinha a pretensão de superioridade sobre as demais pessoas da igreja, como desdenhava da superioridade e autoridade do apóstolo João. 
A onipotência e soberania de Deus sempre trata com a pessoa, quer seja humilde ou soberba; em Daniel 2, do versículo 29 em diante, lemos que Deus tratou como o soberbo rei Nabucodonosor, lançando-o na condição de um animal, abatendo do seu trono para o pasto, por sete anos esse rei viveu como um animal, a soberba precede a queda. O Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, Ele é soberano e Ele põe e tira quem Ele quer.

2 - O Verdadeiro Poder
O Comentarista da nossa Lição elencou nesse tópico três características do Discipulador que tem o verdadeiro Poder:
1 - Ele revela inteireza de Coração
2 - Ele é agente do Bem
3 - Ele é Solidário
Podemos ver essas três características na vida de Jesus, na vida de Gaio e Demétrio, mas infelizmente não vemos na vida de Diótrefes.

2.1 - Revela Inteireza de Coração
Inteireza significa 100 por cento.
O Discipulador que tem o verdadeiro poder tem inteireza de coração,  ou seja, Deus encontra-o servindo-o com o coração inteiro. O seu serviço é praticado a partir do coração reto diante de Deus, com a motivação de fazer aquilo que Ele quer, da forma que Ele quer.
Será que estamos servindo a Deus com inteireza de Coração ?
Por vezes precisamos examinar nosso coração para ver se estamos servindo a Deus com Inteireza de Coração. Na conferência de Ministros da América do Norte, o portador de uma das mensagens aponta que assim como fazemos um exame de sangue para ver se nosso corpo está saudável, espiritualmente, também é preciso abrir o corpo para examinar o coração e um dos indicativos de problemas de "Inteireza de Coração" é o nosso relacionamento com o próximo. Lendo Filipenses 2.1-9, podemos notar que Diótrefes, ao contrario de Gaio e Demétrio, não estava vivendo como um Discipulador que estava servindo a Deus com Inteireza de coração, vejamos:
1 - Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afeto e compaixões,
2 - completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa.
3 - Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo,
4 - Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.
5 - De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 
6 - que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,
7 - mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;
8 - e achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.
9 - Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome;
Paulo ensina que assim como Cristo se entregou totalmente por nós, é necessário estar com o coração entregue totalmente a Deus, Deus busca Discipuladores com Inteireza de coração. 
No ministério, chegamos no lugar onde Deus quer nos levar, mas não vai ser através de nossa autopromoção, manipulação ou na força do braço. Precisamos afinar nosso coração para caminhar para onde Deus deseja. Vamos nos examinar para não termos que resolver problemas:
"Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados" (2Co 13.5)
Tem coisas que Deus espera somente de você. Precisamos estar comprometidos com o que Ele quer realizar. O que estamos dando para Deus? Ele é quem nos dá tudo. O que temos que não foi Ele que deu? Não podemos servir a Deus faltando um pedaço do nosso coração, mas por inteiro. [7]

2.2 - É Agente do Bem
"Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele." (Ato 10.38)
A exemplo de Jesus, o Discipulador que tem o verdadeiro poder, é um agente do Bem, Salomão escreveu:
"Não deixe de fazer o bem aos que dele precisam, estando em sua mão o poder de fazê-lo. Não diga ao seu próximo: 'Vá e volte mais tarde; amanhã eu terei algo para dar', se você tem isso em suas mãos agora" (Pv 3.27-28 NAA)
Aquele que é Agente do bem pratica a bondade para com seu próximo, pois produz o fruto do Espírito em sua vida: "Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio" (Gl 5.22-23); ele faz tudo o que pode sem interesses pessoais, sua motivação é ajudar o próximo se colocando no lugar dela.

2.3 - É Solidário
Discipulador que tem o verdadeiro poder, é solidário.
Jesus foi solidário durante o seu ministério, a Igreja primitiva era unida e havia solidariedade entre os irmãos (At 2.42-47). O verdadeiro cristão é reconhecido através da solidariedade, Jesus demonstra isso na Parábola do Bom Samaritano (Lc 10.30-37).
Nos primeiros dias da Igreja, os profetas, os evangelistas, os professores e os pregadores viajantes eram auxiliados e sustentados por pessoas como Gaio, que os hospedavam e alimentavam. A hospitalidade é uma arte perdida em muitas igrejas de hoje. Seria bom que convidássemos mais pessoas para refeições - membros da igreja, jovens, missionários itinerantes, necessitados, visitantes. Esta é uma maneira ativa e muito apreciada de demostrar seu amor. Na verdade, ela é, provavelmente ainda mais importante hoje. Devido à nossa sociedade individualista e egocêntrica, muitas pessoas solitárias se perguntam se alguém realmente se importa se elas estão vivas ou mortas. [6]
O apóstolo Paulo aos Romanos exortou o cristão a ser solidário com as outras pessoas: "Alegrem-se com o que se alegram; Chorem com os que choram" (Rm 12.15).
Portanto, reflita isso com seus alunos, é certo que quando nos preocupamos em ajudar o próximo, Deus se preocupa em nos abençoar. 

3 - Discípulos em Crise
Na terceira epístola de João, é fácil detectar que Diótrefes era um discípulo que estava em crise, seu comportamento apontava para esse diagnostico, pois ele :
1 - Desafiava a Autoridade
2 - Ignorava a Fonte de Autoridade
3 - Não servia de exemplo para os demais cristãos

3.1 - Desafia a Autoridade
Vamos ler o texto de 3 João 9,10
9 - Tenho escrito à igreja; mas Diótrefes, que procura ter entre eles o primado, não nos recebe,
10 - Pelo que, se eu for, trarei à memória as obras que ele faz, proferindo contra nós palavras maliciosas; e, não contente com isto, não recebe os irmãos, e impede os que querem recebê-los, e os lança fora da igreja.
O texto lido mostra claramente que Diótrefes desafiava a autoridade espiritual que estava sobre o apóstolo João, vejamos:
1 - Ele queria controlar a Igreja
2 - Recusava a ter um bom relacionamento com os demais líderes 
3 - Recusava receber qualquer missionário, pregador, mestre em sua igreja, inclusive os enviados pelo apóstolo João
4 - Falava mal do apóstolo João
5 - Excluía os que se opunham à sua liderança

3.2 - Ignora a Fonte da Autoridade
A fonte de autoridade espiritual que estava sobre o apóstolo João era o próprio Deus [Rm 13.1] e como vimos Diótrefes ignorava esse princípio destacado nas Sagradas Escrituras.
Diótrefes ditava suas próprias regras, submetendo a Igreja a essa situação mediante abuso espiritual de autoridade.

O que é abuso espiritual de autoridade ? 
Segundo Michael J. Kruger - Teólogo - O Abuso espiritual de autoridade é quando um líder espiritual, seja um pastor, presbítero ou líder de uma organização cristã exerce sua posição de autoridade espiritual de tal forma que manipula, oprime, faz bullying e intimida aqueles que estão sob sua autoridade, como meio para realizar aquilo que crê sejam objetivos bíblicos e/ou espirituais.

Abaixo, cito algumas características de Pastores Abusivos baseada no livro When Narcissism Comes to church (Quando o Narcisismo chega à Igreja) de Chuck DeGroat :

1 - Ao longo de seu ministério, o Pastor espiritualmente abusivo, deixa um "campo de destroços relacionais" ou um "rastro de cadáveres" em seu caminho. Eles tem um histórico de machucar aqueles com quem trabalham.

2 - O Pastor espiritualmente abusivo, força as pessoas que sofrem o abuso a sair da igreja, isso mesmo, intimida e silencia a pessoa através do medo de um represália. As pessoas abusadas simplesmente saem, e o pastor abusivo permanece, e permanece controlando a narrativa, responsabilizando quem saiu por todo o problema.

3 -  Se questionado, O pastor espiritualmente abusivo, se defende, dizendo que o fato ocorreu por "um choque entre estilos de liderança" e que atritos acontecem quanto temos lideranças fortes. De fato, conflitos acontecem, mas no caso de pastores abusivos é diferente, pois as vidas à sua volta são genuinamente destruídas, muitos deixam o ministério e outros abandonam completamente a fé cristã.

4 - Pastores abusivos deixam conflitos não resolvidos. Tipicamente não se reconciliam com pessoas com quem costumavam trabalhar.

5 - Pastores abusivos não abusam de todos, são seletivos, gostam de abusar de quem está acima deles, no patamar deles ou quem oferece risco ministerial, quase sempre tem dois lados. Um lado é dominador, exigente e ameaçador. O outro lado é charmoso, gracioso e até mesmo lisonjeiro. Por isso, muitos afirmam: "Ele jamais me tratou dessa maneira" e o defende como sendo a melhor pessoa do mundo.

Esse tipo de pastores, na maioria dos casos, possuem enfermidades da Alma, no primeiro trimestre de 2019, na revista Betel "Enfermidades da Alma II" na lição 10 aprendemos a ajudar quem tem a Síndrome do Narcisismo, chamada hoje por muitos teólogos como Síndrome do Diótrefes, vale a pena fazer uma releitura dessa lição.

Quem sofre da Síndrome do Narcisismo ou da Síndrome de Diótrefes tem um transtorno de personalidade que é caracterizado por um padrão difuso de grandiosidade, uma necessidade extrema de admiração, fantasia com o poder e falta de empatia, são pessoas cujo comportamento, se torna difícil o relacionamento. Pense em alguém autoritário e arrogante que vive provando ser superior a todos o tempo todo. 

3.3 - Não Serve de Exemplo
Gaio e Demétrio eram exemplos a ser seguido.
Quando observamos os frutos na vida de Diótrefes através da terceira epístola de João, vemos que ele não era um exemplo a ser seguido:
1 - Era um líder soberbo em vez de ser um líder servo
2 - Ele queria ser o maior, em vez de ser servo de todos
3 - Ele recusava a reconhecer a autoridade superior
4 - Ele dirigia a igreja local como se fosse propriedade sua
5 - Ele era um homem megalomaníaco que gostava de holofotes
6 - Ele buscava a honra do seu próprio nome, em vez de buscar a glória de Deus.


Comentário 
Pr. Éder Tomé

Referências

[1] Bíblia Sagrada (ARC) – Sociedade Bíblica do Brasil - 4° edição - 2009
[2] Bíblia Sagrada King Jones – Atualizada – Fiel aos Originais
[3] Bíblia Sagrada (NTLH) - Linguagem de Hoje
[4] Revista Betel Dominical Adultos - 4T - 2023
[5] versículoscomentados.com.br
[6] Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - P.1452,1821
[7] Trecho da Conferência de Ministros América do Norte - 16/02/2023


Lição 9 - O Verdadeiro Discípulo promove a Comunhão

  

                         CLIQUE AQUI - BAIXAR SLIDE - TELA PROJEÇÃO: QUADRADO

                         CLIQUE AQUI - BAIXAR SLIDE - TELA PROJEÇÃO: RETANGULAR

                         CLIQUE AQUI - SAIBA COMO BAIXAR SLIDE


               Subsídio aos Professores

                                             CLIQUE AQUI BAIXAR SUBSÍDIO (PDF)

                                             CLIQUE AQUI - BAIXAR SUBSÍDIO (WORD)


Lei 9.610/98 (Direitos Autorais)

Nosso subsídio (comentário da lição) não é o mesmo conteúdo da revista Betel Dominical Adultos, é apenas um texto de auxílio complementar referente aos tópicos e subtópicos da lição. 

Introdução  

O texto de referência :   

Atos 2.42-47  
42 - E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
43 - E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.
44 - E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.
45 - E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.
46 - E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração.
47 - Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à Igreja aqueles que se haviam de salvar.

1 - A Comunhão da Igreja

Nesta lição falaremos sobre Comunhão, muitos entendem comunhão como um mero ajuntamento social, mas não é, podemos estar reunidos em um mesmo lugar, amontoados, apertados, mas no entanto, estar sem partilhar da mesma fé, crença, propósito, ideia, valores. Podemos estar em um mesmo ambiente vivendo desunidos ou divididos.

Quando estamos falando em comunhão, estamos falando da ação direta do Espírito Santo na vida de todos aqueles que recebem Jesus Cristo como Salvador pessoal; agora não somos mais forasteiros, em Cristo somos concidadãos dos santos, e família de Deus:
"Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra de esquina," (Ef 2.19,20)
A comunhão ultrapassa o ajuntamento, pois envolve a união, o partilhar de coisas comuns, a harmonia, a semelhança, o equilíbrio, a igualdade, e o viver em um mesmo parecer:  "Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz, e o Deus de amor e de paz será convosco" (2Co 13.11).

Paulo exorta a Igreja de Corinto a viver em comunhão e em paz, como se fossem um só homem (jz 20.1) na mesma fé, na mesma ação do Espírito Santo, no mesmo fundamento, sem partidarismo divisionista, visto que uns preferiam Paulo, outros Apolo, Cefas e ainda outros eram do partido de Cristo (1Co 1.10-12).
Antonio Gilberto: Essas facções estavam cometendo um grave pecado contra a unidade do Corpo de Cristo, a Igreja. Esses mesmos pecados ainda hoje continuam a estragar e corromper os crentes e suas respectivas congregações: libertinagem, legalismo, exclusivismo, dependência da sabedoria e capacidade humanas [8]

O que é Comunhão ?
Segundo o dicionário Teológico da CPAD, Comunhão é o "vínculo espiritual e social estabelecido pelo Espírito Santo entre os que recebem a Cristo como o seu Único e Suficiente Salvador. Tendo como base o amor, tal vínculo faz com que os crentes sintam-se ligados num só corpo, do qual Cristo é a cabeça (Ef 4.1-16)".
Claudionor de Andrade: A palavra grega Koinonia traz a ideia de cooperação e relacionamento espiritual entre os santos. A comunhão da Igreja Primitiva era completa (At 2.42). Reuniam-se em oração e súplica, mas também reuniram-se para socorrer os mais necessitados. [7]

Claudionor de Andrade: Um dos sinais da atuação do Espírito Santo na Igreja Primitiva era a comunhão entre os seus membros. Mais que oferecer parte ou o todo dos bens que possuíam,  os cristãos mantinham-se unidos por um vínculo comum: eles pertenciam ao corpo místico de Cristo - a Igreja de Deus. A comunhão faz da Igreja um organismo espiritual perfeito de homens e mulheres que, apesar de suas procedências étnicas e diversidades culturais, sentem-se e agem como irmãos. Somente seremos reconhecidos como filhos de Deus se cuidarmos uns dos outros e mutuamente nos socorrermos. [7]

Claudionor de Andrade: A comunhão dos santos é uma expressão biblicamente forte. Quer na comunidade de Israel, que na Igreja Primitiva, seu conceito histórico-teológico não é uma mera definição; é uma prática que leva o povo de Deus a sentir-se como um só corpo [...] Sem a comunhão dos santos não pode haver cristianismo. Todos os escritores do Novo Testamento, a exemplo do Salvador, realçavam a comunhão dos santos [...] Não pode haver cristianismo sem a comunhão dos santos; esta, além de ser o vínculo da perfeição, torna visível a unidade da fé. [9]

Professor esta lição é muito importante, temos a tarefa de refletir com nossos alunos que devemos PROMOVER A COMUNHÃO e ela deve ter como modelo os cristãos primitivos de Jerusalém.
A comunhão da Igreja Primitiva tinha como base a reunião para o partir do pão, a oração e perseverança na doutrina.

1.1 - No Partir do Pão
"e perseveravam na doutrina dos apóstolos, na comunhão, NO PARTIR DO PÃO e nas orações" (At 2.42)
Claudionor de Andrade: Os crentes primitivos mantinham uma comunhão tão intensa entre si que se reuniam com alegria e singeleza de coração para celebrar a Ceia do Senhor [...] Eles em Cristo e Cristo em cada um deles. Pode haver comunhão mais plena? Não era simplesmente uma cerimônia; era a festa na qual lembravam a morte e ressurreição de Jesus - a expressão mais sublime do amor divino. A Ceia é a reunião mais importante e solene da igreja. Todas as vezes que nos congregamos com essa finalidade, lembramo-nos de que Cristo morreu e ressuscitou e certificamo-nos de que, em breve, virá Ele arrebatar-nos. [7]
A terceira carta de João, mostra que Diótrefes não se importava muito em estreitar a comunhão com os irmãos, excluiu muitos da mesa do Senhor sem fazer muita cerimônia e sem motivos.

Jesus chamou o pão de "minha carne"
Vamos refletir o texto de João 6.53-58:
53 - Jesus, pois, lhe disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos.
54 - Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna,  e eu o ressuscitarei no último dia.
55 - Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida.
56 - Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.
57 - Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim.
58 - Este é o pão que desceu do céu; não é o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem come este pão viverá para sempre.

1.2 - Nas Orações
"e perseveravam na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e NAS ORAÇÕES" (At 2.42)
Claudionor de Andrade: Informa-nos Lucas, também, que a comunhão da Igreja Primitiva tinha como base a oração. O autor sagrado é enfático: "e nas orações". Isto significa que as reuniões de clamor e intercessão eram-lhes frequentes e poderosas. Haja vista que, certa ocasião, a força da oração daqueles santos chegou a abalar a estrutura do prédio em que estavam reunidos (At 4.31). Sem oração, a comunhão da Igreja perde a sua força e influência. Sua Igreja é uma comunidade de clamor e intercessão? Ela ainda move o coração de Deus? É hora de clamar. [7]
O líder que vive em comunhão cristã, reuni os irmãos para cultuar a Deus, para ensinar a palavra, para louvar a Deus, para o momento das orações. Diótrefes, fazia justamente o contrário, lançava fora muitos irmãos ao invés de reuni-los.
 
1.3 - Na Doutrina Apostólica
"e perseveravam na DOUTRINA dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações" (At 2.42)
Claudionor de Andrade: Não pode haver perfeita união sem unidade doutrinária. Informa-nos Lucas que os cristãos primitivos "perseveravam na doutrina dos apóstolos". Não era uma doutrina qualquer; tratava-se do ensinamento emanado do colégio apostólico constituído pelo Senhor Jesus Cristo. Paulo, ao discorrer sobre o mistério do corpo de Cristo, fala de uma só fé (Ef 4.5) que deve ser preservada zelosamente pelos santos (Jd 3). Na autêntica comunhão cristã, por conseguinte, não há lugar para heresias nem apostasias. Estejamos, pois, sempre alertas. Nestes últimos dias, muitos aparecerão em nosso meio dissimulando suas inverdades doutrinárias, com o único intuito de destruir a comunhão dos santos (2Ts 2.3; 2Pe 2.1). [7]

2 - A Vida em Comunhão
A Igreja primitiva do primeiro século se tornou mui grande, em um só dia foram agregadas quase três mil almas (At 2.41), todavia, mesmo assim, permaneceu intimamente unida, vivendo um clima harmonioso de comunhão entre os irmãos.
Bem sabemos que fazemos parte de um Igreja Universal e ao mesmo tempo de uma Igreja Local. Ao tratar da comunhão no sentido da Igreja Universal, Pr. Claudionor de Andrade destaca que "ela permanece unida  e invisível, no Espírito Santo e assim estará para todo o sempre", mas, ao tratar da comunhão no sentido da Igreja local, é preciso a busca constante por esse ambiente de comunhão entre os irmãos, foi isso que Paulo fez ao se dirigir a Igreja de Corínto.
Infelizmente, muitas igrejas locais tem dado lugar ao partidarismo, ao clima de egoísmo e isso tem gerado a falta de comunhão entre os irmãos.
Claudionor de Andrade: Deus quer e exige que seu povo permaneça unido (1Co 1.10). Em sua oração sacerdotal, o Senhor Jesus roga ao Pai pela unidade de seus discípulos (Jo 17.11). Portanto, se mantermos o vínculo da comunhão, agradamos a Deus (Ef 4.3). Sim, esse é o vínculo da perfeição que tem como base o amor, conforme ensina o apóstolo Paulo: 
"com toda humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor" (Ef 4.2). [7]

A Comunhão Cristã caracteriza-se pela Unidade
Claudionor de Andrade: A Comunhão Cristã constitui-se num grande mistério. É algo que a própria sociologia não pode explicar. Nem o próprio Israel de Deus, no Antigo Testamento, logrou alcançar tamanha perfeição e excelência. Aliás, as diferenças entre as doze tribos tornou-lhes impossível a unidade (1Rs 12.1-16). [7]

Cultive a Comunhão entre os Irmãos
Claudionor de Andrade: Atentemos também a esta declaração do pastor e teológo inglês Mathew Henry: "Não devemos impor nenhuma condição para a aceitação de nossos irmãos, a não ser as que Deus impôs para aceitá-los". Tem você mantido comunhão com os santos? Cultive-a, a fim de tornar-se, verdadeiramente um discípulo. [9]

Vamos ler Atos 2.43-45 :
43 - E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.
44 - E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.
45 - E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.
A vida em comunhão gera frutos, conforme facilmente foi pontuado no texto que foi lido, ou seja, a Comunhão gera:
1 - Temor a Deus (Reverência)
2 - Sinais e Maravilhas (O sobrenatural)
3 - Assistência Social (generosidade, hospitalidade)
É o que veremos nos subtópicos.

2.1 - Preza a Reverência
"E em toda a alma havia temor ..." (At 2.43)
Claudionor de Andrade: A verdadeira comunhão frutifica, na vida da igreja como um todo e na vida de cada crente em particular, um santo temor a Deus. Lucas destaca: "Em cada alma havia temor" (At 2.43). E o temor a Deus, como todos sabemos, é o princípio do saber (Pv 1.7). Quando os crentes temem e amam a Deus, a igreja mostra-se sábia não apenas diante do Senhor, mas também do mundo. Ainda há temor a Deus em seu coração? [7]

2.2 - Experimenta o Sobrenatural
"...e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos." (At 2.43)
Claudionor de Andrade: Pentecostais que somos, acreditamos piamente que Deus ainda opera sinais e maravilhas entre o seu povo. Mas, para que isso ocorra, é urgente que vivamos uma perfeita comunhão com o Pai e com cada um de seus filhos. Lucas realça que, na Igreja Primitiva, o sobrenatural era algo bastante natural entre os crentes. O segredo? A comunhão. [7]

2.3 - Convive em Comunidade
"E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister." (At 2.44-45)
Claudionor de Andrade: Uma igreja que cultiva a verdadeira comunhão cristã não permitirá que nenhum de seus membros passe necessidade. O texto acima é um testemunho do autor sagrado. Não se tratava de um comunismo cristão, mas da autêntica comunhão que o Espírito Santo nos esparge na alma. O comunismo só espalha o medo, a miséria e o ateísmo. A Igreja de Cristo não precisa dessa ideologia para socorrer os seus membros; ela tem o amor de Deus. [7]

3 - Objetivos da Comunhão
"E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar" (At 2.47)
A Igreja precisa crescer e esse é o objetivo da Comunhão, a Comunhão soma e multiplica, enquanto a desunião, subtrai e divide.
O apóstolo João na sua terceira carta, deixa claro que Gaio e Demétrio viviam em comunhão, testificando o amor (3Jo 6) e nos parece que sua igreja crescia, enquanto, nos parece que Diótrefes, não vivia conforme a comunhão que estamos estudando, tanto é que em sua igreja havia muitas perdas devido suas más atitudes: "Por isso, se eu for, trarei à memória as obras que ele faz, proferindo contra nós palavras maliciosas; e não contente com isto, não recebe os irmãos, e impede os que querem recebê-los e os lança fora da igreja" (3Jo 10).
Claudionor de Andrade: Uma igreja que cultiva a comunhão e não se acha dividida só tem a crescer. A Igreja como a agência por excelência do Reino de Deus não pode ficar estagnada. Haverá de crescer local e universalmente.. [7]

3.1 - Unanimidade de Propósitos
Conforme já mencionado, a comunhão envolve a união, o partilhar de coisas comuns, a unanimidade de propósitos, a harmonia, a semelhança, o equilíbrio, a igualdade, e o viver em um mesmo parecer, a terceira carta do apóstolo João, mostra a unanimidade de propósitos na vida de Gaio e Demétrio para com os demais irmãos da Igreja, mas, infelizmente  Diótrefes não vivia a comunhão, não nos parece que tinha o mesmo propósito dos demais irmãos da Igreja, mas vivia em busca de seus objetivos e propósitos alinhados aos seus interesses pessoais.

3.2 - Concordância
"E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar" (At 2.1)
A Igreja Primitiva em obediência a ordem de Jesus, ficou reunida no mesmo lugar, orando e aguardando o cumprimento da promessa do Espírito: "E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes" (At 1.4).
O verdadeiro Discípulo promove a comunhão, permanece na mesma concordância focando no mesmo propósito. Ao contrário de Gaio e Demétrio, nos parece que Diótrefes tomava suas decisões isoladamente, andava sozinho, e isso caracteriza que não promovia a comunhão e não era um verdadeiro discípulo de Jesus Cristo.

3.3 - Louvor a Deus
"Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à Igreja aqueles que se haviam de salvar." (At 2.47)
Claudionor de Andrade: Conforme esse texto podemos observar que a Igreja Primitiva era também uma comunidade de adoração. Sim, a Igreja que louva a Deus jamais deixará de ser reconhecida, até mesmo por seus inimigos, como um povo especial. Voltemos ao altar da verdadeira adoração. Louvemos a Deus com salmos e hinos. Abramos a Harpa Cristã e celebremos os grandes atos de Deus. [7]


Comentário 
Pr. Éder Tomé

Referências

[1] Bíblia Sagrada (ARC) – Sociedade Bíblica do Brasil - 4° edição - 2009
[2] Bíblia Sagrada King Jones – Atualizada – Fiel aos Originais
[3] Bíblia Sagrada (NTLH) - Linguagem de Hoje
[4] Revista Betel Dominical Adultos - 4T - 2023
[5] versículoscomentados.com.br
[6] Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - P.451,168
[7] Revista Lições Bíblicas - CPAD - 1T - 2011
[8] Revista Lições Bíblicas - CPAD - 2T - 2009
[9] Revista Lições Bíblicas - CPAD - 2T - 2008