Aula presencial dia 26 de novembro de 2017
Estimado professor, acredito que já tenha percebido que nosso SLIDE semanal traz uma abordagem DETALHADA de todos os pontos abordados na lição. É um resumo da lição fazendo uso de uma metodologia moderna de ensino, tornando-o mais eficiente e efetivo. Aplica-se ao conteúdo da lição, ilustrações com figuras relacionadas com cada tópico a ser ensinado. Faça bom uso ! Baixe o Slide no formato desejado, Tenha liberdade de alterá-lo, Divulgue e Compartilhe !
Texto Áureo
“Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé,
como está
escrito: Mas o justo viverá da fé”. ( Romanos 1.17)
Verdade Aplicada
A fé é a virtude pela qual acreditamos em Deus
e em tudo o que Ele disse
e revelou, porque, sendo Ele a
própria verdade, jamais falhará.
Motivo de Oração
Ore para que nossos irmãos não desistam nem desanimem na fé.
Hinos sugeridos.
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toque no vídeo da musica que estiver tocando para interromper o som.
126 - Bem Aventurança do Crente
331 - Ó caro Salvador
594 - Fé Persistente
Romanos 1:17
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17 Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá pela fé.
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Hebreus 11:1-3, 6
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1 Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das
coisas que se não veem.
2 Porque, por ela, os antigos alcançaram testemunho.
3 Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus,
foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.
6 Ora, sem
fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele
que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o
buscam.
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Segunda-Feira – Josué 1:8
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1:8 Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido.
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Terça-Feira –
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17:20 E Jesus lhes disse: Por causa de vossa incredulidade; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível.
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Quarta-Feira –
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10:17 De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.
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Quinta-Feira – Efésios 2:8-9
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2:8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.
2:9 Não vem das obras, para que ninguém se glorie; |
Sexta-Feira – Tiago 2:18-26
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2:18 Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.
2:19 Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem. 2:20 Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta? 2:21 Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? 2:22 Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada. 2:23 E cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus. 2:24 Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé. 2:25 E de igual modo Raabe, a meretriz, não foi também justificada pelas obras, quando recolheu os emissários, e os despediu por outro caminho? 2:26 Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta. |
Sábado – Hebreus 4:12
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4:12 Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.
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IMPORTANTE
Apresento neste BLOG o Esboço da Lição e os comentários como
professor de EBD em cima do PAE - PLANO DE AULA EXPOSITIVA
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ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1. O firme fundamento da fé.
2. A fé que faz a diferença.
3. Efeitos que faz a diferença.
Conclusão
TEXTO ÁUREO
“Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé”. ( Romanos 1.17)
VERDADE APLICADA
A fé é a virtude pela qual acreditamos em Deus e em tudo o que Ele disse e revelou, porque, sendo Ele a própria verdade, jamais falhará.
TEXTO REFERÊNCIA
Romanos 1:17 e Hebreus 11:1-3,6
INTRODUÇÃO
Introdução
A fé é imprescindível em nosso relacionamento com Deus (Hb 11.6). A vida
cristã não se baseia no que vemos, mas no que cremos. É por esse motivo que a
fé é tão importante para todos nós.
Professor
explique para os alunos que em nossa caminhada de fé é possível passarmos por
situações ou momentos que sentimos falta de fé e quando isso acontece parece que estamos distantes de Deus. Neste momento de dificuldades somos sustentados pela misericórdia do Senhor.
(Lm3. 22)
Quando
Pedro caminhava sobre as águas ele era sustentado pela fé, mas quando começou
afundar a misericórdia de Jesus o sustentou.
E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com
Jesus.
Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo:
Senhor, salva-me!
E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?( Mt 14:29-31)
1. O FIRME FUNDAMENTO.
A única forma de se viver uma vida que agrade a Deus é pela fé. A fé
agradável observa duas coisas importantes: ela primeiro acredita que Deus
existe, depois acredita que Deus recompensa os que dEle se aproximam (Hb 11.6).
1.1. Conceito bíblico de fé.
A palavra fé vem do latim “fides”, que significa: crer. Considerando a
relevância desta doutrina bíblica, é importante conhecer os termos e sentidos
da palavra “fé” na Bíblia, para não confundirmos com os vários conceitos
populares, principalmente no Brasil, onde é comum a expressão: “fé não se discute”.
Assim uma das principais ideias transmitidas dos diversos significados das
palavras hebraica e grega é “certeza” ou “firmeza”. O termo hebraico “emunah”
tem como significado básico “fidelidade”, traduzido por “fé” em Habacuque 2.4.
Ao mencionar este texto, o apóstolo Paulo usou a palavra grega “pistis” (Rm
1.17; Gl 3.11), aprofundando o significado da mensagem transmitida por
Habacuque e desenvolvendo a doutrina da justificação pela fé.
No Novo Testamento, o verbo pisteuõ ('creio,
confio') e o substantivo pistis ('fé') ocorrem cerca de 480
vezes. Poucas vezes o substantivo reflete a ideia da fidelidade como no Antigo
Testamento (por exemplo, (Mt 23.23; Rm 3-3; Gl 5.22). Pelo contrário,
normalmente funciona como um termo técnico, usado exclusivamente para se
referir à confiança ilimitada (com obediência e total dependência) em Deus (Rm 4.24), em
Cristo (At 16.31), no Evangelho (Mc 1.15) ou no nome de Cristo (Jo 1.12). Tudo
isso deixa claro que, na Bíblia, a fé não é 'um salto no escuro'.
Somos salvos pela graça mediante a fé
(Ef 2.8). Crer no Filho de Deus leva à vida eterna (Jo
3.16). Sem fé, não poderemos agradar a Deus (Hb 11.6). A fé, portanto, é a
atitude da nossa dependência confiante e obediente em Deus e na sua fidelidade. Essa fé
caracteriza todo filho de Deus fiel. É o nosso sangue
espiritual (Cl 2.20)" (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma
perspectiva pentecostal 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp. 369,370).
1.2. Alguns tipos de fé.
Obs.: Note que neste tópico
aborda somente alguns tipos de fé...
É importante estarmos atentos para não confundirmos a fé ("fé salvífica") que salva e
sustenta a vida cristã com outros tipos de fé (conforme os diversos sentidos
utilizados se referindo ao termo estudado). Existe a “fé natural”: a pessoa
semeia na terra crendo que vai colher; é possuída por todos em diferentes graus
e situações do cotidiano. Existe a “fé exclusivamente intelectual” (crê na
existência de Deus, acredita que Jesus Cristo é o Filho de Deus). Não é
suficiente apenas conhecer pois os demônios também conhecem a Pessoa e as obras
de deus (Tg 2.19). Há pessoas que professam a “fé utilitária”, baseada somente
nos desejos e interesses humanos (Jo 2.23-24; 12.42-43). É a fé que não conduz
ao comprometimento e à renúncia. A pessoa crê, mas não está disposta a se
arrepender e passar a viver de acordo com a vontade de Deus.
Não basta “crer”. [...].A fé dos demônios atinge o intelecto e
também as emoções. Os demônios têm um estágio mais avançado de fé que muitos
crentes. A fé dos demônios não é apenas intelectual, mas também emocional. Eles
creem e tremem!
Crer e tremer não é uma experiência salvadora. Você não conhece uma pessoa salva pelo conhecimento que adquire nem
pelas emoções que demonstra, mas pela vida
que vive (Tg 2.18).
No que os demônios creem? Warren Wiersbe responde a essa pergunta, dizendo: em primeiro lugar, os demônios
creem que Deus é um só. Os demônios creem na
existência de Deus. Eles não são nem ateístas nem agnósticos. Eles creem na “shemma” judaica: “Ouve ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único
Senhor”. Mas essa crença dos demônios não pode
salvá-los.
Em segundo lugar, os demônios creem na divindade de Cristo. Os demônios corriam para ajoelhar-se diante de Cristo
para adorá-lo (Mc 3.11,12). Eles sabiam quem era
Jesus. Eles se prostravam aos pés do Senhor Jesus.
Em terceiro lugar, os demônios creem na existência de um lugar de penalidades eternas. Eles sabem que o inferno foi
criado para o diabo e seus anjos. Eles sabem que o
inferno é destinado para todos aqueles cujos
nomes não forem encontrados no Livro da Vida. Eles não negam a existência do inferno (Lc 8.31). Eles creem nas penalidades eternas.
19 - Tu crês que há um só Deus? Fazes bem; também os demônios o creem e estremecem.
A fé emocional ou
intelectual,conforme nos disse o comentarista:
“A pessoa crê, mas não está disposta a se arrepender e passar a viver de acordo
com a vontade de Deus.”
1.3. A fonte de fé.
Considerando sua grande importância na salvação e no sustento da vida de
discípulo de Cristo, não podemos ignorar que a fonte da fé é o próprio Deus.
Nem todos a têm, ou creem ou crerão (2Ts 3.2). É uma das dádivas de Deus que
torna acessível ao ser humano a tão grande salvação (Ef 2.8). Notar as
expressões: “pela graça criam” (At 18.27); e “...vos foi concedido...crer” (Fp
1.29). O texto sagrado esclarece que a fé é produzida pela Palavra de Deus (Rm
10.17). Para tanto, requer interesse e atenção por parte do ouvinte. Vide o exemplo
de Raabe. Ela ouviu, creu e agiu (Js 2.9-12).
Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes,
em quem não há mudança nem sombra de variação.(Tg
1:17)
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é
dom de Deus.(Ef 2:8)
2. A FÉ QUE FAZ A DIFERENÇA.
Encontramos na Palavra de Deus diversos exemplos do exercício da fé que
faz a diferença. Trata-se da fé que tem fundamento e que move quem a possui.
Afinal a vida cristã não é estática, mas dinâmica e repleta de desafios (Hb
11.32-39). Meditemos em algumas das características da fé que faz a diferença.
2.1. Baseada na revelação de Deus.
Não é movida e estimulada por desejos e caprichos pessoais, e nem
alimentada e mantida por pensamentos positivos, frutos da mente humana. A fé
que faz a diferença não aceita qualquer coisa, mas apoia -se na revelação de
Deus ao homem (Rm 10.14-17). Note o exemplo de Abraão, que recebeu a promessa
divina de que seria “pai de muitas nações”. Interessante as expressões
referentes a este relato: “creu contra a esperança”, “corpo amortecido”,
“amortecimento do ventre” (Rm 4.17.21). Todavia, mesmo diante de tantos fatores
contrários, ele manteve a fé na promessa divina.
E não enfraquecendo na fé, nào atentou para o seu próprio corpo já
amortecido, pois era já de quase cem anos, nem tampouco para o amortecimento do
ventre de Sara.(Rm 4.19)
A certeza do patriarca Abraão de que Deus cumpriria Sua Palavra
sobrepujou toda e qualquer improbabilidade natural. Como declarado por certo
escritor: “A validade da fé cristã não está baseada em nossa sinceridade, nem
em nosso fervor, mas, sim, na verdade revelada na Palavra de Deus”. Para John
Stott, a fé de Abraão estava ancorada em dois atributos divinos: Seu poder e
Sua fidelidade. Hernandes Dias Lopes assim afirma: “Abraão creu que o Deus que
ressuscita mortos e traz a existência coisas que não existem não pode faltar com
a Sua promessa... O poder da fidelidade de Deus são as duas colunas que
sustentam o edifício da fé...A fé ri das impossibilidades, pois olha para o
Deus fiel que cumpre Suas promessas. A credibilidade de Deus é o alicerce da
fé”.(revista do professor)
2.2. Move a obediência.
Indo na contramão da fé que muitos professam nos dias de hoje, apenas
como instrumento para alcançar bênçãos, sem interesse em transformação pessoal
e submissão ao senhorio de Cristo, a fé que faz a diferença move a pessoa a ser
obediente e submissa aos propósitos de Deus, mesmo que num primeiro momento não
compreenda plenamente. Porém, obedece por que crê! Não é uma fé manipulada pelo
homem, mas o meio que conduz o homem a ser um instrumento de Deus.
Deus falou com Noé, ele creu e obedeceu. Assim foi com Abraão e tantos outros (Hb 11.7-8). Certa vez Jesus Cristo estava
pregando e “muitos creram nele”. Aos que
creram, Ele acrescentou que deveriam permanecer na Palavra (1Jo 8.30.31). Contudo, continuando a leitura,
encontramos a resistência dos judeus em receber e cumprir a Palavra de Cristo (Jo 8.33-37). O
Reverendo
Hernandes Dias Lopes citou: “Fé não é
apenas crer a despeito das evidências, mas obedecer a despeito das consequências”, (Revista do professor)
Quem nos separará do amor
de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome,
ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?(Rm 8:35)
2.3. Fé singular.
Uma das características da pós-modernidade é a pluralidade também do
campo religioso e da espiritualidade, assinalada pelo surgimento e expansão de
várias crenças. A fé cristã tem sido considerada como simplesmente mais uma
opção para se chegar ao mesmo fim. No entanto, sob a perspectiva da verdade
bíblica e salvífica, não há lugar para uma fé pluralista. Os estudiosos e
pensadores das religiões acusam a fé cristã de considerar-se superior às demais
crenças, taxando-a de arrogante e intolerante. Porém, a exclusividade da
salvação de Jesus Cristo não é sinônimo de intolerância ou arrogância (Jo
4.7-9; Mt 15.21-28; 11.28-30). A fé que faz a diferença é singular, pois Jesus
Cristo é o único mediador entre Deus e os homens (1Tm 2.5), é o único caminho
de salvação para o homem chegar a Deus (Jo 14.6; At 4.12), e a Bíblia é a única
regra de fé e conduta (2Tm 3.14-17).
A fé singular não impede o relacionamento com pessoas que professam
outras
crenças e o diálogo respeitoso. A fé
que faz a diferença reconhece o direito de expressão do indivíduo, porém, com firmeza, sabedoria, e amor proclama a singularidade e suficiência das Escrituras Sagradas
e da salvação em Jesus Cristo.(Revista do
professor)
Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por
mim.(Jo 14:6)
3. EFEITOS DA FÉ QUE FAZ A DIFERENÇA.
Esta fé não se limita a conhecimento, concordar, aprovar e declarar. Vai
muito além. Não se trata de uma fé temporal, baseada em emoções e na busca da
satisfação pessoal, pois logo sucumbiria às angustias, perseguições, aos
cuidados deste mundo e às seduções das riquezas (Mt 13.20-22). Vejamos, então,
alguns resultados da fé que faz a diferença.
3.1. Produz obras.
A fé que faz a diferença é produtiva. É uma fé que manifesta através das
obras (Tg 2.14-26). Não há contradição entre fé e obras, pois são
complementares. Como pode uma pessoa que diz ser motorista não saber dirigir?
Outro se diz pedreiro, mas não consegue executar trabalhos em alvenaria?
“...que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver obras?...” (Tg
2.14a).
Da mesma maneira: fé sem obras é
morta. “Assim como o corpo sem o
espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta” (v.26). Tiago nos
ensina que não faz sentido expressarmos uma fé verbalmente se ela não tem ação
concreta. Como as pessoas constatarão que eu creio de todo coração em Deus? À
medida que os meus atos em relação a elas revelarem o amor do Criador. Se não
houver obras de misericórdia, amor, honestidade e carinho ao próximo, a nossa
fé estará morta, sepultada. Podemos citar de cor e salteado o Credo Apostólico,
o credo da nossa demominação e milhares de versículos da Bíblia. Mas se não
houver ação, tudo não passará de argumentos sem vida. (Lições CPAD Jovens e
Adultos» 2014 » 3º Trim).
Assim pela exposição de Tiago em sua epístola, aprendemos que as obras
seguem a conversão, demonstrando como viver depois de justificado. É uma fé que
nos move à prática das boas obras (Ef 2.10). A fé que faz a diferença não se
limita à ortodoxia (doutrina correta), mas é operante, também, na ortopraxia
(prática correta). Assim, a fé que faz diferença é produtiva, operante,
frutífera e viva! Segundo Russel Shedd, é importante notar que a questão
apresentada por Tiago não é uma oposição entre fé e obras; mas, sim, entre a fé
viva e a fé morta (Tg 2.14). Não se trata da prática isolada das boas obras.
Pois até o ateu pode produzir boas obras. Assim como não tem aprovação divina a
fé meramente nominal. A fé e as obras caminham juntas após o novo nascimento
(Mt 5.16). Precisamos viver de modo que o mundo veja as boas obras e Deus seja
glorificado.(Revista do professor)
“Assim resplandeça a vossa luz
diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso
Pai, que está nos céus” (Mt
5.16)..
3.2. Produz resistência.
A fé que faz a diferença produz no discípulo de Cristo consciência da
necessidade de buscar constantemente fortalecimento no Senhor e revestimento da
armadura de Deus para resistir e ficar firme Ef 6.10-16). Notemos que a ênfase
na batalha espiritual é “resistir” (Ef 6.13; 1Pe 5.9; Tg 4.7). A fé, comparada
a um escudo, é indispensável para apagar ou extinguir todos os dardos do diabo
lançados contra nós.
Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os
dardos inflamados do maligno.(Ef 6:16)
A. W. Tozer (1897-1963), um dos mais profundos pensadores teológicos do século XX,
escrevendo sobre as mudanças no pensamento de muitos que se dizem cristãos e na
cosmovisão (visão do mundo), pontua que uma das
diferenças é que agora há os que
consideram o “mundo não como um campo
de batalha, mas como um parque de
diversões”, no que diz respeito ao aspecto
espiritual. Assim, o enfoque passa a
ser diversão, e não luta. Se não há luta,
então não há necessidade de armadura.(Revista
do professor)
3.3. Produz vitória.
O texto sagrado registra: “...pela fé, venceram...” (Hb 11.33). A fé que
faz a diferença produz vitória, pois é uma fé cristocêntrica (1Jo5.4-5). Não
significa que o discípulo de Jesus Cristo não passe por momentos difíceis e
trabalhosos. Enquanto estivermos debaixo do sol, estaremos sujeitos a
privações, dores, tentações diversas, oposição e outras adversidades. Mas
significa que a fé em Cristo não atua apenas para salvação, mas, também, para
sustento e provisão durante nosso viver neste mundo.
A Bíblia informa que estamos em pé e vivemos pela fé (Rm 11.20; Gl
2.20). A fé que produz vitória não está baseada em conquistas pessoais e na
satisfação dos desejos humanos, ou na concretização de sonhos, mas em Deus e em
Seu Filho Jesus Cristo. Lembremo-nos das declarações de Jó e do apóstolo Paulo,
bem como do contexto em que foram feitas (Jó 19.25; 2Tm 1.12).
Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais
eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo
na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o
qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.(Gl
2:20)
CONCLUSÃO
A Palavra de Deus revelada é dirigida aos que creem. Sem fé é impossível
entender o agir de Deus e agradá-Lo. Tomemos posse deste tão precioso dom
divino: a fé. A fé que conduz a uma transformação pessoal, frutificação e
perseverança na vida do discípulo de Cristo, para a glória de Deus.
TEXTO ÁUREO
“Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé”. ( Romanos 1.17)
VERDADE APLICADA
A fé é a virtude pela qual acreditamos em Deus e em tudo o que Ele disse e revelou, porque, sendo Ele a própria verdade, jamais falhará.
TEXTO REFERÊNCIA
Romanos 1:17 e Hebreus 11:1-3,6
INTRODUÇÃO
Introdução
A fé é imprescindível em nosso relacionamento com Deus (Hb 11.6). A vida
cristã não se baseia no que vemos, mas no que cremos. É por esse motivo que a
fé é tão importante para todos nós.
Professor
explique para os alunos que em nossa caminhada de fé é possível passarmos por
situações ou momentos que sentimos falta de fé e quando isso acontece parece que estamos distantes de Deus. Neste momento de dificuldades somos sustentados pela misericórdia do Senhor.
(Lm3. 22)
Quando
Pedro caminhava sobre as águas ele era sustentado pela fé, mas quando começou
afundar a misericórdia de Jesus o sustentou.
E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com
Jesus.
Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo:
Senhor, salva-me!
E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?( Mt 14:29-31)
1. O FIRME FUNDAMENTO.
A única forma de se viver uma vida que agrade a Deus é pela fé. A fé
agradável observa duas coisas importantes: ela primeiro acredita que Deus
existe, depois acredita que Deus recompensa os que dEle se aproximam (Hb 11.6).
1.1. Conceito bíblico de fé.
A palavra fé vem do latim “fides”, que significa: crer. Considerando a
relevância desta doutrina bíblica, é importante conhecer os termos e sentidos
da palavra “fé” na Bíblia, para não confundirmos com os vários conceitos
populares, principalmente no Brasil, onde é comum a expressão: “fé não se discute”.
Assim uma das principais ideias transmitidas dos diversos significados das
palavras hebraica e grega é “certeza” ou “firmeza”. O termo hebraico “emunah”
tem como significado básico “fidelidade”, traduzido por “fé” em Habacuque 2.4.
Ao mencionar este texto, o apóstolo Paulo usou a palavra grega “pistis” (Rm
1.17; Gl 3.11), aprofundando o significado da mensagem transmitida por
Habacuque e desenvolvendo a doutrina da justificação pela fé.
No Novo Testamento, o verbo pisteuõ ('creio,
confio') e o substantivo pistis ('fé') ocorrem cerca de 480
vezes. Poucas vezes o substantivo reflete a ideia da fidelidade como no Antigo
Testamento (por exemplo, (Mt 23.23; Rm 3-3; Gl 5.22). Pelo contrário,
normalmente funciona como um termo técnico, usado exclusivamente para se
referir à confiança ilimitada (com obediência e total dependência) em Deus (Rm 4.24), em
Cristo (At 16.31), no Evangelho (Mc 1.15) ou no nome de Cristo (Jo 1.12). Tudo
isso deixa claro que, na Bíblia, a fé não é 'um salto no escuro'.
Somos salvos pela graça mediante a fé
(Ef 2.8). Crer no Filho de Deus leva à vida eterna (Jo
3.16). Sem fé, não poderemos agradar a Deus (Hb 11.6). A fé, portanto, é a
atitude da nossa dependência confiante e obediente em Deus e na sua fidelidade. Essa fé
caracteriza todo filho de Deus fiel. É o nosso sangue
espiritual (Cl 2.20)" (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma
perspectiva pentecostal 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp. 369,370).
1.2. Alguns tipos de fé.
Obs.: Note que neste tópico
aborda somente alguns tipos de fé...
É importante estarmos atentos para não confundirmos a fé ("fé salvífica") que salva e sustenta a vida cristã com outros tipos de fé (conforme os diversos sentidos utilizados se referindo ao termo estudado). Existe a “fé natural”: a pessoa semeia na terra crendo que vai colher; é possuída por todos em diferentes graus e situações do cotidiano. Existe a “fé exclusivamente intelectual” (crê na existência de Deus, acredita que Jesus Cristo é o Filho de Deus). Não é suficiente apenas conhecer pois os demônios também conhecem a Pessoa e as obras de deus (Tg 2.19). Há pessoas que professam a “fé utilitária”, baseada somente nos desejos e interesses humanos (Jo 2.23-24; 12.42-43). É a fé que não conduz ao comprometimento e à renúncia. A pessoa crê, mas não está disposta a se arrepender e passar a viver de acordo com a vontade de Deus.
É importante estarmos atentos para não confundirmos a fé ("fé salvífica") que salva e sustenta a vida cristã com outros tipos de fé (conforme os diversos sentidos utilizados se referindo ao termo estudado). Existe a “fé natural”: a pessoa semeia na terra crendo que vai colher; é possuída por todos em diferentes graus e situações do cotidiano. Existe a “fé exclusivamente intelectual” (crê na existência de Deus, acredita que Jesus Cristo é o Filho de Deus). Não é suficiente apenas conhecer pois os demônios também conhecem a Pessoa e as obras de deus (Tg 2.19). Há pessoas que professam a “fé utilitária”, baseada somente nos desejos e interesses humanos (Jo 2.23-24; 12.42-43). É a fé que não conduz ao comprometimento e à renúncia. A pessoa crê, mas não está disposta a se arrepender e passar a viver de acordo com a vontade de Deus.
Não basta “crer”. [...].A fé dos demônios atinge o intelecto e
também as emoções. Os demônios têm um estágio mais avançado de fé que muitos
crentes. A fé dos demônios não é apenas intelectual, mas também emocional. Eles
creem e tremem!
Crer e tremer não é uma experiência salvadora. Você não conhece uma pessoa salva pelo conhecimento que adquire nem
pelas emoções que demonstra, mas pela vida
que vive (Tg 2.18).
No que os demônios creem? Warren Wiersbe responde a essa pergunta, dizendo: em primeiro lugar, os demônios
creem que Deus é um só. Os demônios creem na
existência de Deus. Eles não são nem ateístas nem agnósticos. Eles creem na “shemma” judaica: “Ouve ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único
Senhor”. Mas essa crença dos demônios não pode
salvá-los.
Em segundo lugar, os demônios creem na divindade de Cristo. Os demônios corriam para ajoelhar-se diante de Cristo
para adorá-lo (Mc 3.11,12). Eles sabiam quem era
Jesus. Eles se prostravam aos pés do Senhor Jesus.
Em terceiro lugar, os demônios creem na existência de um lugar de penalidades eternas. Eles sabem que o inferno foi
criado para o diabo e seus anjos. Eles sabem que o
inferno é destinado para todos aqueles cujos
nomes não forem encontrados no Livro da Vida. Eles não negam a existência do inferno (Lc 8.31). Eles creem nas penalidades eternas.
19 - Tu crês que há um só Deus? Fazes bem; também os demônios o creem e estremecem.
A fé emocional ou
intelectual,conforme nos disse o comentarista:
“A pessoa crê, mas não está disposta a se arrepender e passar a viver de acordo
com a vontade de Deus.”
1.3. A fonte de fé.
Considerando sua grande importância na salvação e no sustento da vida de
discípulo de Cristo, não podemos ignorar que a fonte da fé é o próprio Deus.
Nem todos a têm, ou creem ou crerão (2Ts 3.2). É uma das dádivas de Deus que
torna acessível ao ser humano a tão grande salvação (Ef 2.8). Notar as
expressões: “pela graça criam” (At 18.27); e “...vos foi concedido...crer” (Fp
1.29). O texto sagrado esclarece que a fé é produzida pela Palavra de Deus (Rm
10.17). Para tanto, requer interesse e atenção por parte do ouvinte. Vide o exemplo
de Raabe. Ela ouviu, creu e agiu (Js 2.9-12).
Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes,
em quem não há mudança nem sombra de variação.(Tg
1:17)
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é
dom de Deus.(Ef 2:8)
2. A FÉ QUE FAZ A DIFERENÇA.
Encontramos na Palavra de Deus diversos exemplos do exercício da fé que
faz a diferença. Trata-se da fé que tem fundamento e que move quem a possui.
Afinal a vida cristã não é estática, mas dinâmica e repleta de desafios (Hb
11.32-39). Meditemos em algumas das características da fé que faz a diferença.
2.1. Baseada na revelação de Deus.
Não é movida e estimulada por desejos e caprichos pessoais, e nem
alimentada e mantida por pensamentos positivos, frutos da mente humana. A fé
que faz a diferença não aceita qualquer coisa, mas apoia -se na revelação de
Deus ao homem (Rm 10.14-17). Note o exemplo de Abraão, que recebeu a promessa
divina de que seria “pai de muitas nações”. Interessante as expressões
referentes a este relato: “creu contra a esperança”, “corpo amortecido”,
“amortecimento do ventre” (Rm 4.17.21). Todavia, mesmo diante de tantos fatores
contrários, ele manteve a fé na promessa divina.
E não enfraquecendo na fé, nào atentou para o seu próprio corpo já
amortecido, pois era já de quase cem anos, nem tampouco para o amortecimento do
ventre de Sara.(Rm 4.19)
A certeza do patriarca Abraão de que Deus cumpriria Sua Palavra
sobrepujou toda e qualquer improbabilidade natural. Como declarado por certo
escritor: “A validade da fé cristã não está baseada em nossa sinceridade, nem
em nosso fervor, mas, sim, na verdade revelada na Palavra de Deus”. Para John
Stott, a fé de Abraão estava ancorada em dois atributos divinos: Seu poder e
Sua fidelidade. Hernandes Dias Lopes assim afirma: “Abraão creu que o Deus que
ressuscita mortos e traz a existência coisas que não existem não pode faltar com
a Sua promessa... O poder da fidelidade de Deus são as duas colunas que
sustentam o edifício da fé...A fé ri das impossibilidades, pois olha para o
Deus fiel que cumpre Suas promessas. A credibilidade de Deus é o alicerce da
fé”.(revista do professor)
2.2. Move a obediência.
Indo na contramão da fé que muitos professam nos dias de hoje, apenas
como instrumento para alcançar bênçãos, sem interesse em transformação pessoal
e submissão ao senhorio de Cristo, a fé que faz a diferença move a pessoa a ser
obediente e submissa aos propósitos de Deus, mesmo que num primeiro momento não
compreenda plenamente. Porém, obedece por que crê! Não é uma fé manipulada pelo
homem, mas o meio que conduz o homem a ser um instrumento de Deus.
Deus falou com Noé, ele creu e obedeceu. Assim foi com Abraão e tantos outros (Hb 11.7-8). Certa vez Jesus Cristo estava
pregando e “muitos creram nele”. Aos que
creram, Ele acrescentou que deveriam permanecer na Palavra (1Jo 8.30.31). Contudo, continuando a leitura,
encontramos a resistência dos judeus em receber e cumprir a Palavra de Cristo (Jo 8.33-37). O
Reverendo
Hernandes Dias Lopes citou: “Fé não é
apenas crer a despeito das evidências, mas obedecer a despeito das consequências”, (Revista do professor)
Quem nos separará do amor
de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome,
ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?(Rm 8:35)
2.3. Fé singular.
Uma das características da pós-modernidade é a pluralidade também do
campo religioso e da espiritualidade, assinalada pelo surgimento e expansão de
várias crenças. A fé cristã tem sido considerada como simplesmente mais uma
opção para se chegar ao mesmo fim. No entanto, sob a perspectiva da verdade
bíblica e salvífica, não há lugar para uma fé pluralista. Os estudiosos e
pensadores das religiões acusam a fé cristã de considerar-se superior às demais
crenças, taxando-a de arrogante e intolerante. Porém, a exclusividade da
salvação de Jesus Cristo não é sinônimo de intolerância ou arrogância (Jo
4.7-9; Mt 15.21-28; 11.28-30). A fé que faz a diferença é singular, pois Jesus
Cristo é o único mediador entre Deus e os homens (1Tm 2.5), é o único caminho
de salvação para o homem chegar a Deus (Jo 14.6; At 4.12), e a Bíblia é a única
regra de fé e conduta (2Tm 3.14-17).
A fé singular não impede o relacionamento com pessoas que professam
outras
crenças e o diálogo respeitoso. A fé
que faz a diferença reconhece o direito de expressão do indivíduo, porém, com firmeza, sabedoria, e amor proclama a singularidade e suficiência das Escrituras Sagradas
e da salvação em Jesus Cristo.(Revista do
professor)
Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por
mim.(Jo 14:6)
3. EFEITOS DA FÉ QUE FAZ A DIFERENÇA.
Esta fé não se limita a conhecimento, concordar, aprovar e declarar. Vai
muito além. Não se trata de uma fé temporal, baseada em emoções e na busca da
satisfação pessoal, pois logo sucumbiria às angustias, perseguições, aos
cuidados deste mundo e às seduções das riquezas (Mt 13.20-22). Vejamos, então,
alguns resultados da fé que faz a diferença.
3.1. Produz obras.
A fé que faz a diferença é produtiva. É uma fé que manifesta através das
obras (Tg 2.14-26). Não há contradição entre fé e obras, pois são
complementares. Como pode uma pessoa que diz ser motorista não saber dirigir?
Outro se diz pedreiro, mas não consegue executar trabalhos em alvenaria?
“...que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver obras?...” (Tg
2.14a).
Da mesma maneira: fé sem obras é
morta. “Assim como o corpo sem o
espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta” (v.26). Tiago nos
ensina que não faz sentido expressarmos uma fé verbalmente se ela não tem ação
concreta. Como as pessoas constatarão que eu creio de todo coração em Deus? À
medida que os meus atos em relação a elas revelarem o amor do Criador. Se não
houver obras de misericórdia, amor, honestidade e carinho ao próximo, a nossa
fé estará morta, sepultada. Podemos citar de cor e salteado o Credo Apostólico,
o credo da nossa demominação e milhares de versículos da Bíblia. Mas se não
houver ação, tudo não passará de argumentos sem vida. (Lições CPAD Jovens e
Adultos» 2014 » 3º Trim).
Assim pela exposição de Tiago em sua epístola, aprendemos que as obras
seguem a conversão, demonstrando como viver depois de justificado. É uma fé que
nos move à prática das boas obras (Ef 2.10). A fé que faz a diferença não se
limita à ortodoxia (doutrina correta), mas é operante, também, na ortopraxia
(prática correta). Assim, a fé que faz diferença é produtiva, operante,
frutífera e viva! Segundo Russel Shedd, é importante notar que a questão
apresentada por Tiago não é uma oposição entre fé e obras; mas, sim, entre a fé
viva e a fé morta (Tg 2.14). Não se trata da prática isolada das boas obras.
Pois até o ateu pode produzir boas obras. Assim como não tem aprovação divina a
fé meramente nominal. A fé e as obras caminham juntas após o novo nascimento
(Mt 5.16). Precisamos viver de modo que o mundo veja as boas obras e Deus seja
glorificado.(Revista do professor)
“Assim resplandeça a vossa luz
diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso
Pai, que está nos céus” (Mt
5.16)..
3.2. Produz resistência.
A fé que faz a diferença produz no discípulo de Cristo consciência da
necessidade de buscar constantemente fortalecimento no Senhor e revestimento da
armadura de Deus para resistir e ficar firme Ef 6.10-16). Notemos que a ênfase
na batalha espiritual é “resistir” (Ef 6.13; 1Pe 5.9; Tg 4.7). A fé, comparada
a um escudo, é indispensável para apagar ou extinguir todos os dardos do diabo
lançados contra nós.
Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os
dardos inflamados do maligno.(Ef 6:16)
A. W. Tozer (1897-1963), um dos mais profundos pensadores teológicos do século XX,
escrevendo sobre as mudanças no pensamento de muitos que se dizem cristãos e na
cosmovisão (visão do mundo), pontua que uma das
diferenças é que agora há os que
consideram o “mundo não como um campo
de batalha, mas como um parque de
diversões”, no que diz respeito ao aspecto
espiritual. Assim, o enfoque passa a
ser diversão, e não luta. Se não há luta,
então não há necessidade de armadura.(Revista
do professor)
3.3. Produz vitória.
O texto sagrado registra: “...pela fé, venceram...” (Hb 11.33). A fé que
faz a diferença produz vitória, pois é uma fé cristocêntrica (1Jo5.4-5). Não
significa que o discípulo de Jesus Cristo não passe por momentos difíceis e
trabalhosos. Enquanto estivermos debaixo do sol, estaremos sujeitos a
privações, dores, tentações diversas, oposição e outras adversidades. Mas
significa que a fé em Cristo não atua apenas para salvação, mas, também, para
sustento e provisão durante nosso viver neste mundo.
A Bíblia informa que estamos em pé e vivemos pela fé (Rm 11.20; Gl
2.20). A fé que produz vitória não está baseada em conquistas pessoais e na
satisfação dos desejos humanos, ou na concretização de sonhos, mas em Deus e em
Seu Filho Jesus Cristo. Lembremo-nos das declarações de Jó e do apóstolo Paulo,
bem como do contexto em que foram feitas (Jó 19.25; 2Tm 1.12).
Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais
eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo
na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o
qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.(Gl
2:20)
CONCLUSÃO
A Palavra de Deus revelada é dirigida aos que creem. Sem fé é impossível
entender o agir de Deus e agradá-Lo. Tomemos posse deste tão precioso dom
divino: a fé. A fé que conduz a uma transformação pessoal, frutificação e
perseverança na vida do discípulo de Cristo, para a glória de Deus.
Bibliografia
Biblia de estudo pentecostal, Almeida revista e corrigida, Rio de Janeiro, CPAD
Revista EBD Betel Dominical Professor - 4 trimestre 2017, ano 27, número 105 - Editora Betel
Revista EBD Betel Dominical Professor - 4 trimestre 2017, ano 27, número 105 - Editora Betel
PAE - Plano de Aula Expositiva - Auxílio EBD - http://editorabetel.com.br/auxilio/beteldominical/

1. Qual o significado básico do termo hebraico “emunah”?
R: “Fidelidade” (Hc 2.4).
2. Em que se baseia a “fé utilitária”?
R: Somente nos desejos e interesses humanos (Jo 2.23-24; 12.42-43).
3. Mesmo diante de tantos fatores contrários, o que Abraão manteve?
R: A fé na promessa divina (Rm 4.17-21).
4. Qual é o único mediador entre Deus e os homens?
R: Jesus Cristo (1Tm 2.5).
5. Cite um dos efeitos da fé que faz a diferença?
R: A fé que faz a diferença é produtiva. É uma fé que se manifesta
através das obras (Tg 2.14-26).
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Estimado professor, segue abaixo alguns links como material de apoio desta lição :
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Duração: 4:38 minutos - Pr. Rodrigo Silva