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terça-feira, 21 de maio de 2024

Lição 8 - Ordenança para Confessar os Pecados e Perdoar as Ofensas

 

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Nosso subsídio (comentário da lição) não é o mesmo conteúdo da revista Betel Dominical Adultos, é apenas um texto de auxílio complementar referente aos tópicos e subtópicos da lição. 

Introdução  

O texto de referência :    

1 João 1.7-10 
7 - Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.
8 - Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
9 - Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.
10 - Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.

1 - Precisamos do Perdão de Deus
"Suportando-vos e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como o Senhor vos perdoou, assim fazei vós também" (Cl 2.12)
Os discípulos de Jesus receberam seu perdão pela sua misericórdia, e estendeu esse mesmo ato a outras pessoas.
O Perdão é um ato da graça divina, e está alicerçado sobre a misericórdia, a bondade e a veracidade do Todo-Poderoso.
Perdoar segundo as Escrituras envolve atitude de legítima fé.
Significa doar-se a si mesmo, sem buscar retribuição.
Perdoar é dar amor quando o inimigo espera ódio; dar absolvição quando o ofensor merece castigo; dar compreensão quando agressor aguarda ira e vingança. [7]

Quando você perdoa, permite que Deus também anule as suas ofensas.
"Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai Celestial vos perdoará a vós" (Mt 6.14).
Além do perdão de Deus, você se livra de tensões, inabilidade para dormir e até doenças. O seu crescimento espiritual não é prejudicado, e aumenta a sua capacidade de amar o Senhor. Evita dúvidas sobre a sua salvação.
Você dá um belo testemunho aos outros. Este benefícios espirituais do perdão atingem tanto o perdoador como o perdoado. E o mais importante: o nome de Deus é exaltado entre os homens. [7]

1.1 - A Necessidade do Arrependimento
Ao ouvir a exposição da Palavra de Deus, o pecador é convencido através do Espírito Santo do estado em que se encontra, a pessoa toma conhecimento dos pecados praticados. A Palavra de Deus fala de uma forma tão forte, que a pessoa muda o coração.
O arrependimento é uma mudança de coração e mente que nos aproxima de Deus. O arrependimento inclui afastar-se do pecado e voltar-se para Deus para obter perdão.
Observe que Arrependimento, confissão e Perdão estão sempre andando juntos.
É necessário se arrepender, confessar e buscar o perdão :
"Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1Jo 1.9)

1.2 - A Necessidade da Confissão do Pecado para o Perdão
Do Arrependimento vem a Confissão e da Confissão vem o Perdão !
É necessário a confissão de pecados: "Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus" (Rm 3.23). 
No entanto: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar" (1Jo 1.9). 
Porém: "O que encobre as suas transgressões nunca prosperará" (Pv 28.13).

A Confissão de pecados é o ato de reconhecer e declarar abertamente o pecado praticado, vem logo após o arrependimento, é um mandamento bíblico e um pré-requisito para receber o perdão de Deus.
Davi Hoffmann: Do ponto de vista espiritual, a confissão proporciona libertação da culpa e da acusação, permitindo que a pessoa exerça todo o seu potencial tanto para sua vida pessoal, quanto para o serviço a Deus. Para a pessoa que confessa, traz alívio e paz, mas além disso, liberta a pessoa de qualquer laço espiritual, pois uma vez que confessamos nosso pecado, já não somos mais reféns daquele que nos acusa, o diabo.
 
1.3 - O Constante Pedido de Perdão
Mesmo depois de converter, o crente ainda pode cair em pecado, por isso vai o alerta bíblico para orar e estar em constante vigilância.
No momento da nossa conversão, no processo de regeneração (nascer de novo) ocorre a "santificação definitiva" que e à libertação instantânea do domínio do pecado por intermédio da maravilhosa graça de Jesus. O pecado não vai mais reinar em nosso corpo mortal (Rm 6.12).
Embora a pessoa regenerada por Cristo apresente transformações em sua vida, não obterá ainda a perfeição absoluta e necessitará da "santificação progressiva" que refere-se ao crescimento gradual do cristão em conhecimento e santidade, ou seja, a regeneração também dá a possibilidade do cristão progredir em santidade tanto em pensamentos como em ações, e o pecado não reinará mais em nós, mediante o arrependimento, confissão, pedido de Perdão e abandono do Pecado.

O pecado dificulta o relacionamento com Deus trazendo consequências ruins para nossa vida, por isso é necessário a pessoa se arrepender do pecado praticado, confessar e pedir o perdão e pedir ajuda de Deus para abandoná-lo.
Devemos confessar nossos pecados para Deus, todavia, muitas vezes além de cometer pecado contra Deus, também pecamos contra nossos irmãos, nesse caso, precisamos ir até nosso irmão ofendido e pedir perdão.

2 - O Credor Incompassivo

2.1 - O Perdão Exige Reciprocidade
"Assim vos fará também meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas" (Mt 18.35)
A "Parabola do Credor Incompassivo", ensina a forma de lidar com a ofensa e com o perdão.
Deus nos perdoa por intermédio de sua infinita graça, da mesma forma temos a responsabilidade de perdoar aqueles que nos ofendem.
Pedro queria saber quantas vezes deveria perdoar o irmão ofensor. Talvez tenha se sentido generoso ao sugerir: "Até sete?" (Mt 18.21).
Jesus fala que devemos perdoar setenta vezes sete (Mt 18.22), ou seja, na verdade Jesus está ensinando o perdão ilimitado, devemos perdoar quantas vezes forem necessárias com liberalidade e sinceridade.
Os servos do rei emprestavam dinheiro do tesouro imperial. No dia de prestar contas ao rei, identificaram um caso de um empréstimo de "dez mil talentos" (Mt 18.24) tratava-se de uma dívida impagável.
O servo que devia a dívida impagável, em reverência clamou por misericórdia e teve sua dívida perdoada.
No segundo quadro da parábola: O mesmo servo que teve sua dívida perdoada pelo rei, encontrou com seu conservo que lhe devia "cem dinheiros" ou "cem drenários". Contudo, aquele que teve sua dívida perdoada agora resolve ser absolutamente incompreensivo, recusando o perdão, lançando-o na prisão.
Os demais servos, ao sentirem-se revoltados pela atitude injusta do credor incompassivo, levaram o assunto até o conhecimento do rei (Mt 18.31).
O credor  incompassivo(incompreensivo)  acaba estão recebendo o castigo que merece por parte do rei (Mt 18.32-34)   [9]
     
2.2 - O Perdão excede a nossa compreensão de merecimento
O servo não merecia o perdão do rei, e nem o conservo merecia o perdão do servo que era seu credor, o perdão não se dá pelo merecimento.
Deus nos perdoou das nossas dívidas impagáveis não por merecimento, mas pela sua infinita misericórdia.
A mensagem que a parábola quer transmitir é unicamente o perdão de Deus e a obrigatoriedade que os homens têm em perdoar em função de Deus já tê-los perdoado [9]

2.3 - A nossa dívida era impagável
Por causa de nossos delitos e pecados contraímos uma dívida impagável para com Deus (Rm 6.23; 3.23).
O próprio Deus, providenciou uma forma para que pudéssemos "pagar" a nossa dívida, enviou seu filho unigênito para morrer em nosso lugar na cruz do calvário. Cristo verteu o sangue necessário para a remissão de nossos pecados.
A Bíblia nos assegura que "nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito (Rm 8.1). A misericórdia é uma marca do ensino e do ministério do Senhor Jesus. O perdão proporcionado por Deus, em Jesus, jamais poderia ser pago pela humanidade.
Se a misericórdia é uma marca do ministério de Cristo, deve ser também uma marca de seus seguidores. Assim, não podemos endurecer o coração para com aqueles que nos devem, uma vez que Jesus jamais agiu dessa maneira. A ênfase no juízo será proporcional à ênfase na misericórdia:
"Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; a misericórdia triunfa sobre o juízo" (Tg 2.13).

3 - Perdoai-vos uns aos outros

3.1 - Jesus ensina o caminho do Perdão
Elinaldo Renovato: Quando oramos o Pai Nosso, rogamos: "Perdoa as nossas dívidas (ofensas), assim como nós perdoamos aos nossos devedores (ofensores) (Mt 6.12). Muitos estão selando sua culpa com essa oração. Se quisermos que Deus nos perdoe, precisamos também perdoar a ofensa recebida [8]

3.2 - O Perdão é o caminho para cura do corpo e da alma
Quando concedemos o perdão, somos contemplados por toda sorte de bênçãos, vejamos:

(a) Cura espiritual
O verdadeiro perdão sara as feridas da alma e traz alívio e paz ao coração.

(b) Libertação
O verdadeiro perdão liberta o ofendido do peso da mágoa: ele abre mão de seus direitos contra o ofensor, e entrega-os a Deus. Só Ele absolve o devedor quando este confessa suas transgressões e as abandona (Pv 28.13).

(c) Saúde Psicofísica.
O verdadeiro perdão não somente restabelece nossa comunhão com Deus, como também dá saúde à alma, à mente, ao coração e ao corpo promovendo o perfeito equilíbrio entre o homem e o meio em que vive. [8]

Perdoar não é esquecimento, mas nós como cristãos devemos ter um espírito longânimo, quando vir a lembrança de uma ofensa de alguém em nossa memória, se verdadeiramente perdoamos, estaremos livres da ira, do ódio, da mágoa, do espírito de vingança e juízo:
"... porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais lembrarei dos seus pecados" (Jr 31.34)
Elinaldo Renovato: Ora, como pode ser isto? Deus é onisciente e não se lembra de algo? Na verdade, o versículo acima afirma que Deus não mais se lembra do juízo sobre o  pecador arrependido. A lembrança de fato não tem mais efeito negativo, pois Deus já perdoou ! [8] 
      
3.3 - O Perdão precede a Adoração
Antes de Adorar e antes de ofertar, é necessário ter paz com todos, caso contrário, Deus não ira receber nossa adoração e nossas ofertas, isso é bíblico. Se temos algo contra nosso irmão, devemos procurá-lo, e reconciliar com ele [Mt 5.23-24].

Jorge Linhares: É próprio do ser humano sentir o desejo de vingar-se quando é ofendido por alguém. O primeiro desejo de quem sofre uma ofensa é "pagar com a mesma moeda". Parece que isso trará um prazer como de uma conquista ou vitória. No entanto, tal pensamento não é coerente com o espírito cristão (Lc 9.52-55). Jesus proíbe o ato de vingança porque esse é sempre produzido pela ira. A Bíblia recomenda que a vingança pertence ao Senhor (Rm 12.19). O apóstolo Paulo em seus ensinos destaca que em lugar de vingança, o cristão deve povoar a mente e o coração (Fp 4.8) e, em outra ocasião, ele ressalta a necessidade do perdão (2Co 2.10-11).   [10]


Comentário 
Pr. Éder Tomé

Referências

[1] Bíblia Sagrada (ARC) – Sociedade Bíblica do Brasil - 4° edição - 2009
[2] Bíblia Sagrada King Jones – Atualizada – Fiel aos Originais
[3] Bíblia Sagrada (NTLH) - Linguagem de Hoje
[4] Revista Betel Dominical Adultos - 2T - 2024
[5] versículoscomentados.com.br
[6] Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD
[7] Revista Discipulado - Mestre 2 - CPAD - Pág.46-51
[8] Revista Lições Bíblicas - Adulto - CPAD - 3T - 2003 - Pág.17
[9] Revista Lições Bíblicas - Adulto - CPAD - 4T - 2018
[10] Revista Lições da Bíblia - Central Gospel - Nro.5 - Ano 2 

3 comentários:

  1. Estes apontamentos tem sido de muita utilidade pra mim. Deus o abençoe grandemente.

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    1. Amém irmãos, que bom que está sendo útil , fico feliz em ajudar de alguma forma o vosso ministério !

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  2. Muito obrigado por todo material fornecido inclusive o arquivo em power point, pois consigo passar todo domingo na igreja para quem não tem revista

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