Aula presencial dia 8 de abril de 2018
Estimado professor, acredito que já tenha percebido que nosso SLIDE semanal traz uma abordagem DETALHADA de todos os pontos abordados na lição. É um resumo da lição fazendo uso de uma metodologia moderna de ensino, tornando-o mais eficiente e efetivo. Aplica-se ao conteúdo da lição, ilustrações com figuras relacionadas com cada tópico a ser ensinado. Faça bom uso ! Baixe o Slide no formato desejado, Tenha liberdade de cortar, alterar e adicionar conteúdo. Não deixe de Divulgar e Compartilhar nas Redes Sociais !
Texto Áureo
“Mas
buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e
todas essas coisas vos serão acrescentadas”.(Mateus 6.33)
todas essas coisas vos serão acrescentadas”.(Mateus 6.33)
Verdade Aplicada
A razão
da nossa existência é estarmos em comunhão
com Deus e servi-lo em todo o tempo.
com Deus e servi-lo em todo o tempo.
Motivo de Oração
Ore por
todos os que se esforçam em levar o Evangelho.
Hinos sugeridos.
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toque no vídeo da musica que estiver tocando para interromper o som.
4 - Deus Proverá
33 - Com Tua Mão Segura
578 - Sossegai
Mateus 6:31-34
|
31 Não
andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos? ou: Que beberemos ou: Com que
nos vestiremos?
32
(Porque todas essas coisas os gentios procuram.) Decerto, vosso Pai celestial
bem sabe que necessitais de todas essas coisas;
33 Mas
buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos
serão acrescentadas.
34 Não
vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si
mesmo. Basta a cada dia o seu mal.
|
1 Pedro 5:7
|
7
Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
|
Segunda-Feira – Josué 24:15
|
24 : 15 Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.
|
Terça-Feira –
|
2 : 18 Porém Samuel ministrava perante o Senhor, sendo ainda jovem, vestido com um éfode de linho.
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Quarta-Feira –
|
6: 13 Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.
6: 19 Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia, e à maldade para maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para santificação. |
Quinta-Feira – Romanos 11:36
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11: 36 Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.
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Sexta-Feira – Filipenses 4:19
|
4: 19 O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.
|
Sábado – Colossenses 4:5
|
4 : 5 Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo.
|
IMPORTANTE
Apresento neste BLOG o Esboço da Lição e os comentários como
professor de EBD em cima do PAE - PLANO DE AULA EXPOSITIVA
professor de EBD em cima do PAE - PLANO DE AULA EXPOSITIVA
NÃO APRESENTO O CONTEÚDO COMPLETO DIGITALIZADO DAS REVISTAS
TENHA SUA REVISTA EM MÃOS E FAÇA UM BOM ESTUDO !
ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1. O
uso do tempo dado por Deus.
2. É
preciso estabelecer prioridades
3. A
importância do discernimento.
Conclusão
TEXTO ÁUREO
“Mas
buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos
serão acrescentadas”.(Mateus 6:33)
Professor
aproveite o texto áureo para sintetizar a situação econômica atual que se encontra
o nosso país. Situação que foi causada por decisões políticas, corrupções e
principalmente por decisões macroeconômicas que resultaram em prejuízos
incalculáveis para a nossa nação.
Na
economia doméstica também,quando não há uma conscientização e controle quanto
aos gastos,ou seja, os gastos superam a renda familiar, certamente se
instaurará um caos financeiro com conseqüências traumáticas. Uma outra situação
também são as crises causadas por desempregos ou imprevistos,doenças ou até
mesmo provações.mostre para os alunos que Deus é soberano e poderoso para dar o
livramento e socorro nos momentos onde não enxergamos uma solução humana, nossa parte é priorizar o Reino de Deus e a
sua justiça, e o nosso Pai Celestial agirá em nosso favor,mesmo quando erramos
na gestão econômica.
VERDADE APLICADA
A razão
da nossa existência é estarmos em comunhão com Deus e servi-lo em todo o tempo.
Tem você sede de Deus? Anela por sua presença? Suspira por seus átrios?
Anseia aprofundar com Ele a sua comunhão? Aliás, sabe você o que é, realmente,
a comunhão com Deus?
1. Definição. A comunhão com Deus é a intimidade que o
crente, mediante a obra redentora de Cristo e por intermédio da ação do
Espírito Santo, desfruta com o Pai Celeste, e que o leva a usufruir de uma vida
espiritual plena e abundante (Rm 5.1; 2 Co 13.13).(Lições CPAD Jovens e
Adultos » 2008 » 2º Trim)
Obs. comunhão, do grego koinōnia, também tem o
sentido de "relacionamento íntimo"
OBJETIVOS DA LIÇÃO
1 - Incentivar a busca da sabedoria divina quanto a
administração do tempo;
2 - Destacar a necessidade de estabelecer prioridades;
3 - Mostrar que precisamos estar sempre avaliando
a verdadeira motivação de nossa a Deus.
TEXTO REFERÊNCIA
Mateus
6.31-34
31 Não
andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos? ou: Que beberemos ou: Com que
nos vestiremos?
32
(Porque todas essas coisas os gentios procuram.) Decerto, vosso Pai celestial
bem sabe que necessitais de todas essas coisas;
33 Mas
buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos
serão acrescentadas.
34 Não
vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si
mesmo. Basta a cada dia o seu mal.
1 Pedro
5.7
7
Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
INTRODUÇÃO
É um
desafio vivermos numa época caracterizada por “não tenho tempo”, sendo
discípulos de Jesus. Precisamos rever constantemente como está a relação
prioridade e rotina em nossa vida (Mt 6.33).
O
dia tem vinte e quatro horas,utilizamos cerca de um terço para
descansar,vejamos como estamos administrando os dois terços restante...
1. O uso do tempo dado por Deus.
Como
estamos usando nosso tempo? Como discípulos de Jesus Cristo precisamos lembrar
que Deus é o Senhor do tempo (Sl 31.15; At 17.26). Portanto, somos tão somente
mordomos do tempo. Precisamos buscar a sabedoria divina quanto às nossas
atividades e administração do mesmo (1Cr 12.32; Ec 8.5-6).
1.1. Voltando ao princípio da humanidade.
É importante destacar que, quando o ser humano foi criado, o Senhor Deus
já tinha estabelecido “tempos determinados” e “dias e anos” (Gn 1,14). Deus não
criou o ser humano e o colocou na terra, deixando-o à mercê de suas próprias
percepções e descobertas, mas o abençoou, capacitou, instruiu, designou tarefas
e mantinha relacionamento contínuo com ele (Gn 1.28; 2.5, 8, 15-17). Não só
criou, como mantém (Is 42.5). O Senhor Deus nos criou para Ele. Para O
buscarmos e nos relacionarmos com Ele (Is 43.7; At 14.15-17; 17.25-28).
Nosso modo de viver neste mundo é reflexo do entendimento que temos
acerca de nossa origem e propósito de vida. Por isso, precisamos das Escrituras
Sagradas, pois somente é possível ter esse conhecimento a partir da revelação
de Deus. Quando o seu humano desconhece ou não crê na Palavra de Deus, vive em
uma constante crise existencial ou resume sua vida apenas a aspectos materiais
e à sua própria capacidade intelectual.
Amados,
sejam objetivos, pergunte para seus alunos quanto tempo estão reservando para
Deus diariamente? Incentive-os a iniciarem a prática da oração e meditação da
palavra de Deus todos os dias. Fiz este trabalho em minha classe e alguns
irmãos tem me relatado o quanto estão sendo abençoados e edificados.Glorificado
seja o nome do Senhor!
Este
é um dos objetivos da EBD.
"A minha alma está anelante e desfalece
pelos átrios do SENHOR; o meu coração e a minha carne clamam pelo Deus
vivo" (Sl 84.2).
1.2. Deus supre as necessidades.
Interessante notar que, enquanto o primeiro homem se dedica às tarefasdesignadas pelo Criador (lavrar a terra; guardar o jardim;
nomear os animais – Gn 2.15, 19-20), Deus percebeu a importância de Adão ter
uma ajudadora (Gn 2.18, 21-23). O Criador continua atento à Sua criação. Ele
não apenas percebeu, mas agiu para suprir. O Senhor Deus é Jeová-Jireh – “O
Senhor proverá). De si mesmo, o homem não consegue perceber todas as suas
necessidades. Nem sempre sabemos o que realmente é bom ou não para nós.
Importante estarmos cientes de nossas limitações, até para conhecermos tudo
acerca de nós mesmos. Não fomos feitos pelo Senhor para vivermos separados
dEle.
Deus cuida do
seu povo (Êx 16.4; Dt 29.5). O Senhor não mudou,
Ele cuidou do seu povo na travessia pelo deserto e também cuida de nós em todo
o tempo (Hb 13.5). Confie no Senhor e não murmure como fez o povo no deserto,
pois o Pai cuida de nossa provisão. Em o Novo Testamento, Paulo faz uma séria
recomendação, a fim de que não venhamos nunca a seguir o exemplo de Israel: “E
não murmureis, como também alguns deles murmuraram e pereceram pelo destruidor”
(1Co 10.10). Murmurar é falar mal de alguém ou algo. A murmuração é um grave
pecado contra Deus (Fp 2.14).
Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes;
porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.(Hb13:5)
7 Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.(1Pe 5.7)
1.3. Faraó associou adoração com ociosidade.
Em Êxodo 5.8, 17 encontramos o registro da associação que Faraó fez
entre ociosidade e adoração e serviço ao Senhor. O rei do Egito, ao ouvir a
mensagem de Deus, por intermédio de Moisés e Arão, para que deixasse o povo de
Deus ir ao deserto para celebrar uma festa em honra ao Senhor (Êx 5.1),
imediatamente interpretou que o povo hebreu estava muito ocioso e por isso
pensava em sacrificar ao Senhor Deus.
Interessante como até hoje muitos continuam fazendo a mesma associação,
até mesmo, às vezes, de maneira imperceptível. Quando dizemos: “não tenho tido
tempo para ler a Bíblia e dedicar-me à oração” (práticas da vida devocional
diária), será que estamos achando que a vida devocional só é possível quando
sobra tempo? Será uma questão de tempo ou de prioridade? É preciso refletir
sobre como está nossa rotina diária. Quando refletimos à luz da Palavra de
Deus, é possível mudarmos. A estratégia de Faraó foi aumentar o trabalho,
manter o povo mais ocupado, para que não ouvisse a Palavra de Deus (Êx 5.8-9),
e, assim, continuasse escravo.
O
nosso comentarista nos deixa bem claro este tópico, mas ainda é importante
refletir se o Diabo não está utilizando a mesma estratégia utilizada por faraó
na vida de muitos cristãos...
2. É preciso estabelecer prioridades.
Num
contexto de correria e muitas ocupações para suprir as necessidades
fundamentais da vida, há a tendência de nos afastarmos de nossas
responsabilidades no cuidado da vida espiritual e no serviço no Reino de Deus.
2.1. A garantia dada pelo Senhor.
O Senhor Deus nos conhece. Ele sabe da tendência humana à insegurança,
dúvida e instabilidade diante da realidade da vida. Por isso, Ele se revelou
por intermédio da Palavra. Nas Escrituras encontramos a mensagem de Deus que
vem ao encontro dos nossos mais íntimos questionamentos. Até mesmo aqueles que
ainda não afloram em nós. Vejamos o texto bíblico em Êxodo 34.24. O contexto do
citado versículo é o povo de Israel junto ao Monte Sinai aguardando Moisés
descer. Lá estava o servo de Deus recebendo instruções sobre como o povo de
Deus deveria proceder nas diversas situações durante a peregrinação no deserto
e quando tomasse posse da Terra Prometida (Canaã).
Quanto à adoração, a instrução divina foi: “...ninguém cobiçará a tua
terra, quando subires para aparecer três vezes no ano diante do Senhor, teu
Deus” (Êx 34.24). Deus estaria cuidando do Seu povo enquanto eles se dedicavam
à adoração. A tendência é que o excesso de preocupação com a aquisição, guarda
e cuidado de bênçãos materiais e temporais, nos faça negligenciar nossa
dedicação ao Deus que tem nos abençoado. Além de demonstrar ausência de fé
Naquele que tudo provê aos Seus. Assim, Deus já estava alertando quanto a uma
tendência futura. A Palavra de Deus continua atual! Deus cuida dos que se
dedicam a Ele.(Revista do professor)
2.2. O Reino de Deus e a Sua justiça em primeiro lugar.
“Mas buscai primeiro...” (Mt 6.33), disse Jesus . “Primeiro”, no grego,
é “próton”, que, em sentido figurado, refere-se a dignidade ou importância, o
primeiro de todos, principalmente, antes de tudo. Interessante que, antes deste
versículo, o Senhor faz menção a tesouros (na terra e no céu) e a senhores
(Deus e Mamom). Será determinante no estabelecimento das prioridades a
definição que precisamos ter quanto a estes dois aspectos: que tesouros
acumular e a quem queremos servir? Em Mateus 6.32, Jesus diz que os não
nascidos de novo estão focados e ambicionam tão somente os aspectos
materiais da vida. Ou seja, somente a vida “debaixo do sol”.
Somos discípulos de Jesus Cristo, então devemos atender ao Seu chamado e
nos submetermos ao Seu senhorio. Fomos adotados na família de Deus. Temos o
Espírito Santo e um relacionamento com Deus (como filho e Pai). Então, nosso
sistema de crenças e valores é diferente do mundo. O Senhor não negou nem
desprezou as necessidades físicas. Não se trata de negar ou viver na terra como se estivesse no céu, mas
estabelecer prioridades, tendo como base a
Palavra de Deus e a fé em Jesus Cristo. É viver na terra conscientes do aspecto
da transitoriedade, como forasteiros e peregrinos, sabendo que nossa existência
não se limita à realidade debaixo do sol
O
Reino de Deus em primeiro lugar (v.33). É valorizar as coisas relativas a Deus, à
Igreja, acima das coisas terrenas. É cuidar da evangelização, das missões, do
discipulado, da ajuda aos necessitados, da libertação dos oprimidos pelo Diabo
e tudo o mais que diz respeito ao domínio de Deus. Notemos que essa busca não
deve ser irracional, a ponto de alguém deixar de cuidar da família, do
cumprimento dos deveres, para só viver nas reuniões da igreja local. É antes de
tudo, uma prioridade espiritual. Devemos lembrar que o Reino de Deus começa em
nossa casa (ler 1 Tm 5.8).
Se alguém não cuida de seus parentes, e especialmente dos de sua própria
família, negou a fé e é pior que um descrente.(1 Tm 5:8)
A
justiça de Deus em primeiro lugar (v.33). O Senhor não nos manda só trabalhar em prol do seu reino, mas,
também, buscar a sua justiça. Jesus deu o exemplo, no cumprimento de “toda a
justiça” (Mt 3.15), e ensinou que a nossa justiça deve exceder a dos escribas e
fariseus (Mt 5.20). Assim, devemos viver em justiça e santidade, a começar pelo
relacionamento com os familiares, com os amigos e irmãos, demonstrando que
vivemos segundo a justiça de Deus perante os descrentes. Isso fala da
integridade que deve marcar o testemunho cristão, não só diante dos líderes da
igreja, mas diante do mundo (vide Fp 2.12,13). (Lições CPAD Jovens e Adultos » 2000 » 2º Trim)
Assim, meus amados, como sempre vocês obedeceram, não apenas em minha
presença, porém muito mais agora na minha ausência, ponham em ação a salvação
de vocês com temor e tremor,
pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de
acordo com a boa vontade dele.(Fl 2:12,13)
2.3. Aproveitar as oportunidades.
A palavra “oportunidade” tem relação com o termo em latim “ob portus”,
que significa “para o porto”, indicando a possibilidade de uma embarcação
chegar ao porto desejado, aproveitando uma ocasião favorável. O texto de
Efésios 5.16 em duas versões (BKJ e NTLH), é traduzido no sentido de aproveitar
bem cada oportunidade. O contexto é quanto à importância de andar como sábios
(Ef 5.15), incluindo o uso adequado do tempo, tendo em vista que “os dias são
maus”.
Talvez um dos grandes desafios da presente geração seja lidar com as
distrações. São muitos os atrativos do presente século que tem contribuído para
que as pessoas tenham dificuldade de manter o foco. Como discípulos de Jesus
Cristo, precisamos vencer tal tendência e procurar entender a vontade de Deus
para nós: “vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente” (Tt
2.12), ou seja, uma vida dedicada a Deus.(Revista do professor)
Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.
Reparte com sete, e ainda até com oito; porque não sabes que mal haverá
sobre a terra.(Ecl 11:1,2)
[...]Para “lançar o pão sobre as águas”, é preciso ter fé. A fé “é o
firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não
veem” (Hb 11.1).[...]. Não tenha medo de lançar sementes, pois Deus “é poderoso
para fazer além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós
opera” (Ef 3.20). Ao invés de olharmos somente para as nossas carências e
necessidades, venhamos a olhar para aqueles que estão necessitados da nossa
ajuda.
Embora tenhamos fé, não podemos prever o nosso amanhã. Viver é contar
com os imprevistos; por isso, acredito que “lançar o pão sobre as águas” é, diante
do inesperado, procurar agir de maneira sábia, fazendo o que é bom para ajudar
o próximo.(SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO,CPAD)
3. A importância do discernimento.
Nossa
dedicação a Deus deve ser resultado da ação transformadora da Palavra de Deus e
do Espírito Santo em nós, para não incorrermos no erro de achar que podemos
barganhar com Deus, ou simplesmente cumprir nossas “obrigações religiosas” para
garantir a bênção de Deus e “blindar” nossa vida contra as adversidades e
aflições. O Senhor Deus não se engana. Ele sonda e conhece os nossos corações e
pensamentos (Sl 139.1-4; Jo 16.33; Hb 4.12-13).
3.1. Úma dedicação só de aparência.
O povo de Israel chegou ao ponto de participar das cerimônias religiosas
e cumprir o calendário litúrgico, porém com a mente voltada para seus próprios
interesses, focando o que era material e secular (Am 8.5-6). Achavam que
bastava observar dias e cumprir “só de aparência” as obrigações religiosas para
serem agradáveis a Deus. Porém o coração, a mente e o interesse não estavam
ali. O texto faz referência à festa da lua nova (Am 8.5), quando eram suspensas
as atividades comerciais. Como discípulos de Cristo precisamos estar sempre
avaliando a verdadeira motivação de nossa dedicação a Deus.
O profeta Isaías também denunciou uma dedicação a Deus sem sentido,
somente exterior (Is 1.2-20). O povo tinha o templo, tinha as Escrituras e as
cerimônias religiosas, porém isso não produziu conhecimento íntimo de Deus,
interesse pela Palavra de Deus e adoração viva. Eram atitudes que se limitavam
apenas a um momento, não faziam parte da vida cotidiana. Era uma religiosidade
sem sentido.(Revista do professor)
De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? diz o Senhor.
Estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados; e
não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes.(Is 1:11)
3.2. "Aplicai os vossos corações".
Encontramos esta exortação em Ageu 1.5, 7; 2.15. Ageu é considerado um
dos profetas da restauração, junto com Zacarias e Malaquias, pois exerceu seu
ministério após o retorno dos judeus do cativeiro babilônico. Os que
regressaram do exílio encontraram destruição e pobreza. Era grande o desânimo
do povo, depois de um início de reconstrução (Ed 3.4). Contudo, “cessou a obra
da casa de Deus” (Ed 4.24). E o povo estava excessivamente preocupado com o
bem-estar pessoal (Ag 1.4). O Senhor, então levanta Ageu e adverte o povo para
que reavalie suas prioridades.
Duas vezes no capítulo 1 o profeta Ageu usa a expressão: “Aplicai os
vossos corações”, ou seja, “dedicar o seu coração”, “considerai”, “reflitam,
pensem bem”. É indispensável refletir à luz da Palavra de Deus. Assim, também
nos dias de hoje, não podemos permitir que as dificuldades, opositores,
distrações e demasiada preocupação com os cuidados com a vida física desviem
nossa atenção da importância de nos dedicarmos a Deus e ao Seu Reino. Em que
tempo estamos vivendo? (Ag 1.2-4). Em seu comentário bíblico J. G. Baldwin
escreveu sobre Ageu 1.4: “Que valor eles estavam dando a Deus se deixavam seu
templo em ruínas?...O conflito entre despesas com luxo em casa e sustento
condigno do trabalho do Senhor persiste até hoje entre nós”.(Revista do
professor)
3.3. Esclarecimentos à luz da Bíblia.
Em todo o tempo precisamos refletir sobre os diversos aspectos da vida
de discípulos de Cristo à luz da Palavra de Deus, para evitarmos conclusões
precipitadas, interpretações particulares e expectativas pessoais equivocadas
(pois, caso não se cumpram, podem gerar decepções, frustrações e desânimo).
Assim, também, devemos atentar quando tratamos da dedicação a Deus e o cuidado
divino, pois o cuidado de Deus não é sinônimo de ausência de aflições,
oposições e adversidades.
Por questão de espaço registraremos somente dois exemplos: Jeremias e
Paulo. Dois homens que podemos considerar como exemplos de vidas dedicadas a
Deus. Contudo, passaram por perseguições, privações, sofrimentos, prisões
e incompreensões. O cuidado de Deus também se manifesta concedendo a graça, o
poder, a força e a capacidade necessárias para suportar e perseverar mesmo em
momentos difíceis e adversos (Jr 1.19; 2Co 12.7-10; Fp 4.11-13). O próprio
Jesus Cristo disse: “no mundo tereis aflições” (Jo 16.33). Deus também cuida na
aflição! É preciso destacar que Jeremias e Paulo somente findaram seus dias na
terra depois que cumpriram o ministério que receberam do Senhor.(Revista do
professor)
Estamos vivendo tempos de crise! A Palavra de Deus relata várias vezes
que esses tempos não seriam uma novidade para a Igreja de Cristo: “Sabe, porém,
isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos” (2Tm 3.1). Seriam
tempos marcados pela avareza dos homens, presunção, soberba, blasfêmia,
ingratidão, profanação, desobediência aos pais, calúnia, traição, obstinação.
Um tempo onde o ser humano olhará mais para si mesmo do que para o outro.
Entretanto, nas palavras de Jesus, que é espírito e vida, há uma exortação para
nós: “Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis
aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16.33).
Em Cristo somos convidados a ter paz em meio à “guerra” e às demais
lutas enfrentadas em nosso dia a dia. Por quê? Ora, as Escrituras Sagradas nos
apresentam um Deus onisciente, isto é, que sabe de todas as coisas, que não é
pego de surpresa e que em tudo conhece a nossa fragilidade e limitação.
As Escrituras também nos mostram um Deus pessoal, que apesar de ser
onipotente, transcendente, soberano e todo-poderoso, se aproxima do seu povo,
pois “eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar;
nem seu ouvido agravado, para não poder ouvir” (Is 59.1).
A lição do presente trimestre traz uma proposta para o povo de Deus
refletir a respeito de um Deus que provê. Aqui há uma excelente oportunidade de
nos reencontrarmos com um tema sempre presente ao longo da teologia prática da
igreja pentecostal. Nossa mensagem sempre proclamou a intervenção de Deus na
história.
(SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO,CPAD)
CONCLUSÃO
Para que
a nossa vida seja dedicada a Deus, nós, discípulos de Cristo, precisamos
pertencer a Ele, para vivermos segundo a Sua vontade e para Sua glória.
Portanto, precisamos nos render ao plano de Deus, pois somente assim
discerniremos a verdadeira razão de nossa existência e encontrarmos paz!
TEXTO ÁUREO
“Mas
buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos
serão acrescentadas”.(Mateus 6:33)
Professor
aproveite o texto áureo para sintetizar a situação econômica atual que se encontra
o nosso país. Situação que foi causada por decisões políticas, corrupções e
principalmente por decisões macroeconômicas que resultaram em prejuízos
incalculáveis para a nossa nação.
Na
economia doméstica também,quando não há uma conscientização e controle quanto
aos gastos,ou seja, os gastos superam a renda familiar, certamente se
instaurará um caos financeiro com conseqüências traumáticas. Uma outra situação
também são as crises causadas por desempregos ou imprevistos,doenças ou até
mesmo provações.mostre para os alunos que Deus é soberano e poderoso para dar o
livramento e socorro nos momentos onde não enxergamos uma solução humana, nossa parte é priorizar o Reino de Deus e a
sua justiça, e o nosso Pai Celestial agirá em nosso favor,mesmo quando erramos
na gestão econômica.
VERDADE APLICADA
A razão
da nossa existência é estarmos em comunhão com Deus e servi-lo em todo o tempo.
Tem você sede de Deus? Anela por sua presença? Suspira por seus átrios?
Anseia aprofundar com Ele a sua comunhão? Aliás, sabe você o que é, realmente,
a comunhão com Deus?
1. Definição. A comunhão com Deus é a intimidade que o
crente, mediante a obra redentora de Cristo e por intermédio da ação do
Espírito Santo, desfruta com o Pai Celeste, e que o leva a usufruir de uma vida
espiritual plena e abundante (Rm 5.1; 2 Co 13.13).(Lições CPAD Jovens e
Adultos » 2008 » 2º Trim)
Obs. comunhão, do grego koinōnia, também tem o
sentido de "relacionamento íntimo"
OBJETIVOS DA LIÇÃO
1 - Incentivar a busca da sabedoria divina quanto a
administração do tempo;
2 - Destacar a necessidade de estabelecer prioridades;
3 - Mostrar que precisamos estar sempre avaliando
a verdadeira motivação de nossa a Deus.
TEXTO REFERÊNCIA
Mateus
6.31-34
31 Não
andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos? ou: Que beberemos ou: Com que
nos vestiremos?
32
(Porque todas essas coisas os gentios procuram.) Decerto, vosso Pai celestial
bem sabe que necessitais de todas essas coisas;
33 Mas
buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos
serão acrescentadas.
34 Não
vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si
mesmo. Basta a cada dia o seu mal.
1 Pedro
5.7
7
Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
INTRODUÇÃO
É um
desafio vivermos numa época caracterizada por “não tenho tempo”, sendo
discípulos de Jesus. Precisamos rever constantemente como está a relação
prioridade e rotina em nossa vida (Mt 6.33).
O dia tem vinte e quatro horas,utilizamos cerca de um terço para descansar,vejamos como estamos administrando os dois terços restante...
O dia tem vinte e quatro horas,utilizamos cerca de um terço para descansar,vejamos como estamos administrando os dois terços restante...
1. O uso do tempo dado por Deus.
Como
estamos usando nosso tempo? Como discípulos de Jesus Cristo precisamos lembrar
que Deus é o Senhor do tempo (Sl 31.15; At 17.26). Portanto, somos tão somente
mordomos do tempo. Precisamos buscar a sabedoria divina quanto às nossas
atividades e administração do mesmo (1Cr 12.32; Ec 8.5-6).
1.1. Voltando ao princípio da humanidade.
É importante destacar que, quando o ser humano foi criado, o Senhor Deus
já tinha estabelecido “tempos determinados” e “dias e anos” (Gn 1,14). Deus não
criou o ser humano e o colocou na terra, deixando-o à mercê de suas próprias
percepções e descobertas, mas o abençoou, capacitou, instruiu, designou tarefas
e mantinha relacionamento contínuo com ele (Gn 1.28; 2.5, 8, 15-17). Não só
criou, como mantém (Is 42.5). O Senhor Deus nos criou para Ele. Para O
buscarmos e nos relacionarmos com Ele (Is 43.7; At 14.15-17; 17.25-28).
Nosso modo de viver neste mundo é reflexo do entendimento que temos
acerca de nossa origem e propósito de vida. Por isso, precisamos das Escrituras
Sagradas, pois somente é possível ter esse conhecimento a partir da revelação
de Deus. Quando o seu humano desconhece ou não crê na Palavra de Deus, vive em
uma constante crise existencial ou resume sua vida apenas a aspectos materiais
e à sua própria capacidade intelectual.
Amados,
sejam objetivos, pergunte para seus alunos quanto tempo estão reservando para
Deus diariamente? Incentive-os a iniciarem a prática da oração e meditação da
palavra de Deus todos os dias. Fiz este trabalho em minha classe e alguns
irmãos tem me relatado o quanto estão sendo abençoados e edificados.Glorificado
seja o nome do Senhor!
Este
é um dos objetivos da EBD.
"A minha alma está anelante e desfalece
pelos átrios do SENHOR; o meu coração e a minha carne clamam pelo Deus
vivo" (Sl 84.2).
1.2. Deus supre as necessidades.
Interessante notar que, enquanto o primeiro homem se dedica às tarefasdesignadas pelo Criador (lavrar a terra; guardar o jardim;
nomear os animais – Gn 2.15, 19-20), Deus percebeu a importância de Adão ter
uma ajudadora (Gn 2.18, 21-23). O Criador continua atento à Sua criação. Ele
não apenas percebeu, mas agiu para suprir. O Senhor Deus é Jeová-Jireh – “O
Senhor proverá). De si mesmo, o homem não consegue perceber todas as suas
necessidades. Nem sempre sabemos o que realmente é bom ou não para nós.
Importante estarmos cientes de nossas limitações, até para conhecermos tudo
acerca de nós mesmos. Não fomos feitos pelo Senhor para vivermos separados
dEle.
Deus cuida do
seu povo (Êx 16.4; Dt 29.5). O Senhor não mudou,
Ele cuidou do seu povo na travessia pelo deserto e também cuida de nós em todo
o tempo (Hb 13.5). Confie no Senhor e não murmure como fez o povo no deserto,
pois o Pai cuida de nossa provisão. Em o Novo Testamento, Paulo faz uma séria
recomendação, a fim de que não venhamos nunca a seguir o exemplo de Israel: “E
não murmureis, como também alguns deles murmuraram e pereceram pelo destruidor”
(1Co 10.10). Murmurar é falar mal de alguém ou algo. A murmuração é um grave
pecado contra Deus (Fp 2.14).
Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes;
porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.(Hb13:5)
7 Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.(1Pe 5.7)
1.3. Faraó associou adoração com ociosidade.
Em Êxodo 5.8, 17 encontramos o registro da associação que Faraó fez
entre ociosidade e adoração e serviço ao Senhor. O rei do Egito, ao ouvir a
mensagem de Deus, por intermédio de Moisés e Arão, para que deixasse o povo de
Deus ir ao deserto para celebrar uma festa em honra ao Senhor (Êx 5.1),
imediatamente interpretou que o povo hebreu estava muito ocioso e por isso
pensava em sacrificar ao Senhor Deus.
Interessante como até hoje muitos continuam fazendo a mesma associação,
até mesmo, às vezes, de maneira imperceptível. Quando dizemos: “não tenho tido
tempo para ler a Bíblia e dedicar-me à oração” (práticas da vida devocional
diária), será que estamos achando que a vida devocional só é possível quando
sobra tempo? Será uma questão de tempo ou de prioridade? É preciso refletir
sobre como está nossa rotina diária. Quando refletimos à luz da Palavra de
Deus, é possível mudarmos. A estratégia de Faraó foi aumentar o trabalho,
manter o povo mais ocupado, para que não ouvisse a Palavra de Deus (Êx 5.8-9),
e, assim, continuasse escravo.
O
nosso comentarista nos deixa bem claro este tópico, mas ainda é importante
refletir se o Diabo não está utilizando a mesma estratégia utilizada por faraó
na vida de muitos cristãos...
2. É preciso estabelecer prioridades.
Num
contexto de correria e muitas ocupações para suprir as necessidades
fundamentais da vida, há a tendência de nos afastarmos de nossas
responsabilidades no cuidado da vida espiritual e no serviço no Reino de Deus.
2.1. A garantia dada pelo Senhor.
O Senhor Deus nos conhece. Ele sabe da tendência humana à insegurança,
dúvida e instabilidade diante da realidade da vida. Por isso, Ele se revelou
por intermédio da Palavra. Nas Escrituras encontramos a mensagem de Deus que
vem ao encontro dos nossos mais íntimos questionamentos. Até mesmo aqueles que
ainda não afloram em nós. Vejamos o texto bíblico em Êxodo 34.24. O contexto do
citado versículo é o povo de Israel junto ao Monte Sinai aguardando Moisés
descer. Lá estava o servo de Deus recebendo instruções sobre como o povo de
Deus deveria proceder nas diversas situações durante a peregrinação no deserto
e quando tomasse posse da Terra Prometida (Canaã).
Quanto à adoração, a instrução divina foi: “...ninguém cobiçará a tua
terra, quando subires para aparecer três vezes no ano diante do Senhor, teu
Deus” (Êx 34.24). Deus estaria cuidando do Seu povo enquanto eles se dedicavam
à adoração. A tendência é que o excesso de preocupação com a aquisição, guarda
e cuidado de bênçãos materiais e temporais, nos faça negligenciar nossa
dedicação ao Deus que tem nos abençoado. Além de demonstrar ausência de fé
Naquele que tudo provê aos Seus. Assim, Deus já estava alertando quanto a uma
tendência futura. A Palavra de Deus continua atual! Deus cuida dos que se
dedicam a Ele.(Revista do professor)
2.2. O Reino de Deus e a Sua justiça em primeiro lugar.
“Mas buscai primeiro...” (Mt 6.33), disse Jesus . “Primeiro”, no grego,
é “próton”, que, em sentido figurado, refere-se a dignidade ou importância, o
primeiro de todos, principalmente, antes de tudo. Interessante que, antes deste
versículo, o Senhor faz menção a tesouros (na terra e no céu) e a senhores
(Deus e Mamom). Será determinante no estabelecimento das prioridades a
definição que precisamos ter quanto a estes dois aspectos: que tesouros
acumular e a quem queremos servir? Em Mateus 6.32, Jesus diz que os não
nascidos de novo estão focados e ambicionam tão somente os aspectos
materiais da vida. Ou seja, somente a vida “debaixo do sol”.
Somos discípulos de Jesus Cristo, então devemos atender ao Seu chamado e
nos submetermos ao Seu senhorio. Fomos adotados na família de Deus. Temos o
Espírito Santo e um relacionamento com Deus (como filho e Pai). Então, nosso
sistema de crenças e valores é diferente do mundo. O Senhor não negou nem
desprezou as necessidades físicas. Não se trata de negar ou viver na terra como se estivesse no céu, mas
estabelecer prioridades, tendo como base a
Palavra de Deus e a fé em Jesus Cristo. É viver na terra conscientes do aspecto
da transitoriedade, como forasteiros e peregrinos, sabendo que nossa existência
não se limita à realidade debaixo do sol
O
Reino de Deus em primeiro lugar (v.33). É valorizar as coisas relativas a Deus, à
Igreja, acima das coisas terrenas. É cuidar da evangelização, das missões, do
discipulado, da ajuda aos necessitados, da libertação dos oprimidos pelo Diabo
e tudo o mais que diz respeito ao domínio de Deus. Notemos que essa busca não
deve ser irracional, a ponto de alguém deixar de cuidar da família, do
cumprimento dos deveres, para só viver nas reuniões da igreja local. É antes de
tudo, uma prioridade espiritual. Devemos lembrar que o Reino de Deus começa em
nossa casa (ler 1 Tm 5.8).
Se alguém não cuida de seus parentes, e especialmente dos de sua própria
família, negou a fé e é pior que um descrente.(1 Tm 5:8)
A
justiça de Deus em primeiro lugar (v.33). O Senhor não nos manda só trabalhar em prol do seu reino, mas,
também, buscar a sua justiça. Jesus deu o exemplo, no cumprimento de “toda a
justiça” (Mt 3.15), e ensinou que a nossa justiça deve exceder a dos escribas e
fariseus (Mt 5.20). Assim, devemos viver em justiça e santidade, a começar pelo
relacionamento com os familiares, com os amigos e irmãos, demonstrando que
vivemos segundo a justiça de Deus perante os descrentes. Isso fala da
integridade que deve marcar o testemunho cristão, não só diante dos líderes da
igreja, mas diante do mundo (vide Fp 2.12,13). (Lições CPAD Jovens e Adultos » 2000 » 2º Trim)
Assim, meus amados, como sempre vocês obedeceram, não apenas em minha
presença, porém muito mais agora na minha ausência, ponham em ação a salvação
de vocês com temor e tremor,
pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de
acordo com a boa vontade dele.(Fl 2:12,13)
2.3. Aproveitar as oportunidades.
A palavra “oportunidade” tem relação com o termo em latim “ob portus”,
que significa “para o porto”, indicando a possibilidade de uma embarcação
chegar ao porto desejado, aproveitando uma ocasião favorável. O texto de
Efésios 5.16 em duas versões (BKJ e NTLH), é traduzido no sentido de aproveitar
bem cada oportunidade. O contexto é quanto à importância de andar como sábios
(Ef 5.15), incluindo o uso adequado do tempo, tendo em vista que “os dias são
maus”.
Talvez um dos grandes desafios da presente geração seja lidar com as
distrações. São muitos os atrativos do presente século que tem contribuído para
que as pessoas tenham dificuldade de manter o foco. Como discípulos de Jesus
Cristo, precisamos vencer tal tendência e procurar entender a vontade de Deus
para nós: “vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente” (Tt
2.12), ou seja, uma vida dedicada a Deus.(Revista do professor)
Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.
Reparte com sete, e ainda até com oito; porque não sabes que mal haverá
sobre a terra.(Ecl 11:1,2)
[...]Para “lançar o pão sobre as águas”, é preciso ter fé. A fé “é o
firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não
veem” (Hb 11.1).[...]. Não tenha medo de lançar sementes, pois Deus “é poderoso
para fazer além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós
opera” (Ef 3.20). Ao invés de olharmos somente para as nossas carências e
necessidades, venhamos a olhar para aqueles que estão necessitados da nossa
ajuda.
Embora tenhamos fé, não podemos prever o nosso amanhã. Viver é contar
com os imprevistos; por isso, acredito que “lançar o pão sobre as águas” é, diante
do inesperado, procurar agir de maneira sábia, fazendo o que é bom para ajudar
o próximo.(SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO,CPAD)
3. A importância do discernimento.
Nossa
dedicação a Deus deve ser resultado da ação transformadora da Palavra de Deus e
do Espírito Santo em nós, para não incorrermos no erro de achar que podemos
barganhar com Deus, ou simplesmente cumprir nossas “obrigações religiosas” para
garantir a bênção de Deus e “blindar” nossa vida contra as adversidades e
aflições. O Senhor Deus não se engana. Ele sonda e conhece os nossos corações e
pensamentos (Sl 139.1-4; Jo 16.33; Hb 4.12-13).
3.1. Úma dedicação só de aparência.
O povo de Israel chegou ao ponto de participar das cerimônias religiosas
e cumprir o calendário litúrgico, porém com a mente voltada para seus próprios
interesses, focando o que era material e secular (Am 8.5-6). Achavam que
bastava observar dias e cumprir “só de aparência” as obrigações religiosas para
serem agradáveis a Deus. Porém o coração, a mente e o interesse não estavam
ali. O texto faz referência à festa da lua nova (Am 8.5), quando eram suspensas
as atividades comerciais. Como discípulos de Cristo precisamos estar sempre
avaliando a verdadeira motivação de nossa dedicação a Deus.
O profeta Isaías também denunciou uma dedicação a Deus sem sentido,
somente exterior (Is 1.2-20). O povo tinha o templo, tinha as Escrituras e as
cerimônias religiosas, porém isso não produziu conhecimento íntimo de Deus,
interesse pela Palavra de Deus e adoração viva. Eram atitudes que se limitavam
apenas a um momento, não faziam parte da vida cotidiana. Era uma religiosidade
sem sentido.(Revista do professor)
De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? diz o Senhor.
Estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados; e
não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes.(Is 1:11)
3.2. "Aplicai os vossos corações".
Encontramos esta exortação em Ageu 1.5, 7; 2.15. Ageu é considerado um
dos profetas da restauração, junto com Zacarias e Malaquias, pois exerceu seu
ministério após o retorno dos judeus do cativeiro babilônico. Os que
regressaram do exílio encontraram destruição e pobreza. Era grande o desânimo
do povo, depois de um início de reconstrução (Ed 3.4). Contudo, “cessou a obra
da casa de Deus” (Ed 4.24). E o povo estava excessivamente preocupado com o
bem-estar pessoal (Ag 1.4). O Senhor, então levanta Ageu e adverte o povo para
que reavalie suas prioridades.
Duas vezes no capítulo 1 o profeta Ageu usa a expressão: “Aplicai os
vossos corações”, ou seja, “dedicar o seu coração”, “considerai”, “reflitam,
pensem bem”. É indispensável refletir à luz da Palavra de Deus. Assim, também
nos dias de hoje, não podemos permitir que as dificuldades, opositores,
distrações e demasiada preocupação com os cuidados com a vida física desviem
nossa atenção da importância de nos dedicarmos a Deus e ao Seu Reino. Em que
tempo estamos vivendo? (Ag 1.2-4). Em seu comentário bíblico J. G. Baldwin
escreveu sobre Ageu 1.4: “Que valor eles estavam dando a Deus se deixavam seu
templo em ruínas?...O conflito entre despesas com luxo em casa e sustento
condigno do trabalho do Senhor persiste até hoje entre nós”.(Revista do
professor)
3.3. Esclarecimentos à luz da Bíblia.
Em todo o tempo precisamos refletir sobre os diversos aspectos da vida
de discípulos de Cristo à luz da Palavra de Deus, para evitarmos conclusões
precipitadas, interpretações particulares e expectativas pessoais equivocadas
(pois, caso não se cumpram, podem gerar decepções, frustrações e desânimo).
Assim, também, devemos atentar quando tratamos da dedicação a Deus e o cuidado
divino, pois o cuidado de Deus não é sinônimo de ausência de aflições,
oposições e adversidades.
Por questão de espaço registraremos somente dois exemplos: Jeremias e
Paulo. Dois homens que podemos considerar como exemplos de vidas dedicadas a
Deus. Contudo, passaram por perseguições, privações, sofrimentos, prisões
e incompreensões. O cuidado de Deus também se manifesta concedendo a graça, o
poder, a força e a capacidade necessárias para suportar e perseverar mesmo em
momentos difíceis e adversos (Jr 1.19; 2Co 12.7-10; Fp 4.11-13). O próprio
Jesus Cristo disse: “no mundo tereis aflições” (Jo 16.33). Deus também cuida na
aflição! É preciso destacar que Jeremias e Paulo somente findaram seus dias na
terra depois que cumpriram o ministério que receberam do Senhor.(Revista do
professor)
Estamos vivendo tempos de crise! A Palavra de Deus relata várias vezes
que esses tempos não seriam uma novidade para a Igreja de Cristo: “Sabe, porém,
isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos” (2Tm 3.1). Seriam
tempos marcados pela avareza dos homens, presunção, soberba, blasfêmia,
ingratidão, profanação, desobediência aos pais, calúnia, traição, obstinação.
Um tempo onde o ser humano olhará mais para si mesmo do que para o outro.
Entretanto, nas palavras de Jesus, que é espírito e vida, há uma exortação para
nós: “Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis
aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16.33).
Em Cristo somos convidados a ter paz em meio à “guerra” e às demais
lutas enfrentadas em nosso dia a dia. Por quê? Ora, as Escrituras Sagradas nos
apresentam um Deus onisciente, isto é, que sabe de todas as coisas, que não é
pego de surpresa e que em tudo conhece a nossa fragilidade e limitação.
As Escrituras também nos mostram um Deus pessoal, que apesar de ser
onipotente, transcendente, soberano e todo-poderoso, se aproxima do seu povo,
pois “eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar;
nem seu ouvido agravado, para não poder ouvir” (Is 59.1).
A lição do presente trimestre traz uma proposta para o povo de Deus
refletir a respeito de um Deus que provê. Aqui há uma excelente oportunidade de
nos reencontrarmos com um tema sempre presente ao longo da teologia prática da
igreja pentecostal. Nossa mensagem sempre proclamou a intervenção de Deus na
história.
(SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO,CPAD)
CONCLUSÃO
Para que
a nossa vida seja dedicada a Deus, nós, discípulos de Cristo, precisamos
pertencer a Ele, para vivermos segundo a Sua vontade e para Sua glória.
Portanto, precisamos nos render ao plano de Deus, pois somente assim
discerniremos a verdadeira razão de nossa existência e encontrarmos paz!
Bibliografia
[1] Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - ARC
Biblia de estudo pentecostal, Almeida revista e corrigida, Rio de Janeiro, CPAD
Bíblia do Culto - Editora Betel
Revista EBD Betel Dominical Professor - 2 trimestre 2018, ano 28, número 107 - Editora Betel
Biblia de estudo pentecostal, Almeida revista e corrigida, Rio de Janeiro, CPAD
Bíblia do Culto - Editora Betel
Revista EBD Betel Dominical Professor - 2 trimestre 2018, ano 28, número 107 - Editora Betel
PAE - Plano de Aula Expositiva - Auxílio EBD - http://editorabetel.com.br/auxilio/beteldominical/
1. Quem
é o Senhor do tempo?
R: Deus
(Sl 31.15; At 17.26).
2.
Quanto às nossas atividades e administração do tempo, o que precisamos buscar?
R: A
sabedoria divina (1Cr 12.32; Ec 8.5-6).
3. O
que Jesus diz em Mateus 6.32?
R: Que
os não nascidos de novo estão focados e ambicionam tão somente os aspectos
materiais da vida (Mt 6.32).
4. Como
discípulos de Cristo, o que precisamos estar sempre avaliando?
R: A
verdadeira motivação de nossa dedicação a Deus (Am 8.5).
5. De
acordo com Ageu 1.4, como o povo estava?
R:
Excessivamente preocupado com o bem-estar pessoal (Ag 1.4).
[
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