Aula presencial dia 1 de outubro de 2017
Estimado professor, acredito que já tenha percebido que nosso slide semanal traz uma abordagem completa de todos os pontos abordados na lição. É um resumo da lição fazendo uso de uma metodologia moderna de ensino, tornando-o mais eficiente e efetivo. Aplica-se ao conteúdo da lição, ilustrações com figuras relacionadas com cada tópico a ser ensinado. Faça bom uso ! Baixe o Slide, Tenha liberdade de alterá-lo se desejar, Divulgue e Compartilhe
Estimado professor, o site SLIDESHARE onde faço a postagem dos Slides esta baixando o Slide em PDF ao invés de PowerPoint (PPTX), abrimos um ticket para a solução deste problema e a resposta que tivemos é que estão em manutenção e que era esperado este problema, segundo o suporte técnico a baixa em PPTX deve voltar ao normal no final do mês, não tem uma data exata, mas que tudo voltará a ser como antes, para contornar a situação momentânea, baixe o Slide em PowerPoint (PPTX) desta Lição através do endereço abaixo :
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Texto Áureo
“Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem
em espírito e
em verdade” ( João 4:24)
Verdade Aplicada
Deus é Espírito, perfeitamente bom, que, em santo
amor, cria, sustenta e
dirige o universo.
Motivo de Oração
Ore para que os jovens aprendam mais sobre Deus,
a Bíblia
e como manterem-se firmes em sua fé.
Hinos sugeridos.
Antes de Assistir os vídeos, se a radio do site estiver tocando, suba a página até a radio e
toque no vídeo da musica que estiver tocando para interromper o som.
25 - Jesus, Tu és bom
459 - As Firmes Promessas
526 - Grandioso és Tu
Salmos 19:1-5;7
|
1 Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das
suas mãos.
2 Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra
sabedoria a outra noite.
3 Sem linguagem, sem fala, ouvem-se as suas vozes
4 Em toda a extensão da terra, e as suas palavras, até ao fim
do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol,
5 Que é qual noivo que sai do seu tálamo e se alegra como um
herói a correr o seu caminho.
7 A lei do Senhor é perfeita e refrigera a alma; o testemunho
do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices. |
Segunda-Feira – Gênesis 1:1
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1 : 1 No princípio criou Deus o céu e a terra.
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Terça-Feira –
|
43 : 7 A todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para a minha glória: eu os formei, e também eu os fiz.
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Quarta-Feira –
|
4 : 24 Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.
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Quinta-Feira – Hebreus 11:3
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11 : 3 Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.
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Sexta-Feira – Tiago 1:17
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1 : 17 Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação
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Sábado – 1 João 1:5
|
1 : 5 E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas.
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IMPORTANTE
Apresento neste BLOG o Esboço da Lição e os comentários como
professor de EBD em cima do PAE - PLANO DE AULA EXPOSITIVA
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NÃO APRESENTO O CONTEÚDO COMPLETO DIGITALIZADO DAS REVISTAS
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ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1. A existência de Deus.
2. A natureza de Deus.
3. O amor de Deus.
Conclusão
TEXTO
ÁUREO
“Deus é Espírito, e importa que os que o
adoram o adorem em espírito e em verdade”. (Jo 4.24)
VERDADE
APLICADA
Deus é Espírito,
perfeitamente bom, que, em santo amor, cria, sustenta e dirige o universo.
INTRODUÇÃO
Como cristãos, aceitamos a verdade da existência de Deus, não com uma fé
cega, mas com uma fé alicerçada nas Sagradas Escrituras, na natureza e em Sua
revelação pessoal (Rm 1.19).
Professor tenha cuidado
para não fazer desta aula uma oportunidade para despejar diversos ensinamentos
teóricos sobre Deus. Não tente esgotar o tema, isto é inviável didaticamente. Estimule
seus alunos a expressarem o que sabem sobre Deus, por exemplo, fazendo as
seguintes perguntas:
"Você conhece a Deus?" "Quanto
você já experimentou do poder, amor e da sabedoria de Deus?" Dê um tempo
para reflexão.
Explique que nenhum ser
humano jamais poderá conhecer totalmente a Deus, por que Ele é
infinito e seu poder é ilimitado. Mas o Pai deseja que tenhamos com Ele um
relacionamento íntimo e pessoal e continuo a cada dia
“ Conheçamos,
e prossigamos em conhecer ao Senhor;”.(Os 6.3)
1. A EXISTÊNCIA DE DEUS
A fé na existência
de Deus é o ponto inicial para o estudo da presente lição (Hb 11.6). Alguns
querem provas mais exatas, outros descreem totalmente, como os ateus, mas nós,
cristãos, não temos dúvida alguma, porque temos as Sagradas Escrituras como
alicerce.
Disseram os
néscios no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em
suas obras, não há ninguém que faça o bem.(Sl 14.1)
Néscios: Característica de quem não possui conhecimento, capacidade,
sentido ou coerência.( www.dicio.com.br)
“Nossa maneira de
compreender a Deus não deve basear-se em pressuposições a respeito dEle, ou em
como gostaríamos que Ele fosse. Pelo contrário: devemos crer no Deus que
existe, e que optou por se revelar a nós através das Escrituras Sagradas. O ser
humano tende a criar falsos deuses, nos quais é fácil crer; deuses que se
conformam com o modo de viver e com a natureza pecaminosa do homem (Rm
1.21-25). Essa é uma das características das falsas religiões. Alguns cristãos
até mesmo caem na armadilha de se desconsiderar a auto-revelação divina para
desenvolver um conceito de Deus que está mais de acordo com as suas fantasias pessoais
do que com a Bíblia, que é a nossa fonte única de pesquisa, que nos permite
saber que Deus existe e como Ele é” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma
Perspectiva Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, pp.126-7).
1.1. A criação testemunha a
existência de Deus.
Sabemos que
existimos, e a certeza de que não originamos de nós mesmos já evidencia que
existe uma causa originária (Gn 1.1a). Os céus e a terra, e o próprio homem,
são resultados testificadores de um poder que é tanto sobre-humano quanto
sobrenatural, e isto é evidente em sua origem e preservação. A natureza inteira
dá testemunho impressionante dessa criação universal maravilhosa e da maneira
como está ordenada (Sl 19.1-3).
20 — Porque as suas coisas invisíveis, desde a
criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se
entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem
inescusáveis(Rm1.20).
A Bíblia tem a
existência de Deus como um fato e nos mostra que é preciso crer na revelação
das Escrituras: “porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia
que ele existe e que é galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6). As Sagradas
Escrituras começam com um registro que indica a existência de Deus como uma
premissa fundamental: “No princípio, criou Deus os céus e a terra,” (Gn 1.1).
Também descreve Deus como Sustentador de todas as coisas, o Sustentador de
todas as Suas criaturas e como o Governador de indivíduos e nações.(Revista do
professor)
1.2. Deus é autoexistente.
A declaração mais perfeita
quanto a existência de Deus é dita por Ele mesmo ao profeta Isaías: “Antes de
mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá” (Is 43.10b). Deus não
tem princípio nem fim. Ele não precisou nascer, ou ser formado, sempre existiu,
é infinito (Sl 90.2; 102.27; Rm 1.19). Seja no passado ou no futuro, Ele é
eterno. Sua natureza não está sujeita à lei do tempo, porque Ele fez o tempo
existir, e o tempo é que está nEle. Para Ele, o passado, o presente e o futuro
sempre serão um eterno “agora” (2Pe 3.8).
“EU SOU
O ‘Eu Sou’ de
Êxodos 3.14 é ehyeh, em
hebraico, Ehyeh Asher Ehyeh,
ou seja, ‘eu sou o que sou’. A Septuaginta traduziu essa expressão por Ego Eimi ho On, ou seja, ‘Eu Sou o
Ser’.[...]
‘EU SOU O QUE SOU’ revela o caráter e a
natureza de Deus como o Ser que tem existência própria, que é imutável e que
causa todas as coisas, logo, o que existe por si mesmo: aquele que é, que era e
o que há de vir, o Eterno. O Senhor Jesus tem esse mesmo atributo, porque Ele é
Deus igual ao Pai”.
(SOARES, E. Manual de apologética cristã. RJ:
CPAD, 2002, pp.104-5.)
Disse Deus a
Moisés: "Eu Sou o que Sou. É isto que você dirá aos israelitas: Eu Sou me
enviou a vocês".(Ex3.14)
1.3. Deus criou tudo sem ser criado.
De acordo com
relato do livro de Gênesis, Deus Criou todas as coisas existentes no universo,
inclusive, o primeiro casal (Gn 1.1; 2,7; 22; Cl 1.16). Isto significa que
todas as coisas, sejam elas terrenas, celestiais, materiais ou espirituais, se
originam do Criador. Tudo surge a partir dEle. Ele é inexplicável, é por si
mesmo, criou tudo sem ser criado, não tem começo, nem fim. Criar é uma
particularidade divina. Diferente de nós, que sempre criamos a partir de algo
existente, Ele cria a partir do nada.
Um Deus criador. A Bíblia
Sagrada inicia sua revelação partindo da certeza de que Deus criou os céus e a
Terra, ou seja, Ele existe (Gn 1.1). No texto sagrado não há uma análise sobre
sua existência, mas sim uma afirmativa a respeito dela. Deus não somente existe
como também criou, com seu poder, todas as coisas e as sustenta. A Bíblia
descreve que Deus primeiramente preparou o ambiente em que o homem iria viver,
para depois criá-lo. Ele criou todas as espécies de animais, e organizou o
universo de tal forma que o nosso planeta tem as condições exatas para a preservação
da vida. (Lições CPAD » Jovens 2015 » 1º Trim).
2. A NATUREZA DE DEUS
Deus vai além dos limites que imaginamos como seres humanos. Por esse
motivo, não é possível defini-Lo. Todavia, podemos conhece-lo, parcialmente,
alicerçados naquilo que Ele mesmo nos revelou nas Sagradas Escrituras.
2.1. Deus é Espírito.
Acerca da pessoa de
Deus, Jesus declarou: “Deus é Espírito”(Jo 4.24). Sendo Espírito abomina os
ídolos, porque estes insultam Sua natureza invisível (Êx 20.4). Deus, em Seu
Ser essencial, é Espírito, e, nessa qualidade, é imaterial, e, portanto não
pode ser visto pelo olho material nem pode ser representado por coisas
materiais (Jo 1.18; 1Tm 6.16). Para Deus não há limites no tempo e no espaço.
Ele é maior do que qualquer coisa que exista. Ele é infinito e, ao mesmo tempo,
pessoal. Revelada na Bíblia, essa característica é peculiar a Deus. Ele
transcende a todo o espaço do Universo.
Deus é espírito. O Catecismo
Maior de Westminster (1648) declara que “Deus é Espírito, em si e por si
infinito em seu ser” (Jo 4.24; Êx 3.14; Jó 11.7-9). O espírito é substância
imaterial e invisível, diferentemente da matéria. É também indestrutível, pois
o “espírito não tem carne nem ossos” (Lc 24.39). Além de a Bíblia afirmar que
Deus é espírito, declara também de maneira direta que Ele é invisível (Cl 1.15;
1Tm 1.17). Assim, a espiritualidade que tem Deus como alvo é incompatível com
as imagens dos ídolos.
Obs. Local onde foi instituída
a Assembleia de Westminster, isto é, na cidade de Westminster, em Londres, na
Inglaterra, em 1643 [...]. Em 1648 foi sancionada a Confissão de Fé e aprovados
os Catecismo Maior e o Breve Catecismo de orientação protestante. O Catecismo é
um documento de orientação de fé de determinada tradição cristã. (Lições CPAD Jovens e
Adultos 2015 1º Trim)
2.2. Deus é bom.
Deus é Espírito
perfeitamente bom. Quando aplicamos esse termo à pessoa de Deus, nos referimos
a todas as excelências morais do Seu caráter (Sl 145.7), pois entre os homens
não existe uma pessoa tão boa quanto deveria ser (Lc 18.19). A bondade de Deus
não se mistura com o mal, nem é suscetível de alguma falha (Tg 1.17).
Antropopatismo: [Do gr. antropos, homem; do gr. pathos, sentimentos] Atribuição de
sentimentos humanos a Deus. Figurativamente, encontramos várias expressões como
esta: a ira de Deus, o arrependimento de Deus, etc. Tais expressões foram
usadas para que o ser humano viesse a entender a ação divina na história
sagrada. É uma forma de os autores sagrados dizerem que o Criador do Universo
não é indiferente ao que acontece neste mundo; Ele age e reage de acordo com a
sua justiça e santidade. Deus não é um ser destituído de sentimentos. Só que,
nEle, todos os sentimentos são infinitamente perfeitos. (Lições CPAD Jovens e
Adultos » 2012 » 4º Trim
Jesus nos falou sobre a
bondade de Deus:
“E ele disse-lhe:
Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus.” (Mt 19.17)
Se Deus é bom porque passamos por momentos ruins?
Veja o que Tiago nos diz em sua carta:
” Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do
alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de
variação.”(Tg 1.17)
A
origem de tudo o que é bom está no Pai das Luzes. Ao escrever que “toda boa dádiva e todo
dom perfeito vêm do alto”, Tiago declara que apenas as boas virtudes vêm de
Deus. Não há sombra de variação no Pai das Luzes, isto é, nEle não há momentos
de trevas e outros de luzes. Só há luz. Ele não muda e é bom! Não faz o mal aos
seus filhos (Lc 11.11-13). Infelizmente, muitos têm uma visão turva de Deus
como se Ele fosse um carrasco pronto a castigar-nos na primeira oportunidade.
Não devemos falar sobre o Pai desta maneira, lembremo-nos do ensinamento
joanino que fala sobre sermos defendidos e advogados por Jesus, o Filho de Deus
(1Jo 2.1,2). (Lições
CPAD Jovens e Adultos » 2014 » 3º Trim)
Às vezes, os
cristãos chegam a pensar que quem obedece a Deus e procura ser um bom cristão
não passará por sofrimentos horríveis. Entretanto, se coisas ruins aconteceram
com Jó, João Batista e o apóstolo Paulo, com certeza elas podem acontecer com
os bons cristãos” (RHODES, R. Por
que coisas ruins acontecem se Deus é bom? 1.ed., RJ: CPAD, 2010,
pp.15,16).
2.3. Deus é fiel.
Assim como Deus não
falha e também não muda, Ele jamais pode ser infiel, porque a fidelidade é uma
qualidade de Seu Ser. A fidelidade de Deus é imutável, e não pode ser abalada
nem mesmo quando somos infiéis a Ele (2Tim 2.13). O amor de Deus não oscila,
mesmo lidando com seres humanos inconstantes e infiéis (Rm 3.3-4). Enquanto as
pessoas nos decepcionam por suas infidelidades e desejos de poder, o Senhor
jamais nos decepciona, pois Ele não pode negar a Si mesmo. Com Ele podemos
olhar além do caos e da ruína, porque a Sua fidelidade sempre nos trará
esperança e conforto (Hb 10.23).
Esta frase “Deus é fiel”,
com certeza tem a preferência de alguns que colocam adesivos em automóveis. Infelizmente,muitos
não sabem o verdadeiro significado da fidelidade de Deus e relacionam a
fidelidade de Deus às suas conquistas materiais como que se fosse o ápice de
uma vida de comunhão com Deus.
Professor deixe claro
para seus alunos que a fidelidade de Deus sempre esteve, está e estará
vinculada ao cumprimento de suas promessas (sua palavra)
Fidelidade
significa cumprir aquilo que
se promete. O significado da
palavra fidelidade associado ao caráter de Deus deve ser entendido como a
qualidade de fiel, que por sua vez significa: digno de fé, leal, honrado,
infalível, seguro, pontual, exato, verídico (Tt 1.2).(revista do professor)
Em esperança da
vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos
séculos;(Tt 1:2)
Segundo o Pr.Elienai Cabral Fidelidade ou lealdade é uma qualidade moral de Deus (Tg 1.17). Paulo
nos ensina em 2 Timóteo 2.13 que a fidelidade de Deus é o corolário da sua auto-coerência.
Moisés, em seu belíssimo cântico, antes de morrer (Dt 32.4,15,18), ilustrou a
lealdade divina valendo-se metaforicamente da “rocha”, isto é, “Ele é a Rocha”
em que se pode confiar.
Se formos infiéis, ele permanece fiel; não
pode negar-se a si mesmo. (2 Tm 2.13).
Isto é a fidelidade de
Deus, seu poder e sua perfeição, são a essência de seu ser. Ele cumpre a sua Palavra em tudo o que promete.
E disse-me o Senhor: Viste bem; porque eu velo
sobre a minha palavra para cumpri-la.(Jr
1:12)
3. O AMOR DE DEUS
O amor de Deus transcende nosso entendimento e razão. Ele é a base de toda
a Sua atividade de redenção, e a causa que move todos os Seus atos de
misericórdia. A maior prova do amor de Deus é Jesus Cristo. Deus O enviou para
que descobríssemos o quanto Ele nos ama (Jo 3.16).
3.1. O significado do amor de Deus.
O amor de Deus é o
atributo pelo qual Ele se inclina a buscar os melhores interesses de Suas
criaturas e a comunicar-se com elas. O amor de Deus é como uma ponte, que
permanece firme sob as mais pesadas pressões causadas pelo peso do pecado. Seu
amor é Longânimo e não depende de obra alguma de nossa parte. Ele nos ama
porque o amor é a Sua própria essência (Jó 41.11; 1Jo 4.7-8, 16).
O amor não é simplesmente um conceito neotestamentário. Antes, é
um conceito eterno, relacionado com a própria existência de Deus. Quando o
apóstolo João procurou uma expressão para descrever Deus, disse duas vezes:
“Deus é amor” (1Jo 4.8, 16). O apóstolo não quis dizer com isto que Deus seja
uma força imaterial chamada “amor”, algum princípio eterno que esteja operando
em nosso universo, como alguns querem fazer-nos crer. Antes, João quis dizer
que a natureza essencial de Deus, o Deus vivo e pessoal, é o amor. Assim como
Ele é “luz” (1Jo 2.9). Isto, naturalmente, não foi apenas um ato de amor. O
próprio Deus tornou-se homem para que pudéssemos ter vida eterna (2Co 5.18-19). (Revista de Escola Bíblica Dominical, Betel,2016 4º trim)
3.2. Um amor que se doa.
Assim como existe
uma mente mais alta que a nossa, existe também um coração maior que o nosso.
Deus não é simplesmente aquele que ama. Ele é o amor em exercício. Há uma
infinita vida de sensibilidade e afeição em Deus. Sua sensibilidade está em
grau infinito. Seu amor implica não somente em receber, mas em dar. Não é
meramente emoção, mas concessão. Dar faz parte do seu “Ser, e não somente dar,
mas dar a Si mesmo (Jo 3.16; 1Jo 3.16).
O amor de Deus é
incomparável e ilimitado. Apesar das iniquidades e pecados do homem, Deus ama
Suas criaturas, sendo capaz de se entregar por elas (Rm 5.6-8). Deus ama todos
os que estão em Cristo Jesus, assim como ama Seu próprio Filho (Jo 17.23). (Revista do
professor)
Deus quer ser a sua habitação. Ele não está interessado em ser uma fuga
de fim de semana, ou um bangalô para os domingos, ou um chalé para o verão. Não
considere usar Deus como uma cabana de férias, ou uma eventual casa de retiro.
Ele quer você sob o seu teto agora e sempre. Ele quer ser o seu endereço, seu
ponto de referência; Ele quer ser o seu lar...
Para muitos este é um conceito novo. Pensamos em Deus como uma
divindade para ser discutida, não um lugar para viver. Pensamos em Deus como um
misterioso fazedor de milagres, não uma casa para se morar. Pensamos em Deus
como um criador a quem recorrer, não um lar onde habitar. Contudo, nosso Pai
quer ser muito mais. Ele deseja ser aquEle em quem 'vivemos, e nos movemos e
existimos' (At 17.28)".(LUCADO, M. Promessas
Inspiradoras de Deus. RJ: CPAD, 2005.)
3.3. Um amor que corrige.
O amor de Deus é
incondicional (Rm 5.8), mas não significa que seja permissível, pois as
Sagradas Escrituras também revelam que Deus é Santo e Justo (1Pe 1.16; Sl
145.7). Nossos pais terrenos nos corrigem para que nosso caráter se aperfeiçoe
e nos tornemos melhores filhos para o lar e a sociedade. Deus nos disciplina e
corrige para que sejamos participantes de Sua santidade. Sua intenção é que nos
tornemos santos, justos e nos sujeitemos aos Seus padrões (Sl 119.71; Hb
12.6-11).
Como um pai que ama
a seus filhos, Deus nos corrige no intento de nos prevenir contra os erros (1Co
11.32). Deus nos ensina que o amor também implica em correção, e o contrário
disso não é amor, pois quem ama se importa. Deus sempre está a nossa frente, e
quando intervêm, tirando algo ou nos impedindo de avançar, com certeza, é para
o nosso bem, mesmo que ao princípio nos cause dores e tristezas (Jó 5.17; Rm
8.28). De acordo com Shedd, a correção e responsabilidade recebidas do Senhor
Deus produzem vantagens futuras na maturidade alcançada pelo cristão. É certo
que a filiação divina inclui provação (Hb 12.8; At 14.22). Quem não é filho de
Deus não recebe disciplina dEle (Hb 12.7).(Revista do professor)
CONCLUSÃO
Embora a Bíblia não faça questão de provar a existência de Deus, não há
como negar que Ele não exista. Quando olhamos para tudo o que está à nossa
volta, inclusive, nós mesmos, temos a certeza de que Deus é real, não um mito
(Sl 19.1-4).
TEXTO
ÁUREO
“Deus é Espírito, e importa que os que o
adoram o adorem em espírito e em verdade”. (Jo 4.24)
VERDADE
APLICADA
Deus é Espírito, perfeitamente bom, que, em santo amor, cria, sustenta e dirige o universo.
Deus é Espírito, perfeitamente bom, que, em santo amor, cria, sustenta e dirige o universo.
INTRODUÇÃO
Como cristãos, aceitamos a verdade da existência de Deus, não com uma fé
cega, mas com uma fé alicerçada nas Sagradas Escrituras, na natureza e em Sua
revelação pessoal (Rm 1.19).
Professor tenha cuidado
para não fazer desta aula uma oportunidade para despejar diversos ensinamentos
teóricos sobre Deus. Não tente esgotar o tema, isto é inviável didaticamente. Estimule
seus alunos a expressarem o que sabem sobre Deus, por exemplo, fazendo as
seguintes perguntas:
"Você conhece a Deus?" "Quanto
você já experimentou do poder, amor e da sabedoria de Deus?" Dê um tempo
para reflexão.
Explique que nenhum ser
humano jamais poderá conhecer totalmente a Deus, por que Ele é
infinito e seu poder é ilimitado. Mas o Pai deseja que tenhamos com Ele um
relacionamento íntimo e pessoal e continuo a cada dia
“ Conheçamos,
e prossigamos em conhecer ao Senhor;”.(Os 6.3)
1. A EXISTÊNCIA DE DEUS
A fé na existência
de Deus é o ponto inicial para o estudo da presente lição (Hb 11.6). Alguns
querem provas mais exatas, outros descreem totalmente, como os ateus, mas nós,
cristãos, não temos dúvida alguma, porque temos as Sagradas Escrituras como
alicerce.
Disseram os
néscios no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em
suas obras, não há ninguém que faça o bem.(Sl 14.1)
Néscios: Característica de quem não possui conhecimento, capacidade,
sentido ou coerência.( www.dicio.com.br)
“Nossa maneira de
compreender a Deus não deve basear-se em pressuposições a respeito dEle, ou em
como gostaríamos que Ele fosse. Pelo contrário: devemos crer no Deus que
existe, e que optou por se revelar a nós através das Escrituras Sagradas. O ser
humano tende a criar falsos deuses, nos quais é fácil crer; deuses que se
conformam com o modo de viver e com a natureza pecaminosa do homem (Rm
1.21-25). Essa é uma das características das falsas religiões. Alguns cristãos
até mesmo caem na armadilha de se desconsiderar a auto-revelação divina para
desenvolver um conceito de Deus que está mais de acordo com as suas fantasias pessoais
do que com a Bíblia, que é a nossa fonte única de pesquisa, que nos permite
saber que Deus existe e como Ele é” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma
Perspectiva Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, pp.126-7).
1.1. A criação testemunha a
existência de Deus.
Sabemos que
existimos, e a certeza de que não originamos de nós mesmos já evidencia que
existe uma causa originária (Gn 1.1a). Os céus e a terra, e o próprio homem,
são resultados testificadores de um poder que é tanto sobre-humano quanto
sobrenatural, e isto é evidente em sua origem e preservação. A natureza inteira
dá testemunho impressionante dessa criação universal maravilhosa e da maneira
como está ordenada (Sl 19.1-3).
20 — Porque as suas coisas invisíveis, desde a
criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se
entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem
inescusáveis(Rm1.20).
A Bíblia tem a
existência de Deus como um fato e nos mostra que é preciso crer na revelação
das Escrituras: “porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia
que ele existe e que é galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6). As Sagradas
Escrituras começam com um registro que indica a existência de Deus como uma
premissa fundamental: “No princípio, criou Deus os céus e a terra,” (Gn 1.1).
Também descreve Deus como Sustentador de todas as coisas, o Sustentador de
todas as Suas criaturas e como o Governador de indivíduos e nações.(Revista do
professor)
1.2. Deus é autoexistente.
A declaração mais perfeita
quanto a existência de Deus é dita por Ele mesmo ao profeta Isaías: “Antes de
mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá” (Is 43.10b). Deus não
tem princípio nem fim. Ele não precisou nascer, ou ser formado, sempre existiu,
é infinito (Sl 90.2; 102.27; Rm 1.19). Seja no passado ou no futuro, Ele é
eterno. Sua natureza não está sujeita à lei do tempo, porque Ele fez o tempo
existir, e o tempo é que está nEle. Para Ele, o passado, o presente e o futuro
sempre serão um eterno “agora” (2Pe 3.8).
“EU SOU
O ‘Eu Sou’ de
Êxodos 3.14 é ehyeh, em
hebraico, Ehyeh Asher Ehyeh,
ou seja, ‘eu sou o que sou’. A Septuaginta traduziu essa expressão por Ego Eimi ho On, ou seja, ‘Eu Sou o
Ser’.[...]
‘EU SOU O QUE SOU’ revela o caráter e a
natureza de Deus como o Ser que tem existência própria, que é imutável e que
causa todas as coisas, logo, o que existe por si mesmo: aquele que é, que era e
o que há de vir, o Eterno. O Senhor Jesus tem esse mesmo atributo, porque Ele é
Deus igual ao Pai”.
(SOARES, E. Manual de apologética cristã. RJ:
CPAD, 2002, pp.104-5.)
Disse Deus a
Moisés: "Eu Sou o que Sou. É isto que você dirá aos israelitas: Eu Sou me
enviou a vocês".(Ex3.14)
1.3. Deus criou tudo sem ser criado.
De acordo com
relato do livro de Gênesis, Deus Criou todas as coisas existentes no universo,
inclusive, o primeiro casal (Gn 1.1; 2,7; 22; Cl 1.16). Isto significa que
todas as coisas, sejam elas terrenas, celestiais, materiais ou espirituais, se
originam do Criador. Tudo surge a partir dEle. Ele é inexplicável, é por si
mesmo, criou tudo sem ser criado, não tem começo, nem fim. Criar é uma
particularidade divina. Diferente de nós, que sempre criamos a partir de algo
existente, Ele cria a partir do nada.
Um Deus criador. A Bíblia
Sagrada inicia sua revelação partindo da certeza de que Deus criou os céus e a
Terra, ou seja, Ele existe (Gn 1.1). No texto sagrado não há uma análise sobre
sua existência, mas sim uma afirmativa a respeito dela. Deus não somente existe
como também criou, com seu poder, todas as coisas e as sustenta. A Bíblia
descreve que Deus primeiramente preparou o ambiente em que o homem iria viver,
para depois criá-lo. Ele criou todas as espécies de animais, e organizou o
universo de tal forma que o nosso planeta tem as condições exatas para a preservação
da vida. (Lições CPAD » Jovens 2015 » 1º Trim).
2. A NATUREZA DE DEUS
Deus vai além dos limites que imaginamos como seres humanos. Por esse
motivo, não é possível defini-Lo. Todavia, podemos conhece-lo, parcialmente,
alicerçados naquilo que Ele mesmo nos revelou nas Sagradas Escrituras.
2.1. Deus é Espírito.
Acerca da pessoa de
Deus, Jesus declarou: “Deus é Espírito”(Jo 4.24). Sendo Espírito abomina os
ídolos, porque estes insultam Sua natureza invisível (Êx 20.4). Deus, em Seu
Ser essencial, é Espírito, e, nessa qualidade, é imaterial, e, portanto não
pode ser visto pelo olho material nem pode ser representado por coisas
materiais (Jo 1.18; 1Tm 6.16). Para Deus não há limites no tempo e no espaço.
Ele é maior do que qualquer coisa que exista. Ele é infinito e, ao mesmo tempo,
pessoal. Revelada na Bíblia, essa característica é peculiar a Deus. Ele
transcende a todo o espaço do Universo.
Deus é espírito. O Catecismo
Maior de Westminster (1648) declara que “Deus é Espírito, em si e por si
infinito em seu ser” (Jo 4.24; Êx 3.14; Jó 11.7-9). O espírito é substância
imaterial e invisível, diferentemente da matéria. É também indestrutível, pois
o “espírito não tem carne nem ossos” (Lc 24.39). Além de a Bíblia afirmar que
Deus é espírito, declara também de maneira direta que Ele é invisível (Cl 1.15;
1Tm 1.17). Assim, a espiritualidade que tem Deus como alvo é incompatível com
as imagens dos ídolos.
Obs. Local onde foi instituída
a Assembleia de Westminster, isto é, na cidade de Westminster, em Londres, na
Inglaterra, em 1643 [...]. Em 1648 foi sancionada a Confissão de Fé e aprovados
os Catecismo Maior e o Breve Catecismo de orientação protestante. O Catecismo é
um documento de orientação de fé de determinada tradição cristã. (Lições CPAD Jovens e
Adultos 2015 1º Trim)
2.2. Deus é bom.
Deus é Espírito
perfeitamente bom. Quando aplicamos esse termo à pessoa de Deus, nos referimos
a todas as excelências morais do Seu caráter (Sl 145.7), pois entre os homens
não existe uma pessoa tão boa quanto deveria ser (Lc 18.19). A bondade de Deus
não se mistura com o mal, nem é suscetível de alguma falha (Tg 1.17).
Antropopatismo: [Do gr. antropos, homem; do gr. pathos, sentimentos] Atribuição de
sentimentos humanos a Deus. Figurativamente, encontramos várias expressões como
esta: a ira de Deus, o arrependimento de Deus, etc. Tais expressões foram
usadas para que o ser humano viesse a entender a ação divina na história
sagrada. É uma forma de os autores sagrados dizerem que o Criador do Universo
não é indiferente ao que acontece neste mundo; Ele age e reage de acordo com a
sua justiça e santidade. Deus não é um ser destituído de sentimentos. Só que,
nEle, todos os sentimentos são infinitamente perfeitos. (Lições CPAD Jovens e
Adultos » 2012 » 4º Trim
Jesus nos falou sobre a
bondade de Deus:
“E ele disse-lhe:
Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus.” (Mt 19.17)
Se Deus é bom porque passamos por momentos ruins?
Veja o que Tiago nos diz em sua carta:
” Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do
alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de
variação.”(Tg 1.17)
A
origem de tudo o que é bom está no Pai das Luzes. Ao escrever que “toda boa dádiva e todo
dom perfeito vêm do alto”, Tiago declara que apenas as boas virtudes vêm de
Deus. Não há sombra de variação no Pai das Luzes, isto é, nEle não há momentos
de trevas e outros de luzes. Só há luz. Ele não muda e é bom! Não faz o mal aos
seus filhos (Lc 11.11-13). Infelizmente, muitos têm uma visão turva de Deus
como se Ele fosse um carrasco pronto a castigar-nos na primeira oportunidade.
Não devemos falar sobre o Pai desta maneira, lembremo-nos do ensinamento
joanino que fala sobre sermos defendidos e advogados por Jesus, o Filho de Deus
(1Jo 2.1,2). (Lições
CPAD Jovens e Adultos » 2014 » 3º Trim)
Às vezes, os
cristãos chegam a pensar que quem obedece a Deus e procura ser um bom cristão
não passará por sofrimentos horríveis. Entretanto, se coisas ruins aconteceram
com Jó, João Batista e o apóstolo Paulo, com certeza elas podem acontecer com
os bons cristãos” (RHODES, R. Por
que coisas ruins acontecem se Deus é bom? 1.ed., RJ: CPAD, 2010,
pp.15,16).
2.3. Deus é fiel.
Assim como Deus não
falha e também não muda, Ele jamais pode ser infiel, porque a fidelidade é uma
qualidade de Seu Ser. A fidelidade de Deus é imutável, e não pode ser abalada
nem mesmo quando somos infiéis a Ele (2Tim 2.13). O amor de Deus não oscila,
mesmo lidando com seres humanos inconstantes e infiéis (Rm 3.3-4). Enquanto as
pessoas nos decepcionam por suas infidelidades e desejos de poder, o Senhor
jamais nos decepciona, pois Ele não pode negar a Si mesmo. Com Ele podemos
olhar além do caos e da ruína, porque a Sua fidelidade sempre nos trará
esperança e conforto (Hb 10.23).
Esta frase “Deus é fiel”,
com certeza tem a preferência de alguns que colocam adesivos em automóveis. Infelizmente,muitos
não sabem o verdadeiro significado da fidelidade de Deus e relacionam a
fidelidade de Deus às suas conquistas materiais como que se fosse o ápice de
uma vida de comunhão com Deus.
Professor deixe claro
para seus alunos que a fidelidade de Deus sempre esteve, está e estará
vinculada ao cumprimento de suas promessas (sua palavra)
Fidelidade
significa cumprir aquilo que
se promete. O significado da
palavra fidelidade associado ao caráter de Deus deve ser entendido como a
qualidade de fiel, que por sua vez significa: digno de fé, leal, honrado,
infalível, seguro, pontual, exato, verídico (Tt 1.2).(revista do professor)
Em esperança da
vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos
séculos;(Tt 1:2)
Segundo o Pr.Elienai Cabral Fidelidade ou lealdade é uma qualidade moral de Deus (Tg 1.17). Paulo
nos ensina em 2 Timóteo 2.13 que a fidelidade de Deus é o corolário da sua auto-coerência.
Moisés, em seu belíssimo cântico, antes de morrer (Dt 32.4,15,18), ilustrou a
lealdade divina valendo-se metaforicamente da “rocha”, isto é, “Ele é a Rocha”
em que se pode confiar.
Se formos infiéis, ele permanece fiel; não
pode negar-se a si mesmo. (2 Tm 2.13).
Isto é a fidelidade de
Deus, seu poder e sua perfeição, são a essência de seu ser. Ele cumpre a sua Palavra em tudo o que promete.
E disse-me o Senhor: Viste bem; porque eu velo
sobre a minha palavra para cumpri-la.(Jr
1:12)
3. O AMOR DE DEUS
O amor de Deus transcende nosso entendimento e razão. Ele é a base de toda
a Sua atividade de redenção, e a causa que move todos os Seus atos de
misericórdia. A maior prova do amor de Deus é Jesus Cristo. Deus O enviou para
que descobríssemos o quanto Ele nos ama (Jo 3.16).
3.1. O significado do amor de Deus.
O amor de Deus é o
atributo pelo qual Ele se inclina a buscar os melhores interesses de Suas
criaturas e a comunicar-se com elas. O amor de Deus é como uma ponte, que
permanece firme sob as mais pesadas pressões causadas pelo peso do pecado. Seu
amor é Longânimo e não depende de obra alguma de nossa parte. Ele nos ama
porque o amor é a Sua própria essência (Jó 41.11; 1Jo 4.7-8, 16).
O amor não é simplesmente um conceito neotestamentário. Antes, é
um conceito eterno, relacionado com a própria existência de Deus. Quando o
apóstolo João procurou uma expressão para descrever Deus, disse duas vezes:
“Deus é amor” (1Jo 4.8, 16). O apóstolo não quis dizer com isto que Deus seja
uma força imaterial chamada “amor”, algum princípio eterno que esteja operando
em nosso universo, como alguns querem fazer-nos crer. Antes, João quis dizer
que a natureza essencial de Deus, o Deus vivo e pessoal, é o amor. Assim como
Ele é “luz” (1Jo 2.9). Isto, naturalmente, não foi apenas um ato de amor. O
próprio Deus tornou-se homem para que pudéssemos ter vida eterna (2Co 5.18-19). (Revista de Escola Bíblica Dominical, Betel,2016 4º trim)
3.2. Um amor que se doa.
Assim como existe
uma mente mais alta que a nossa, existe também um coração maior que o nosso.
Deus não é simplesmente aquele que ama. Ele é o amor em exercício. Há uma
infinita vida de sensibilidade e afeição em Deus. Sua sensibilidade está em
grau infinito. Seu amor implica não somente em receber, mas em dar. Não é
meramente emoção, mas concessão. Dar faz parte do seu “Ser, e não somente dar,
mas dar a Si mesmo (Jo 3.16; 1Jo 3.16).
O amor de Deus é
incomparável e ilimitado. Apesar das iniquidades e pecados do homem, Deus ama
Suas criaturas, sendo capaz de se entregar por elas (Rm 5.6-8). Deus ama todos
os que estão em Cristo Jesus, assim como ama Seu próprio Filho (Jo 17.23). (Revista do
professor)
Deus quer ser a sua habitação. Ele não está interessado em ser uma fuga
de fim de semana, ou um bangalô para os domingos, ou um chalé para o verão. Não
considere usar Deus como uma cabana de férias, ou uma eventual casa de retiro.
Ele quer você sob o seu teto agora e sempre. Ele quer ser o seu endereço, seu
ponto de referência; Ele quer ser o seu lar...
Para muitos este é um conceito novo. Pensamos em Deus como uma
divindade para ser discutida, não um lugar para viver. Pensamos em Deus como um
misterioso fazedor de milagres, não uma casa para se morar. Pensamos em Deus
como um criador a quem recorrer, não um lar onde habitar. Contudo, nosso Pai
quer ser muito mais. Ele deseja ser aquEle em quem 'vivemos, e nos movemos e
existimos' (At 17.28)".(LUCADO, M. Promessas
Inspiradoras de Deus. RJ: CPAD, 2005.)
3.3. Um amor que corrige.
O amor de Deus é
incondicional (Rm 5.8), mas não significa que seja permissível, pois as
Sagradas Escrituras também revelam que Deus é Santo e Justo (1Pe 1.16; Sl
145.7). Nossos pais terrenos nos corrigem para que nosso caráter se aperfeiçoe
e nos tornemos melhores filhos para o lar e a sociedade. Deus nos disciplina e
corrige para que sejamos participantes de Sua santidade. Sua intenção é que nos
tornemos santos, justos e nos sujeitemos aos Seus padrões (Sl 119.71; Hb
12.6-11).
Como um pai que ama
a seus filhos, Deus nos corrige no intento de nos prevenir contra os erros (1Co
11.32). Deus nos ensina que o amor também implica em correção, e o contrário
disso não é amor, pois quem ama se importa. Deus sempre está a nossa frente, e
quando intervêm, tirando algo ou nos impedindo de avançar, com certeza, é para
o nosso bem, mesmo que ao princípio nos cause dores e tristezas (Jó 5.17; Rm
8.28). De acordo com Shedd, a correção e responsabilidade recebidas do Senhor
Deus produzem vantagens futuras na maturidade alcançada pelo cristão. É certo
que a filiação divina inclui provação (Hb 12.8; At 14.22). Quem não é filho de
Deus não recebe disciplina dEle (Hb 12.7).(Revista do professor)
CONCLUSÃO
Embora a Bíblia não faça questão de provar a existência de Deus, não há
como negar que Ele não exista. Quando olhamos para tudo o que está à nossa
volta, inclusive, nós mesmos, temos a certeza de que Deus é real, não um mito
(Sl 19.1-4).
Bibliografia
Biblia de estudo pentecostal, Almeida revista e corrigida, Rio de Janeiro, CPAD
Revista EBD Betel Dominical Professor - 4 trimestre 2017, ano 27, número 105 - Editora Betel
Revista EBD Betel Dominical Professor - 4 trimestre 2017, ano 27, número 105 - Editora Betel
PAE - Plano de Aula Expositiva - Auxílio EBD - http://editorabetel.com.br/auxilio/beteldominical/
1. O que evidencia a certeza de que não originamos de nós mesmos?
R: Que existe uma causa originária (Gn 1.1a).
2. Porque Deus jamais pode ser infiel?
R: Porque a fidelidade é uma qualidade de Seu Ser (2Tm 2.13).
3. Qual é a maior prova do amor de Deus?
R: Jesus Cristo (Jo 3.16).
4. Por que Deus ama?
R: Porque o amor é Sua própria essência (Jó 41.11; 1Jo 4.7-8, 16)..
5. Por que Deus nos disciplina e corrige?
R: Para que sejamos participantes de Sua santidade (Hb 12.6-11).