Pedro viu o céu aberto e descer um
grande lençol que continha todo tipo de animal imundo. Uma voz se ouviu dizendo:
"levanta-te, Pedro! mata e come" (At 10.13). Pedro disse: "De
modo nenhum, Senhor! Porque jamais comi cousa comum ou imunda". Mas a voz
se ouviu mais duas vezes: "Pedro, mata e come". Por três vezes a voz
de Deus se fez ouvir aos ouvidos daquele homem teimoso. Pedro tinha vontade
própria e quando ouvia pela última vez a vos dizer, "Pedro, mata e
come", ele percebeu alguém batendo à porta. Eram os enviados do gentio
Cornélio e que lhe disseram: "Vem, Pedro, mostra-nos o Evangelho!" Pedro
responde: "Não, nunca entrei em casa de gentio algum!". Mas Deus o
mandou e ele foi e entrou na casa de Cornélio. O que aconteceu? O próprio Pedro
nos diz o que aconteceu em Atos 15.7-11, quando os apóstolos e presbíteros
debatiam o que fazer com os gentios convertidos. Pedro conta sua experiência na
casa de Cornélio dizendo: "O Espírito Santo desceu sobre estes gentios
sujos que nada sabiam a Lei, exatamente da mesma forma que desceu sobre nós no
dia de Pentecostes".
Posteriormente, Pedro está em uma
refeição na igreja gozando da comunhão com os gentios novos convertidos e
alguns irmãos judeus aparecem. O que aquele pescador tão grande e forte faz?
Pedro procura se esconder para não ser visto com os gentios. Então chega um
pequeno homem, o apóstolo Paulo. O que ele diz a Pedro? Paulo o exortou na
presença de todos: "E, chegando Pedro à Antioquia, lhe resisti na
cara, porque era repreensível. Porque, antes que alguns tivessem chegado da
parte de Tiago, comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi
retirando e se apartou deles, temendo os que eram da circuncisão" (Gl
2.11-12). Porque Paulo fez isso? Porque Pedro negou o Evangelho, porque o
Evangelho é livre para todos, é uma obra da graça para os gentios da mesma
forma que é para os judeus. (extraído do blog : http://ospuritanos.blogspot.com)
"A esperança é essa em que Cristo morreu pelos nossos pecados e
ressuscitou dos mortos a fim de que possamos ser regenerados para uma viva
esperança." (Dr, Mark Jones)
A esperança cristã está enraizada na fé na salvação
em Cristo (Gl 5.5), é a esperança futura da ressurreição dos mortos (Atos
23.6), da redenção do corpo e de toda a criação (Rm 8.23-25) dá glória eterna
(Cl 1.17), da vida eterna e herança dos santos (Tt 3.5-7), do retorno de Cristo
(Tt 2.11-14), da transformação à semelhança de Cristo (1 Jo 3.2-3), da salvação
de Deus (1 Tm 4.10) ... (www.gotquestions.org)
A única esperança é o Senhor Jesus, o único que pode nos restaurar a Deus. Restaurar é restituir, e isso se aplica tanto a possessões e bens (Êx 22.14; Is 58.12; Lc 19.8) como também a pessoas (Jr 30.17). O plano de Deus é restaurar todas as coisas (At 3.21), mas Ele começou com os seres humanos. Nós estávamos perdidos, como o filho pródigo, e fomos restaurados a Deus pelo arrependimento (At 3.19; 2Co 7.10) e pela fé em Jesus (Rm 5.1). (Pr.Esequias Soares - Revista CPAD - 3T - 2017)
“Porque ele é a nossa paz,
o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede de separação que estava
no meio.” (Ef 2.14)
“A paz e a unidade entre judeus e gentios exigia que ambos
fossem reconciliados‘ pela cruz... com Deus em um corpo (2.16). Isso pressupõe
que tanto judeus como gentios eram pecadores separados de Deus (2.3) e
necessitavam da morte expiatória de Cristo a fim de serem reconciliados com
Deus (2.17,18). Sua ‘inimizade (2.16), que foi condenada à morte na cruz, era
tanto horizontal como vertical - isto é, uma hostilidade entre povos não
regenerados e Deus (Rm 5.10), e entre grupos hostis, tais como judeus e
gentios. O milagre da reconciliação resultou em uma nova entidade espiritual
chamada ‘um corpo’ de Cristo (2.16). Esse assunto tornar-se o foco de Paulo
2.19-22” (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico
Pentecostal Novo Testamento. Vol.2. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp.417-18).
1. Os judeus. Embora os primeiros cristãos fossem de origem judaica, não
tiveram estes a primazia absoluta na Igreja, conforme o demonstra Pedro (At
10.34).
2. Os gentios. Considerados pelos judeus como cachorrinhos (Mt 15.26),
por estarem alijados da comunidade de Israel (Ef 2.12), foram os gentios
admitidos à família dos santos com pleno acesso às bênçãos espirituais.
3. A Igreja de Deus. Formada por judeus e gentios, a Igreja de Deus é vista
como a Universal Assembléia dos Santos (Hb 12.22-24).
Professor, enfatize aos alunos que a paz de Deus não é apenas o
reflexo de seu amor e misericórdia ao proteger, favorecer e cuidar do crente,
mas a reconciliação do homem com Deus através da encarnação, sacrifício e
ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo (Ef 2.14). Por meio da justificação,
o homem tem paz com Deus (eirēnēn prós ton Theon — Rm 5.1).
Observe que a preposição “prós”
é a mesma que, em Jo 1.1 (prós ton Theon), afirma que Jesus estava “face a face
com Deus”. A paz oferecida por Cristo coloca-nos na relação certa com Deus —
“cara a cara”. Isso não é maravilhoso! Em Fp 4.6, Paulo usa mais uma vez a
preposição “prós” para afirmar
que não devemos viver ansiosos por coisa alguma, “antes, as vossas petições
sejam em tudo conhecidas diante de Deus (prós ton Theon)”. Uma
vez que o crente está em Cristo, “frente a frente” com Deus, sua oração e
adoração são feitas “diante ou cara a cara” com Deus! Assim, obtemos a Paz de
Deus.( Lições
CPAD Jovens e Adultos,2008, 3º Trim.)
A eleição da graça é formada no presente por gentios e judeus nascidos de novo.
“A rejeição judaica da justiça pela fé em Deus abriu espaço para um número muito grande de gentios a serem enxertados na árvore enraizada na antiga aliança de Deus com Abraão. Esta não deveria ser objeto de orgulho gentio, mas de advertência. Nunca abandone o princípio de salvação pela graça através da fé” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10ª Edição. RJ: CPAD, 2012, p.747).
“E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro,
foste enxertado em lugar deles e feito participante da raiz e da seiva da
oliveira, não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não
és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti” (Rm 11.17,18). Infelizmente, não
são poucos dentro da igreja evangélica que esquecem essa advertência e
reverberam a ideia equivocada da Teologia da Substituição. Penso ser importante
usar este espaço para falar um pouco da origem dessa teologia, pois pode haver
alguém da sua classe que desconhece esse tema e lhe faça algumas perguntas.
A questão do papel do povo judeu hoje no plano de Deus tem
despertado sentimentos variados nos cristãos do mundo atual em relação ao
Israel contemporâneo. Tais sentimentos atrelam-se ao método adotado na
interpretação bíblica ao longo da história eclesiástica. Assim, o método
alegórico foi importantíssimo para o surgimento da Teologia da Substituição.
A destruição de Jerusalém, a Cidade de Deus, no ano 70 d.C, foi
um acontecimento crucial para a eficácia desse método. No século IV, o clero
cristão era constituído por bispos ocidentais e orientais influenciados pelo
método alegórico — ele uniu-se ao império romano, mediante Constantino, o
imperador de Roma. Esses clérigos consideraram a destruição de Jerusalém um
sinal de que Deus havia rejeitado o povo judeu.
Neste contexto, a Teologia da Substituição ganhou força dentro
do Cristianismo. A igreja romana advogou para si o título de o “Novo Israel de
Deus”. E, a exemplo de outras tradições cristãs, passou a julgar os judeus como
“O povo rebelde que matou Jesus” e para sempre fora rejeitado por Deus. Por
isso, o estudioso Arnold Fruchtenkbaum conceitua a Teologia da Substituição
como corrente que rejeita o moderno Estado de Israel como cumprimento da
profecia bíblica. Neste caso, todas as profecias sobre o povo judeu já foram
cumpridas e, por isso, não se deve esperar nenhuma restauração futura de Israel
(cf. Enciclopédia Popular de
Profecia Bíblica. CPAD, 2008, p.372).
Ora, algumas respostas sobre a profecia bíblica deveriam
responder a estas questões: Qual o público alvo da profecia bíblica? Cumpriu-se
toda? A quem Deus prometeu uma terra localizada no Oriente Médio? À Igreja ou a
Israel? Tal promessa se cumpriu plenamente? Então, o estudioso sério das
Escrituras pensará muito antes de afirmar que a Igreja substituiu Israel.
"Apenas Cristo (1 Co 3.5-11) Nestes versículos, a Bíblia apresenta o ministério conjunto de Paulo e Apolo sobre o 'edifício e lavoura de Deus': um plantou, o outro regou, mas Deus deu o crescimento (vv.6,9,10; 1 Co 4.15). O crédito não é do pregador, muito menos do mestre, mas do Senhor (v.7). Em 1 Co 4.6-13, o apóstolo retoma mais uma vez a discussão iniciada em 3.5, afirmando que ele e Apolo servem de 'figura' à unidade cristã, pois, embora a igreja esteja dividida, os dois ministros desfrutam de comunhão e serviço sacrifical em favor do evangelho. Uma vez que o fundamento inamovível sob o qual a Igreja está edificada é a pessoa de Cristo (v.11), eles são apenas 'cooperadores de Deus' (v.9). Nem Paulo, nem Apolo têm a proeminência, mas Cristo. 'Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso' (1Co3.21).
“Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre
esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão
contra ela" (Mt 16.18)
A Igreja tem promessa de Deus para
vencer. O inferno e todas as forças e potestades, que se levantaram e se
levantam contra ela, não prevalecerão, porque Jesus está conosco. Se desejarmos
ser vitoriosos, precisamos estar em comunhão com Cristo e com sua igreja.
A edificação da Igreja.
Em Mt 16.18, vemos a promessa da edificação da Igreja sobre o próprio Cristo. Ele é a Rocha. Somente Ele satisfaz essa condição, conforme lemos em 1 Co 3.11; 10.14; Rm 9.33; Mt 21.42; Mc 12.20; Lc 20.17. Sem dúvida, Pedro foi um dos líderes da Igreja primitiva, ao lado de Tiago e de João (At 12.17; 15.13; Gl 2.9). Contudo, não há base bíblica para afirmar que a Igreja teria Pedro como a rocha sobre a qual ela seria edificada. Jesus é o fundamento da Igreja (1 Co 3.11). Se alguém tem dúvida, basta ouvir o que o próprio Pedro disse em 1 Pe 2.4,5; At 4.8,11. Lições CPAD Jovens e Adultos » 2000 » 2º Trim.)
Tal verdade revelada - que somos templo do Espírito Santo - deve despertar-nos para o fato de que não devemos pensar acerca de nós mesmos como independentes, como se tivéssemos plenos direitos sobre o que fazer com o nosso corpo, como muitos gostam de expressar.
O templo de Deus e a verdadeira sabedoria (1 Co 3.16-23). Anteriormente, Paulo ilustrou a igreja
por intermédio das imagens do edifício e da lavoura (v.9), agora, emprega a
figura do templo (vv.16,17). O Novo Testamento utiliza-se de dois termos para
templo: hieros, usado para descrever todas as áreas do templo;
e naos, especificamente, o santuário, a morada da divindade. Nesta
passagem Paulo usa naos para designar que a Igreja é o lugar
vivo da presença divina. O 'templo de Deus' é a comunidade dos redimidos
habitada pelo Espírito Santo (vv.16,17)."
Paulo usa linguagem forte em 1.27,28. As coisas loucas do mundo
irão envergonhar os sábios e as coisas fracas do mundo irão envergonhar os
fortes". (HOOVER, T. R. Comentário
Bíblico: 1 e 2 Coríntios. RJ: CPAD, 1999, pp.25-26.)