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segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Lição 01 - O Livro de Levítico

 Aula presencial dia 7 de janeiro de 2018 

Estimado professor,   acredito que já tenha percebido que nosso SLIDE semanal traz uma abordagem DETALHADA de todos os pontos abordados na lição. É um resumo da lição fazendo uso de uma metodologia moderna de ensino,  tornando-o mais eficiente e efetivo. Aplica-se ao conteúdo da lição, ilustrações com figuras relacionadas com cada tópico a ser ensinado.  
Faça bom uso !  Baixe o Slide no formato desejado, Tenha liberdade de alterá-lo, Divulgue e Compartilhe !


1 - Mostrar que a lei estabelece condições para o homem ter comunhão com Deus;
2 - Ensinar que a lei contém instruções para todas as áreas da vida humana;
3 - Demonstrar que nada pode impedir os propósitos de Deus.

 Texto Áureo
“E chamou o Senhor a Moisés e falou com ele da tenda 
da congregação, dizendo.” (Levítico 1:1)

Verdade Aplicada
O Senhor Deus quer o homem próximo de si e assim 
estabelecer o cerimonial levítico para que Ele possa estar 
na tenda da congregação.

Motivo de Oração
Ore para que a santificação seja um alvo 
sempre constante da Igreja do Senhor.

Hinos sugeridos.
Antes de Assistir os vídeos, se a radio do site estiver tocando, suba a página até a radio e 
toque no vídeo da musica que estiver tocando para interromper o som.

6 - Na maldição da Cruz

47 - Rocha Eterna

196 - Uma Flor Gloriosa




 Romanos 7:7-8;10-12 
7 Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum; mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.
8 Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, obrou em mim toda a concupiscência: porquanto, sem a lei, estava morto o pecado.
10 E o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte.
11 Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou e, por ele, me matou.
12 E Assim, a lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom.



Segunda-Feira –  Romanos 7:12 
7:12 E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.

Terça-Feira –  Romanos 7:14 
7:14 Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.

Quarta-Feira –  Romanos 7:25 
7:25 Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado.

Quinta-Feira –  Colossenses 3:20-22 
3:20 Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor.
3:21 Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo.
3:22 Vós, servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo só na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus.
  
Sexta-Feira –  Hebreus 9:22 
9:22 E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.

Sábado –    Hebreus 10:1-3 
10:1 Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.
10:2 PDoutra maneira, teriam deixado de se oferecer, porque, purificados uma vez os ministrantes, nunca mais teriam consciência de pecado.
10:3 Nesses sacrifícios, porém, cada ano se faz comemoração dos pecados,


IMPORTANTE
Apresento neste BLOG o Esboço da Lição e os comentários como 
professor de EBD em cima do PAE - PLANO DE AULA EXPOSITIVA 
NÃO APRESENTO O CONTEÚDO COMPLETO DIGITALIZADO DAS REVISTAS
TENHA SUA REVISTA EM MÃOS E FAÇA UM BOM ESTUDO !




ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1. Levítico: manual da santidade.
2. A lei de Deus.
3. Objetivos da lei.
Conclusão
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TEXTO ÁUREO
“E chamou o Senhor a Moisés e falou com ele da tenda da congregação, dizendo." (Levítico 1:1) 

VERDADE APLICADA
A     O Senhor Deus quer o homem próximo de si e assim estabelecer o cerimonial levítico para que Ele possa estar  na tenda da congregação.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
1 - Mostrar que a lei estabelece condições para o homem ter comunhão com Deus;
2 - Ensinar que a lei contém instruções para todas as áreas da vida humana;
3 - Demonstrar que nada pode impedir os propósitos de Deus.

TEXTO REFERÊNCIA
Romanos 7:7-8, 10-12

INTRODUÇÃO
No livro de Levítico vemos que Deus quer conviver com o homem e que por essa razão provê meios para tal intento. Um dos alvos da lei é revelar as condições para a comunhão do homem com Deus.
Professor seria interessante fazer uma síntese do esboço do livro, para criar uma expectativa do que ainda veremos nas próximas lições e também interagir a classe com o livro que será estudado


1. Levítico manual de santidade.
Levítico é o terceiro livro de Moisés e faz parte do Pentateuco, “os cinco rolos”. A palavra “Pentateuco” vem de uma combinação da palavra grega “penta”, que significa “cinco”, e “teuchos” que pode ser traduzida como “pergaminhos”. O livro apresenta basicamente um manual de leis e preceitos para a nação de Israel, para que a mesma viesse a ser um modelo de nação a ser seguido pelas demais nações.
O Pentateuco é um dos registros escritos mais antigos do mundo ficando atrás somente do livro de Jó e do código de Hamurabi.
(Revista central gospel 2º trim,2013.

1.1. O livro da lei de Deus.
Qual é o propósito de Levítico ? 
É um manual para os sacerdotes levitas traçarem as suas responsabilidades quanto à adoração e o guia de uma vida santa para os hebreus.
Autor: Moisés, no ano 1444-1445 a.C..
Levítico nos apresenta as leis do Senhor e como o culto a deus deveria ser oferecido. Também ensina como os, sacerdotes deveriam ordenar esse culto, para que Deus fosse glorificado através das ofertas e sacrifícios, e as bênçãos viessem sobre o povo. Mostra como os sacerdotes deveriam cuidar da casa de Deus e também de como andar diante de Deus em sua casa. É um livro de valores espirituais, repletos de ensinamentos para os nossos dias e deve ser visto como um livro de estudo, a ser estudado em oração e meditação para um maior aproveitamento, e não um livro para ser lido de maneira rápida e superficial. O livro mostra como Deus deseja ter relacionamento com o Seu povo.

1.2. O livro onde Deus fala na tenda.
Aprendemos lendo os primeiros livros da Bíblia, como Deus vem em direção ao homem, pois, por causa do pecado, é impossível por si mesmo o homem ir em direção a Deus. Em Gênesis, logo após a queda do homem, Deus vai ao seu encontro e o veste. No livro de Êxodo, Deus fala com o homem no monte Sinai (Êx 24.1-2) e no primeiro capítulo do livro de Levítico, Deus chama Moisés para falar com ele na tenda da congregação (Lv 1.1). É Deus descendo em busca do homem, um princípio exposto em toda as Escrituras.
“E chamou o Senhor a Moisés e falou com ele da tenda da congregação, dizendo.”(Lv1.1)
Deus se aproxima do Seu povo para estabelecer o sistema de adoração. O termo “Levítico” é oriundo da versão grega Septuaginta. Nos escritos judaicos é designado pelo nome da primeira palavra: “Wayyiqra”, que significa “Ele chamou”. Deus chamou a Moisés para falar com ele e hoje continua a chamar o homem para com ele se comunicar. O Deus a quem servimos se comunica conosco de muitas maneiras, mas a principal é através da Sua maravilhosa Palavra (Rm 7.7).(Revista do professor)

Para ficar bem claro:
O termo “Vayikrá” (E chamou) trata-se da primeira palavra do livro, e é o costume judaico dividir seus livros e citar como nome do capítulo o nome de sua primeira palavra. O nome Levítico usado geralmente pelos não-judeus é baseado no latim Liber Leviticus originado do grego (το) Λευιτικόν. Este título é relacionado ao fato do livro tratar de aspectos legais e sacerdotais do antigo culto mosaico.
( wikipedia.org/wiki/Vayikrá#Origem_do_nome_do_livro)

1.3. O livro em que a vontade de Deus é revelada.
A vontade de Deus é a santificação do homem e este ensino encontra-se de modo bem nítido no livro de Levítico (Lv 20.7). Santificação é uma ordem imperativa e não uma opção de vida. Deus exige santidade e Sua vontade nos é revelada não apenas no livro de Levítico, mas em toda a Escritura Sagrada. A vontade de Deus deve ter para nós a mesma importância que teve para Jesus quando se expressou para os Seus discípulos durante o Seu ministério (Jo 4.34).
Versículo chave:_
 "... Santos sereis, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo" (19:2)
A santidade é mencionada em Levítico mais vezes (152) do que qualquer outro livro da bíblia. ( Fonte: Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal)
A Bíblia é perfeita e seus ensinos são bem explícitos: a santificação é vontade de Deus para o homem. Essa é uma doutrina fundamental da Palavra de Deus e a encontramos de modo bem claro nos ensinos apostólicos (1Ts 4.3; 5.23; Hb 12.14; 1Pe 1.16); um assunto vasto em todo o Novo Testamento.(Revista do professor)

2. A lei de Deus.
Lei é um princípio, um preceito, uma norma, criada para estabelecer as regras que devem ser seguidas, é um ordenamento. Do latim “lex”, que significa “lei” – uma obrigação imposta. Desse modo, Deus nos deu a Sua lei para que viéssemos a cumpri-la e assim alcançássemos os objetivos por ela determinados. Essa lei é perfeita, como nos afirma a Sua Palavra (Rm 7.12).
 A lei. 
A lei de Moisés é o alicerce de toda a Bíblia, e os judeus a consideram “a expressão máxima da vontade de Deus”. O termo hebraico torah aparece no Antigo Testamento como “instrução, ensino, lei, decreto, código legal, norma”, e vem da raiz de um verbo que significa “instruir, ensinar”. A Septuaginta emprega a palavra grega nomos, “lei, norma”, usada também no Novo Testamento. Além de designar toda a legislação mosaica (Dt 1.5; 30.10) — o Pentateuco (Lc 24.44; Jo 1.45) — indica também o Antigo Testamento (Jo 10.34,35; Rm 3.19; 1Co 14.21). Segundo os antigos rabinos, a lei contém 613 preceitos contendo 248 mandamentos e 365 proibições.( Lições CPAD Jovens e Adultos» 2015 » 1º Trimestre)
Porque Esdras tinha preparado o seu coração para buscar a lei do Senhor e para cumpri-la e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus juízos.(Ed 7.10)

E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos.(Lc24.44)
Professor, antes de explicar os tópicos 2.1,2. 2 e 2.3 deixe claro para os alunos que a lei é uma só,os judeus jamais dividiram em leis morais,cerimoniais e civis.Não estamos contradizendo as excelentes explicações de nosso amado irmão comentarista,somente esclarecendo que na lei (única) haviam preceitos morais,cerimoniais e civis.Podemos também dizer que são três partes de uma única lei.
Uma só lei. Há uma corrente de interpretação que ensina ser o Decálogo a lei moral, enquanto a parte da legislação mosaica que trata das cerimônias de sacrifícios e festas religiosas, entre outras, é chamada de lei cerimonial. Esse pensamento nos parece inconsistente, pois não é ensino bíblico nem os judeus jamais dividiram sua lei em moral e cerimonial. Ao longo da história, eles observaram o sábado e a circuncisão com o mesmo cuidado. [...].
A lei do Senhor e a lei de Moisés. O que de fato existem são preceitos morais, cerimoniais e civis, mas a lei é uma só. É chamada de lei do Senhor porque veio de Deus, e de lei de Moisés porque foi ele o mediador entre Deus e Israel (Ne 10.29). Ambos os termos aparecem alternadamente na Bíblia (Ne 8.1,2,8,18; Lc 2.22,23). A cerimônia dos holocaustos, a circuncisão e o preceito sobre o cuidado dos bois são igualmente reconhecidos como lei de Moisés (2Cr 23.18; 30.16; At 15.5; 1Co 9.9).( Lições CPAD Jovens e Adultos »  2015 » 1º Trimestre)

2.1. A lei moral.
A lei moral é a expressão da natureza e vontade divina para o homem, estabelecendo absoluta conformidade com a Sua santidade, como condição normal para o homem. O homem a cumpre somente se o seu ser moral bem como o racional não estiverem influenciados pelo pecado. A  lei moral de Deus está além dos argumentos humanos e deve ser obedecida. Essa lei não está  sujeita a costumes de uma sociedade, mas, como lei que procede de um Ser moralmente perfeito, que é Deus, é para ser aceita pelo homem.
O homem foi criado sem pecado, mas após a queda tornou-se um ser moralmente imperfeito. Portanto, é impossível para o mesmo o cumprimento da lei. O homem no seu estado de ignorância espiritual pensa ter a capacidade de poder se justificar diante de Deus pelas obras da lei, mas, com a revelação da verdade da Palavra de Deus, o homem tem o conhecimento de que a salvação só pode ser obtida através da graça, por intermédio de Jesus Cristo (Jo 1.17). Só Ele foi capaz de cumprir a lei (Mt 5.17), e de agradar ao Pai (Jo 8.29). Assim, agora Deus oferece ao homem a salvação, não como uma recompensa pelas boas obras, mas como um dom divino por meio da fé em Jesus Cristo.(Revista do professor)

2.2. A lei civil.
A lei moral é a expressão da vontade de Deus. Para poder aplicar a lei aos Seus súditos na vida cotidiana, foi acrescentada a lei civil, que estabelece penalidades e instruções para a sua execução. Encontramos essas leis no livro do Êxodo (Êx 21.23). Elas tratam especialmente da proteção da vida humana e da propriedade. A lei civil era para regular o relacionamento com o próximo e a proteção dos bens. Aprendemos assim sobre a grandeza de Deus, que, sendo o Todo-Poderoso, se preocupa em orientar Sua criação, desde a morte de um boi ao vestuário do homem (Êx 22.10-11; Êx 22.26).
A lei foi dada ao povo de Israel para a situação social em que vivia. Ela não exigia que houvesse escravidão, mas, visto que existia, as leis regulamentares regeriam a manutenção das relações certas. Os princípios éticos da lei podem ser aplicados a qualquer tipo de sociedade. A lei não tem a capacidade de mudar a natureza humana, mas pode proteger a vida e a propriedade ao ditar as regras corretas de como o homem deve proceder para com o seu próximo. Mesmo  sendo uma lei para o justo relacionamento entre a nação de Israel, temos em Êxodo 21.2-6 um texto que se cumpre na pessoa de Jesus Cristo, quando voluntariamente se oferece como servo (Fp 2.7).(Revista do professor)

2.3. A lei cerimonial.
A lei cerimonial é um conjunto de normas necessárias para a realização do culto judaico, que consistia de ofertas e sacrifícios, apresentados por um sacerdote, que serviam como base de adoração. Uma lei que dizia especificamente a adoração por parte de Israel ao Senhor (Lv 1.2). A Igreja não precisa se preocupar com os detalhes dos sacrifícios, mas, sim, entender o sentido e como eles apontam para a pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo, como foi cumprido nEle depois da Sua morte e ressurreição. Essas ordenanças dadas por Deus a Israel eram necessárias para a Sua presença no arraial do povo israelita. A igreja não está sujeita ao cumprimento desse ritual, pois a lei é sombra das coisas futuras (Hb 10.1),
Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.(1 Co 5:7)
Todo o sistema cerimonial teve a sua utilidade e foi necessário à nação de Israel para que pudesse prestar o seu culto em adoração a Deus, mas, com a vinda de Jesus, a Igreja hoje apresenta a Deus um culto não com aparência externa, mas um culto com expressão que brota de um interior em completo quebrantamento e contriçao, pois é o culto que agrada a Deus. Para que isso viesse a acontecer, Deus enviou o Seu Espírito para habitar e estar na Igreja (Jo 14.17). Todo o rito cerimonial era para que o culto tivesse a presença de Deus no arraial. Hoje a Igreja apresenta um culto a Deus em espírito e em verdade (Jo 4.23).(Revista do professor)

3. Objetivos da lei.
Se o homem não tivesse recebido a lei de Deus, certamente teria um conceito errado acerca do pecado e também de si mesmo (Rm 7.7). Também descansaria sobre os seus próprios pensamentos, nos seus sentimentos, ou na própria experiência, a respeito do que é certo ou do que é errado, de como agradar e servir a Deus.
 Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.(Rm7.7)

3.1. Trazer Deus para o meio do povo.
Agora Deus pode falar com Moisés da tenda (Lv 1.1), pois o chama para lhe dar as ordenanças e ritos que os sacerdotes teriam de cumprir com relação a si mesmos e também com relação as ofertas e os sacrifícios que seriam trazidos pelo povo até ao altar do Senhor. Essas normas também incluiriam a responsabilidade do povo em como se apresentar diante de Deus e como e quais as características dessas ofertas que seriam trazidas perante o Senhor. Assim Deus estaria no meio do Seu povo, que resgatou da escravidão do Egito para por ele ser adorado e também prover todas as bênçãos necessárias para o seu crescimento.
Neste tópico seria interessante explicarmos que hoje não é esta pratica que trará Deus para o meio de seu povo.
“Movimento Judaizante”
Perigoso desvio tem levado alguns irmãos a uma postura para com Israel que chega à idolatria.[...]. O cuidado especial que se deve ter é jamais desviar o foco das verdadeiras e mais significativas de nossas celebrações: o Batismo e a Santa Ceia.
a) Ritual religioso. O problema do uso de objetos como kippar (cobertura para a cabeça) e o talid (manto para oração), além das festas judaicas, é que, por trás do uso, se esconde a substituição da graça pelo ritual religioso. A ênfase cerimonial do culto disfarça a prevalência da forma. A forma tende a substituir a essência, principalmente quando se alcança status salvífico.
b) Festas judaicas. Grupos há que iniciaram por estabelecer as festas judaicas como eventos isolados, como eventos estratégicos para o ensino e a evangelização. A prática, quando não administrada com sabedoria, leva ao que aconteceu com tais grupos: o que era eventual tornou-se calendário eclesiástico; outras práticas foram acrescentadas; chegaram à obrigatoriedade da circuncisão. Existem mesmo os que julgam que para invocar Deus é mister fazer uso de seus nomes em hebraico. Proíbem o uso do nome de Jesus, exigindo sua forma hebraica Yeshua.
c) Coisas procedentes de Israel. Ainda é necessário dizer que as águas do Jordão não lavam pecados e que o óleo vindo de Israel não tem mais poder do que um óleo de outra procedência, sendo um símbolo da unção de Deus, derramada do alto. O apego à forma era a prática farisaica nos dias de Jesus. Mesmo entre os nascidos de novo houve aqueles que se apegaram às antigas práticas e deram trabalho a Paulo em seu ministério aos gentios.[...].Talvez alguém defenda a aproximação às práticas judaicas como prova de amor a Sião. E o que ocorre é que dificilmente aquele que diz que ama aos judeus sabe que a ação desse amor é a evangelização mundial. Uma igreja que ama os judeus não pretende ser uma igreja judaica. Ela evangeliza, faz missões, para que o tempo dos gentios se cumpra, e o Senhor nos arrebate e volte a tratar diretamente com a nação de Israel"
(CAVALCANTI, S. A. O anti-semita e o judaizante: pólos que devemos evitar. In Revista Resposta Fiel. RJ: CPAD, Ano 5, n° 18, p.9, dezembro / fevereiro de 2006).

3.2. Revelar o pecado no homem.
O ser humano em sua natureza caída procura mostrar uma aparência de piedade, mas o seu interior está completamente corrompido. A lei veio revelar o que há no interior do homem. O apóstolo Paulo expressou essa verdade ao fazer menção do mandamento quanto à cobiça (Rm 7.7). Por se tratar de uma atitude não tão visível como matar, roubar ou adulterar. A cobiça pode até ser disfarçada diante dos olhos humanos, mas não diante dos olhos humanos, mas não diante Daquele que conhece a totalidade do ser humano.
Jesus duramente combateu os escribas e fariseus, lhes chamando de hipócritas, pois ensinavam a lei, mas o seu interior estava cheio de iniquidade (Mt 23.25). Eles tinham um bonito discurso, mas a vida era completamente desordenada. Infelizmente, isso acontece nos nossos dias, nos quais prega-se um evangelho sem nenhum compromisso com a verdade. A mensagem apresentada tem apenas estes objetivos; oferecer vantagens passageiras, levantar recursos por meios inescrupulosos e enganar os incautos e inconstantes. Assim como Jesus condenou os escribas e fariseus, do mesmo modo serão julgados os que assim fazem atualmente, se não se arrependerem de seus atos malignos. (Revista do professor)

3.3. Mostrar a incapacidade do homem de cumprir a lei.
Quando afirma que não consegue realizar o bem (Rm 7.18), Paulo demonstra toda a capacidade e fragilidade do homem diante da lei. Saber o que é correto, mas ser incapaz de realizar; triste sina. A lei me traz o que é correto, mas sou incapaz de alcançar. É correr sabendo que nunca vai alcançar o fim. É descobrir que o homem não pode controlar-se a si mesmo e, assim, torna-se escravo do pecado. Mesmo quando pensamos que estamos fazendo o que é correto o pecado continua presente (Rm 7.17).
Somente Jesus conseguiu cumprir a lei:
Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir.(Mt5.17)
“Por Jesus Cristo, somos libertos da antiga lei, para andarmos ‘em novidade de vida’ (Rm 6.4; veja também Jr 31.31-34). O que quer isso dizer? Que por estarmos livres da Lei, podemos viver como bem quisermos? Certamente que não! Significa que agora o Espírito de Cristo em nós habita e que a nossa nova natureza da parte de Deus está no controle. Esta nova natureza nada tem a ver com a satisfação de desejos maus ou egoístas; seu propósito e prazer é obedecer e agradar a Deus. A nova natureza possibilita ao crente obedecer a Deus e viver uma vida que agrada ao Senhor. [...]. Quanto mais o crente viver e andar segundo o Espírito, e tendo a Palavra de Deus como a sua regra de fé e modo de proceder, ele viverá vitoriosamente neste mundo, vitória esta sobre os adversários de nossa alma, a saber: o pecado, o mundo, nós mesmos (a carne) e o Diabo e seus poderes (veja Gl 5.16-18,25; Rm 8.1-16). [...] Resumamos o que isto significa: 1) A pessoa que é salva pela fé em Jesus Cristo e assim permanece já não está sob o jugo da lei do Antigo Testamento; 2) A partir de sua conversão a Cristo, o Espírito Santo passa a habitar no crente e lhe comunica uma nova natureza espiritual; 3) Enquanto o crente entrega incondicionalmente o controle de sua vida ao Espírito Santo, ele vive uma vida cristã vitoriosa sobre o pecado, o mundo, o Diabo e o ‘eu’; 4) O que determina a conduta do crente doravante é o controle do Espírito sobre sua vida, à medida que ele o permite. Em Cristo, o crente, como nova criatura espiritual, não está mais sob o domínio da Lei, nem da velha natureza e suas inclinações” (GILBERTO, Antônio. O Fruto do Espírito: A plenitude de Cristo na vida do crente. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.148).

CONCLUSÃO
A lei não pode conceder ao homem uma vida justa, pois ela só é útil para aquele que nunca pecou e para quem pecou ela não tem nenhuma solução. Porém, Jesus Cristo, vindo a este mundo, cumpriu a lei e nos trouxe a Sua graça, pela qual todo homem que a aceita é justificado diante de Deus.


Bibliografia
Biblia de estudo pentecostal, Almeida revista e corrigida, Rio de Janeiro, CPAD
Revista EBD Betel Dominical Professor - 1 trimestre 2018, ano 28, número 106 - Editora Betel
PAE - Plano de Aula Expositiva - Auxílio EBD - http://editorabetel.com.br/auxilio/beteldominical/


1. Qual o terceiro livro de Moisés?
R: Levítico (Lv 1.1).

2. Qual ensino encontra-se de modo bem nítido no livro de Levítico?
R: A santificação do homem (Lv 20.7).

3. Para que servia a lei civil?
R: Para regular o relacionamento com o próximo e a proteção dos bens (Êx 21-23).

4. Por que a Igreja  não precisa cumprir o ritual da lei?
R: Porque a lei é sombra das coisas futuras (Hb 10.1).

5. Qual o mandamento Paulo usa para referir-se ao pecado no interior do homem?
R: “Não cobiçarás” (Rm 7.7).

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LIVRO DE LEVÍTICO
Tendo o povo construído o Tabernáculo, encontramos no livro de levítico as ordenanças divinas quanto à apresentação de sacrifícios, bem como a separação daqueles que deveriam ter as prerrogativas do sacerdócios: os levitas.
O livro da santidade
Seu nome é derivado de Levi, a tribo escolhida por Deus para o serviço sagrado (Nm 18:21). Levítico é o livro da santidade, pois o povo, o Tabernáculo, os sacerdotes, as vestes sacerdotais, os sacrifícios e os vasos são separados para o serviço divino. Tudo é santo. Santidade é a palavra-chave do livro. A expressão citada no  Novo Testamento: "Sede santos, porque eu sou santo" (1Pe 1:16) vem do livro de Levítico, onde aparece quatro vezes (Lv 11:44,45; 20:7,26). O segundo e grande mandamento citado pelo Senhor Jesus se encontra em Levítico (Mc 12:28-33; Lv 19:28).
A interpretação de Levítico em Hebreus
O sumo sacerdote é a figura de Cristo e sua obra. Os sacerdotes e todo o ritual do Tabernáculo "servem de exemplo e sombra das coisas celestiais" (Hb 8:5). A epístola aos Hebreus é a interpretação cristã do livro de Levítico. As purificações exteriores significavam a purificação do coração e também da consciência (Hb 9:14). Os sacrifícios da Lei apontavam para o Calvário (Hb 9:12,13).
(Revista Lições Bíblicas - CPAD - 2 Trimestre 2003 - página 45)

                                                                                                                                                                              

domingo, 24 de dezembro de 2017

Revista Betel Dominical - 4º Trimestre de 2017


Revista Editora Betel Dominical Adultos
Slides / Comentários / Vídeos de Auxílio ao Professor 
4º Trimestre de 2017, ano 27 nº 105
Doutrinas Fundamentais da Igreja de Cristo
O legado da Reforma Protestante e a importância 
de perseverar no ensino dos apóstolos

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