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sábado, 31 de maio de 2025

Lição 10 - Contribuições: Investindo na Expansão do Reino

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Introdução
Texto de Referência : Filipenses 4.14-18
14 - Todavia, fizestes bem em tomar parte na minha aflição.
15 - E bem sabeis também vós, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente.
16 - Porque também uma e outra vez me mandaste o necessário à Tessalônica.
17 - Não que procure dádivas, as procuro o fruto que abunde a vossa conta.
18 - Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus.

1 - O Apoio da Igreja aos Missionários

A Igreja desempenha um papel fundamental quanto ao apoio aos seus missionários, que atuam como extensões da comunidade de fé em diferentes campos e culturas.
Para que ocorra eficácia do trabalho missionário, o apoio da Igreja pode ser categorizado em diversas áreas cruciais, a saber :

1 - Apoio Espiritual
a) Oração Intercessória: Dedicar momentos específicos nos cultos e reuniões para orar pelos missionários, famílias, ministérios e pelos povos aos quais servem
b) Promover Jejum: Organizar períodos de jejum pela vida e ministério dos obreiros em campo
c) Oferecer encorajamento bíblico: Compartilhar devocionais e palavras de ânimo que fortaleça a fé e a perseverança dos missionários.
d) "Momentos Missionários" nos cultos: Dedicar tempo regularmente nos cultos para compartilhar sobre missões, apresentar missionários (pessoalmente ou por vídeo) e orar por eles.

2 - Apoio Emocional e Moral
Missionários frequentemente enfrentam solidão, choque cultural e desânimo. A Igreja pode:
a) Manter comunicação constante: Utilizar cartas, e-mails, video chamadas e redes sociais, lembranças ou presentes em datas especiais para manter um contato próximo, demonstrando interesse e cuidado.
b) Visitar o campo missionário: Quando possível, enviar pastores, líderes ou membros da igreja para visitar os missionários, oferecendo companheirismo e apoio prático local.
c) Oferecer aconselhamento: Disponibilizar recursos de aconselhamento pastoral ou profissional para ajudar os missionários a processar os desafios emocionais e psicológicos

3 - Apoio Financeiro
A sustentabilidade financeira é vital a permanência e eficácia do missionário no campo. A igreja pode:
a) Comprometer-se com o sustento regular: Incluir o sustento missionário no orçamento da igreja e conscientizar os membros sobre a importância da contribuição fiel.
b) Levantar ofertas especiais: Promover campanhas específicas para projetos missionários, necessidades emergenciais ou para complementar o sustento regular.
c) Gerenciar as finanças de forma transparente: Assegurar que os recursos destinados aos missionários sejam administrados com responsabilidade e que haja prestação de contas.
d) Ajudar com questões práticas: Auxiliar em questões como planos de saúde, previdência e outras necessidades financeiras de longo prazo.

4 - Apoio Prático e Logístico
Além do sustento financeiro, há outras necessidades práticas importantes:
a) Cuidar da família do missionário: Se a família permanecer no país de origem, a igreja pode oferecer suporte em diversas áreas. Mesmo quando a família está no campo, a igreja pode lembrar-se deles de forma práticas.
b) Enviar recursos: Enviar materiais ministeriais e evangelísticos, equipamentos, alimentos não perecíveis (quando apropriado e permitido) e outros itens úteis para o dia a dia e o ministério.
c) Apoio na educação dos filhos: Oferecer suporte ou recursos para a educação dos filhos dos missionários, seja no campo ou em seu retorno.
d) Facilitar o retorno e a reintegração: Preparar a igreja para acolher os missionários em seus períodos de descanso ou no retorno definitivo, ajudando-os na readaptação cultural, moradia e, se necessário, na busca por novas oportunidades ministeriais ou profissionais.

5 - Apoio Ministerial e Estratégico
A Igreja também tem um papel no direcionamento e na parceria ministerial.
a) Participar do envio: Envolver-se ativamente no processo de discernimento, treinamento, capacitação e envio dos missionários, investindo em cursos de idiomas, estudos transculturais, teologia e outra habilidades relevantes para o campo.
b) Manter-se informada sobre o ministério: Acompanhar os relatórios dos missionários, divulgar suas notícias e testemunhos para a congregação, a fim de manter o envolvimento e o interesse da igreja.
c) Oferecer recursos e treinamento contínuo: Disponibilizar oportunidade de capacitação e atualização para os missionários durante seus períodos de retorno.
d) Colaborar na estratégia missionária: Manter um diálogo aberto com os missionários sobre as estratégias e os desafios do campo, oferecendo a perspectiva e os recursos da igreja local.
3) Mobilização de Voluntários: Incentivar membros da igreja a participarem de projetos missionários de curta duração ou a oferecerem suas habilidades profissionais para auxiliar os missionários (Exemplo: médicos, professores, técnicos).

1.1 - Amando a Obra Missionária
O amor pela obra missionária é amplamente considerado uma característica fundamental da vida cristã autêntica. Essa convicção se baseia em diversos aspectos teológicos e bíblicos:

1 - A Missão está no cerne do caráter divino
A Bíblia retrata Deus como um ser missionário, que busca ativamente a humanidade para redenção e relacionamento. Desde o Antigo Testamento, com a escolha de Abraão para abençoar todas as nações, até o envio de Jesus Cristo ao mundo, a missão está no cerne do caráter divino. Amar a Deus, portanto, implicaria amar o que Ele ama, incluindo Sua missão.

2 - O Exemplo e Ordem de Jesus Cristo
Jesus Cristo é o missionário por excelência. Ele veio ao mundo para buscar e salvar o perdido (Lc 19.10) e dedicou Seu ministério a pregar o evangelho, curar os enfermos e fazer discípulos. Antes de ascender aos céus, Ele deixou a Grande Comissão (Mt 28.18-20), ordenando Seus seguidores a fazerem discípulos de todas as nações. Obedecer a Cristo e amá-Lo envolve abraçar este incumbência.

3 - A Obra do Espírito Santo
O Espírito Santo capacita a Igreja para a missão. No Livro de Atos, vemos como o Espírito impulsionou os primeiros cristãos a testemunharem e a levarem o evangelho até os confins da terra. Um cristão cheio do Espírito Santo naturalmente desenvolverá um coração compassivo pelos perdidos e um desejo de participar da expansão do Reino de Deus.

4 - Amor ao Próximo
Um dos dois grandes mandamentos é amar ao próximo como a si mesmo (Mt 22.39). O amor genuíno pelo próximo se manifesta não apenas no cuidado com suas necessidades físicas e emocionais, mas também espirituais. Compartilhar a esperança do evangelho é uma expressão profunda desse amor, desejando que outros também experimentem a salvação e a vida abundante em Cristo.

5 - Identidade da Igreja
A Igreja, por sua própria natureza, é missionária. Ela existe não para si mesma, mas para continuar a missão de Cristo no mundo. Portanto, um membro do corpo de Cristo que compreende sua identidade e propósito terá um coração voltado para missões.

1.2 - Cooperando com a Obra Missionária
O cooperação na Obra missionária não se limita apenas a se tornar um missionário transcultural. Ele pode se manifestar de diversas formas na vida de um cristão: Oração, Contribuição, Mobilização, Envio, Testemunho Local, Participação e Aprendizado.
  
1.3 - A Oferta Missionária
Embora a intensidade e a forma de expressão possam variar, um coração alinhado com o coração de Deus inevitavelmente se inclinará para a Sua missão global, se não podemos ir ao campo missionário podemos atuar de outra forma: contribuindo financeiramente.

2 - Investindo na Expansão do Reino
Os cristãos podem se sentir privilegiados ao investir na obra missionária por várias razões espirituais e bíblicas. Aqui estão alguns dos principais motivos:

1 - Participação direta no cumprimento da Grande Comissão
"Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações..." (Mt 28.19)
Jesus deu aos seus discípulos a missão de ir por todo o mundo e pregar o evangelho (Mt 28.19-20). Investir na obra missionária, seja com tempo, recursos ou orações é participar ativamente dessa missão que vem do próprio Cristo.

2 - Privilégio de cooperar com Deus
"Somos cooperadores de Deus..." (1Co 3.9)
Deus poderia cumprir sua missão sozinho, mas Ele escolhe envolver pessoas em Sua obra. Cooperar com Deus no avanço do Reino é um privilégio e uma honra.

3 - Fruto Eterno
"Ajuntai para vós tesouros no céu..." (Mt 6.20)
Investir na obra missionária é semear em algo que gera frutos eternos, vidas transformadas, salvação, igrejas plantadas. Poucas coisas nesta vida têm esse tipo de retorno duradouro.

4 - Alegria em ver vidas alcançadas
"Como são belos os pés dos que anunciam boas novas!" (Rm 10.15)
Ver pessoas conhecendo a Cristo por meio do apoio missionário traz uma alegria profunda. Mesmo que não estejam no campo missionário diretamente, os que investem compartilham dessa colheita.

5 - Transformação Pessoal
Contribuir com missões alarga a visão espiritual, aumenta a compaixão pelas pessoas e fortalece a fé. Muitos cristãos relatam que seu envolvimento com missões foi um divisor de águas em sua caminhada com Deus.

6 - Obediência e Gratidão
Para o cristão que entende o quanto foi alcançado pela graça de Deus, apoiar missões é uma resposta natural de gratidão e obediência. É uma forma concreta de dizer: "Senhor, eis-me aqui, usa-me e usa o que tenho".

2.1 - O Caráter Missionário da Igreja
A Igreja é, por natureza, missionária. Ela existe não apenas para adorar e edificar seus membros, mas para proclamar o evangelho ao mundo. Missão não é uma atividade opcional, mas uma expressão da própria identidade da Igreja como o  Corpo de Cristo na Terra. Podemos afirmar que : "A Igreja existe para adorar a Deus e anunciar Cristo; quando ela deixa de ser missionária, ela nega sua própria razão de existir."

Qual a abrangência da Visão Missionária de Jesus ?
A visão missionária de Jesus é profundamente abrangente, ela é global, integral e eterna. Vamos explorar essa visão em três dimensões principais:

1 - Visão Global - Todas as Nações
"Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações" (Mt 28.19)
"E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim" (Mt 24.14)
Jesus não veio apenas para um povo, mas para todas as nações, tribos, povos e línguas. Desde o início de seu ministério, a intenção era clara: alcançar o mundo inteiro com o evangelho.

2 - Visão Integral - Todo o Ser Humano
"O Espírito do Senhor está sobre mim ... para pregar boas novas aos pobres, curar os quebrantados de coração, proclamar libertação aos cativos..." (Lc 4.18)
A missão de Jesus vai além da salvação espiritual. Ele se importa com o ser humano por completo: corpo, alma e espírito. Sua mensagem traz cura, libertação, restauração e transformação social. A missão é também incluir os marginalizados, restaurar dignidade e promover justiça, refletindo o Reino de Deus na Terra.

3 - Visão Eterna - Uma Multidão Redimida para Sempre
Jesus vê a missão como parte de um plano eterno: formar um povo redimido que o adore para sempre. No fim da história, veremos o cumprimento dessa visão: "Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas... e clamavam em alta voz, dizendo: Ao nosso Deus que está assentado no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação" (Ap 7.9-10).
Essa é a visão do céu: um povo de todas as culturas adorando a Cristo.

Como fazer missão simultaneamente no mundo todo ?
Fazer missão simultaneamente no mundo todo é um desafio grandioso, é possível, é o que Deus tem feito através da Igreja, especialmente nas últimas décadas. Podemos pontuar como isso pode acontecer, na prática e biblicamente :

1 - Através da Mobilização da Igreja Global

a) Cada Cristão é um missionário em potencial
A missão global não depende apenas de alguns poucos enviados, mas de milhões de cristãos em todo o mundo, sendo testemunhas de Cristo onde estão e para onde vão : "Sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra" (At 1.8).
Note a palavra chave "tanto ... como em toda" faz referência a ordem de fazer missão de forma simultânea em todos lugares da terra.

b) Igrejas locais com visão global
Quando cada igreja local adota uma visão missionária, a missão de Deus acontece em todos os lugares ao mesmo tempo, de forma descentralizada, mas coordenada pelo Espírito Santo.

2 - Através do uso estratégico da tecnologia
Hoje, com internet, redes sociais, transmissões, aplicativos bíblicos, e outras ferramentas digitais, a mensagem do evangelho pode alcançar qualquer lugar do mundo em segundos:
a) Evangelismo online
b) Tradução bíblica digital
c) Plataformas missionárias
Com um smartphone, um cristão pode evangelizar, discipular, orar e ensinar, até em lugares onde missionários físicos não podem entrar.

3 - Através do envio e sustento de missionários
Missões simultâneas envolvem crentes sendo enviados para diversas partes do mundo com suporte das igrejas enviadoras:
a) Missionários transculturais (que atravessam culturas e países)
b) Missionários urbanos (em grandes centros com populações diversas)
c) Trabalhadores bivocacionais (missionários que atuam com profissão secular)
Igrejas que oram, enviam, sustentam e recebem missionários estão todas fazendo da missão global, ao mesmo tempo.

4 - Através da Oração Global e Intercessão contínua
A oração é missão também. Igrejas em todos os continentes orando por povos não alcançados, portas abertas e sustento de missionários estão cooperando espiritualmente com a missão global: "a oração de um justo é poderosa e eficaz" (Tg 5.16).

5 - Através do investimento financeiro e estratégico
Investimentos missionários permitem que a obra avance simultaneamente como por exemplo: Tradução da Bíblia, abertura de Igrejas, Treinamento de líderes locais.
Igrejas e cristãos que dão com generosidade e visão, aceleram o alcance global.

Quais são as despesas no campo missionário ?
Missão exige fé, oração e também investimento financeiro.
Sustentar um missionário é participar ativamente da colheita que ele realiza no campo.
Quanto as despesas no campo missionário, podemos fazer um resumo simplificado da seguinte forma :

a) Sustento Pessoal e familiar do Missionário
Moradia, alimentação, saúde, transporte

b) Trabalho Missionário
Evangelismo, discipulado, aluguel de espaço, materiais

c) Viagens e Adaptação
Passagens, mudança, aprendizado de idioma

d) Retorno e descanso
Viagem ao país de origem, relatórios, férias

e) Administração e apoio
Agências, seguros, apoio local, emergências

2.2 - A Responsabilidade dos Crentes
A missão da Grande Comissão de Mateus 28 não foi dada aos anjos, mas exclusivamente aos discípulos de Jesus, e, por extensão, à Sua Igreja.
A ordem foi dada por Jesus aos Seus seguidores humanos, após a ressurreição, antes de subir aos céus. Ele os comissionou a serem os agentes da proclamação do evangelho entre as nações.

Qual o papel dos anjos ?
Os anjos têm um papel importante na obra de Deus, mas não foram comissionados a evangelizar o mundo. Veja o que a Bíblia mostra sobre o papel dos anjos :
a) Servem aos santos (Hb 1.14)
b) Anunciam eventos de Deus (Lc 1 e 2; Mt 28.5-7)
c) Protegem e ministram (Sl 91.11; At 12.7)
d) Executam julgamentos de Deus (Apocalipse)
e) Se alegram com a salvação dos pecadores (Lc 15.10)

Portanto, a Grande Comissão foi dada somente aos seres humanos, discípulos de Jesus. Os anjos apoiam a obra de Deus, mas a missão de evangelizar, discipular e batizar é uma responsabilidade dos crentes.

2.3 - Fugir ou Agir ?
Em relação a obra missionária, o cristão deve agir, não fugir.
"Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações" (Mt 28.19) é uma ordem  dada a todos os discípulos, não a um grupo seleto. Ou seja, todo cristão tem um papel na missão, seja indo, orando, enviando ou sustentando.
Fugir da missão é fugir do coração de Deus, desde Gênesis até Apocalipse, Deus está em missão para salvar, restaurar e redimir. Quem entende o Evangelho e o amor de Deus por todas as pessoas não pode se manter neutro. Paulo escreveu "Ai de mim se não pregar o evangelho" (1Co 9.16).
O cristão verdadeiro não foge da missão, ele age com fé, amor e obediência, seja orando, contribuindo, falando ou indo diretamente ao campo missionário.

3 - O Socorro de Deus
A Bíblia mostra claramente que Deus sustentou os missionários em suas viagens, de várias formas: espiritualmente, materialmente e por meio de pessoas e situações providenciais. O sustento de Deus é uma marca evidente no ministério missionário do Novo Testamento, especialmente nas viagens do apóstolo Paulo e de seus companheiros.

3.1 - As Missões têm Implicações Eternas
Deus é fiel para sustentar aos que obedecem ao seu chamado missionário. Vejamos alguns exemplos Bíblicos do Sustento de Deus nas viagens missionárias :

1 - Sustento por meio da hospitalidade de pessoas
Deus moveu o coração de pessoas para acolher e sustentar os missionários: "Uma certa mulher, chamada Lídia ... nos constrangeu, dizendo: Se julgais que eu sou fiel ao Senhor, entrai em minha casa e ficai ali" (At 16.14-15)
Lídia não só creu no evangelho como também acolheu Paulo e sua equipe, oferecendo sustento e base para o trabalho em Filipos.

2 - Sustento por meio do trabalho bivocacional
Em alguns momentos, Paulo trabalhou para se sustentar no campo missionário (fazia tendas), sem depender financeiramente de ninguém local: "E, por serem do mesmo ofício, ficou com eles e trabalhava" (At 18.3). Isso mostra que Deus também sustenta dando força e meios de trabalho para o missionário quando necessário.

3 - Sustento por meio de Igrejas enviadoras
A Igreja de Filipos e outras ajudaram financeiramente Paulo em sua missão : "Nenhuma igreja participou comigo no tocante a dar e receber, senão vós somente. Porque também uma e outra vez me mandastes o necessário..." (Fp 4.15-16).
Deus usa a generosidade do Corpo de Cristo para prover aos que estão no campo.

4 - Sustento sobrenatural em momentos críticos
Em várias ocasiões, Deus interveio de forma milagrosa para proteger e sustentar seus missionários:
a) Livramentos de prisões (Atos 16)
b) Proteção em naufrágios (Atos 27 e 28)
c) Cura de doenças (Atos 28.8-9)
e) Direção clara pelo Espírito Santo (Atos 13.2)

Barnabé e sua generosidade na Obra Missionária
Barnabé foi um exemplo marcante de alguém que ajudou financeiramente a obra missionária com generosidade, desprendimento e visão no Reino de Deus. A Bíblia mostra isso de forma muito clara, especialmente em Atos dos Apóstolos : "Então José, cognominado pelos apóstolos Barnabé... possuindo um campo, vendeu-o, trouxe o valor e o depositou aos pés dos apóstolos" (At 4.36-37).
Barnabé vendeu um bem valioso (um campo) e entregou 100% do valor à liderança da igreja. Essa oferta foi usada para suprir necessidades da comunidade cristã e fortalecer a obra missionária nascente. Ele não doou o "resto", mas algo de valor significativo, isso revela seu coração generoso e comprometido.
Barnabé não apenas deu dinheiro, mas investiu no chamado missionário de outros:
a) Ajudou a introduzir Paulo entre os apóstolos, quando ninguém confiava nele (At 9.26-27)
b) Chamou Paulo para o campo missionário em Antioquia (At 11.25-26)
c) Mas tarde, insistiu em levar João Marcos, mesmo após ele ter falhado (At 15.36-39), revelando apoio prático e pessoal à formação de novos missionários.
Barnabé demonstrou investimento de tempo, influência e recursos financeiros no avanço da missão.

3.2 - O Sustento do Obreiro Cristão
"Não vos proveis de ouro, nem de prata, nem de cobre em vossos cintos; nem de alforje para o caminho, nem de duas túnicas, nem de sandálias, nem de bordão; porque digno é o trabalhador do seus alimento" (Mt 10.9,10).
Esses versículos nos ensina que o missionário vive pela fé, e que a missão do Reino é sustentada pelo povo de Deus. Jesus não prometeu luxo, mas sim provisão. O mesmo Deus que envia, também sustenta.

"Ouro, prata, cobre" 
representam  os meios financeiros da época. Jesus diz para os discípulos não levarem dinheiro consigo, o que significa confiar totalmente na provisão de Deus durante a missão. A missão não deve começar baseada em reservas, mas em fé.

"Nem de alforje para o caminho, nem de duas túnicas, nem de sandálias, nem de bordão"
Jesus pede para não levar mantimentos na mochila (alforje), não levar roupa extra, não levar sandália extra, nem bordões (varas, cajados ou bastão de apoio), mas apenas o necessário. O foco não deve estar na segurança material, mas na obediência e dependência divina.

"Porque digno é o trabalhador do seu alimento"
Jesus afirma que quem trabalha para o Reino tem o direito de ser sustentado pelos que recebem a mensagem. Isso não é um apelo ao comodismo, mas um princípio de provisão justa, o missionário é um trabalhador, e o povo de Deus deve honrá-lo com sustento. Esse mesmo princípio é citado por Paulo: "O Senhor ordenou aos que pregam o evangelho, que vivam do evangelho" (1Co 9.14; 1Tm 5.18).

3.3 - A Prática Cristã
"E sabeis também vós, ó filipenses, que no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja se associou comigo no tocante a dar e a receber, senão vós somente, porque também uma e outra vez me mandastes o necessário" (Fp 4.15,16).
Como já comentamos nas lições anteriores, os filipenses ajudaram Paulo desde o início de seu ministério missionário. Mesmo quando outras igrejas não contribuíram, eles foram fiéis.
Enviaram recursos mais de uma vez enquanto Paulo estava em Tessalônica. Ajudaram também quanto Paulo estava em Roma.
Paulo diz que a oferta foi como "aroma suave, sacrifício aceitável e aprazível a Deus" (Fp 4.18). Eles não apenas sustentaram um missionário, mas adoraram a Deus com seus bens. Como resultado, Paulo declara: "O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades" (Fp 4.19), ou seja, Deus cuida os que investem em sua obra.
Resumindo, os filipenses foram exemplos de generosidade missionária fiel, prática cristã e espiritual, sustentando Paulo com alegria, e sendo por isso lembrados e abençoados por Deus.


Comentário 
Pr. Éder Tomé

Referências

[1] Bíblia Sagrada (ARC) – Sociedade Bíblica do Brasil - 4° edição - 2009
[2] Bíblia Sagrada King Jones – Atualizada – Fiel aos Originais
[3] Bíblia Sagrada (NTLH) - Linguagem de Hoje
[4] Revista Betel Dominical Adultos - 2T - 2025

sexta-feira, 23 de maio de 2025

Lição 9 - O Contentamento e a Generosidade do Cristão Agradam a Deus


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Lei 9.610/98 (Direitos Autorais)

Nosso subsídio (comentário da lição) não é o mesmo conteúdo da revista Betel Dominical Adultos, é apenas um texto de auxílio complementar referente aos tópicos e subtópicos da lição

Introdução
Texto de Referência : Filipenses 4.10-13
10 - Ora, muito me regozijei no Senhor por finalmente reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade.
11 - Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.
12 - Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome; tanto a ser abundância como a padecer necessidade.
13 - Posso todas as coisas naquele que me fortalece.
Texto de Referência : Hebreus 13.5
10 - Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes, porque ele disse: "Não te deixarei, nem te desampararei".

1 - O Contentamento Cristão

O Que é Contentamento Cristão ?
Contentamento cristão é a atitude de estar satisfeito e em paz com a vontade de Deus, independentemente das circunstâncias da vida. Ele não depende de bens materiais, saúde ou sucesso, mas nasce da confiança de que Deus é soberano, bom e suficiente. Biblicamente, o contentamento cristão está bem exemplificado em Filipenses 4.11-13, quando o apóstolo Paulo afirma: "Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome; tanto a ser abundância como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece." (Fp 4.12-13).
O autor do livro de Hebreus também fala diretamente sobre o contentamento, especialmente em relação ao dinheiro e à confiança em Deus : "Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei" (Hb 13.4 - ARA)
Num mundo que sempre quer mais, o contentamento aponta para gratidão e dependência de Deus.

1.1 - Contribuir com Contentamento
O contentamento deve ser uma característica de cada cristão, pois reflete a confiança em Deus e sua suficiência em Cristo.
Ao cristão que não tem experimentado plenamente o contentamento o tempo todo, a orientação bíblia é que busque essa virtude cristã essencial, que cultive à medida que amadureça na fé. O contentamento nasce de um coração agradecido por tudo o que Deus já fez e tem feito.
O Contentamento mostra que o cristão valoriza mais o Reino de Deus do que os bens deste mundo (1Tm 6.6-8); por isso o cristão contribui com Contentamento.

1.2 - Contribuir com Alegria
A Bíblia ensina que a contribuição deve ser feita com alegria, contentamento e voluntariedade, nunca por obrigação ou tristeza: "Cada um contribua segundo propôs no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria" (2Co 9.7). Esse versículo mostra que :

(1) A motivação é o coração
Deus valoriza a intenção e a disposição interior mais do que a quantia oferecida.

(2) A contribuição não deve ser forçada
Não deve haver pressão externa ou sentimento de culpa.

(3) Alegria e Contentamento agradam a Deus
O ato de dar deve vir de um coração satisfeito e agradecido.

Além disso, em 1 Timóteo 6.17-19, Paulo orienta os ricos a serem generosos, prontos a repartir, e a depositar seu contentamento e esperança em Deus, não nas riquezas.
  
1.3 - O Materialismo Desagrada a Deus

Por que o Materialismo Desagrada a Deus ?
O materialismo desagrada a Deus porque ele coloca os bens materiais no lugar que pertence a Deus. Em essência, o materialismo é uma forma de idolatria; confiar, amar ou buscar mais os bens do que o próprio Criador. Aqui estão algumas razões bíblicas claras :

(1) Viola o Primeiro Mandamento
"Não terás outros deuses diante de mim" (Êx 20.3).
O materialismo transforma o dinheiro ou as pessoas em um "deus" funcional.

(2) Compromete o Amor a Deus
"Ninguém pode servir a dois senhores ... Não pode servir a Deus e às riquezas" (Mt 6.24).
Jesus deixa claro que o coração humano não pode estar dividido entre Deus e o Dinheiro.

(3) Afasta o coração das coisas eternas
"Onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração" (Mt 6.21)
O materialismo prende o coração às coisas temporárias e passageiras, em vez de às eternas.

(4) Cega espiritualmente e gera insatisfação
O amor ao dinheiro nunca satisfaz : "O que ama o dinheiro jamais dele se farta" (Ec 5.10).
E pode levar à perdição: "O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males..." (1Tm 6.10).

Resumindo, o materialismo desagrada a Deus porque desvia o coração humano de sua verdadeira fonte de vida, propósito e segurança; o próprio Deus. Ele quebra a comunhão com Deus e leva à idolatria, orgulho, egoísmo e injustiça.

2 - A Generosidade Cristã

O Que é Generosidade Cristã ?
Generosidade Cristã é a prática de dar ou contribuir com amor, alegria e desprendimento, motivada pelo exemplo de Cristo e pela graça de Deus. Não se limita apenas a dinheiro, mas também inclui tempo, dons, hospitalidade, atenção e serviço ao próximo. Aqui estão os principais fundamentos bíblicos da generosidade cristã :

(1) Reflete o Caráter de Deus
O cristão generoso imita o coração do Pai. Deus é o maior doador : "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito" (Jo 3.16).

(2) Segue o Exemplo de Cristo
Jesus entregou tudo, sua vida, para nos salvar. A generosidade cristã responde a esse amor: "Conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós ..." (2Co 8.9).

(3) É Voluntária e Alegre
A generosidade cristã não é obrigação mas fruto de um coração grato e satisfeito em Deus : "Deus ama a quem dá com alegria" (2Co 9.7)

(4) Confia na Provisão de Deus
O cristão generoso dá sem medo, confiando que Deus proverá : "E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, suprirá todas as vossas necessidades ..." (Fp 4.19)

(5) Visa o bem do próximo e a glória de Deus
A generosidade edifica a comunidade, cuida dos necessitados e glorifica a Deus : "Repartia-se a cada um, conforme a necessidade de cada dia" (At 2.45).

Resumindo, a Generosidade cristã é dar de si com amor e desprendimento, como expressão da graça de Deus recebida. É uma marca viva da fé cristã e um testemunho poderoso do evangelho.

Qual é a motivação da Generosidade cristã ?
A verdadeira generosidade cristã não espera nada em troca. Ela é motivada pelo amor a Deus e ao próximo, não por interesse pessoal ou recompensa. Jesus ensinou claramente sobre isso : "Mas, quando deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita, para que a tua esmola fique em secreto; e teu Pai, que vêm em secreto, te recompensará." (Mt 6.3-4).
E também : "Quando deres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os mancos e os cegos, e serás bem-aventurado, porque eles não têm com que te retribuir..." (Lc 14.13-14).
Portanto, a Generosidade Cristã :
(1) É Altruísta : dá por amor, não por interesse.
(2) É Graciosa : imita a graça de Deus, que nos dá o que não merecemos.
(3) Confia em Deus : a única "recompensa" esperada é a aprovação de Deus, não favores humanos.

Resumindo, a generosidade cristã dá porque já recebeu muito de Deus e não para receber mais. Ela se alegra em servir, não em ser retribuída.

2.1 - A Generosidade do Cristão

"Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da Macedônia; porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza de generosidade" (2Co 8.1,2 - ARA).
Essa passagem bíblica fala da Generosidade do Cristão usando o exemplo das igrejas da Macedônia (como Filipos e Tessalônica), que mesmo em dificuldade, demonstraram profunda generosidade, ajudando outras igrejas cristãs, num ato de voluntariedade e espontaneidade.
A generosidade das igrejas da Macedônia é um testemunho vivo de que a graça de Deus torna possível dar com alegria, mesmo na pobreza e na tribulação. Esse texto nos ensina que o verdadeiro cristão não dá porque sobre, dá porque ama.

2.2 - A Bênção da Generosidade

"A Alma generosa prosperará, e quem dá a beber será dessedentado" (Pv 11.25 - ARA)
Este versículo faz parte dos provérbios de Salomão, ensinamentos práticos inspirados por Deus sobre sabedoria, justiça e vida piedosa. Aqui, o foco é a recompensa divina da generosidade.
A pessoa não empobrece por dar ou contribuir, pelo contrário, ela prospera. A prosperidade aqui pode ser material, mas especialmente espiritual, emocional e relacional.
É um lei espiritual, quem vive para abençoar os outros é, por Deus, abençoado. Quem alivia a necessidade de outros, terá sua própria necessidade suprida.

Lições sobre a Bênção da Generosidade

(1) Generosidade atrai a provisão de Deus
Deus honra aqueles que abrem mão para ajudar.

(2) Dar é um ato de Fé
A pessoa generosa crê que não perderá ao abençoar, ao contrário, colherá frutos.

(3) A Bênção é integral
Não se limita a bens, mas inclui paz, alegria, amizades, gratidão e crescimento espiritual.

(4) É um reflexo do caráter de Deus
Deus é doador por excelência; quem é generosos, se parece com Ele.

2.3 - A Generosidade da Mulher Viúva
A Generosidade da viúva em Mateus 12.44 mostra que a viúva deu tudo o que tinha, enquanto os outros davam do que sobrava.
Jesus disse: "Ela, porém, da sua pobreza deu tudo o que possuía, todo o seu sustento".
A verdadeira generosidade não está na quantidade, mas no sacrifício e na intenção do coração. A viúva confiou totalmente em Deus, dando com fé, mesmo em sua extrema pobreza. isso agradou mais a Jesus do que as grandes ofertas dos ricos.

3 - A Fidelidade a Deus
"Muito bem, servo bom e fiel; fostes fiel no pouco, sobre o muito te colocarei. Entra no gozo do teu senhor" (Mt 25.23)
Deus elogia quem cumpre com dedicação e fidelidade as tarefas que lhe foram confiadas.
Deus valoriza a fidelidade nas pequenas coisas, nas tarefas diárias e simples. A fidelidade no pouco leva à promoção espiritual, mais responsabilidades e recompensas no Reino. 

3.1 - Assemelhando-se a Cristo

A generosidade de Jesus em Mateus 14.13-21 é revelada de forma profunda no milagre da multiplicação dos pães e peixes, onde Ele alimenta uma multidão de mais de cinco mil pessoas com apenas cinco pães e dois peixinhos.
Quando os discípulos sugerem mandar o povo embora para se alimentarem, Jesus responde: "Dai-lhes vós mesmos de comer". Todos comeram e se saciaram, e ainda sobraram doze cestos cheios. A generosidade de Jesus não é limitada nem calculada, é abundante.
Jesus é o maior exemplo de generosidade. Ele vê a necessidade, sente compaixão, usa o pouco com fé e reparte com abundância.

3.2 - Reconhecendo o Favor a Deus

Melquisedeque era rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo. Abraão reconhece nele um representante legítimo de Deus e responde com honra e generosidade (Gn 14.18-19).
Melquisedeque abençoa Abraão e atribui a Deus sua vitória. Em resposta, Abraão dá o dízimo, não por obrigação legal (a Lei ainda não existia), mas como expressão voluntária de gratidão e reverência. 
Abraão não apenas recusa os bens do rei de Sodoma, como escolhe honrar a Deus com os primeiros frutos da conquista, mostrando que sua confiança não estava nas riquezas, mas em Deus.
A generosidade de Abraão para com Melquisedeque revela um coração grato, reverente e desprendido. Ele reconhece que tudo vem de Deus e responde com entrega. É um exemplo de adoração por meio da generosidade, algo que ultrapassa leis e mostra verdadeira fé.

3.3 - Generosidade e Contentamento

Em 1 Crônicas 29.2-3, vemos o exemplo marcante de generosidade e contentamento do rei Davi ao contribuir para a construção do Templo do Senhor: "Com todas as minhas forças, preparei para a casa do meu Deus ... Além disso, porquanto tenho prazer na casa do meu Deus, o ouro e a prata que tenho de propriedade particular dou para a casa do meu Deus ..."

(1) Davi deu com dedicação total
Ele contribuiu com todas as suas forças, reunindo materiais preciosos com zelo.

(2) Deu além do necessário
Além dos recursos do reino, ele ofereceu seus bens pessoais, demonstrando desprendimento

(3) Deu com prazer
Sua generosidade vinha de um coração satisfeito e alegre em Deus: "Tenho prazer na casa do meu Deus"

A generosidade de Davi não era por obrigação, mas, fruto de contentamento e amor a Deus. Ele nos ensina que dar com alegria e de coração voluntário é uma forma de adoração verdadeira.


Comentário 
Pr. Éder Tomé

Referências

[1] Bíblia Sagrada (ARC) – Sociedade Bíblica do Brasil - 4° edição - 2009
[2] Bíblia Sagrada King Jones – Atualizada – Fiel aos Originais
[3] Bíblia Sagrada (NTLH) - Linguagem de Hoje
[4] Revista Betel Dominical Adultos - 2T - 2025