Aula presencial dia 7 de janeiro de 2018
Estimado professor, acredito que já tenha percebido que nosso SLIDE semanal traz uma abordagem DETALHADA de todos os pontos abordados na lição. É um resumo da lição fazendo uso de uma metodologia moderna de ensino, tornando-o mais eficiente e efetivo. Aplica-se ao conteúdo da lição, ilustrações com figuras relacionadas com cada tópico a ser ensinado.
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Texto Áureo
“E chamou o Senhor a Moisés e falou com ele da tenda
da congregação, dizendo.” (Levítico 1:1)
da congregação, dizendo.” (Levítico 1:1)
Verdade Aplicada
O Senhor Deus quer o homem próximo de si e assim
estabelecer o
cerimonial levítico para que Ele possa estar
na tenda da congregação.
Motivo de Oração
Ore para que a santificação seja um alvo
sempre constante da Igreja do
Senhor.
Hinos sugeridos.
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toque no vídeo da musica que estiver tocando para interromper o som.
6 - Na maldição da Cruz
47 - Rocha Eterna
196 - Uma Flor Gloriosa
Romanos 7:7-8;10-12
|
7 Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum; mas eu não conheci
o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei
não dissesse: Não cobiçarás.
8 Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, obrou em mim toda a
concupiscência: porquanto, sem a lei, estava morto o pecado.
10 E o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte.
11 Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou e, por
ele, me matou.
12 E Assim, a lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom.
|
Segunda-Feira – Romanos 7:12
|
7:12 E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.
|
Terça-Feira –
|
7:14 Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.
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Quarta-Feira –
|
7:25 Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado.
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Quinta-Feira – Colossenses 3:20-22
|
3:20 Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor.
3:21 Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo. 3:22 Vós, servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo só na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus. |
Sexta-Feira – Hebreus 9:22
|
9:22 E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.
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Sábado – Hebreus 10:1-3
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10:1 Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.
10:2 PDoutra maneira, teriam deixado de se oferecer, porque, purificados uma vez os ministrantes, nunca mais teriam consciência de pecado. 10:3 Nesses sacrifícios, porém, cada ano se faz comemoração dos pecados, |
IMPORTANTE
Apresento neste BLOG o Esboço da Lição e os comentários como
professor de EBD em cima do PAE - PLANO DE AULA EXPOSITIVA
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ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1. Levítico: manual da santidade.
2. A lei de Deus.
3. Objetivos da lei.
Conclusão
TEXTO ÁUREO
“E chamou o Senhor a Moisés e falou com ele da tenda da congregação, dizendo." (Levítico 1:1)
VERDADE APLICADA
A O Senhor Deus quer o homem próximo de si e assim estabelecer o cerimonial levítico para que Ele possa estar na tenda da congregação.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
1 - Mostrar que a lei estabelece condições para o homem ter comunhão com Deus;
2 - Ensinar que a lei contém instruções para todas as áreas da vida humana;
3 - Demonstrar que nada pode impedir os propósitos de Deus.
TEXTO REFERÊNCIA
Romanos 7:7-8, 10-12
INTRODUÇÃO
No livro de Levítico vemos que Deus quer conviver com o homem e que por
essa razão provê meios para tal intento. Um dos alvos da lei é revelar as
condições para a comunhão do homem com Deus.
Professor seria interessante
fazer uma síntese do esboço do livro, para criar uma
expectativa do que ainda veremos nas próximas lições e também interagir a
classe com o livro que será estudado
1. Levítico manual de santidade.
Levítico é o terceiro livro de Moisés e faz parte do Pentateuco, “os
cinco rolos”. A palavra “Pentateuco” vem de uma combinação da palavra grega
“penta”, que significa “cinco”, e “teuchos” que pode ser traduzida como
“pergaminhos”. O livro apresenta basicamente um manual de leis e preceitos para
a nação de Israel, para que a mesma viesse a ser um modelo de nação a ser
seguido pelas demais nações.
- O Pentateuco é um
dos registros escritos mais antigos do mundo ficando atrás
somente do livro de Jó e do código de Hamurabi.
(Revista central
gospel 2º trim,2013.
1.1. O livro da lei de Deus.
Qual é o propósito de Levítico ?
É um manual para os sacerdotes levitas traçarem as suas responsabilidades quanto à adoração e o guia de uma vida santa para os hebreus.
Autor: Moisés, no ano 1444-1445 a.C..
Levítico nos apresenta as leis do Senhor e como o culto a deus deveria
ser oferecido. Também ensina como os, sacerdotes deveriam ordenar esse culto,
para que Deus fosse glorificado através das ofertas e sacrifícios, e as bênçãos
viessem sobre o povo. Mostra como os sacerdotes deveriam cuidar da casa de Deus
e também de como andar diante de Deus em sua casa. É um livro de valores
espirituais, repletos de ensinamentos para os nossos dias e deve ser visto como
um livro de estudo, a ser estudado em oração e meditação para um maior
aproveitamento, e não um livro para ser lido de maneira rápida e superficial. O
livro mostra como Deus deseja ter relacionamento com o Seu povo.
1.2. O livro onde Deus fala na
tenda.
Aprendemos lendo os primeiros livros da Bíblia, como Deus vem em direção
ao homem, pois, por causa do pecado, é impossível por si mesmo o homem ir em
direção a Deus. Em Gênesis, logo após a queda do homem, Deus vai ao seu
encontro e o veste. No livro de Êxodo, Deus fala com o homem no monte Sinai (Êx
24.1-2) e no primeiro capítulo do livro de Levítico, Deus chama Moisés para
falar com ele na tenda da congregação (Lv 1.1). É Deus descendo em busca do
homem, um princípio exposto em toda as Escrituras.
“E chamou o Senhor
a Moisés e falou com ele da tenda da congregação, dizendo.”(Lv1.1)
Deus se aproxima do
Seu povo para estabelecer o sistema de adoração. O termo “Levítico” é oriundo da versão grega
Septuaginta. Nos escritos
judaicos é designado pelo nome da primeira
palavra: “Wayyiqra”, que significa “Ele chamou”. Deus chamou a
Moisés para falar com ele e hoje continua a chamar o homem para com ele se comunicar. O Deus a quem
servimos se comunica
conosco de muitas maneiras, mas a
principal é através da Sua maravilhosa Palavra (Rm 7.7).(Revista do professor)
Para ficar bem claro:
O termo “Vayikrá” (E
chamou) trata-se da primeira palavra do livro, e é o costume judaico
dividir seus livros e citar como nome do capítulo o nome de sua primeira
palavra. O nome Levítico usado geralmente pelos não-judeus é
baseado no latim Liber Leviticus originado do grego (το) Λευιτικόν. Este título é relacionado ao fato do livro tratar
de aspectos legais e sacerdotais do antigo culto mosaico.
( wikipedia.org/wiki/Vayikrá#Origem_do_nome_do_livro)
1.3. O livro em que a vontade de Deus
é revelada.
A vontade de Deus é a santificação do homem e este ensino encontra-se de
modo bem nítido no livro de Levítico (Lv 20.7). Santificação é uma ordem
imperativa e não uma opção de vida. Deus exige santidade e Sua vontade nos é
revelada não apenas no livro de Levítico, mas em toda a Escritura Sagrada. A
vontade de Deus deve ter para nós a mesma importância que teve para Jesus
quando se expressou para os Seus discípulos durante o Seu ministério (Jo 4.34).
Versículo chave:_
"... Santos sereis,
porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo" (19:2)
A santidade é mencionada em
Levítico mais vezes (152) do que qualquer outro livro da bíblia. (
Fonte: Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal)
A Bíblia é perfeita
e seus ensinos são bem explícitos: a santificação é vontade de Deus para o homem. Essa é uma doutrina
fundamental da Palavra de Deus e a encontramos de modo bem claro nos ensinos apostólicos (1Ts 4.3;
5.23;
Hb 12.14; 1Pe 1.16); um assunto vasto
em todo o Novo Testamento.(Revista do professor)
2. A lei de Deus.
Lei é um princípio, um preceito, uma norma, criada para estabelecer as
regras que devem ser seguidas, é um ordenamento. Do latim “lex”, que significa
“lei” – uma obrigação imposta. Desse modo, Deus nos deu a Sua lei para que
viéssemos a cumpri-la e assim alcançássemos os objetivos por ela determinados.
Essa lei é perfeita, como nos afirma a Sua Palavra (Rm 7.12).
A lei.
A lei de Moisés é o
alicerce de toda a Bíblia, e os judeus a consideram “a
expressão máxima da vontade de Deus”. O termo hebraico torah aparece
no Antigo Testamento como “instrução, ensino, lei, decreto,
código legal, norma”, e vem da raiz de um verbo que significa “instruir,
ensinar”. A Septuaginta emprega a palavra grega nomos, “lei, norma”, usada
também no Novo Testamento. Além de designar toda a legislação mosaica
(Dt 1.5; 30.10) — o Pentateuco (Lc 24.44; Jo 1.45) — indica também o
Antigo Testamento (Jo 10.34,35; Rm 3.19; 1Co 14.21). Segundo os antigos
rabinos, a lei contém 613 preceitos contendo 248 mandamentos e 365
proibições.( Lições CPAD Jovens e Adultos» 2015 » 1º Trimestre)
Porque
Esdras tinha preparado o seu coração para buscar a lei do Senhor e para cumpri-la e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus
juízos.(Ed 7.10)
E disse-lhes: São
estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se
cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos
Salmos.(Lc24.44)
Professor, antes de
explicar os tópicos 2.1,2. 2 e 2.3 deixe claro para os alunos que a lei é uma
só,os judeus jamais dividiram em leis morais,cerimoniais e
civis.Não estamos contradizendo as excelentes explicações de nosso amado irmão
comentarista,somente esclarecendo que na lei (única) haviam preceitos
morais,cerimoniais e civis.Podemos também dizer que são três partes de uma
única lei.
Uma só lei. Há uma
corrente de interpretação que ensina ser o Decálogo a lei moral, enquanto a
parte da legislação mosaica que trata das cerimônias de sacrifícios e festas
religiosas, entre outras, é chamada de lei cerimonial. Esse pensamento nos
parece inconsistente, pois não é ensino bíblico nem os judeus jamais dividiram
sua lei em moral e cerimonial. Ao longo da história, eles observaram o sábado e
a circuncisão com o mesmo cuidado. [...].
A lei do Senhor e a lei de Moisés. O que de fato existem são preceitos morais, cerimoniais e civis,
mas a lei é uma só. É chamada de lei do Senhor porque veio de Deus, e de lei de
Moisés porque foi ele o mediador entre Deus e Israel (Ne 10.29). Ambos os
termos aparecem alternadamente na Bíblia (Ne 8.1,2,8,18; Lc 2.22,23). A
cerimônia dos holocaustos, a circuncisão e o preceito sobre o cuidado dos bois
são igualmente reconhecidos como lei de Moisés (2Cr 23.18; 30.16; At 15.5; 1Co
9.9).( Lições
CPAD Jovens e Adultos » 2015 » 1º Trimestre)
2.1. A lei moral.
A lei moral é a expressão da natureza e vontade divina para o homem,
estabelecendo absoluta conformidade com a Sua santidade, como condição normal
para o homem. O homem a cumpre somente se o seu ser moral bem como o racional
não estiverem influenciados pelo pecado. A lei moral de Deus está além
dos argumentos humanos e deve ser obedecida. Essa lei não está sujeita a
costumes de uma sociedade, mas, como lei que procede de um Ser moralmente
perfeito, que é Deus, é para ser aceita pelo homem.
O homem foi criado
sem pecado, mas após a queda tornou-se um ser
moralmente imperfeito. Portanto, é impossível para o mesmo o cumprimento
da lei. O homem no seu estado de ignorância espiritual pensa ter a
capacidade de poder se justificar diante de Deus pelas obras da
lei, mas, com a revelação da verdade da Palavra de Deus, o homem tem o
conhecimento de que a salvação só pode ser obtida através da graça, por intermédio
de Jesus Cristo (Jo 1.17). Só Ele foi capaz de cumprir a lei (Mt 5.17), e de
agradar ao Pai (Jo 8.29). Assim, agora Deus oferece ao homem a salvação, não
como uma recompensa pelas boas obras, mas como um dom divino por meio
da fé em Jesus Cristo.(Revista do professor)
2.2. A lei civil.
A lei moral é a expressão da vontade de Deus. Para poder aplicar a lei
aos Seus súditos na vida cotidiana, foi acrescentada a lei civil, que
estabelece penalidades e instruções para a sua execução. Encontramos essas leis
no livro do Êxodo (Êx 21.23). Elas tratam especialmente da proteção da vida
humana e da propriedade. A lei civil era para regular o relacionamento com o
próximo e a proteção dos bens. Aprendemos assim sobre a grandeza de Deus, que,
sendo o Todo-Poderoso, se preocupa em orientar Sua criação, desde a morte de um
boi ao vestuário do homem (Êx 22.10-11; Êx 22.26).
A lei foi dada ao
povo de Israel para a situação social em que vivia. Ela não exigia que houvesse
escravidão, mas, visto que existia, as leis regulamentares regeriam a
manutenção das relações certas. Os princípios éticos da lei podem ser aplicados
a qualquer tipo de sociedade. A lei não tem a capacidade de mudar a natureza
humana, mas pode proteger a vida e a propriedade ao ditar as regras corretas de
como o homem deve proceder para com o seu próximo. Mesmo sendo uma lei
para o justo relacionamento entre a nação de Israel, temos em Êxodo 21.2-6 um
texto que se cumpre na pessoa de Jesus Cristo, quando voluntariamente se
oferece como servo (Fp 2.7).(Revista do professor)
2.3. A lei cerimonial.
A lei cerimonial é um conjunto de normas necessárias para a realização
do culto judaico, que consistia de ofertas e sacrifícios, apresentados por um
sacerdote, que serviam como base de adoração. Uma lei que dizia especificamente
a adoração por parte de Israel ao Senhor (Lv 1.2). A Igreja não precisa se
preocupar com os detalhes dos sacrifícios, mas, sim, entender o sentido e como
eles apontam para a pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo, como foi cumprido nEle
depois da Sua morte e ressurreição. Essas ordenanças dadas por Deus a Israel
eram necessárias para a Sua presença no arraial do povo israelita. A igreja não
está sujeita ao cumprimento desse ritual, pois a lei é sombra das coisas
futuras (Hb 10.1),
Alimpai-vos, pois,
do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais
sem fermento. Porque Cristo,
nossa páscoa, foi sacrificado por
nós.(1 Co 5:7)
Todo o sistema
cerimonial teve a sua utilidade e foi necessário à nação de Israel para que pudesse prestar o seu culto em
adoração a Deus, mas, com a vinda de Jesus, a
Igreja hoje apresenta a Deus um culto não com aparência externa, mas um culto com expressão que brota de um
interior em completo
quebrantamento e contriçao, pois é o
culto que agrada a Deus. Para que isso viesse a acontecer, Deus enviou o Seu Espírito para habitar e estar na Igreja (Jo 14.17). Todo o rito cerimonial era para que o
culto tivesse a presença de Deus no arraial.
Hoje a Igreja apresenta um culto a Deus em espírito e em verdade (Jo 4.23).(Revista do professor)
3. Objetivos da lei.
Se o homem não tivesse recebido a lei de Deus, certamente teria um
conceito errado acerca do pecado e também de si mesmo (Rm 7.7). Também
descansaria sobre os seus próprios pensamentos, nos seus sentimentos, ou na
própria experiência, a respeito do que é certo ou do que é errado, de como
agradar e servir a Deus.
Que diremos
pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado
senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se
a lei não dissesse: Não cobiçarás.(Rm7.7)
3.1. Trazer Deus para o meio do povo.
Agora Deus pode falar com Moisés da tenda (Lv 1.1), pois o chama para
lhe dar as ordenanças e ritos que os sacerdotes teriam de cumprir com relação a
si mesmos e também com relação as ofertas e os sacrifícios que seriam trazidos
pelo povo até ao altar do Senhor. Essas normas também incluiriam a
responsabilidade do povo em como se apresentar diante de Deus e como e quais as
características dessas ofertas que seriam trazidas perante o Senhor. Assim Deus
estaria no meio do Seu povo, que resgatou da escravidão do Egito para por ele
ser adorado e também prover todas as bênçãos necessárias para o seu
crescimento.
Neste tópico seria
interessante explicarmos que hoje não é esta pratica que trará Deus para o
meio de seu povo.
“Movimento Judaizante”
Perigoso desvio tem
levado alguns irmãos a uma postura para com Israel que chega à idolatria.[...].
O cuidado especial que se deve ter é jamais desviar o foco das verdadeiras e
mais significativas de nossas celebrações: o Batismo e a Santa Ceia.
a) Ritual
religioso. O problema do
uso de objetos como kippar (cobertura para a cabeça) e o talid (manto
para oração), além das festas judaicas, é que, por trás do uso, se esconde a
substituição da graça pelo ritual religioso. A ênfase cerimonial do culto
disfarça a prevalência da forma. A forma tende a substituir a essência,
principalmente quando se alcança status salvífico.
b) Festas judaicas. Grupos há que iniciaram por estabelecer as
festas judaicas como eventos isolados, como eventos estratégicos para o ensino
e a evangelização. A prática, quando não administrada com sabedoria, leva ao
que aconteceu com tais grupos: o que era eventual tornou-se calendário
eclesiástico; outras práticas foram acrescentadas; chegaram à obrigatoriedade
da circuncisão. Existem mesmo os que julgam que para invocar Deus é mister
fazer uso de seus nomes em hebraico. Proíbem o uso do nome de Jesus, exigindo
sua forma hebraica Yeshua.
c) Coisas
procedentes de Israel. Ainda é
necessário dizer que as águas do Jordão não lavam pecados e que o óleo vindo de
Israel não tem mais poder do que um óleo de outra procedência, sendo um símbolo
da unção de Deus, derramada do alto. O apego à forma era a prática farisaica
nos dias de Jesus. Mesmo entre os nascidos de novo houve aqueles que se
apegaram às antigas práticas e deram trabalho a Paulo em seu ministério aos
gentios.[...].Talvez alguém defenda a aproximação às práticas judaicas como
prova de amor a Sião. E o que ocorre é que dificilmente aquele que diz que ama
aos judeus sabe que a ação desse amor é a evangelização mundial. Uma igreja que
ama os judeus não pretende ser uma igreja judaica. Ela evangeliza, faz missões,
para que o tempo dos gentios se cumpra, e o Senhor nos arrebate e volte a
tratar diretamente com a nação de Israel"
(CAVALCANTI, S.
A. O anti-semita e o judaizante: pólos que devemos evitar. In Revista Resposta Fiel. RJ: CPAD,
Ano 5, n° 18, p.9, dezembro / fevereiro de 2006).
3.2. Revelar o pecado no homem.
O ser humano em sua natureza caída procura mostrar uma aparência de
piedade, mas o seu interior está completamente corrompido. A lei veio revelar o
que há no interior do homem. O apóstolo Paulo expressou essa verdade ao fazer
menção do mandamento quanto à cobiça (Rm 7.7). Por se tratar de uma atitude não
tão visível como matar, roubar ou adulterar. A cobiça pode até ser disfarçada
diante dos olhos humanos, mas não diante dos olhos humanos, mas não diante
Daquele que conhece a totalidade do ser humano.
Jesus duramente
combateu os escribas e fariseus, lhes chamando de hipócritas, pois ensinavam a lei, mas o seu
interior estava cheio de iniquidade (Mt 23.25). Eles tinham um bonito discurso, mas a vida era completamente desordenada. Infelizmente, isso acontece nos nossos
dias, nos quais prega-se um evangelho sem
nenhum compromisso com a verdade. A mensagem apresentada tem apenas estes objetivos; oferecer vantagens passageiras, levantar recursos por meios inescrupulosos e
enganar os incautos e
inconstantes. Assim como Jesus
condenou os escribas e fariseus, do mesmo modo serão julgados os que assim fazem atualmente, se não se
arrependerem
de seus atos malignos. (Revista do
professor)
3.3. Mostrar a incapacidade do homem
de cumprir a lei.
Quando afirma que não consegue realizar o bem (Rm 7.18), Paulo demonstra
toda a capacidade e fragilidade do homem diante da lei. Saber o que é correto,
mas ser incapaz de realizar; triste sina. A lei me traz o que é correto, mas
sou incapaz de alcançar. É correr sabendo que nunca vai alcançar o fim. É descobrir
que o homem não pode controlar-se a si mesmo e, assim, torna-se escravo do
pecado. Mesmo quando pensamos que estamos fazendo o que é correto o pecado
continua presente (Rm 7.17).
Somente Jesus conseguiu
cumprir a lei:
Não cuideis que vim
destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir.(Mt5.17)
“Por Jesus Cristo, somos libertos da
antiga lei, para andarmos ‘em novidade de vida’ (Rm 6.4; veja também Jr
31.31-34). O que quer isso dizer? Que por estarmos livres da Lei, podemos viver
como bem quisermos? Certamente que não! Significa que agora o Espírito de
Cristo em nós habita e que a nossa nova natureza da parte de Deus está no
controle. Esta nova natureza nada tem a ver com a satisfação de desejos maus ou
egoístas; seu propósito e prazer é obedecer e agradar a Deus. A nova natureza
possibilita ao crente obedecer a Deus e viver uma vida que agrada ao Senhor. [...].
Quanto mais o crente viver e andar segundo o Espírito, e tendo a Palavra de
Deus como a sua regra de fé e modo de proceder, ele viverá vitoriosamente neste
mundo, vitória esta sobre os adversários de nossa alma, a saber: o pecado, o
mundo, nós mesmos (a carne) e o Diabo e seus poderes (veja Gl 5.16-18,25; Rm
8.1-16). [...] Resumamos o que isto significa: 1) A pessoa que é salva pela fé
em Jesus Cristo e assim permanece já não está sob o jugo da lei do Antigo
Testamento; 2) A partir de sua conversão a Cristo, o Espírito Santo passa a
habitar no crente e lhe comunica uma nova natureza espiritual; 3) Enquanto o
crente entrega incondicionalmente o controle de sua vida ao Espírito Santo, ele
vive uma vida cristã vitoriosa sobre o pecado, o mundo, o Diabo e o ‘eu’; 4) O
que determina a conduta do crente doravante é o controle do Espírito sobre sua
vida, à medida que ele o permite. Em Cristo, o crente, como nova criatura
espiritual, não está mais sob o domínio da Lei, nem da velha natureza e suas
inclinações” (GILBERTO, Antônio. O
Fruto do Espírito: A plenitude de Cristo na vida do crente. 1ª
Edição. RJ: CPAD, 2004, p.148).
CONCLUSÃO
A lei não pode conceder ao homem uma vida justa, pois ela só é útil para
aquele que nunca pecou e para quem pecou ela não tem nenhuma solução. Porém,
Jesus Cristo, vindo a este mundo, cumpriu a lei e nos trouxe a Sua graça, pela
qual todo homem que a aceita é justificado diante de Deus.
TEXTO ÁUREO
“E chamou o Senhor a Moisés e falou com ele da tenda da congregação, dizendo." (Levítico 1:1)
VERDADE APLICADA
A O Senhor Deus quer o homem próximo de si e assim estabelecer o cerimonial levítico para que Ele possa estar na tenda da congregação.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
1 - Mostrar que a lei estabelece condições para o homem ter comunhão com Deus;
2 - Ensinar que a lei contém instruções para todas as áreas da vida humana;
3 - Demonstrar que nada pode impedir os propósitos de Deus.
TEXTO REFERÊNCIA
Romanos 7:7-8, 10-12
INTRODUÇÃO
No livro de Levítico vemos que Deus quer conviver com o homem e que por
essa razão provê meios para tal intento. Um dos alvos da lei é revelar as
condições para a comunhão do homem com Deus.
Professor seria interessante fazer uma síntese do esboço do livro, para criar uma expectativa do que ainda veremos nas próximas lições e também interagir a classe com o livro que será estudado
Professor seria interessante fazer uma síntese do esboço do livro, para criar uma expectativa do que ainda veremos nas próximas lições e também interagir a classe com o livro que será estudado
1. Levítico manual de santidade.
Levítico é o terceiro livro de Moisés e faz parte do Pentateuco, “os
cinco rolos”. A palavra “Pentateuco” vem de uma combinação da palavra grega
“penta”, que significa “cinco”, e “teuchos” que pode ser traduzida como
“pergaminhos”. O livro apresenta basicamente um manual de leis e preceitos para
a nação de Israel, para que a mesma viesse a ser um modelo de nação a ser
seguido pelas demais nações.
- O Pentateuco é um
dos registros escritos mais antigos do mundo ficando atrás
somente do livro de Jó e do código de Hamurabi.
(Revista central
gospel 2º trim,2013.
1.1. O livro da lei de Deus.
Qual é o propósito de Levítico ?
É um manual para os sacerdotes levitas traçarem as suas responsabilidades quanto à adoração e o guia de uma vida santa para os hebreus.
Autor: Moisés, no ano 1444-1445 a.C..
Levítico nos apresenta as leis do Senhor e como o culto a deus deveria ser oferecido. Também ensina como os, sacerdotes deveriam ordenar esse culto, para que Deus fosse glorificado através das ofertas e sacrifícios, e as bênçãos viessem sobre o povo. Mostra como os sacerdotes deveriam cuidar da casa de Deus e também de como andar diante de Deus em sua casa. É um livro de valores espirituais, repletos de ensinamentos para os nossos dias e deve ser visto como um livro de estudo, a ser estudado em oração e meditação para um maior aproveitamento, e não um livro para ser lido de maneira rápida e superficial. O livro mostra como Deus deseja ter relacionamento com o Seu povo.
É um manual para os sacerdotes levitas traçarem as suas responsabilidades quanto à adoração e o guia de uma vida santa para os hebreus.
Autor: Moisés, no ano 1444-1445 a.C..
Levítico nos apresenta as leis do Senhor e como o culto a deus deveria ser oferecido. Também ensina como os, sacerdotes deveriam ordenar esse culto, para que Deus fosse glorificado através das ofertas e sacrifícios, e as bênçãos viessem sobre o povo. Mostra como os sacerdotes deveriam cuidar da casa de Deus e também de como andar diante de Deus em sua casa. É um livro de valores espirituais, repletos de ensinamentos para os nossos dias e deve ser visto como um livro de estudo, a ser estudado em oração e meditação para um maior aproveitamento, e não um livro para ser lido de maneira rápida e superficial. O livro mostra como Deus deseja ter relacionamento com o Seu povo.
1.2. O livro onde Deus fala na
tenda.
Aprendemos lendo os primeiros livros da Bíblia, como Deus vem em direção
ao homem, pois, por causa do pecado, é impossível por si mesmo o homem ir em
direção a Deus. Em Gênesis, logo após a queda do homem, Deus vai ao seu
encontro e o veste. No livro de Êxodo, Deus fala com o homem no monte Sinai (Êx
24.1-2) e no primeiro capítulo do livro de Levítico, Deus chama Moisés para
falar com ele na tenda da congregação (Lv 1.1). É Deus descendo em busca do
homem, um princípio exposto em toda as Escrituras.
“E chamou o Senhor
a Moisés e falou com ele da tenda da congregação, dizendo.”(Lv1.1)
Deus se aproxima do
Seu povo para estabelecer o sistema de adoração. O termo “Levítico” é oriundo da versão grega
Septuaginta. Nos escritos
judaicos é designado pelo nome da primeira
palavra: “Wayyiqra”, que significa “Ele chamou”. Deus chamou a
Moisés para falar com ele e hoje continua a chamar o homem para com ele se comunicar. O Deus a quem
servimos se comunica
conosco de muitas maneiras, mas a
principal é através da Sua maravilhosa Palavra (Rm 7.7).(Revista do professor)
Para ficar bem claro:
O termo “Vayikrá” (E
chamou) trata-se da primeira palavra do livro, e é o costume judaico
dividir seus livros e citar como nome do capítulo o nome de sua primeira
palavra. O nome Levítico usado geralmente pelos não-judeus é
baseado no latim Liber Leviticus originado do grego (το) Λευιτικόν. Este título é relacionado ao fato do livro tratar
de aspectos legais e sacerdotais do antigo culto mosaico.
( wikipedia.org/wiki/Vayikrá#Origem_do_nome_do_livro)
1.3. O livro em que a vontade de Deus
é revelada.
A vontade de Deus é a santificação do homem e este ensino encontra-se de
modo bem nítido no livro de Levítico (Lv 20.7). Santificação é uma ordem
imperativa e não uma opção de vida. Deus exige santidade e Sua vontade nos é
revelada não apenas no livro de Levítico, mas em toda a Escritura Sagrada. A
vontade de Deus deve ter para nós a mesma importância que teve para Jesus
quando se expressou para os Seus discípulos durante o Seu ministério (Jo 4.34).
Versículo chave:_
"... Santos sereis,
porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo" (19:2)
A santidade é mencionada em
Levítico mais vezes (152) do que qualquer outro livro da bíblia. (
Fonte: Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal)
A Bíblia é perfeita
e seus ensinos são bem explícitos: a santificação é vontade de Deus para o homem. Essa é uma doutrina
fundamental da Palavra de Deus e a encontramos de modo bem claro nos ensinos apostólicos (1Ts 4.3;
5.23;
Hb 12.14; 1Pe 1.16); um assunto vasto
em todo o Novo Testamento.(Revista do professor)
2. A lei de Deus.
Lei é um princípio, um preceito, uma norma, criada para estabelecer as
regras que devem ser seguidas, é um ordenamento. Do latim “lex”, que significa
“lei” – uma obrigação imposta. Desse modo, Deus nos deu a Sua lei para que
viéssemos a cumpri-la e assim alcançássemos os objetivos por ela determinados.
Essa lei é perfeita, como nos afirma a Sua Palavra (Rm 7.12).
A lei.
A lei de Moisés é o
alicerce de toda a Bíblia, e os judeus a consideram “a
expressão máxima da vontade de Deus”. O termo hebraico torah aparece
no Antigo Testamento como “instrução, ensino, lei, decreto,
código legal, norma”, e vem da raiz de um verbo que significa “instruir,
ensinar”. A Septuaginta emprega a palavra grega nomos, “lei, norma”, usada
também no Novo Testamento. Além de designar toda a legislação mosaica
(Dt 1.5; 30.10) — o Pentateuco (Lc 24.44; Jo 1.45) — indica também o
Antigo Testamento (Jo 10.34,35; Rm 3.19; 1Co 14.21). Segundo os antigos
rabinos, a lei contém 613 preceitos contendo 248 mandamentos e 365
proibições.( Lições CPAD Jovens e Adultos» 2015 » 1º Trimestre)
Porque
Esdras tinha preparado o seu coração para buscar a lei do Senhor e para cumpri-la e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus
juízos.(Ed 7.10)
E disse-lhes: São
estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se
cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos
Salmos.(Lc24.44)
Professor, antes de
explicar os tópicos 2.1,2. 2 e 2.3 deixe claro para os alunos que a lei é uma
só,os judeus jamais dividiram em leis morais,cerimoniais e
civis.Não estamos contradizendo as excelentes explicações de nosso amado irmão
comentarista,somente esclarecendo que na lei (única) haviam preceitos
morais,cerimoniais e civis.Podemos também dizer que são três partes de uma
única lei.
Uma só lei. Há uma
corrente de interpretação que ensina ser o Decálogo a lei moral, enquanto a
parte da legislação mosaica que trata das cerimônias de sacrifícios e festas
religiosas, entre outras, é chamada de lei cerimonial. Esse pensamento nos
parece inconsistente, pois não é ensino bíblico nem os judeus jamais dividiram
sua lei em moral e cerimonial. Ao longo da história, eles observaram o sábado e
a circuncisão com o mesmo cuidado. [...].
A lei do Senhor e a lei de Moisés. O que de fato existem são preceitos morais, cerimoniais e civis,
mas a lei é uma só. É chamada de lei do Senhor porque veio de Deus, e de lei de
Moisés porque foi ele o mediador entre Deus e Israel (Ne 10.29). Ambos os
termos aparecem alternadamente na Bíblia (Ne 8.1,2,8,18; Lc 2.22,23). A
cerimônia dos holocaustos, a circuncisão e o preceito sobre o cuidado dos bois
são igualmente reconhecidos como lei de Moisés (2Cr 23.18; 30.16; At 15.5; 1Co
9.9).( Lições
CPAD Jovens e Adultos » 2015 » 1º Trimestre)
2.1. A lei moral.
A lei moral é a expressão da natureza e vontade divina para o homem,
estabelecendo absoluta conformidade com a Sua santidade, como condição normal
para o homem. O homem a cumpre somente se o seu ser moral bem como o racional
não estiverem influenciados pelo pecado. A lei moral de Deus está além
dos argumentos humanos e deve ser obedecida. Essa lei não está sujeita a
costumes de uma sociedade, mas, como lei que procede de um Ser moralmente
perfeito, que é Deus, é para ser aceita pelo homem.
O homem foi criado sem pecado, mas após a queda tornou-se um ser moralmente imperfeito. Portanto, é impossível para o mesmo o cumprimento da lei. O homem no seu estado de ignorância espiritual pensa ter a capacidade de poder se justificar diante de Deus pelas obras da lei, mas, com a revelação da verdade da Palavra de Deus, o homem tem o conhecimento de que a salvação só pode ser obtida através da graça, por intermédio de Jesus Cristo (Jo 1.17). Só Ele foi capaz de cumprir a lei (Mt 5.17), e de agradar ao Pai (Jo 8.29). Assim, agora Deus oferece ao homem a salvação, não como uma recompensa pelas boas obras, mas como um dom divino por meio da fé em Jesus Cristo.(Revista do professor)
O homem foi criado sem pecado, mas após a queda tornou-se um ser moralmente imperfeito. Portanto, é impossível para o mesmo o cumprimento da lei. O homem no seu estado de ignorância espiritual pensa ter a capacidade de poder se justificar diante de Deus pelas obras da lei, mas, com a revelação da verdade da Palavra de Deus, o homem tem o conhecimento de que a salvação só pode ser obtida através da graça, por intermédio de Jesus Cristo (Jo 1.17). Só Ele foi capaz de cumprir a lei (Mt 5.17), e de agradar ao Pai (Jo 8.29). Assim, agora Deus oferece ao homem a salvação, não como uma recompensa pelas boas obras, mas como um dom divino por meio da fé em Jesus Cristo.(Revista do professor)
2.2. A lei civil.
A lei moral é a expressão da vontade de Deus. Para poder aplicar a lei
aos Seus súditos na vida cotidiana, foi acrescentada a lei civil, que
estabelece penalidades e instruções para a sua execução. Encontramos essas leis
no livro do Êxodo (Êx 21.23). Elas tratam especialmente da proteção da vida
humana e da propriedade. A lei civil era para regular o relacionamento com o
próximo e a proteção dos bens. Aprendemos assim sobre a grandeza de Deus, que,
sendo o Todo-Poderoso, se preocupa em orientar Sua criação, desde a morte de um
boi ao vestuário do homem (Êx 22.10-11; Êx 22.26).
A lei foi dada ao povo de Israel para a situação social em que vivia. Ela não exigia que houvesse escravidão, mas, visto que existia, as leis regulamentares regeriam a manutenção das relações certas. Os princípios éticos da lei podem ser aplicados a qualquer tipo de sociedade. A lei não tem a capacidade de mudar a natureza humana, mas pode proteger a vida e a propriedade ao ditar as regras corretas de como o homem deve proceder para com o seu próximo. Mesmo sendo uma lei para o justo relacionamento entre a nação de Israel, temos em Êxodo 21.2-6 um texto que se cumpre na pessoa de Jesus Cristo, quando voluntariamente se oferece como servo (Fp 2.7).(Revista do professor)
A lei foi dada ao povo de Israel para a situação social em que vivia. Ela não exigia que houvesse escravidão, mas, visto que existia, as leis regulamentares regeriam a manutenção das relações certas. Os princípios éticos da lei podem ser aplicados a qualquer tipo de sociedade. A lei não tem a capacidade de mudar a natureza humana, mas pode proteger a vida e a propriedade ao ditar as regras corretas de como o homem deve proceder para com o seu próximo. Mesmo sendo uma lei para o justo relacionamento entre a nação de Israel, temos em Êxodo 21.2-6 um texto que se cumpre na pessoa de Jesus Cristo, quando voluntariamente se oferece como servo (Fp 2.7).(Revista do professor)
2.3. A lei cerimonial.
A lei cerimonial é um conjunto de normas necessárias para a realização
do culto judaico, que consistia de ofertas e sacrifícios, apresentados por um
sacerdote, que serviam como base de adoração. Uma lei que dizia especificamente
a adoração por parte de Israel ao Senhor (Lv 1.2). A Igreja não precisa se
preocupar com os detalhes dos sacrifícios, mas, sim, entender o sentido e como
eles apontam para a pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo, como foi cumprido nEle
depois da Sua morte e ressurreição. Essas ordenanças dadas por Deus a Israel
eram necessárias para a Sua presença no arraial do povo israelita. A igreja não
está sujeita ao cumprimento desse ritual, pois a lei é sombra das coisas
futuras (Hb 10.1),
Alimpai-vos, pois,
do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais
sem fermento. Porque Cristo,
nossa páscoa, foi sacrificado por
nós.(1 Co 5:7)
Todo o sistema
cerimonial teve a sua utilidade e foi necessário à nação de Israel para que pudesse prestar o seu culto em
adoração a Deus, mas, com a vinda de Jesus, a
Igreja hoje apresenta a Deus um culto não com aparência externa, mas um culto com expressão que brota de um
interior em completo
quebrantamento e contriçao, pois é o
culto que agrada a Deus. Para que isso viesse a acontecer, Deus enviou o Seu Espírito para habitar e estar na Igreja (Jo 14.17). Todo o rito cerimonial era para que o
culto tivesse a presença de Deus no arraial.
Hoje a Igreja apresenta um culto a Deus em espírito e em verdade (Jo 4.23).(Revista do professor)
3. Objetivos da lei.
Se o homem não tivesse recebido a lei de Deus, certamente teria um
conceito errado acerca do pecado e também de si mesmo (Rm 7.7). Também
descansaria sobre os seus próprios pensamentos, nos seus sentimentos, ou na
própria experiência, a respeito do que é certo ou do que é errado, de como
agradar e servir a Deus.
Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.(Rm7.7)
Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.(Rm7.7)
3.1. Trazer Deus para o meio do povo.
Agora Deus pode falar com Moisés da tenda (Lv 1.1), pois o chama para
lhe dar as ordenanças e ritos que os sacerdotes teriam de cumprir com relação a
si mesmos e também com relação as ofertas e os sacrifícios que seriam trazidos
pelo povo até ao altar do Senhor. Essas normas também incluiriam a
responsabilidade do povo em como se apresentar diante de Deus e como e quais as
características dessas ofertas que seriam trazidas perante o Senhor. Assim Deus
estaria no meio do Seu povo, que resgatou da escravidão do Egito para por ele
ser adorado e também prover todas as bênçãos necessárias para o seu
crescimento.
Neste tópico seria
interessante explicarmos que hoje não é esta pratica que trará Deus para o
meio de seu povo.
“Movimento Judaizante”
Perigoso desvio tem
levado alguns irmãos a uma postura para com Israel que chega à idolatria.[...].
O cuidado especial que se deve ter é jamais desviar o foco das verdadeiras e
mais significativas de nossas celebrações: o Batismo e a Santa Ceia.
a) Ritual
religioso. O problema do
uso de objetos como kippar (cobertura para a cabeça) e o talid (manto
para oração), além das festas judaicas, é que, por trás do uso, se esconde a
substituição da graça pelo ritual religioso. A ênfase cerimonial do culto
disfarça a prevalência da forma. A forma tende a substituir a essência,
principalmente quando se alcança status salvífico.
b) Festas judaicas. Grupos há que iniciaram por estabelecer as
festas judaicas como eventos isolados, como eventos estratégicos para o ensino
e a evangelização. A prática, quando não administrada com sabedoria, leva ao
que aconteceu com tais grupos: o que era eventual tornou-se calendário
eclesiástico; outras práticas foram acrescentadas; chegaram à obrigatoriedade
da circuncisão. Existem mesmo os que julgam que para invocar Deus é mister
fazer uso de seus nomes em hebraico. Proíbem o uso do nome de Jesus, exigindo
sua forma hebraica Yeshua.
c) Coisas
procedentes de Israel. Ainda é
necessário dizer que as águas do Jordão não lavam pecados e que o óleo vindo de
Israel não tem mais poder do que um óleo de outra procedência, sendo um símbolo
da unção de Deus, derramada do alto. O apego à forma era a prática farisaica
nos dias de Jesus. Mesmo entre os nascidos de novo houve aqueles que se
apegaram às antigas práticas e deram trabalho a Paulo em seu ministério aos
gentios.[...].Talvez alguém defenda a aproximação às práticas judaicas como
prova de amor a Sião. E o que ocorre é que dificilmente aquele que diz que ama
aos judeus sabe que a ação desse amor é a evangelização mundial. Uma igreja que
ama os judeus não pretende ser uma igreja judaica. Ela evangeliza, faz missões,
para que o tempo dos gentios se cumpra, e o Senhor nos arrebate e volte a
tratar diretamente com a nação de Israel"
(CAVALCANTI, S.
A. O anti-semita e o judaizante: pólos que devemos evitar. In Revista Resposta Fiel. RJ: CPAD,
Ano 5, n° 18, p.9, dezembro / fevereiro de 2006).
3.2. Revelar o pecado no homem.
O ser humano em sua natureza caída procura mostrar uma aparência de
piedade, mas o seu interior está completamente corrompido. A lei veio revelar o
que há no interior do homem. O apóstolo Paulo expressou essa verdade ao fazer
menção do mandamento quanto à cobiça (Rm 7.7). Por se tratar de uma atitude não
tão visível como matar, roubar ou adulterar. A cobiça pode até ser disfarçada
diante dos olhos humanos, mas não diante dos olhos humanos, mas não diante
Daquele que conhece a totalidade do ser humano.
Jesus duramente combateu os escribas e fariseus, lhes chamando de hipócritas, pois ensinavam a lei, mas o seu interior estava cheio de iniquidade (Mt 23.25). Eles tinham um bonito discurso, mas a vida era completamente desordenada. Infelizmente, isso acontece nos nossos dias, nos quais prega-se um evangelho sem nenhum compromisso com a verdade. A mensagem apresentada tem apenas estes objetivos; oferecer vantagens passageiras, levantar recursos por meios inescrupulosos e enganar os incautos e inconstantes. Assim como Jesus condenou os escribas e fariseus, do mesmo modo serão julgados os que assim fazem atualmente, se não se arrependerem de seus atos malignos. (Revista do professor)
Jesus duramente combateu os escribas e fariseus, lhes chamando de hipócritas, pois ensinavam a lei, mas o seu interior estava cheio de iniquidade (Mt 23.25). Eles tinham um bonito discurso, mas a vida era completamente desordenada. Infelizmente, isso acontece nos nossos dias, nos quais prega-se um evangelho sem nenhum compromisso com a verdade. A mensagem apresentada tem apenas estes objetivos; oferecer vantagens passageiras, levantar recursos por meios inescrupulosos e enganar os incautos e inconstantes. Assim como Jesus condenou os escribas e fariseus, do mesmo modo serão julgados os que assim fazem atualmente, se não se arrependerem de seus atos malignos. (Revista do professor)
3.3. Mostrar a incapacidade do homem
de cumprir a lei.
Quando afirma que não consegue realizar o bem (Rm 7.18), Paulo demonstra
toda a capacidade e fragilidade do homem diante da lei. Saber o que é correto,
mas ser incapaz de realizar; triste sina. A lei me traz o que é correto, mas
sou incapaz de alcançar. É correr sabendo que nunca vai alcançar o fim. É descobrir
que o homem não pode controlar-se a si mesmo e, assim, torna-se escravo do
pecado. Mesmo quando pensamos que estamos fazendo o que é correto o pecado
continua presente (Rm 7.17).
Somente Jesus conseguiu
cumprir a lei:
Não cuideis que vim
destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir.(Mt5.17)
“Por Jesus Cristo, somos libertos da
antiga lei, para andarmos ‘em novidade de vida’ (Rm 6.4; veja também Jr
31.31-34). O que quer isso dizer? Que por estarmos livres da Lei, podemos viver
como bem quisermos? Certamente que não! Significa que agora o Espírito de
Cristo em nós habita e que a nossa nova natureza da parte de Deus está no
controle. Esta nova natureza nada tem a ver com a satisfação de desejos maus ou
egoístas; seu propósito e prazer é obedecer e agradar a Deus. A nova natureza
possibilita ao crente obedecer a Deus e viver uma vida que agrada ao Senhor. [...].
Quanto mais o crente viver e andar segundo o Espírito, e tendo a Palavra de
Deus como a sua regra de fé e modo de proceder, ele viverá vitoriosamente neste
mundo, vitória esta sobre os adversários de nossa alma, a saber: o pecado, o
mundo, nós mesmos (a carne) e o Diabo e seus poderes (veja Gl 5.16-18,25; Rm
8.1-16). [...] Resumamos o que isto significa: 1) A pessoa que é salva pela fé
em Jesus Cristo e assim permanece já não está sob o jugo da lei do Antigo
Testamento; 2) A partir de sua conversão a Cristo, o Espírito Santo passa a
habitar no crente e lhe comunica uma nova natureza espiritual; 3) Enquanto o
crente entrega incondicionalmente o controle de sua vida ao Espírito Santo, ele
vive uma vida cristã vitoriosa sobre o pecado, o mundo, o Diabo e o ‘eu’; 4) O
que determina a conduta do crente doravante é o controle do Espírito sobre sua
vida, à medida que ele o permite. Em Cristo, o crente, como nova criatura
espiritual, não está mais sob o domínio da Lei, nem da velha natureza e suas
inclinações” (GILBERTO, Antônio. O
Fruto do Espírito: A plenitude de Cristo na vida do crente. 1ª
Edição. RJ: CPAD, 2004, p.148).
CONCLUSÃO
A lei não pode conceder ao homem uma vida justa, pois ela só é útil para
aquele que nunca pecou e para quem pecou ela não tem nenhuma solução. Porém,
Jesus Cristo, vindo a este mundo, cumpriu a lei e nos trouxe a Sua graça, pela
qual todo homem que a aceita é justificado diante de Deus.
Bibliografia
Biblia de estudo pentecostal, Almeida revista e corrigida, Rio de Janeiro, CPAD
Revista EBD Betel Dominical Professor - 1 trimestre 2018, ano 28, número 106 - Editora Betel
Revista EBD Betel Dominical Professor - 1 trimestre 2018, ano 28, número 106 - Editora Betel
PAE - Plano de Aula Expositiva - Auxílio EBD - http://editorabetel.com.br/auxilio/beteldominical/

1. Qual o terceiro livro de Moisés?
R: Levítico (Lv 1.1).
2. Qual ensino encontra-se de modo bem nítido no livro de Levítico?
R: A santificação do homem (Lv 20.7).
3. Para que servia a lei civil?
R: Para regular o relacionamento com o próximo e a proteção dos bens (Êx
21-23).
4. Por que a Igreja não precisa cumprir o ritual da lei?
R: Porque a lei é sombra das coisas futuras (Hb 10.1).
5. Qual o mandamento Paulo usa para referir-se ao pecado no interior do
homem?
R: “Não cobiçarás” (Rm 7.7).
[
Estimado professor, segue abaixo alguns links com o material de apoio desta lição.
LIVRO DE LEVÍTICO
Tendo o povo construído o Tabernáculo, encontramos no livro de levítico as ordenanças divinas quanto à apresentação de sacrifícios, bem como a separação daqueles que deveriam ter as prerrogativas do sacerdócios: os levitas.
O livro da santidade
Seu nome é derivado de Levi, a tribo escolhida por Deus para o serviço sagrado (Nm 18:21). Levítico é o livro da santidade, pois o povo, o Tabernáculo, os sacerdotes, as vestes sacerdotais, os sacrifícios e os vasos são separados para o serviço divino. Tudo é santo. Santidade é a palavra-chave do livro. A expressão citada no Novo Testamento: "Sede santos, porque eu sou santo" (1Pe 1:16) vem do livro de Levítico, onde aparece quatro vezes (Lv 11:44,45; 20:7,26). O segundo e grande mandamento citado pelo Senhor Jesus se encontra em Levítico (Mc 12:28-33; Lv 19:28).
A interpretação de Levítico em Hebreus
O sumo sacerdote é a figura de Cristo e sua obra. Os sacerdotes e todo o ritual do Tabernáculo "servem de exemplo e sombra das coisas celestiais" (Hb 8:5). A epístola aos Hebreus é a interpretação cristã do livro de Levítico. As purificações exteriores significavam a purificação do coração e também da consciência (Hb 9:14). Os sacrifícios da Lei apontavam para o Calvário (Hb 9:12,13).
(Revista Lições Bíblicas - CPAD - 2 Trimestre 2003 - página 45)