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segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Lição 10 - O discípulo e o discipulado

Aula presencial dia 3 de setembro de 2017

Estimado professor,   acredito que já tenha percebido que nosso slide semanal traz uma abordagem completa de todos os pontos abordados na lição. É um resumo da lição fazendo uso de uma metodologia moderna de ensino,  tornando-o mais eficiente e efetivo. Aplica-se ao conteúdo da lição, ilustrações com figuras relacionadas com cada tópico a ser ensinado.  Faça bom uso !  Baixe o Slide, Tenha liberdade de alterá-lo se desejar, Divulgue e Compartilhe.


1 - Justificar a obrigação de ser e fazer discípulos para Cristo;
2 - Mostrar alguns aspectos básicos do discipulado na prática;
3 - Conscientizar de que ser cristão não discipulador é erro grave.

 Texto Áureo
Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, 
até que Cristo seja formado em vós. (Gálatas 4:19)

Verdade Aplicada
Fazer discípulos não é uma tarefa qualquer, mas uma 
responsabilidade da vida espiritual.
  
Motivo de Oração
Peça a Deus para conceder forças e bons professores 
para os novos convertidos.

Hinos sugeridos.
Antes de Assistir os vídeos, se a radio do site estiver tocando, suba a página até a radio e 
toque no vídeo da musica que estiver tocando para interromper o som.

300 - Nossa Esperança

476 - O cego de Jericó

545 - Porque Ele Vive



 Mateus 28:18-20 
18  E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.
19  Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
20 Ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém. 

 Marcos 16:15-16 
15  E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
16  Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.



Segunda-Feira –  Marcos 10:45 
10 : 45 Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.

Terça-Feira –  Lucas 24:47-49 
24 : 47 E em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.
24 : 48 E destas coisas sois vós testemunhas.
24 : 49 eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.

Quarta-Feira –  Atos 14:21-23 
14 : 21 Eles pregaram as boas novas naquela cidade e fizeram muitos discípulos. Então voltaram para Listra, Icônio e Antioquia,
14 : 22 fortalecendo os discípulos e encorajando-os a permanecer na fé, dizendo: "É necessário que passemos por muitas tribulações para entrarmos no Reino de Deus".
14 : 23 Paulo e Barnabé designaram-lhes presbíteros em cada igreja; tendo orado e jejuado, eles os encomendaram ao Senhor, em quem haviam confiado.

Quinta-Feira –  1 Coríntios 9:16 
9 : 16 Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!
  
Sexta-Feira –  2 Coríntios 9:6 
9 : 6 E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará.

Sábado –   Efésios 4:12 
4 : 12 Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo;


IMPORTANTE
Apresento neste BLOG o Esboço da Lição e os comentários como 
professor de EBD em cima do PAE - PLANO DE AULA EXPOSITIVA 
NÃO APRESENTO O CONTEÚDO COMPLETO DIGITALIZADO DAS REVISTAS
TENHA SUA REVISTA EM MÃOS E FAÇA UM BOM ESTUDO !




ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1. Ir e fazer discípulos de todas as nações.
2. O valor do ensino na vida do discípulo.
3. Exemplos bíblicos de discipulado.
Conclusão.
Clique aqui para Visualizar o PAE (Plano de Aula Expositiva) da Editora Betel



                   


Discípulo: O discípulo não é mero aprendiz, mas alguém que segue as pisadas de seu Mestre e possui íntimo relacionamento com Ele.
Discipulado é o trabalho integrador da igreja que tem por objetivo treinar discípulos, a fim de que estes eduquem e capacitem a outros.
(Pr. Elienai Cabral)

Texto Áureo
Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós. (Gálatas 4:19)

Verdade Aplicada
Fazer discípulos não é uma tarefa qualquer, mas uma responsabilidade da vida espiritual.

INTRODUÇÃO
Após a ressurreição, Jesus deu uma ordem aos Seus discípulos: pregar o Evangelho e fazer discípulos de todas as nações. Todo Seu ministério e ensinamentos giraram em torno dessa tarefa (Mt 28.18-20).
Professor enfatize em sua classe que ser discípulo de Jesus e praticar o discipulado, é uma tarefa que requer bastante amor, o próprio Jesus disse que o mundo reconheceria que somos seus discípulos se houvesse em nós o amor...
Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.(Jo 13.35).
Amor é o emblema, a insígnia, o distintivo pelo qual os homens nos distinguem dos discípulos de outras religiões. Conhecem-se os discípulos de Zoroastro pelo sistema religioso de dois deuses e seu matrimônio incestuoso. Conhecem-se os adeptos de Brama pela sua incomparável abnegação em comer e vestir. Conhecem-se os discípulos de Pitágoras por sua deferência aos números quatro e sete; os discípulos de Platão, pelas ideias fantásticas do côncavo da lua; os discípulos de Zenon, por seus sonhos de apatia e infelicidade; os discípulos de Maomé em seu rigor em observar os decretos de Alá. Podemos conhecer os discípulos dos escribas por suas tradições e exposições da lei; os discípulos dos fariseus, pelo seu formalismo e hipocrisia; [...] os discípulos dos saduceus, pela negação da providência de Deus e descrença na ressurreição. Os discípulos de Cristo, contudo, serão conhecidos, não por seus milagres (1 Co 13.1,2), nem por seus sermões, nem por sua doutrina, mas por seu amor — amor personificado em Jesus o Filho de Deus, aqui na terra” (BOYER, O. Espada Cortante 2: Lucas, João e Atos. 1.ed., RJ: CPAD, 2007, pp.329,30).

1. IR E FAZER DISCÍPULOS DE TODAS AS NAÇÕES
A grande comissão não é um chamado para um novo plano de ação, mas o desenvolvimento do próprio método da missão vivida por Jesus aqui na terra. O discipulado cristão é um relacionamento entre mestre e aluno, baseado nos ensinamentos de Cristo e dos apóstolos (Mt 10.25).
Segundo o Pr. Antonio Gilberto (CPAD):
 “A Escola Dominical é a escola de ensino bíblico da Igreja, que evangeliza enquanto ensina, conjugando assim os dois lados da comissão de Jesus à Igreja conforme Mateus 28.20 e Marcos 16.15. Ela não é uma parte da Igreja; é a própria Igreja ministrando ensino bíblico metódico”. Milhões e milhões de vidas são discipuladas nos bancos da Escola Dominical. É, sem dúvida, a maior agência de serviço voluntário em todo território nacional. E você, prezado professor, deve sentir-se feliz por fazer parte desta seleta equipe.

1.1. O que significa se tornar um discípulo?
Todo cristão, por definição, é um discípulo. Todavia, o discipulado não é a simples aceitação dos ensinamentos de Cristo, nem a identificação com uma igreja. Discipulado é uma específica maneira de viver (Jo 13.15). O discípulo é o aluno que aprende as palavras, os atos  e estilo de vida de seu mestre com a finalidade de ensinar a outros (2Tm 2.2). Um discípulo é alguém que se submete voluntariamente ao senhorio de Cristo, desejando converter-se em seu imitador, em pensamentos, palavras e obras (1Co 11.1).
Muitos dizem ser discípulos de Cristo, mas estão distantes das virtudes bíblicas. Estes não evidenciam sua fé por intermédio de suas atitudes. Os pseudodiscípulos visam os seus interesses particulares e não a glória de Deus. Precisamos urgentemente priorizar o Reino de Deus e a sua justiça (Mt 6.33). Tiago nos ensina, assim como João Batista (Lc 3.8-14), que precisamos produzir frutos dignos de arrependimento. (Lições CPAD Jovens e Adultos 2014 » 3º Trim)
Obs. Pseudo é aquilo que exprime a noção de falso, enganador (dic. Aurélio)
Portanto, pelos seus frutos os conhecereis (Mt 7.20)

1.2. O discípulo deve se parecer com o Mestre.
“Eu sou a luz do mundo; quem, me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8.12). Essas são as palavras pelas quais o Senhor Jesus nos exorta a imitar Sua vida e Suas virtudes. A vida cristã não se limita ao momento da conversão. Na verdade, a vida cristã é uma jornada, um processo. Para que este processo seja contínuo, Jesus fez algumas exigências aos que desejam seguí-Lo (Lc 14.25-33). A essência do discipulado é parecer com Jesus (Lc 6.40; Rm 8.29). Os seguidores de Cristo, nos primeiros anos da Igreja, eram identificados como discípulos (alunos, aprendiz, adepto). Mais tarde é que foram chamados de cristãos – seguidor de Cristo (At 11.26). No fim de todas as coisas, “quando ele se manifestar”, os salvos serão semelhantes a Ele (1Jo 3.2).
O discípulo não é superior a seu mestre, mas todo o que for perfeito será como o seu mestre.(Lc 6.40)
Os nossos dias. Não podemos esperar, neste mundo de pecados, tempos fáceis para nos firmarmos como autênticos cristãos. Jesus advertiu a seus discípulos dizendo que neste mundo teriam aflições (Jo 16.33). Também afirmou que eles não pertenciam mais a este mundo (Jo 17.14), uma vez que sua natureza e cidadania contrariavam este século. É por isso que somos conclamados pelo Senhor a estampar aqui nossa diferença a fim de que o nome de Jesus seja glorificado (Mt 5.16). (Lições CPAD Jovens e Adultos » 2007 » 3º Trim)  

1.3. De discípulo a discipulador.
Fazer discípulo é uma responsabilidade da vida espiritual e uma afirmação do nosso discipulado com o Senhor Jesus Cristo. A orientação de Paulo a Timóteo foi: “Você ouve, transmite aos outros e estes outros instruem a outros” (2Tm 2.2). O princípio bíblico é que os membros do Corpo de Cristo são aperfeiçoados (preparados) para o serviço cristão (Ef 4.12). Logo, é um viver dinâmico.
2 - E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.(2Tm 2.2)
Há uma coisa importante que precisa ser dita sobre o que significa ser discípulo de Jesus. Nenhum ser humano que já viveu sobre a face da Terra conseguiu ser discípulo de Cristo, sem antes passar por uma experiência de conversão com esse próprio Cristo. Do Senhor é que obtemos forças e condições para a eficácia do discipulado. Aliás, o padrão de vida que o Senhor estipulou para o discípulo é tão elevado que ninguém pode alcançá-lo baseado em sua condição natural, humana. Precisamos de uma capacitação espiritual, moral e ética que só pode ser obtida pela própria presença de Jesus Cristo. Ele vivendo em nós e através de nós. O apóstolo Paulo chega a dizer que o verdadeiro discípulo tem a ‘mente de Cristo’ (1 Co 2.16). O discípulo, portanto, deve agir e reagir como se fora o Senhor mesmo”.
(CIDACO, J. A. Um grito pela vida da igreja. RJ: CPAD, 1996, p.104-5.)

2. O VALOR DO ENSINO NA VIDA DO DISCÍPULO
A principal ocupação de Jesus foi o ensino (Mt 4.23; 5.2; 7.29; Mc 4.2). Mesmo quando realizava milagres, Ele aproveitava para ensinar verdades espirituais. Ele estava preparando e ensinando um grupo para levar adiante a Sua obra (Mt 28.19-20).

2.1. Jesus Cristo e o ensino.
Em Mateus 28.19-20, encontramos duas expressões: “ensinai” e “ensinando-as”. A ênfase é o ensino. Não apenas antes, mas também após o batismo nas águas. Na verdade, precisamos de ensino durante toda a jornada  cristã. Mais do que transmitir informações ou expor um assunto, ensinar é ajudar outros a aprenderem. O próprio Deus participa ativamente do processo de ensino/aprendizagem. Jesus Cristo falava, perguntava, demonstrava, buscava a participação dos discípulos, utilizava vários métodos (Mt 16.13; 15.36; 13.3; Jo 13.2-4).
O processo ensino/aprendizagem depende primeiramente de uma boa aula e também de alguém disposto a aprender, no caso de Jesus, seus ensinamentos eram incomparáveis, todavia muitos perderam o precioso ensino por motivos fúteis como priorizar o material, as riquezas, os preconceitos e outros motivos.
Maria, sua irmã, ficou sentada aos pés do Senhor, ouvindo-lhe a palavra.
Marta, porém, estava ocupada com muito serviço. (Lc 10:39,40).
A nós que estamos envolvidos no ensino da palavra, fica o desafio de alcançar as martas, que são os nossos irmãos que estão indiferentes à importância de se aprender a palavra do senhor. Disse Jesus:
Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.(Mt22.29)

2.2.  Pós-modernidade, um desafio ao ensino bíblico.
Vivemos um tempo marcado pelo imediatismo, hedonismo, relativismo, desconstrução  de conceitos e outras características que têm se tornado verdadeiros desafios para a Igreja no cumprimento da missão de ensinar a outros a guardar os mandamentos transmitidos por Jesus Cristo (Mt 28.20). Infelizmente, além desses desafios, ainda há no Brasil diversas igrejas locais que não realizam Escola Bíblica Dominical e não valorizam o ensino. Com isso, até vemos crescimento no percentual  dos que afirmam professar a fé evangélica. Mas, sem ensino, será que sabem o que significa ser um discípulo de Jesus Cristo?
Mudanças e a tensão a serem vivenciadas pela igreja
Essas mudanças que ocorrem na sociedade a cada dia não são absolutamente irrelevantes para a igreja. Ao contrário, criam um dilema que, principalmente nos dias atuais, necessita de uma resposta: Deve ela também mudar ou deve evitar a todo custo qualquer tentativa de mudança? A primeira alternativa, que se apresenta tentadora diante do quadro pouco animador das consequências das mudanças, parece ser a opção monástica, que corresponderia à atitude de guardar distância do mundo para não ser contaminada por ele. A história, no entanto, atesta que essa solução não é a mais apropriada, mesmo porque os cristãos precisam continuar sendo sal e luz (Mt 5.13,14).
Uma segunda alternativa seria assumir que, para se contextualizar, ela deve assimilar sem preconceito toda e qualquer mudança, justificando essa opção como a mais apropriada, pois através dela a igreja poderia ter uma melhor compreensão da sociedade, inclusive de forma empática. Desnecessário seria dizer que isso equivale a mundanizar-se.
A terceira alternativa, que seria mais viável para a igreja, atuar adequadamente no mundo contemporâneo, corresponde a exercer uma atuação equilibrada frente às mudanças, não se fechando totalmente a elas como uma ostra dentro de si mesma, nem aceitando inconsequentemente suas implicações como uma esponja que a tudo absorve. Tal postura representaria, na verdade, ser fiel à revelação de ontem, tendo a consciência das necessidades de hoje” (AYRES, Antônio Tadeu. Reflexos da Globalização sobre a Igreja: Até que ponto as últimas tendências mundiais afetam o Corpo de Cristo? 1ª Edição. RJ: CPAD, 2001. pp.11-12).
  
2.3. O conteúdo do ensino.
Nada substitui a Palavra de Deus. Experiências e testemunhos pessoais são válidos para ressaltar, ratificar, despertar interesse, exemplificar doutrinas e princípios bíblicos, nunca para substituir ou serem supervalorizados. O próprio Jesus, falando com Seus discípulos sobre a necessidade de serem frutíferos, afirmou que Deus realiza a limpeza, para que continuemos saudáveis e frutíferos, por intermédio da Palavra de Deus que é a base do discipulado.
8 Porque lhes dei as palavras que tu me deste; e eles as receberam, e têm verdadeiramente conhecido que saí de ti, e creram que me enviaste.
14 Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.
17 Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.(Jo 17.8,14,17)

3. EXEMPLOS BÍBLICOS DE DISCÍPULADO
Analisemos agora alguns exemplos de discipulado encontrados no Novo Testamento, para contribuir na fixação de princípios bíblicos já estudados e motivação no exercício de tão nobre missão a nós entregue por Jesus.

3.1. O discipulado de Cornélio.
Cornélio era um oficial do exército romano que residia na cidade de Cesaréia. Os judeus davam bom testemunho acerca dele (At 10.22). Era um homem “piedoso e temente a Deus...fazia esmolas...orava continuamente e jejuava” (At 10.2, 30). Um certo dia, viu um anjo de Deus, que lhe diz para chamar Pedro, o qual lhe anunciara palavras de salvação. Cornélio necessitava de salvação (At 11.14). O anjo não pregou o Evangelho para Cornélio. Foi Pedro quem anunciou a mensagem de salvação em Jesus Cristo. Cornélio creu ao receber a mensagem do anjo. Ele estava em jejum e oração. Deus se revela aos que O buscam com fé e sinceridade. Há crescimento espiritual na vida dos que têm fome e sede em conhecer a vontade de Deus.
A igreja tem como tarefa não somente a evangelização, mas também o discipulado (Mt 28.20). Este é um dos mais importantes trabalhos da igreja, pois leva os novos convertidos (homens, mulheres, jovens e crianças) a se tornarem autênticos seguidores de Nosso Senhor Jesus Cristo (Ef 4.13). A Igreja Primitiva levou a sério essa tarefa (At 15.36).
Pedro, por exemplo, evangelizou e discipulou a casa de Cornélio (At 10.1-48). E o seu trabalho foi coroado com o derramamento do Espírito Santo sobre os novos convertidos (At 10.44,46). (Lições CPAD Jovens e Adultos 2011  2º Trim)
  
3.2. A conversão de Paulo.
Atos 9 registra a conversão e o início do discipulado de Paulo. Ele era um homem que “respirava ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor” (At 9.1). Sua fama foi longe e muitos discípulos o temiam (At 9.13-14). Mas para Deus nada é impossível. Ele sabe como alcançar as pessoas. E usa Seus discípulos. Por isso, deu mandamentos, poder do Espírito Santo e promessa de estar conosco na missão discipular (Mt 28.18-20; At 1.8). Após ir ao encontro de Saulo no caminho de Damasco, Jesus lhe diz que entrasse na cidade “e lá te será dito o que convém fazer” (At 9.6). Em Damasco, o Senhor tinha um discípulo! No diálogo com Ananias, vemos que o Senhor conta com pessoas comuns, limitadas, mas obedientes ao chamado para fazer discípulos (At 9.10-18).

Jesus tem discípulos em cada bairro da cidade para enviar ao encontro dos que precisam ser instruídos nos primeiros passos da jornada cristã, como Ananias em Damasco?(revista do professor)

Professor destaque que o Espírito Santo sempre usa alguém que esteja preparado para o discipulado do novo convertido. Além do caso de Ananias mencionado pelo comentarista podemos também citar o texto a seguir:
E disse o Espírito a Filipe: Chega-te, e ajunta-te a esse carro.
E, correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías, e disse: Entendes tu o que lês?
E ele disse: Como poderei entender, se alguém não me ensinar? E rogou a Filipe que subisse e com ele se assentasse. (At. 8:29-31)
  
3.3. O discipulador Barnabé.
Barnabé pertence ao grupo dos primeiros discípulos, após a descida  do Espírito Santo. Lucas o apresenta como um exemplo do modo cristão no uso dos bens materiais (At 4.36-37). Quando Paulo, recém-convertido, chega a Jerusalém, encontra resistência por parte dos discípulos em recebê-lo. Mas lá estava o “filho da consolação” atento aos novos convertidos (At 9.27). Como a missão do discipulado precisava de discípulos que estejam atentos para consolar, animar e acompanhar outros.  
Barnabé era um discipulador que agia com disposição, voluntariedade e reconhecia a autoridade dos líderes da Igreja. Ele tomou Paulo consigo, mas para conduzi-lo aos apóstolos. Ele não agiu isoladamente. Não formava discípulos para si próprio. Mais adiante, vemos Barnabé sendo enviado pela igreja em Jerusalém para Antioquia, para ajudar na consolação dos que estavam crendo e se convertendo ao Senhor naquela cidade (At 11.21-23).(Revista do professor)
Enfatize para seus alunos que é muito importante as pessoas que procuram o evangelho se sentirem acolhidas. Na igreja que congrego nosso amado Pr. Natanael nos ensinou a dar importância a este detalhe. Quando recebemos um visitante fazemos sua apresentação de forma toda especial,diversos irmãos vão cumprimentá-los,abraçá-los e dizer palavras que façam as pessoas sentirem o quanto são importantes.Não seria este um bom inicio de discipulado na vida destas pessoas?

CONCLUSÃO
Discipular é uma tarefa muito gratificante. Quando olhamos para uma vida e vemos que aquela pessoa que ajudamos no discipulado se tornou um instrumento para o Reino de Deus, somos contagiados por tão grande alegria, que isso nos inspira a fazer sempre mais.


Bibliografia
Biblia de estudo pentecostal, Almeida revista e corrigida, Rio de Janeiro, CPAD
Revista EBD Betel Dominical Professor - 3 trimestre 2017, ano 27, número 104 - Editora Betel
PAE - Plano de Aula Expositiva - Auxílio EBD - http://editorabetel.com.br/auxilio/beteldominical/


1. Qual é a essência do discipulado?
R: É parecer-se com Jesus Lc 6.40; Rm 8.29).

2. Qual foi a principal ocupação de Jesus?
R: O ensino (Mt 4.23; 5.2; 7.29; Mc 4.2).

3. Quais as duas expressões que encontramos em Mateus 28.19-20?
R: “Ensinai” e “ensinando-as” (Mt 28.19-20).

4. O que Atos 9 registra?
R: A conversão e o início do discipulado de Paulo.

5. Como Lucas apresenta Barnabé?
R: Como um exemplo do modo cristão no uso dos bens materiais (At 4.36-37).

                                AGORA VAMOS AOS VÍDEOS SOBRE ESTA LIÇÂO.  TENHA BOM ESTUDO !                                  
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                 Esta semana não tivemos a vídeo-aula da EBD BAURU
                 Segue abaixo a vídeo-aula do Presb.Ademar da Silva Santos
                      
                
                   
                    
                                     
                                                                                                                                                                              
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Estimado professor, para o tema desta semana, apresento abaixo como material de apoio uma Lição da revista CPAD. Vale a pena conferir no link abaixo :

Discipulado, a missão educadora da Igreja


                                                         MUSICA ESCOLHIDA DESTA SEMANA                                                               
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  A Colheita   
Duração: 4:00 minutos - Alda Celia