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Nosso subsídio (comentário da lição) não é o mesmo conteúdo da revista Betel Dominical Adultos, é apenas um texto de auxílio complementar referente aos tópicos e subtópicos da lição
Introdução
Texto de Referência : 1 Pedro 1:13-15
13 - Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo.
14 - Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância.
15 - Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver.
Texto de Referência : 1 Pedro 2:1-3
1 - Deixando, pois, toda malícia, e todo engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações.
2 - Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que, por ele, vades crescente.
3 - Se é que já provastes que o Senhor é benigno.
1 - A Origem de Pedro
Pedro começa como homem simples, trabalhador, sem formação teológica formal, mas com um coração sensível ao chamado divino.
O Primeiro Contato de Jesus com Pedro
"Era André, irmão de Simão Pedro, um dos dois que ouviram aquilo de João, e o haviam seguido. Este achou primeiro a seu irmão Simão e disse-lhe: Já achamos o Messias (que, traduzido, é o Cristo). E levou-o a Jesus. E, olhando Jesus para ele disse: Tu és Simão, filho de Jonas; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro)" (João 1.40-42).
Aqui Pedro apenas Conhece Jesus pela primeira vez.
Não há chamado para ministério ainda.
É como um visitante conhecendo o pastor pela primeira vez, não significa que já virou obreiro.
Jesus faz o chamado de Pedro para o Discipulado
"E Jesus andando junto ao mar da Galileia, viu a dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão, que lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores; e disse-lhes: Vinde após mim e eu vos farei pescadores de homens. Então eles, deixando logo as redes, seguiram-no." (Mt 4.18-20)
Jesus vai até André e Jesus e faz o chamado, Pedro e André não hesitam, larga o barco, a segurança e o conhecido para uma mudança de propósito, deixaram de ser pescadores de peixes para ser pescadores de pessoas. Essa obediência mostra o espírito humilde e disponível.
Portanto, Não há contradição entre o primeiro encontro de Pedro com Jesus (João 1:40-42) e o dia do chamado de Pedro (Mateus 4:18-20), alguns por falta de se aprofundar no assunto pode apontar contradição, pois um versículo informa que André levou Pedro até Jesus, e no outro versículo diz que Jesus foi até André e Pedro, em um estudo mais aprofundado, percebe-se que João não está contando o mesmo momento que Mateus. Nada se contradiz, apenas são partes diferentes da mesma história.
Linha do Tempo
João 1 : André encontra Jesus, e leva Pedro para conhecê-lo
André e Pedro voltam a pescar
Jesus está pregando na Galileia
Mateus 4 : Jesus encontra André e Pedro trabalhando
Jesus faz o chamado para segui-lo em tempo integral
Lucas 5 : O milagre da pesca confirma esse chamado
e fortalece o compromisso deles
A Personalidade de Pedro
Pedro é um dos discípulos mais transparentes da Bíblia:
(a) Impulsivo, mas sincero : Fala antes de pensar, mas fala com verdade do coração
(b) Cheio de coragem : Foi o único que pediu para ir ao encontro de Jesus sobre as águas
(d) Líder Natural : Os discípulos frequentemente o seguem e ele toma a frente em diversas situações
(d) Humano e falho : Teve medos, errou, negou Jesus, mas também se arrependeu profundamente
(e) Transformado pela graça : Sai de um homem instável para se tornar uma "rocha"
1.1 - Local de Nascimento, Nome e Família
Família
Simão, filho de Jonas ou Barjonas (Jo 1.40-42).
Era Casado (Mc 1.30), pois, Jesus curou sua sogra.
Era irmão de André.
Nome
Jesus lhe deu o nome aramaico Cefas ("pedra", "rocha").
Também conhecido como "Simão Pedro".
Pedro vem do grego Petros ("pedra", "rocha").
Profissão
Pescador às margens do Mar da Galileia (Jo 1.44).
Trabalhava com seu irmão André, provavelmente um pequena empresa familiar de pescados.
Local
Vivia em Betsaida e depois em Cafarnaum, importante centro de pesca.
1.2 - Os Convertidos Fortalecem os Irmãos
"mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, quando te converteres, confirma teus irmãos" (Lc 22.32)
Antes de Pedro ter negado Jesus, ou seja, antes mesmo da queda de Pedro, Jesus revela que Pedro seria atacado espiritualmente, e nesse momento estava sendo mediador, protetor e restaurador. Fica claro que Pedro venceria, não por sua fidelidade, mas pela oração de Cristo.
Perceba que Jesus não orou para que Pedro não caísse, mas para que sua fé não fosse destruída pela queda.
Portanto, Pedro negaria Jesus, mas não perderia a fé, sua queda não seria o fim, seria um processo de moldagem.
A fé do cristão pode passar por tempestades, mas Jesus garante que ela jamais será extinta.
Jesus está dizendo que Pedro iria cair, mas também iria voltar, seria restaurado pela sua graça, e que sua queda serviria como experiência para fortalecer outros caídos.
Quem foi quebrantado por Deus se torna instrumento de cura.
1.3 - Pedro Negou Jesus, mas se Arrependeu
Pedro Negou Jesus
Jesus não é surpreendido por falhas humanas; Ele conhece e prevê a fraqueza dos seus seguidores.
O Evangelho não termina na fraqueza do homem, mas na fidelidade de Cristo.
Em Marcos 14:27-31, Jesus anuncia a dispersão dos discípulos e a negação de Pedro, revelando tanto a fraqueza humana quanto a certeza da redenção. Pedro, autoconfiante, contesta Jesus, mas suas palavras são baseadas em emoção e orgulho. A palavra de Cristo, porém, é profética e segura. No coração desse episódio, encontramos um Cristo que conhece nossas quedas, mas também prepara nosso retorno.
1. A Autoconfiança de Pedro
Pedro responde com ênfase: "Ainda que todos se escandalizem, eu não" (Mc 14.29). Aqui se revela :
(a) Comparação orgulhosa ("ainda que todos")
(b) Ignorância da própria fragilidade
(c) Zelo sincero, mas sem compreensão espiritual
Pedro ama Jesus, mas ainda não entende sua própria vulnerabilidade.
2. A Firme declaração de Jesus
"E disse-lhes Jesus: Em verdade te digo que hoje, nesta noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás" (Mc 14.30).
Aqui Jesus fornece :
(a) Precisão Temporal ("hoje", "nesta noite")
(b) Detalhe ("antes que o galo cante duas vezes")
(c) Profundidade da queda ("três vezes me negarás")
A resposta de Jesus mostra que a confiança humana, por mais ardorosa, não substitui dependência espiritual.
3. A insistência de Pedro na sua autoconfiança
"Mas ele disse com mais veemência: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de modo nenhum te negarei. E da mesma maneira diziam todos também" (Mc 14.31).
Aqui vemos :
(a) Intensidade emotiva, mas não sustentada pelo Espírito
(b) Determinação humana insuficiente diante da provação
(c) A falha coletiva dos discípulos, não apenas Pedro
A palavra dos discípulos é emocional; a palavra de Jesus é profética e verdadeira.
O Arrependimento de Pedro
"E lembrou-se Pedro das palavras de Jesus, que lhe dissera: Antes que o galo cante, três vezes me negarás. E, saindo dali, chorou amargamente." (Mt 26.75).
O versículo acima mostra que Pedro teve arrependimento imediato por ter negado Jesus. Esse choro não foi de emoção, foi uma expressão de profunda dor espiritual, sinal típico de arrependimento genuíno.
Jesus restaurou Pedro
Em João 21.15-19 vemos que depois da ressurreição, no encontro à beira do mar da Galileia, Jesus :
(a) Faz Pedro confessar seu amor três vezes (paralelo às três negações)
(b) Jesus confirma Pedro novamente como Pastor de sua ovelhas
(c) Jesus chama Pedro para segui-lo
Esse diálogo não seria necessário se Pedro não tivesse se arrependido; é a restauração oficial de alguém que já havia reconhecido sua queda.
A Transformação de Pedro mostra arrependimento real
A conduta de Pedro depois disso confirma o arrependimento:
(a) Pedro se torna um dos líderes da Igreja (Atos 1-5)
(b) Pedro prega com coragem no Pentecostes (Atos 2)
(c) Pedro enfrenta perseguição sem negar Cristo novamente
A mudança de vida após o pecado é uma das maiores provas de arrependimento autêntico.
2 - De Simão a Pedro
A Bíblia não usa exatamente a expressão "Jesus lapidou Pedro como uma pedra preciosa", mas a ideia espiritual é totalmente verdadeira. Jesus tirou as impurezas, corrigiu as falhas, removeu as arestas e revelou o brilho que já estava em Pedro, brilho que só Cristo poderia revelar.
Aquele pescador impulsivo tornou-se um dos pilares do cristianismo, revelando o brilho que Cristo colocou nele.
2.1 - Sendo Aperfeiçoado
Pedro Tinha Qualidades extraordinárias
- Coragem
- Iniciativa
- Amor intenso por Jesus
- Espírito de Liderança
- Paixão pelo Reino
Pedro Tinha suas Imperfeições
- Impulsividade
- Autoconfiança exagerada
- Falta de Discernimento
- Instabilidade Emocional
- Tendência a falar antes de pensar
Era um líder em potencial, mas cheio de arestas, um diamante bruto.
Assim como o diamante é formado sob pressão e lapidado pelo atrito, Pedro também foi moldado por experiências fortes :
(a) A correção amorosa (Mateus 16.23)
Quando Pedro tenta impedir a cruz, Jesus repreende: "Arreda-se, satanás!". Aqui Jesus corta uma aresta da autossuficiência de Pedro.
(b) A tempestade (Mateus 14.30)
Pedro começa a afundar ao desviar os olhos de Cristo.
Jesus está aparando o medo e ensinando dependência.
(c) A negação (Lucas 22.57-60)
A queda mais profunda de Pedro não foi para destruí-lo, mas para quebrar o orgulho e revelar a graça. Jesus permitiu aquele momento como parte da lapidação.
(d) A Restauração (João 21.15-17)
Na praia, Jesus não joga Pedro fora.
Ele lapida seu amor, removendo culpa e dando nova missão.
(e) O Pentecostes (Atos 2)
Pedro, antes impulsivo e vacilante, torna-se:
- Firme
- Cheio de Autoridade
- Cheio do Espírito
- Líder da Igreja
É o diamante já polido pela graça.
2.2 - A Revelação Vinda do Pai
Jesus declara que Pedro recebeu uma revelação vinda do Pai :
"E, chegando Jesus às partes de Cesareia de Filipo, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem? E eles disseram: Uns, João Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas. Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhes: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus" (Mt 16.13-17).
A percepção popular é de que Jesus era uma grande figura profética: João Batista, Elias, Jeremias ou um dos profetas; o povo reconhecia a autoridade espiritual de Jesus apenas como um homem de Deus.
Pedro por revelação do Pai, declara que Jesus não é apenas um profeta, mas o Messias esperado e Filho de Deus. Essa é uma das confissões de fé mais claras do Novo Testamento. A verdadeira compreensão de quem Jesus é vem da revelação de Deus, e não apenas da observação humana.
2.3 - O Evangelho da Graça
Atos 2:14-41 mostra como Pedro exerce seu ministério de evangelização no primeiro sermão após o Pentecostes.
Após o derramamento do Espírito Santo, Pedro toma a liderança e se levanta "com os onze" para expor o Evangelho da Graça.
Esse Sermão de Pedro torna-se o modelo inaugural da evangelização cristã, a saber :
1. Pedro se levanta com Autoridade Espiritual (Atos 2.14)
(a) Coragem : Pedro que antes negara Jesus agora fala abertamente diante de uma multidão
(b) Clareza : Pede que todos prestem atenção
(c) Capacitação do Espírito: Faz o primeiro grande ato evangelístico após Pentecostes, mostrando que a evangelização nasce da ação do Espírito Santo.
2. Pedro faz Correção de falsas Interpretações (Atos 2.14-15).
A evangelização de Pedro começa removendo equívocos: ele esclarece que os discípulos não estão embriagados. Isso mostra que a evangelização envolve explicar, corrigir e prepara o terreno para a verdade. O evangelista deve lidar com argumentações com serenidade e sabedoria.
3. Fundamentação nas Escrituras (Atos 2.16-21)
Pedro cita Joel 2 para interpretar o que a multidão está vendo.
Esse uso das Escrituras mostra que:
(a) A evangelização apostólica é bíblica, não emocional ou improvisada
(b) Pedro conecta o fenômeno espiritual ao plano profético de Deus, mostrando continuidade entre Antigo Testamento e Cristo
(c) A citação termina com o grande apelo evangelístico: "Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo", aqui Pedro enraíza o convite evangelístico na promessa divina.
4. A Apresentação Clara de Cristo (Atos 2.22-24)
Toda evangelização apostólica é cristocêntrica. Pedro destaca:
(a) A vida e obras de Jesus (v 22) reconhecidas publicamente
(b) A crucificação (v 23) responsabilizando os ouvintes, sem suavizar a verdade. Mostrou que a morte de Jesus foi um ato humano de maldade e um ato divino de propósito. Essa é a tensão essencial da pregação cristã.
(c) A ressurreição (v 24) o centro da mensagem apostólica
5. Pedro traz Prova bíblica da ressurreição (Atos 2.25-32)
Pedro cita o Salmo 16 e mostra que Davi profetizou sobre Cristo, não sobre si mesmo. Pedro explica a Escritura, aplica a Cristo e conclui que Deus ressuscitou Jesus. Oh Glória !
A Evangelização aqui envolve provar, argumentar, conectar a Escritura e fato histórico.
6. Exaltação de Cristo e a presença do Espírito (Atos 2.33-36)
Pedro explica que Jesus foi exaltado à direita de Deus e foi Ele que Derramou o Espírito. Esse é o clímax evangelístico: apresentar quem Jesus é hoje, ressuscitado em um corpo glorificado e atuante.
7. O Espírito é que convence (Atos 2.37)
Pedro faz uso da pregação evangelística como um instrumento para alcançar aquela multidão, e o Espírito fez o trabalho de convencer aquelas pessoas sobre a condição de pecadores. Pedro pela pregação alcança o alvo:
"E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos?" (Atos 2.37).
8. O Apelo Evangelístico (Atos 2.38)
Pedro não deixa a convicção sem direção; ele chama à ação:
(a) Arrependei-vos (mudança de mente e vida)
(b) Sejam Batizados em nome de Jesus
(c) Recebam o perdão e o Espírito Santo
A Evangelização inclui apelo, direção clara e convite à resposta
9. A Promessa Universal (Atos 2.39)
Pedro estabelece o caráter missionário e expansivo do evangelho: "porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar" (Atos 2.39).
10. Exortação final e frutos (Atos 2.40-41)
Com muitas palavras, Pedro insiste e exorta: "Salvai-vos desta geração perversa" e obtém o resultado evangelístico:
(a) Conversão de cerca de três mil pessoas
(b) Batismo
(c) Crescimento da Igreja
3 - De Pescador a Apóstolo
Em João 21:15-17 é narrado como Pedro, o pescador, recebe Jesus a missão apostólica, tornando-se um pastor de almas e líder espiritual.
João descreve a restauração de Pedro após ter negado Jesus três vezes. Foi na praia da Galileia, que Jesus o Ressuscitado transforma um pescador frustrado em um apóstolo comissionado.
É o momento em que a profissão se torna missão e o pescador se torna pastor.
3.1 - Pedro anda sobre as Águas do Mar
"E respondeu Pedro e disse: Senhor se és Tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas. E ele disse: Vem! E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus" (Mt 14.28-29)
Esse foi um dos episódios marcantes do ministério de Pedro com Jesus. Pedro dá passos sobre o sobrenatural, enquanto mantém os olhos em Jesus. Quando foca no vento, afunda. Nos trás a lição de que não iremos afundar ou perecer enquanto nosso olhar estiver em Jesus, muitos se perdem pelo caminho ao olhar as circunstâncias da vida, elas podem minar a nossa fé.
3.2 - Pedro sai da Prisão Milagrosamente
Atos 12 mostra um choque entre o poder político de Herodes Agripa I e o poder soberano de Deus.
Enquanto o rei tenta destruir a liderança da Igreja, Deus intervém e revela Sua autoridade absoluta sobre governos, prisões, soldados e circunstâncias.
Herodes estende a mão contra a Igreja; Deus estende o braço para livrá-la.
"Por aquele tempo o rei Herodes estendeu as mãos para maltratar alguns da igreja. E matou à espada Tiago, irmão de João" (Atos 12.1-2).
A morte de Tiago mostra a seriedade da perseguição, mostra que Deus não age da mesma forma com todos e mostra que o martírio faz parte da história da Igreja.
Lições: Deus não livra todos da morte, mas permanece soberano. A Fé não é garantia de imunidade, mas de propósito.
"Vendo que isto agradara aos judeus, prosseguiu mandando prender também Pedro" (Atos 12.3-4).
Herodes percebe apoio popular e continua seu plano.
Pedro é preso no período da Páscoa, para ser executado depois da festa. A guarda é exagerada, cerca de 16 soldados.
"Mas havia oração incessante a Deus por parte da igreja a favor dele" (Atos 12.5).
Enquanto Pedro está preso, a Igreja está em oração constante.
A Igreja não tinha força política, militar ou jurídica, mas tinha oração. Deus age quando a Igreja ora, mesmo quando ela ora com fé pequena. O verdadeiro conflito espiritual não é na prisão, mas na casa de oração.
"E quando Herodes estava para o fazer comparecer, nessa mesma noite estava Pedro dormindo entre dois soldados, ligado com duas cadeias, e os guardas diante da porta guardavam a prisão" (Atos 12.6)
Pedro dorme na noite anterior à provável execução.
Seu sono demonstra paz, entrega e confiança.
Lição: A paz de Deus não depende das circunstâncias externas, Deus não está limitado ao "último minuto", correntes físicas e espirituais caem quando Deus intervém.
"E eis que sobreveio o anjo do Senhor e resplandeceu uma luz na prisão; então, tocando a Pedro na ilharga, o despertou, dizendo: Levanta-te depressa. E caíram-lhe das mãos as cadeias" (Atos 12.7)
"E disse-lhe o anjo: Veste-te e põe as tuas sandálias. E ele assim o fez. Disse-lhe mais: lança às costas a tua capa e segue-me" (Atos 12.8)
O anjo ordena que Pedro se vista, conduz Pedro além dos guardas, o portão de ferro se abre por si mesmo e o anjo desaparece após o livramento.
Lições: Deus faz o impossível, mas exige obediência passo a passo. Portas de ferro não resistem à ordem divina. O caminho só se abre quando você anda.
"E Pedro, tornando a si, disse: Agora sei verdadeiramente que o Senhor enviou o seu anjo e me livrou da mão de Herodes, e de tudo o que o povo dos judeus esperava" (Atos 12.11)
Pedro reconhece a intervenção divina.
Ele entende que Deus o livrou da intenção de Herodes.
Pedro sai da prisão milagrosamente !
Lição: Às vezes, só compreendemos o agir de Deus depois que ele faz. Libertação divina é clara, incontestável, inegável.
3.3 - Pedro Revestido com o Poder do Espírito
"De sorte que transportavam os enfermos para as ruas e os punham em leitos e em camilhas, para que ao menos a sombra de Pedro, ao passar, os cobrisse. E até das cidades circunvizinhas concorriam muitos a Jerusalém, trazendo enfermos e atormentados de espíritos imundos, os quais todos eram curados" (Atos 5:15-16).
1. O Poder que age em Pedro não vem de Pedro, mas do Espírito Santo
Pedro antes do Pentecostes era impulsivo, temeroso e negou a Cristo. Depois do Pentecostes, Pedro é ousado, cheio de autoridade, pregador poderoso, líder espiritual.
Em Atos 5, Pedro não está agindo em sua força natural, mas como um vaso cheio do Espírito.
Atos 2 é o revestimento.
Atos 5 é a evidência pública desse revestimento.
2. A Sombra de Pedro não é mágica, é expressão do transbordar do Espírito
O texto NÃO diz que a sombra operava milagres por si mesma.
A ideia é: As pessoas criam tanto no agir de Deus através de Pedro, que até sua proximidade era vista como canal de Deus.
Isso mostra:
(a) A autoridade espiritual que repousava sobre Pedro
(b) A fé do povo
(c) A ação soberana do Espírito, que opera como quer
Assim como o lenço de Paulo curava (Atos 19:12) a sombra de Pedro se tornou símbolo da presença de Deus.
Os milagres não glorificam Pedro. Glorificam Cristo, que age pelo Espírito. Pedro não cura por si mesmo, é Cristo curando através dele.
3. O Avivamento era tão forte que a cidade foi alcançada
"E todos eram curados" (Atos 5:16)
Isso mostra:
(a) Deus autenticando os apóstolos
(b) A expansão da igreja sob perseguição
(c) Uma atmosfera intensa do agir do Espírito
(d) Cura, libertação e restauração acontecendo simultaneamente
Onde o Espírito de Deus está revestindo o povo, o impacto é coletivo, não apenas individual.
Aplicação para Hoje
- Cristo continua agindo mesmo após a ascensão
- A Igreja é o corpo de Cristo em ação
- Os dons do Espírito são reais e operantes
- Deus usa vasos humanos para expressar seu poder
- Onde há fé, o Espírito se manifesta
- A Igreja precisa voltar ao poder do Espírito
Comentário
Pr. Éder Tomé
Referências
[1] Bíblia Sagrada (ARC) – Sociedade Bíblica do Brasil - 4° edição - 2009
[2] Bíblia Sagrada King Jones – Atualizada – Fiel aos Originais
[3] Bíblia Sagrada (NTLH) - Linguagem de Hoje
[4] Revista Betel Dominical Adultos - 4T - 2025

A paz do senhor Deus continue te abençoando pr. Os comentários são bençãos tem nos ajudado muito
ResponderExcluirDeus continue derramando unção sobre a sua vida