Assim chega o evangelho à capital do Império Romano. O
mensageiro na verdade achava-se preso, mas a mensagem da cruz tinha livre curso
em Roma, Ninguém era capaz de detê-la. A Palavra de Deus avançava sem
impedimento algum. (Lições CPAD Jovens e Adultos, 2011 , 1º Trim)
Em Colossenses, mistério é
especificado pelo genitivo ‘mistério de Deus’ (2.2) e ‘mistério de Cristo’
(4.3). Nos outros dois casos (1.26,27), o contexto define o mistério em relação
a Deus e a Cristo: ‘Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória
deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória’. Em
Colossenses 2.2, este mistério é o próprio Cristo: ‘para conhecimento do
mistério de Deus — Cristo’.
Esse conjunto de características se encontra também nos textos de Efésios. Em três casos, o mystēhon é determinado por um genitivo que o coloca em relação com a iniciativa eficaz e gratuita de Deus, a sua ‘vontade’ (1.9), com o Cristo (3.4) ou com o Evangelho (6.19). Em dois casos, o termo é usado de forma absoluta, ‘o mistério’ (3.3,9), mas o contexto permite referi-lo, sem dúvida, a Deus ou ao Cristo. Exclui-se dessa perspectiva o caso de 5.32, onde designa uma interpretação ‘profética’ de um texto bíblico, precisamente, de Gênesis 2.24, relido à luz da ligação salvífica entre Cristo e a Igreja [...]”. (BENTHO. E. C. Hermenêutica fácil e descomplicada. 3.ed. RJ: CPAD, 2005, p.37-8.)
[...] é importante que você conceitue bem biblicamente a palavra “mistério” e amplie o seu conceito. Para lhe auxiliar nessa tarefa, juntamente com o conceito presente na lição, leve em conta o seguinte fragmento textual: “Embora a palavra ‘mistério’ não apareça no AT […] o conceito de segredo no AT é o de conselhos que Deus revela ao seu povo. […] O NT usa o termo para se referir ao Evangelho, às vezes no seu sentido mais amplo, incluindo o plano de Deus de redenção, existente desde tempos eternos (Rm 16.25,26; 1Co 2.7; 4.1; Ef 1.9,10; 6.19; Cl 1.26,27; 4.3; 1Tm 3.9; Ap 10.7). É também aplicável a aspectos específicos do evangelho: a encarnação (Cl 2.2,9; 1Tm 3.16); a igreja como o Corpo de Cristo incluindo os judeus e os gentios (Ef 3.3-6,9; 5.32); as características do reino espiritual atual (Mt 13.11; Mc 4.11; Lc 8.10); a cegueira temporária de Israel (Rm 11.25) e a transformação do crente na volta de Cristo (1Co 15.51). O termo também é usado para se referir a qualquer verdade oculta que tenha que ser entendida de forma sobrenatural (1Co 13.2; 14.2), e ao mistério da influência do Anticristo ainda não revelado (2Ts 2.7)” (Dicionário Bíblico Wycliffe. RJ: CPAD, 2010, p.12)
Subsídio do Professor: Quando Paulo afirma que era o “mínimo de todos os santos”, ele
não está usando de hipocrisia nem tampouco depreciando a si mesmo. Ele age com
muita simplicidade e sinceridade. Ele está profundamente consciente tanto da
sua própria indignidade (porque sabia quem era, o que fez para com aqueles que
serviam a Jesus, e como Deus entrou em sua vida), quanto a misericórdia de
Cristo que transbordava sobre si. Paulo era o cartão postal da graça que
anunciava, por esse motivo falava acerca de si mesmo [1Tm 1.13].
Se
não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças (Mt 18.3). Aos
que procuram os lugares de mais honra no Reino, Jesus declara que realmente não
estão no Reino. Anjos foram lançados fora dos céus por causa do orgulho. Os que
se ensoberbecem cairão na condenação do diabo (1 Tm 3.6). Se não abandonarmos o
nosso orgulho, a entrada nos céus ser-nos-á vedada.
Se
não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no Reino de Deus (Mt
18.3). É evidente, portanto, que as criancinhas são salvas.
Aquele
que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no Reino dos céus (Mt
18.4). A resposta de Jesus causa grande surpresa. Conforme a
ideia popular, deveria responder: Quem pois, se tornar com um anjo, ou como o
pastor de nossa igreja, esse é o maior no Reino dos céus.
Se
não vos fizerdes como crianças (Mt 18.3). Não significa
meninos: 1) no entendimento (1 Co 14.20); 2) na firmeza (Ef 4.14); 3) na
censura (Mt 11.16,17); 4) no conhecimento da Palavra (Hb 5.12-14). Mas, sim,
meninos: 1) em desejar o leite espiritual da Palavra (1 Pe 2.2); 2) em confiar
no Pai celestial que nos alimentará e vestirá (Mt 6.25); 3) isentos da malícia
(1 Co 14.20); 4) na humildade. É a isso que se refere Cristo. Como crianças,
‘não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes, não sejais sábios
em vós mesmos’ (Rm 12.16). (BOYER,
O. Espada Cortante 1:Daniel, Apocalipse, Mateus e Marcos. 1.ed.,
RJ: CPAD, 2007, p.542).
A verdadeira circuncisão não confia na carne (Fl3.3-7). Os cristãos judaizantes que participavam da igreja em Filipos confiavam muito mais na carne e na circuncisão do que em Cristo. Por isso, Paulo narra a sua história como judeu. Ele declara ter sido circuncidado ao oitavo dia (v.5) e ter seguido todos os ritos da lei (v.6). Mas o apóstolo enfatiza que ao encontrar-se com Cristo, renunciou a tudo da velha religião para servir apenas a Cristo. Paulo declara: “Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne” (Fl 3.3). A salvação é somente pela fé em Jesus. Nenhum rito religioso é capaz de trazer salvação. (Lições CPAD Jovens e Adultos, 2013 , 1º Trim)