Sete princípios para interpretar as Promessas Bíblicas
1.Procure distinguir as promessas feitas a Israel daquelas feitas à Igreja.
2.Respeite o princípio de que algumas promessas estão condicionadas à obediência.
3.Não aplique para os dias de hoje, promessas escatológicas.
4.Observe o contexto histórico, cultural e gramatical das
promessas.
5.Embase as promessas em mais de duas referências bíblicas.
6.Busque exemplos bíblicos que confirmem as promessas gerais.
7.Não atribua a si, promessas específicas à pessoas específicas.
Ester nos
mostra que o principal alvo da vida cristã não é a felicidade pessoal, e, sim,
o amor ao próximo.
16 - Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua
vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.
17 - Quem, pois, tiver bens do mundo,
e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará
nele o amor de Deus?
18 - Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em
verdade.
19 - E nisto conhecemos que somos da
verdade, e diante dele asseguraremos nossos corações; (1 João 3.16-19)
O apóstolo João diz que Deus é amor, quem não ama, jamais o conheceu
(1Jo 4.7,8,12,20). Certa vez, um fariseu perguntou a Jesus qual era o grande
mandamento da Lei. Então, o Mestre ensinou que amar ao Senhor de todo o coração
e ao próximo é um resumo de todos os mandamentos (Mt 22.37-40). É importante
ressaltar que amor não é somente sentimento, mas ação. Não basta amar somente
de palavras.
O amor como fruto do Espírito faz com que eu queira para os outros aquilo
que desejo para mim. Faz com que eu tenha prazer em doar meu tempo, meus dons e
talentos para o bem do meu próximo. (Lições CPAD Jovens e Adultos » Adultos
2017 » 1º Trimestre)
No Novo Testamento, o verbo pisteuõ ('creio, confio') e o
substantivo pistis ('fé') ocorrem cerca de 480 vezes. Poucas
vezes o substantivo reflete a ideia da fidelidade como no Antigo Testamento
(por exemplo, (Mt 23.23; Rm 3-3; Gl 5.22). Pelo contrário, normalmente funciona
como um termo técnico, usado exclusivamente para se referir à confiança ilimitada
(com obediência e total dependência) em Deus (Rm 4.24), em
Cristo (At 16.31), no Evangelho (Mc 1.15) ou no nome de Cristo (Jo 1.12). Tudo
isso deixa claro que, na Bíblia, a fé não é 'um salto no escuro'.Somos salvos
pela graça mediante a fé (Ef 2.8). Crer no Filho de Deus leva à vida eterna (Jo
3.16). Sem fé, não poderemos agradar a Deus (Hb 11.6). A fé, portanto, é a
atitude da nossa dependência confiante e obediente em Deus e na sua fidelidade. Essa fé
caracteriza todo filho de Deus fiel. É o nosso sangue
espiritual (Cl 2.20)" (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma
perspectiva pentecostal 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp. 369,370).
Cheguemos,
pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia
e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.( Hb 4.16)
Os três imperativos em Mateus 7.7 (‘pedi’, ‘buscai’ e ‘batei’) são verbos que originalmente estão no presente ativo. Por conseguinte, o sentido dessa passagem é: ‘Continuai pedindo, até receberdes; continuai buscando, até encontrardes; continuai batendo, até que vos seja aberta a porta’. Muito diferente da incredulidade, a importunação e a persistência demonstram a firme determinação de se alcançar um fim desejado, ao mesmo tempo que evidenciam a fé que prevalece contra todos os obstáculos” (BICKET, Zenas 3.; BRANDT, Robert L, Teologia Bíblica da Oração. 6ª Reimpressão. RJ: CPAD, 2006, p.206).
“Porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e lançada de uma para outra parte”( Tiago 1.6 )
A parábola do juiz iníquo é um exemplo interessante sobre buscar a
Deus na adversidade:
“A Parábola do Juiz e da Viúva enfoca a oração
persistente. Claro que Jesus não está ensinando que Deus é como um juiz injusto. A
parábola é dita num estilo ‘quanto mais’. Se um homem iníquo finalmente
responde os clamores de uma viúva, quanto mais um Deus justo ouvirá as orações
dos seus filhos. A parábola fala sobre uma situação da vida real. O juiz não
tem reverência a Deus ou respeito pelos direitos das pessoas. Uma viúva pobre
envolvida num processo na mesma cidade pleiteia com o juiz insensível para
decidir em favor dela contra um adversário (v.3). Por um longo tempo ele não
faz nada, ignorando os clamores por justiça. Como outras viúvas naquela sociedade,
ela é impotente e entre a mais vulnerável das pessoas. Ela é dependente dos
outros para cuidar dela” (ARRINGTON, F. L. In ARRINGTON, French L.; STRONDAD,
Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2003,
p.435).
São muitos os desafios para manter uma família
dentro dos preceitos bíblicos.
A família foi estabelecida por Deus e sua
continuidade depende inteiramente do criador. Não podemos permitir que o
secularismo venha invadir a família.
Lembre-se que o secularismo é a doutrina que ignora os
princípios espirituais na condução dos negócios humanos.(dic. teológico CPAD).
Uma família secularizada despreza os
valores espirituais fundamentados na bíblia e aderem a valorização dos
princípios humanos e materiais. Quando isso acontece o certo passa ser errado e
vice-versa.
Vejam alguns desafios da igreja com
relação à família:
“No século XXI, a
família está sob ataque das forças do inferno de maneira sistemática
e insidiosa. Em todos os tempos, esse ataque tem sido real. Mas nunca como nos
dias presentes. Satanás tem conseguido mobilizar governos, sistemas
judiciários, escolas e faculdades, para minar as bases da instituição familiar.
Só em Cristo a família pode resistir às investidas satânicas.
Formadores de opinião trabalham para
a destruição da entidade familiar, tal como Deus a criou, pela união de um
homem e de uma mulher através do casamento. A sociedade sem Deus admite outros
‘arranjos’ de família.
Hoje, porém, com a influência dos
meios de comunicação, os costumes têm mudado drasticamente, alcançando todos os
rincões do país. Seja nas grandes capitais, seja nos menores distritos, vilas e
povoados, a influência nefanda desse falso ‘progresso’ tem chegado, dominando
as mentes e as consciências.
Infelizmente, os governos estão
alinhados com o espírito do Anticristo. Quase sem exceção, todos estão de
acordo com as mudanças perniciosas que se voltam contra a família. Até porque, com a
‘nova visão de mundo’, a família tradicional é considerada ultrapassada. O casamento
monogâmico e heterossexual é retrógrado e precisa dar lugar a ‘novas
configurações de família’” (RENOVATO, Elinaldo. A Família Cristã e os
Ataques do Inimigo. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2013, pp.40-42).
O significado do Emanuel.
Emanuel, no hebraico, é a junção de dois termos — immánu, que significa “conosco”, e El, que significa “Deus” ou “Senhor”, literalmente “conosco [está] Deus”. Jesus não somente foi homem, mas estabeleceu morada entre os homens. Essa atitude de Jesus demonstra o imenso amor de Deus para com a humanidade perdida, que de outra forma jamais entenderia esse amor. Ele se tornou como um de nós e nos amou para que nós o amassemos e fôssemos definitivamente dEle. Jesus não se chamava Emanuel como nome próprio, mas vários textos bíblicos apontam para Ele como sendo designado por esse nome como aquilo que Ele de fato é: Deus Conosco. Esse nome designa sua missão entre a humanidade de fazer Deus estar com a humanidade, de habitar entre os homens. Mostra a natureza divina do Filho de Deus como sua obra messiânica da graça, habitando entre os homens e ao mesmo tempo significando que “porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9). ( Lições CPAD Jovens » 2016 » 3º Trim.)
“A família tem sido atacada no lado espiritual, com as
investidas satânicas que propõem a sua destruição. Grande parte das famílias,
em todo o mundo, não tem estrutura para enfrentar as mudanças rápidas e
desintegradoras das famílias. A falta de Deus é o inimigo número 1 do lar. Ele
se revela quando o ambiente em casa é destituído de espiritualidade. Quando
Deus está presente no lar, sente-se uma atmosfera diferente, agradável e santa.
O pai e a mãe se unem aos filhos para servirem ao Senhor. Deus é o hóspede
invisível, mas real, que domina o ambiente da família. Em cada canto da casa,
pode-se sentir Deus. Há harmonia entre todos. Há louvores. Há devoção sincera
ao Senhor. As coisas de Deus são colocadas em primeiro lugar e o lar é uma
continuação da igreja. Por outro lado, quando Deus não está no lar, sente-se
que o ambiente é carnal, pesado, cheio de manifestações mundanas. As coisas
materiais estão em primeiro lugar. Só pensam em prazeres materiais, riquezas,
dinheiro, diversão e coisas mundanas! A casa é uma continuação mundo!
[…] É interessante que os que vão constituir família convidem Jesus para se
fazer presente no seu lar, mesmo antes de se casarem” (RENOVATO, Elinaldo. A
Família Cristã e os Ataques do Inimigo. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2013, p.66).
Buscando a sabedoria que vem do alto.
Diante da complexidade da dinâmica familiar, da importância do
relacionamento conjugal, e pelo fato de sermos discípulos de Cristo,
precisamos, humilde, incessante e reverentemente, buscar a "sabedoria que
vem do alto" [Tg 1.13-18]. A Bíblia diz que "com a sabedoria se
edifica a casa" [Pv 24.3]. Então, podemos crer que a sabedoria que vem do
alto nos capacita a sermos agentes cooperadores de Deus neste contínuo e
necessário processo de aperfeiçoamento conjugal.