Hinos Sugeridos da Harpa Cristã
56 - Tudo em Cristo
154 - Doce Nome de Jesus
396 - Muito Além do Entendimento
Hinos Sugeridos da Harpa Cristã
56 - Tudo em Cristo
154 - Doce Nome de Jesus
396 - Muito Além do Entendimento
396 - Muito Além do Entendimento
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Professor neste trimestre busquemos ao Senhor para conseguirmos
trazer muitas famílias para a EBD. Este trimestre será uma benção.A família
está sob ataque.Sinto que o Senhor conta conosco no fortalecimento e até mesmo
resgate de muitas famílias.
Antes de iniciar o estudo apresente o comentarista que será o Bispo
Abner Ferreira, faça uma síntese dos temas que serão estudados. Boa
aula,excelente trimestre a todos!
Texto Áureo
"E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele." (Gênesis 2.18).
Em 2007, a média de duração de um casamento civil poderia ser
estimada em 17 anos. Dez anos depois, o tempo médio entre a data do casamento e
a data da sentença ou escritura do divórcio caiu para 14 anos, segundo as
Estatísticas do Registro Civil 2017, do IBGE.
A pesquisa mostra que entre 2016 e 2017 o número de uniões
registradas diminuiu 2,3% e o número de divórcios aumentou 8,3%. A gerente da
pesquisa, Klívia Oliveira, mostrou que este é o segundo ano consecutivo com
aumento do número de divórcios e diminuição de casamentos. “A proporção é de
três casamentos para cada divórcio”, comenta.
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br
Verdade Aplicada
A Família é uma instituição divina, como parte do projeto da criação e estabelecida antes do pecado da humanidade.
A familia foi estabelecida por Deus e sua continuidade depende
inteiramente do criador. Não podemos permitir que o secularismo venha invadir a
família.
Lembre-se que o secularismo é a doutrina que ignora os princípios espirituais na
condução dos negócios humanos.(dic. teológico CPAD).
Uma família secularizada despreza os valores espirituais
fundamentados na bíblia e aderem a valorização dos princípios humanos e
materiais. Quando isso acontece o certo passa ser errado e vice-versa.
Objetivos da Lição
- Ensinar acerca do propósito do matrimônio;
- Mostrar a importância da família à luz da criação;
- Apresentar o modelo de Deus para o casal.
Motivo de Oração
Ore para que o Senhor fortaleça as famílias ao redor do mundo.
Gênesis 2.21-25
21 - Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu, e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar.
22 - E da Costela que o Senhor Deus tomou do homem formou uma mulher, e trouxe-a Adão.
23 - E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne, esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada.
24 - Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.
25 - E ambos estavam nus, o homem e sua mulher, e não se envergonhavam.
Introdução
Iniciaremos esta série de lições sobre família pontuando aspectos revelados nas Escrituras Sagradas sobre sua origem divina, instituída com propósitos e padrão bem definidos.
Professor,
para introduzir a lição, sugerimos que reproduza conforme suas possibilidades a
tabela abaixo. Inicie a aula com a seguinte indagação: “Quais são os principais
desafios da família atual?”. Ouça os alunos com atenção. À medida que forem
falando, preencha a primeira coluna do quadro. Em seguida afirme que muitos são
os desafios da família e, por isso, precisamos da sabedoria divina para
vencê-los. Logo após faça a seguinte pergunta: “Como podemos vencer esses
desafios?”. Ouça as respostas e preencha a segunda coluna do quadro. Esta
atividade incentivará a participação ativa dos alunos e a sua aprendizagem.
Fonte:
Lições CPAD Jovens e Adultos » 2013 » 2º Trimestre.
1 - A Origem do Matrimônio
A primeira instituição criada por Deus foi a família.
Professor enfatize que Deus criou a família de uma forma toda especial
(conf. Texto de referencia). Pergunte para a classe: “que lugar o Senhor ocupa
em sua família“?
1.1 - O Primeiro Casal
O relato bíblico nos assegura que a família tem origem no jardim do Éden através da união entre Adão e Eva. Quando Deus disse: "Não é bom que o homem esteja só" (Gn 2.18).
“Criado para
relacionamentos
[...] A Bíblia começa nos dizendo que Deus em afinidade — Pai,
Filho e Espírito Santo — criou o homem e a mulher para uma vida de
relacionamentos mútuos e com Ele (Gn 1.16,17). Ambos refletem a glória de Deus.
O homem foi criado primeiro (Gn 2.7), seguido pela mulher, que foi tirada do
homem (Gn 2.21-23). A mulher foi criada, porque Deus declarou: ‘Não é bom que o
homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele [ou seja,
uma auxiliadora para satisfazer-lhe as necessidades]’ (Gn 2.18).
Mas que necessidade tinha Adão e com a qual não podia lidar no
utópico Éden com seu ecossistema perfeitamente equilibrado e a atmosfera livre
de substâncias tóxicas? Solidão! Solidão foi a primeira emoção que Adão teve
com a qual não podia lidar [...].
Ainda que no frescor do dia Deus viesse conversar com Adão, este
precisava de alguém como ele mesmo — outro ser humano —, com quem pudesse se
comunicar durante o dia. A mulher não foi criada para ser objeto sexual. Antes,
foi criada para ser ouvinte incentivadora e comunicadora dinâmica. Era tão
fundamental esse relacionamento, que o casal recentemente formado foi instruído
a ensinar seus filhos a deixar pai e mãe e apegar-se aos seus respectivos
cônjuges (Gn 2.24)” (CARLSON, R. et al. Pastor Pentecostal: Teologia
e Práticas Pastorais. 3 ed., RJ: CPAD, 2005, pp.35-6).
Professor explique que o relacionamento entre os membros da família
fortalece a família, lógico que falamos de relacionamento pessoal. Sabemos a
importância das redes sociais,principalmente o WhatsApp que atualmente é uma
ferramenta importantíssima de comunicação familiar,todavia não substitui um
caloroso relacionamento familiar.
1.2 - A Família e sua Influência na Sociedade
Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a família é o elemento natural, universal, e fundamental da sociedade.
A deterioração da sociedade acontece por causa da deterioração da família. É nosso deve cuidar da família (Dt 6.6-9).
A igreja precisa estar atenta para a tendência mundana de desvalorizar a influência da família na sociedade.
Afinal, é na família que tudo começa [...]
Por que a família é a base da sociedade?
A família é onde se aprende a viver em sociedade, se aprende a obedecer,
a dividir, a ajudar, a economizar, é como se fosse uma mini sociedade dentro de
uma casa.
“Como realmente influenciar a sociedade”
A esse respeito, criar filhos — não
a política, não a sala de aula, não o laboratório, nem mesmo o púlpito — é o
lugar da maior influência. Supor o contrário é ser cativo da ilusão secular
atrofiada. Devemos entender que é através da família cristã
que a graça de Deus, uma visão de Deus, os erros do mundo e um caráter cristão
são mais poderosamente transmitidos.
No Antigo Testamento, quando Deus escolheu guiar o seu povo, a Bíblia
repetidamente indica que Ele procurou uma pessoa (veja Is 50.2,10; 59.16; 63.5;
Jr 5.1; Ez 22.30). Um único indivíduo santificado pode fazer toda a diferença
neste mundo.[...]. Pais, não abandonem o seu lugar de influência. […] Acredite”
(HUGHES, Barbara; Kent. Disciplinas da Família Cristã. RJ: CPAD, 2006,
p.20).
5 Da mesma forma, trago na lembrança a sua fé
não fingida, que primeiro habitou em sua avó Lóide e em sua mãe Eunice, e estou
convencido de que também habita em ti.(2Tm 1.5)
15 Porque desde a infância sabes as Sagradas Letras que têm o
poder de fazer-te sábio para a salvação, por intermédio da fé em Cristo Jesus.(2Tm3.15)
1.3 - Uma Definição de Família
O dicionário define a família como uma instituição, parentesco, organização e sociedade, mas não se refere à sua origem.
A sociedade vê a família como uma instituição humana, na qual cada membro tem direitos [...]
Conceito. A família traduz-se como um grupo social
indispensável para o estabelecimento de uma civilização forte e duradoura. Ela
é a célula-mãe de todas as instituições sociais. A definição de família, à luz
do direito, pode, entretanto, assumir várias conotações, dependendo da cultura
e da época da sociedade que se analisa. Contudo, independentemente
da cultura ou mesmo dos aspectos históricos, há certa convergência em
estabelecer que a família se constitui no grupo social composto por pessoas
ligadas pela consanguinidade, afinidade e/ou pela existência de vínculos
matrimoniais. Entre os hebreus é certo garantir que a expressão família
abrangia muito além de cônjuges e descendentes, pois incluía também os parentes
por afinidade e os escravos (Gn 47.12), não obstante somente os filhos pudessem
herdar os bens. A exceção era para o caso de não haver filhos, em que a herança
iria para o escravo mais antigo, nascido na casa (Gn 15.2-4).
(Lições CPAD » Jovens 2016 » 2º Trim.)
2 - A Família à Luz da Criação
Deus criou a família com propósitos e a fundamentou com princípios para que sempre fosse forte e dirigida por Ele. A relevância da família é atestada, também, ao ser usada para ilustrar o relacionamento entre Cristo e a Igreja (Ef 5.32).
2.1 - O Desenho Original para a Família
[...] O capítulo 2 do livro de Gênesis detalha como se deu a criação do homem e da mulher. O Senhor Deus observou que estava faltando uma companheira para o homem e agiu para suprir.
O Senhor então criou a mulher a partir do homem e a apresentou, dando instruções de como deveriam viver unidos (Gn 2.18-25).
O padrão divino. No
livro de Gênesis Deus estabeleceu o padrão para a família. Está escrito:
“Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e
serão ambos uma carne” (Gn 2.24). E Jesus complementou: “Portanto, o que Deus
ajuntou, não o separe o homem” (Mc 10.9). A família começa, assim, com homem e
mulher, quando eles deixam a casa de seus pais e se unem para formar um novo
núcleo familiar. Simples assim.
Qualquer outra variação familiar carece de respaldo bíblico. A
poligamia, por exemplo, foi tolerada por Deus em determinados períodos, mas
vê-se claramente, na Bíblia, as funestas consequências sofridas por quem andou
por esse caminho (Gn. 30.1,2; 1Rs 11.3). O fato é: o padrão de Deus para o
casamento é que ele seja monogâmico (cada qual deve ter apenas um cônjuge),
heterossexual (realizado entre homem e mulher), monossomático (os cônjuges
devem se tornar uma só carne) e indissolúvel (deve durar para sempre). (Lições
CPAD » Jovens 2016 » 2º Trim.)
2.2 - Unir para Multiplicar
[...] Mas o propósito de Deus ia além. Ele os uniu em matrimônio para que juntos pudessem dar frutos e se multiplicarem sobre a terra (Gn 1.27-28).
Gênesis 1
27 — E criou Deus
o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.
28 — E Deus os
abençoou e disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e
sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre
todo o animal que se move sobre a terra.
Após o dilúvio Deus novamente repete as
mesmas palavras:
A bênção divina. Reconstruir
a sociedade humana era tarefa nada fácil. Noé e sua família teriam de recomeçar
um processo civilizatório que, por causa da grande inundação, perdera quase
dois mil anos de invenções, descobertas e avanços tecnológicos.
Nessa empreitada, o patriarca e seus filhos necessitariam da
plenitude da bênção divina. Bem-aventurando-os, ordena-lhes o Senhor:
“Mas vós, frutificai e multiplicai-vos; povoai abundantemente a
terra e multiplicai-vos nela” (Gn 9.7).
2.3 - Deus fez tudo sobre Medida
[...] Deus é o idealizador da família. Isso significa claramente que Deus fez com propósitos definidos para esse mundo (Ml 2.15).
Ora, não foi o SENHOR que fez deles um só? Eles lhe pertencem em
corpo e espírito. E por que um só? Porque ele desejava uma descendência santa e
abençoada! Portanto, cuidai atentamente de vós mesmos: Ninguém seja infiel para
com a sua esposa, a
mulher da sua mocidade. (Ml 2.15) (BKJ)
Jesus confirmou essa instituição original e legal, conforme a Lei de
Deus: “Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e
fêmea e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e
serão dois numa só carne?” (Mt 19.4,5; cf. Gn 2.24).
* origem do casamento como instituição divinamente
estabelecida.
3 - Um Modelo Estabelecido no Princípio
Veremos como é a matriz do casamento no projeto original, que começa com a união entre um homem e uma mulher.
3.1 - Deus fez Homem e Mulher
[...] no projeto original, Deus não uniu dois homens do mesmo sexo, nem tampouco duas mulheres. De acordo com o projeto original, Deus desejava que eles se reproduzissem e pessoas do mesmo sexo não se reproduzem (Gn 1.27-28).
[...] o modelo bíblico para o casamento sempre será um homem e uma mulher, o que passar disso é invenção humana e maligna (1Tm 4.1-3).
Então podemos concluir neste tópico que o primeiro aspecto do casamento é que ele deve ser heterossexual (entre um homem e uma mulher).
O princípio da
heterossexualidade. Nas Escrituras, Deus definiu para o
casamento o princípio da união heterossexual: um homem e uma mulher unidos para
sempre sob as bênçãos divinas.
Quando Gênesis 2.24 estabelece o princípio monogâmico e
heterossexual, o texto identifica o homem que deixa a casa do pai e da mãe,
para unir-se à sua mulher, tornando-se “ambos uma só carne”. Ao lado da
monogamia, a heterossexualidade é o princípio inegociável em qualquer tempo ou
lugar. Entretanto, cabe aqui uma advertência bíblica e séria: esses dois
princípios só sustentam o casamento se forem vividos sob a égide do verdadeiro
e sacrifical amor de ambos os cônjuges (Mt 22.37-40; cf. Ef 5.22-25). Por isso,
lute por seu amor; ame o seu cônjuge; renove os votos matrimoniais
periodicamente.
3.2- Casamento Monogâmico
Outro aspecto da matriz do casamento apresentada no livro de Gênesis é o monogâmico, ou seja, um homem se une com uma só mulher. Tal característica aponta que o projeto divino é que o casamento não fosse desfeito.
O princípio da monogamia. No
plano original de Deus para o casamento, o princípio da monogamia está
declarado assim: “Portanto, deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá à sua
mulher, e serão ambos uma só carne” (Gn 2.24). Mas, infelizmente, após a Queda,
o homem desviou-se do plano divino, e distorceu as diretrizes básicas de Deus
para o matrimônio. Por exemplo, a Bíblia narra a história de Lameque, filho de
Metusael, que deu início à prática da bigamia (Gn 4.19). Assim, com o passar do
tempo, a poligamia também foi temporariamente aceita na comunidade
hebreia.
Quando o ser humano se rebela contra a vontade monogâmica de
Deus quanto ao casamento, um abismo passa a chamar outros abismos: incesto,
homossexualismo, pedofilia, zoofilia, necrofilia e outras abominações
semelhantes.
Diante de um quadro tão grotesco e estarrecedor, a Palavra de
Deus impõe-nos o padrão monogâmico, heterossexual e indissolúvel como a vontade
original do Criador para o matrimônio (1Co 7.1,2).
“No século XXI, a família está
sob ataque das forças do inferno de maneira sistemática e insidiosa. Em
todos os tempos, esse ataque tem sido real. Mas nunca como nos dias presentes.
Satanás tem conseguido mobilizar governos, sistemas judiciários, escolas e
faculdades, para minar as bases da instituição familiar. Só em Cristo a família
pode resistir às investidas satânicas.
Formadores de opinião trabalham para a destruição da entidade familiar,
tal como Deus a criou, pela união de um homem e de uma mulher através do
casamento. A sociedade sem Deus admite outros ‘arranjos’ de família.
Hoje, porém, com a influência dos meios de comunicação, os costumes têm
mudado drasticamente, alcançando todos os rincões do país. Seja nas grandes
capitais, seja nos menores distritos, vilas e povoados, a influência nefanda
desse falso ‘progresso’ tem chegado, dominando as mentes e as consciências.
Infelizmente, os governos estão alinhados com o espírito do Anticristo.
Quase sem exceção, todos estão de acordo com as mudanças perniciosas que se
voltam contra a família. Até porque, com a ‘nova visão de
mundo’, a família tradicional é considerada ultrapassada. O casamento
monogâmico e heterossexual é retrógrado e precisa dar lugar a ‘novas
configurações de família’” (RENOVATO, Elinaldo. A Família Cristã e os
Ataques do Inimigo. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2013, pp.40-42).
3.3 - Uma União Submissa a Deus
A terceira característica da matriz da união conjugal é a submissão a Deus, visando um contínuo relacionamento [...] É preciso resgatar a consciência de que sendo a família instituída por Deus, deve a Ele sua origem, lealdade e adoração.
O ambiente familiar também deve ser cúltico. Para tanto, faz-se necessário o cultivo da leitura bíblica, oração e louvor em família.
Segundo o Pr. Eliezer de Lira e Silva
(2004) “A falta de tempo para se refletir na Palavra de Deus, em família, é uma
ameaça contra a estabilidade espiritual dos filhos e dos cônjuges. Levemos em
conta que os dias atuais são mui difíceis, em virtude de seus perversos ensinos
tentarem neutralizar os valores bíblicos e espirituais que devem nortear a casa
e a igreja.
O mundo impõe um padrão de conduta que
nada tem a ver com o do cristão. É no lar que a criança deve adquirir convicções
que a tornem capaz de resistir aos valores deturpados do mundo. Portanto, muito
cuidado! “Se o culto doméstico e o ensino sistemático da Palavra forem
negligenciados pelos pais, a família estará fadada ao fracasso, às vezes,
irreversível.”
“O povo de Deus é sábio. Reúne
condições de cuidar prioritariamente de sua vida espiritual, pois tem nas mãos
a Bíblia, a fonte da sabedoria e das revelações divinas, que ‘o tesouro mais
precioso que conquistamos’. A maioria dos crentes pratica o culto doméstico — um
exercício espiritual que tantos benefícios têm trazido aos filhos de Deus, à
igreja e ao mundo. Sem prolongados comentários, anotemos três das razões que
justificam a importância do culto doméstico:
1. É uma obra
sagrada. A leitura bíblica e a oração envolvem a
todos, tornando o ambiente familiar mais doce. Além disso, contribuem para
estruturar a comunhão entre os membros da família... É fator de harmonia.
Estabelecer uma convivência digna de Deus, contribuindo para evitar as
desavenças e a desunião no lar, pois é um exercício espiritual.
2. Produz
despertamento. Estimula os filhos na caminhada com Cristo,
por tratar-se de um recurso eficaz que lhe desperta a vocação cristã.
Estabelece relação com o futuro dos púlpitos e determina o bem-estar dos filhos
nesta vida e na eternidade.
3. Proporciona
melhores condições espirituais. Habilita toda
a família para servir melhor a Deus e glorificá-lo. Em qualquer situação, mesmo
as mais difíceis, as condições espirituais produzem no servo do Senhor a
confiança” (...E Fez Deus a Família.CPAD, pp.192,193).
Conclusão
Deus criou o matrimônio para que fosse indissolúvel e tudo o que precisamos para uma vida matrimonial bem-sucedida está registrado na Escritura. Deus não somente criou a instituição família, mas também estabeleceu princípios para que seus alicerces não ruíssem diante das tempestades (Mt 7.26-27).
Fonte
Revista BETEL - Lições Bíblicas Adultos. Tema: A Família Natural Segundo os Valores e Princípios Cristãos. Comentarista Bispo Abner Ferreira, 1 Trimestre 2020 - Ano 20 - nro. 114.
Vídeos Pré-Aula
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Professor neste trimestre busquemos ao Senhor para conseguirmos
trazer muitas famílias para a EBD. Este trimestre será uma benção.A família
está sob ataque.Sinto que o Senhor conta conosco no fortalecimento e até mesmo
resgate de muitas famílias.
Antes de iniciar o estudo apresente o comentarista que será o Bispo
Abner Ferreira, faça uma síntese dos temas que serão estudados. Boa
aula,excelente trimestre a todos!
Texto Áureo
"E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele." (Gênesis 2.18).
Em 2007, a média de duração de um casamento civil poderia ser
estimada em 17 anos. Dez anos depois, o tempo médio entre a data do casamento e
a data da sentença ou escritura do divórcio caiu para 14 anos, segundo as
Estatísticas do Registro Civil 2017, do IBGE.
A pesquisa mostra que entre 2016 e 2017 o número de uniões
registradas diminuiu 2,3% e o número de divórcios aumentou 8,3%. A gerente da
pesquisa, Klívia Oliveira, mostrou que este é o segundo ano consecutivo com
aumento do número de divórcios e diminuição de casamentos. “A proporção é de
três casamentos para cada divórcio”, comenta.
https://agenciadenoticias.ibge.gov.brVerdade Aplicada
A Família é uma instituição divina, como parte do projeto da criação e estabelecida antes do pecado da humanidade.
A familia foi estabelecida por Deus e sua continuidade depende
inteiramente do criador. Não podemos permitir que o secularismo venha invadir a
família.
Lembre-se que o secularismo é a doutrina que ignora os princípios espirituais na
condução dos negócios humanos.(dic. teológico CPAD).
Uma família secularizada despreza os valores espirituais
fundamentados na bíblia e aderem a valorização dos princípios humanos e
materiais. Quando isso acontece o certo passa ser errado e vice-versa.
Objetivos da Lição
- Ensinar acerca do propósito do matrimônio;
- Mostrar a importância da família à luz da criação;
- Apresentar o modelo de Deus para o casal.
Motivo de Oração
Ore para que o Senhor fortaleça as famílias ao redor do mundo.
Gênesis 2.21-25
21 - Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu, e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar.
22 - E da Costela que o Senhor Deus tomou do homem formou uma mulher, e trouxe-a Adão.
23 - E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne, esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada.
24 - Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.
25 - E ambos estavam nus, o homem e sua mulher, e não se envergonhavam.
Introdução
Iniciaremos esta série de lições sobre família pontuando aspectos revelados nas Escrituras Sagradas sobre sua origem divina, instituída com propósitos e padrão bem definidos.
Fonte: Lições CPAD Jovens e Adultos » 2013 » 2º Trimestre.
Professor,
para introduzir a lição, sugerimos que reproduza conforme suas possibilidades a
tabela abaixo. Inicie a aula com a seguinte indagação: “Quais são os principais
desafios da família atual?”. Ouça os alunos com atenção. À medida que forem
falando, preencha a primeira coluna do quadro. Em seguida afirme que muitos são
os desafios da família e, por isso, precisamos da sabedoria divina para
vencê-los. Logo após faça a seguinte pergunta: “Como podemos vencer esses
desafios?”. Ouça as respostas e preencha a segunda coluna do quadro. Esta
atividade incentivará a participação ativa dos alunos e a sua aprendizagem.
Fonte: Lições CPAD Jovens e Adultos » 2013 » 2º Trimestre.
1 - A Origem do Matrimônio
A primeira instituição criada por Deus foi a família.
A primeira instituição criada por Deus foi a família.
Professor enfatize que Deus criou a família de uma forma toda especial
(conf. Texto de referencia). Pergunte para a classe: “que lugar o Senhor ocupa
em sua família“?
1.1 - O Primeiro Casal
O relato bíblico nos assegura que a família tem origem no jardim do Éden através da união entre Adão e Eva. Quando Deus disse: "Não é bom que o homem esteja só" (Gn 2.18).
“Criado para
relacionamentos
[...] A Bíblia começa nos dizendo que Deus em afinidade — Pai,
Filho e Espírito Santo — criou o homem e a mulher para uma vida de
relacionamentos mútuos e com Ele (Gn 1.16,17). Ambos refletem a glória de Deus.
O homem foi criado primeiro (Gn 2.7), seguido pela mulher, que foi tirada do
homem (Gn 2.21-23). A mulher foi criada, porque Deus declarou: ‘Não é bom que o
homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele [ou seja,
uma auxiliadora para satisfazer-lhe as necessidades]’ (Gn 2.18).
Mas que necessidade tinha Adão e com a qual não podia lidar no
utópico Éden com seu ecossistema perfeitamente equilibrado e a atmosfera livre
de substâncias tóxicas? Solidão! Solidão foi a primeira emoção que Adão teve
com a qual não podia lidar [...].
Ainda que no frescor do dia Deus viesse conversar com Adão, este
precisava de alguém como ele mesmo — outro ser humano —, com quem pudesse se
comunicar durante o dia. A mulher não foi criada para ser objeto sexual. Antes,
foi criada para ser ouvinte incentivadora e comunicadora dinâmica. Era tão
fundamental esse relacionamento, que o casal recentemente formado foi instruído
a ensinar seus filhos a deixar pai e mãe e apegar-se aos seus respectivos
cônjuges (Gn 2.24)” (CARLSON, R. et al. Pastor Pentecostal: Teologia
e Práticas Pastorais. 3 ed., RJ: CPAD, 2005, pp.35-6).
Professor explique que o relacionamento entre os membros da família
fortalece a família, lógico que falamos de relacionamento pessoal. Sabemos a
importância das redes sociais,principalmente o WhatsApp que atualmente é uma
ferramenta importantíssima de comunicação familiar,todavia não substitui um
caloroso relacionamento familiar.
1.2 - A Família e sua Influência na Sociedade
Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a família é o elemento natural, universal, e fundamental da sociedade.
A deterioração da sociedade acontece por causa da deterioração da família. É nosso deve cuidar da família (Dt 6.6-9).
A igreja precisa estar atenta para a tendência mundana de desvalorizar a influência da família na sociedade.
Afinal, é na família que tudo começa [...]
Por que a família é a base da sociedade?
A família é onde se aprende a viver em sociedade, se aprende a obedecer,
a dividir, a ajudar, a economizar, é como se fosse uma mini sociedade dentro de
uma casa.
“Como realmente influenciar a sociedade”
A esse respeito, criar filhos — não
a política, não a sala de aula, não o laboratório, nem mesmo o púlpito — é o
lugar da maior influência. Supor o contrário é ser cativo da ilusão secular
atrofiada. Devemos entender que é através da família cristã
que a graça de Deus, uma visão de Deus, os erros do mundo e um caráter cristão
são mais poderosamente transmitidos.
No Antigo Testamento, quando Deus escolheu guiar o seu povo, a Bíblia repetidamente indica que Ele procurou uma pessoa (veja Is 50.2,10; 59.16; 63.5; Jr 5.1; Ez 22.30). Um único indivíduo santificado pode fazer toda a diferença neste mundo.[...]. Pais, não abandonem o seu lugar de influência. […] Acredite” (HUGHES, Barbara; Kent. Disciplinas da Família Cristã. RJ: CPAD, 2006, p.20).
No Antigo Testamento, quando Deus escolheu guiar o seu povo, a Bíblia repetidamente indica que Ele procurou uma pessoa (veja Is 50.2,10; 59.16; 63.5; Jr 5.1; Ez 22.30). Um único indivíduo santificado pode fazer toda a diferença neste mundo.[...]. Pais, não abandonem o seu lugar de influência. […] Acredite” (HUGHES, Barbara; Kent. Disciplinas da Família Cristã. RJ: CPAD, 2006, p.20).
5 Da mesma forma, trago na lembrança a sua fé
não fingida, que primeiro habitou em sua avó Lóide e em sua mãe Eunice, e estou
convencido de que também habita em ti.(2Tm 1.5)
15 Porque desde a infância sabes as Sagradas Letras que têm o
poder de fazer-te sábio para a salvação, por intermédio da fé em Cristo Jesus.(2Tm3.15)
1.3 - Uma Definição de Família
O dicionário define a família como uma instituição, parentesco, organização e sociedade, mas não se refere à sua origem.
A sociedade vê a família como uma instituição humana, na qual cada membro tem direitos [...]
A sociedade vê a família como uma instituição humana, na qual cada membro tem direitos [...]
Conceito. A família traduz-se como um grupo social
indispensável para o estabelecimento de uma civilização forte e duradoura. Ela
é a célula-mãe de todas as instituições sociais. A definição de família, à luz
do direito, pode, entretanto, assumir várias conotações, dependendo da cultura
e da época da sociedade que se analisa. Contudo, independentemente
da cultura ou mesmo dos aspectos históricos, há certa convergência em
estabelecer que a família se constitui no grupo social composto por pessoas
ligadas pela consanguinidade, afinidade e/ou pela existência de vínculos
matrimoniais. Entre os hebreus é certo garantir que a expressão família
abrangia muito além de cônjuges e descendentes, pois incluía também os parentes
por afinidade e os escravos (Gn 47.12), não obstante somente os filhos pudessem
herdar os bens. A exceção era para o caso de não haver filhos, em que a herança
iria para o escravo mais antigo, nascido na casa (Gn 15.2-4).
(Lições CPAD » Jovens 2016 » 2º Trim.)
2 - A Família à Luz da Criação
2.1 - O Desenho Original para a Família
[...] O capítulo 2 do livro de Gênesis detalha como se deu a criação do homem e da mulher. O Senhor Deus observou que estava faltando uma companheira para o homem e agiu para suprir.
O Senhor então criou a mulher a partir do homem e a apresentou, dando instruções de como deveriam viver unidos (Gn 2.18-25).
O padrão divino. No
livro de Gênesis Deus estabeleceu o padrão para a família. Está escrito:
“Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e
serão ambos uma carne” (Gn 2.24). E Jesus complementou: “Portanto, o que Deus
ajuntou, não o separe o homem” (Mc 10.9). A família começa, assim, com homem e
mulher, quando eles deixam a casa de seus pais e se unem para formar um novo
núcleo familiar. Simples assim.
Qualquer outra variação familiar carece de respaldo bíblico. A
poligamia, por exemplo, foi tolerada por Deus em determinados períodos, mas
vê-se claramente, na Bíblia, as funestas consequências sofridas por quem andou
por esse caminho (Gn. 30.1,2; 1Rs 11.3). O fato é: o padrão de Deus para o
casamento é que ele seja monogâmico (cada qual deve ter apenas um cônjuge),
heterossexual (realizado entre homem e mulher), monossomático (os cônjuges
devem se tornar uma só carne) e indissolúvel (deve durar para sempre). (Lições
CPAD » Jovens 2016 » 2º Trim.)
2.2 - Unir para Multiplicar
[...] Mas o propósito de Deus ia além. Ele os uniu em matrimônio para que juntos pudessem dar frutos e se multiplicarem sobre a terra (Gn 1.27-28).
Gênesis 1
27 — E criou Deus
o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.
28 — E Deus os
abençoou e disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e
sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre
todo o animal que se move sobre a terra.
Após o dilúvio Deus novamente repete as
mesmas palavras:
A bênção divina. Reconstruir
a sociedade humana era tarefa nada fácil. Noé e sua família teriam de recomeçar
um processo civilizatório que, por causa da grande inundação, perdera quase
dois mil anos de invenções, descobertas e avanços tecnológicos.
Nessa empreitada, o patriarca e seus filhos necessitariam da
plenitude da bênção divina. Bem-aventurando-os, ordena-lhes o Senhor:
“Mas vós, frutificai e multiplicai-vos; povoai abundantemente a
terra e multiplicai-vos nela” (Gn 9.7).
2.3 - Deus fez tudo sobre Medida
[...] Deus é o idealizador da família. Isso significa claramente que Deus fez com propósitos definidos para esse mundo (Ml 2.15).
Ora, não foi o SENHOR que fez deles um só? Eles lhe pertencem em
corpo e espírito. E por que um só? Porque ele desejava uma descendência santa e
abençoada! Portanto, cuidai atentamente de vós mesmos: Ninguém seja infiel para
com a sua esposa, a
mulher da sua mocidade. (Ml 2.15) (BKJ)
Jesus confirmou essa instituição original e legal, conforme a Lei de
Deus: “Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e
fêmea e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e
serão dois numa só carne?” (Mt 19.4,5; cf. Gn 2.24).
* origem do casamento como instituição divinamente
estabelecida.
3 - Um Modelo Estabelecido no Princípio
Veremos como é a matriz do casamento no projeto original, que começa com a união entre um homem e uma mulher.
3.1 - Deus fez Homem e Mulher
[...] no projeto original, Deus não uniu dois homens do mesmo sexo, nem tampouco duas mulheres. De acordo com o projeto original, Deus desejava que eles se reproduzissem e pessoas do mesmo sexo não se reproduzem (Gn 1.27-28).
[...] o modelo bíblico para o casamento sempre será um homem e uma mulher, o que passar disso é invenção humana e maligna (1Tm 4.1-3).Então podemos concluir neste tópico que o primeiro aspecto do casamento é que ele deve ser heterossexual (entre um homem e uma mulher).
O princípio da
heterossexualidade. Nas Escrituras, Deus definiu para o
casamento o princípio da união heterossexual: um homem e uma mulher unidos para
sempre sob as bênçãos divinas.
Quando Gênesis 2.24 estabelece o princípio monogâmico e
heterossexual, o texto identifica o homem que deixa a casa do pai e da mãe,
para unir-se à sua mulher, tornando-se “ambos uma só carne”. Ao lado da
monogamia, a heterossexualidade é o princípio inegociável em qualquer tempo ou
lugar. Entretanto, cabe aqui uma advertência bíblica e séria: esses dois
princípios só sustentam o casamento se forem vividos sob a égide do verdadeiro
e sacrifical amor de ambos os cônjuges (Mt 22.37-40; cf. Ef 5.22-25). Por isso,
lute por seu amor; ame o seu cônjuge; renove os votos matrimoniais
periodicamente.
3.2- Casamento Monogâmico
Outro aspecto da matriz do casamento apresentada no livro de Gênesis é o monogâmico, ou seja, um homem se une com uma só mulher. Tal característica aponta que o projeto divino é que o casamento não fosse desfeito.
O princípio da monogamia. No
plano original de Deus para o casamento, o princípio da monogamia está
declarado assim: “Portanto, deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá à sua
mulher, e serão ambos uma só carne” (Gn 2.24). Mas, infelizmente, após a Queda,
o homem desviou-se do plano divino, e distorceu as diretrizes básicas de Deus
para o matrimônio. Por exemplo, a Bíblia narra a história de Lameque, filho de
Metusael, que deu início à prática da bigamia (Gn 4.19). Assim, com o passar do
tempo, a poligamia também foi temporariamente aceita na comunidade
hebreia.
Quando o ser humano se rebela contra a vontade monogâmica de
Deus quanto ao casamento, um abismo passa a chamar outros abismos: incesto,
homossexualismo, pedofilia, zoofilia, necrofilia e outras abominações
semelhantes.
Diante de um quadro tão grotesco e estarrecedor, a Palavra de
Deus impõe-nos o padrão monogâmico, heterossexual e indissolúvel como a vontade
original do Criador para o matrimônio (1Co 7.1,2).
“No século XXI, a família está
sob ataque das forças do inferno de maneira sistemática e insidiosa. Em
todos os tempos, esse ataque tem sido real. Mas nunca como nos dias presentes.
Satanás tem conseguido mobilizar governos, sistemas judiciários, escolas e
faculdades, para minar as bases da instituição familiar. Só em Cristo a família
pode resistir às investidas satânicas.
Formadores de opinião trabalham para a destruição da entidade familiar,
tal como Deus a criou, pela união de um homem e de uma mulher através do
casamento. A sociedade sem Deus admite outros ‘arranjos’ de família.
Hoje, porém, com a influência dos meios de comunicação, os costumes têm
mudado drasticamente, alcançando todos os rincões do país. Seja nas grandes
capitais, seja nos menores distritos, vilas e povoados, a influência nefanda
desse falso ‘progresso’ tem chegado, dominando as mentes e as consciências.
Infelizmente, os governos estão alinhados com o espírito do Anticristo.
Quase sem exceção, todos estão de acordo com as mudanças perniciosas que se
voltam contra a família. Até porque, com a ‘nova visão de
mundo’, a família tradicional é considerada ultrapassada. O casamento
monogâmico e heterossexual é retrógrado e precisa dar lugar a ‘novas
configurações de família’” (RENOVATO, Elinaldo. A Família Cristã e os
Ataques do Inimigo. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2013, pp.40-42).
3.3 - Uma União Submissa a Deus
A terceira característica da matriz da união conjugal é a submissão a Deus, visando um contínuo relacionamento [...] É preciso resgatar a consciência de que sendo a família instituída por Deus, deve a Ele sua origem, lealdade e adoração.
O ambiente familiar também deve ser cúltico. Para tanto, faz-se necessário o cultivo da leitura bíblica, oração e louvor em família.
Segundo o Pr. Eliezer de Lira e Silva
(2004) “A falta de tempo para se refletir na Palavra de Deus, em família, é uma
ameaça contra a estabilidade espiritual dos filhos e dos cônjuges. Levemos em
conta que os dias atuais são mui difíceis, em virtude de seus perversos ensinos
tentarem neutralizar os valores bíblicos e espirituais que devem nortear a casa
e a igreja.
O mundo impõe um padrão de conduta que
nada tem a ver com o do cristão. É no lar que a criança deve adquirir convicções
que a tornem capaz de resistir aos valores deturpados do mundo. Portanto, muito
cuidado! “Se o culto doméstico e o ensino sistemático da Palavra forem
negligenciados pelos pais, a família estará fadada ao fracasso, às vezes,
irreversível.”
“O povo de Deus é sábio. Reúne
condições de cuidar prioritariamente de sua vida espiritual, pois tem nas mãos
a Bíblia, a fonte da sabedoria e das revelações divinas, que ‘o tesouro mais
precioso que conquistamos’. A maioria dos crentes pratica o culto doméstico — um
exercício espiritual que tantos benefícios têm trazido aos filhos de Deus, à
igreja e ao mundo. Sem prolongados comentários, anotemos três das razões que
justificam a importância do culto doméstico:
1. É uma obra
sagrada. A leitura bíblica e a oração envolvem a
todos, tornando o ambiente familiar mais doce. Além disso, contribuem para
estruturar a comunhão entre os membros da família... É fator de harmonia.
Estabelecer uma convivência digna de Deus, contribuindo para evitar as
desavenças e a desunião no lar, pois é um exercício espiritual.
2. Produz
despertamento. Estimula os filhos na caminhada com Cristo,
por tratar-se de um recurso eficaz que lhe desperta a vocação cristã.
Estabelece relação com o futuro dos púlpitos e determina o bem-estar dos filhos
nesta vida e na eternidade.
3. Proporciona
melhores condições espirituais. Habilita toda
a família para servir melhor a Deus e glorificá-lo. Em qualquer situação, mesmo
as mais difíceis, as condições espirituais produzem no servo do Senhor a
confiança” (...E Fez Deus a Família.CPAD, pp.192,193).
Conclusão
Fonte
Revista BETEL - Lições Bíblicas Adultos. Tema: A Família Natural Segundo os Valores e Princípios Cristãos. Comentarista Bispo Abner Ferreira, 1 Trimestre 2020 - Ano 20 - nro. 114.
Estimado professor, segue abaixo alguns links como material de apoio desta lição.
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Clique Aqui - Lição CPAD - Sexualidade no Casamento
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