Hinos Sugeridos da Harpa Cristã
20 - Olhai pra o Cordeiro de Deus
45 - Redentor Onipotente
252 - Santo, Santo és Tu Senhor
Hinos Sugeridos da Harpa Cristã
20 - Olhai pra o Cordeiro de Deus
45 - Redentor Onipotente
252 - Santo, Santo és Tu Senhor
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SINGULARIDADE: Qualidade do que é singular, único, só. O
que é peculiar a um só indivíduo e não aos outros.
https://dicionario.priberam.org/singularidade
(visitado em 26/11/19)
(Jo 3.16). O amor de Deus manifestou-se em
Cristo, Seu Filho unigênito (1 Jo 4.9). A expressão "unigênito do Pai" assinala a
singularidade de Jesus sobre todos os homens e seres celestiais. Sempre que o
autor usa o termo "unigênito" realça esse caráter singular de Cristo, levando-nos a compreender a grandeza do
amor de Deus ao oferecer Jesus para morrer por nós (Jo 1.14,18; 3.16,18), a fim
de que pudéssemos obter a vida eterna, quando ainda éramos pecadores (Jo
3.14-16; Rm 5.8; 2 Co 5.21; Ef 5.1,2). (Lições CPAD Jovens e Adultos
» 2009 » 3º Trim)
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para
que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (Jo
3:16)
"Nisto se manifestou a caridade de Deus para
conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para
que por ele vivamos." (1 Jo 4.9)
"E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua
glória, como a glória do unigênito do
Pai, cheio de graça e de verdade." (Jo 1.14)
Texto Áureo
"Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome." (João 20.31)
Verdade Aplicada
A singularidade de Jesus Cristo é atestada, também, por Sua autoridade, Seus milagres e pelo testemunho das Escrituras.
Objetivos da Lição
- Ensinar que Jesus Cristo é o Ungido de Deus;
- Estudar sobre a autoridade de Jesus Cristo;
- Aprender sobre a importância dos milagres operados por Jesus Cristo.
Motivo de Oração
Ore para que o amor de Cristo alcance os governantes.
João 1.1-5;14
1 - No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2 - Ele estava no princípio com Deus.
3 - Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
4 - Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens;
5 - E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
6 - E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória de unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
Introdução
Jesus Cristo é o personagem da história da humanidade que mais fascínio tem exercido sobre as pessoas: "Deus se fez carne e "morou" entre nós." (João 1.14 - NTLH)
1 - Jesus Cristo, o Ungido de Deus
Quando
é utilizado o termo grego "Cristo", em relação a Jesus, que quer
dizer "Ungido" em português, é uma referência ao mesmo termo "Messias"
em hebraico.
O termo hebraico "mashiagh"(messias) significa
"ungido"
A Septuaginta(tradução em grego) o vocábulo utilizado para a
expressão é"christós".(Cristo) que também significa ungido.
Como
Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou
fazendo bem, e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.(
Atos 10:38 )
1.1 - A Promessa do Messias no Antigo Testamento
O antigo testamento
declara que o Messias (o Cristo) seria divino. Ele não era uma espécie de ser
especial ou mais um profeta, mas o próprio Deus. As profecias do Antigo
Testamento enfaticamente confirmam e provam a divindade do Messias.
Nos livros proféticos, tanto os
maiores quanto os menores, encontramos várias profecias que ratificam o plano
redentor e a vida, ministério e morte do Messias. Em Ezequiel encontramos que o
Messias seria da descendência de Davi (Ez 37.24-25).
Daniel diz que o Messias ascenderia
aos céus (Dn 7.13-14), seria morto antes da destruição do templo (Dn 9.26) e
seria glorificado (Dn 10.5-6).
Para Oséias, o Messias era o Filho de Deus e seria chamado do Egito (Os 11.1);
e venceria a morte (Os 13.14). Em Miquéias descobrimos que ele nasceria em
Belém (Mq 5.2). Várias passagens fazem referência ao Messias, corroborando que
Jesus, de fato, era o Messias prometido.
Os profetas, inspirados pelo Espírito
Santo, descreveram a vinda de Cristo detalhadamente. Isaías profetizou acerca
de sua concepção virginal e de seu sofrimento vicário (Is 7:14; 53:1-12).
Jeremias falou da Nova Aliança que o Senhor, por intermédio do Israel
Messiânico, haveria de estabelecer com toda a humanidade (Jr 31:31-33).
Miqueias mostrou o lugar do nascimento de Cristo, e Daniel revelou a sua
soberania (Mq 5:2; Dn7:13,14).(Lições CPAD Jovens e Adultos » 2016 » 2º Trim).
1.2 - Os Evangelhos apresentam Jesus como Messias
Era unânime a convicção dos seguidores de Jesus de que Ele era Messias, conforme relatos dos evangelhos.
Por exemplo:
E, chegando a Nazaré, onde fora
criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e
levantou-se para ler.
E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o
lugar em que estava escrito:
O Espírito do Senhor é sobre mim,
Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados
de coração,
A pregar liberdade aos cativos, E
restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o
ano aceitável do Senhor.
E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de
todos na sinagoga estavam fitos nele.
Então começou a dizer-lhes: Hoje se
cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos. (Lucas
4:16-21)
É
interessante observar que Lucas fornece um tipo semelhante de introdução paradigmática ao
segundo volume, o livro de Atos. Depois da vinda do Espírito no dia de
Pentecostes, Pedro faz um sermão (At 2.14-41) que, em muitos aspectos, se
assemelha ao de Jesus em
Lucas 4. No
sermão, Pedro também se refere a uma profecia do Antigo Testamento sobre a
vinda do Espírito, desta vez Joel 2.28-32, e declara que essa profecia agora
também está se cumprindo (At 2.17-21). A mensagem é clara. Assim como Jesus foi ungido pelo Espírito para cumprir sua chamada profética, assim
também os discípulos de Jesus foram ungidos como profetas do fim dos tempos
para proclamar a Palavra de Deus. O texto de Joel 2.28-32 que é citado aqui,
como também a passagem paradigmática em Lucas 4, mostra sinais de edição
cuidadosa por parte de Lucas” (MENZIES, Robert. Pentecostes: Essa História é a
Nossa História. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2016, p.26).
1.3 - Jesus Cristo é cultuado como Ungido de Deus
[...] Os primeiros
cristãos tinham a convicção de que a salvação era obra de um ser que era
ninguém menos que o Senhor do céu e terra, e que o Redentor era o próprio Deus.
O mais antigo sermão cristão, o mais antigo relato de martírio de um cristão,o
mais antigo relato pagão sobre a igreja e a mais antiga oração litúrgica(ICo
16.22) se referem a Cristo como Senhor Deus.
8 - E muitíssima gente estendia as suas vestes
pelo caminho, e outros cortavam ramos de árvores e os espalhavam pelo caminho.
9 - E as multidões, tanto as que iam adiante
como as que o seguiam, clamavam, dizendo: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o
que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
“Filho
de Davi” é o título messiânico conferido por Deus a Jesus e anunciado pelos
profetas do Antigo Testamento como Rei dos reis e Senhor dos senhores.
A relevância desse evento (21.8,9). A importância desse evento pode ser
vista no fato de ter sido registrado nos quatro Evangelhos (Mc 11.1-11; Lc
19.29-38; Jo 12.12-19). A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém ocorreu em um
domingo. Era a grande oportunidade de ele testificar publicamente que era o
predito Rei e Messias de Israel. O profeta Zacarias já havia previsto que o
Rei-Messias viria, humildemente, montando um jumentinho (Zc 9.9). Naquele
momento, o filho do carpinteiro apresentava-se oficialmente à nação judaica
como o Messias que haveria de vir. Quando o Mestre amado entrou triunfante em
Jerusalém, “toda a cidade se alvoroçou”. Todos perguntavam: “Quem é este?” A
resposta foi unânime: “Este é Jesus, o Profeta de Nazaré da Galiléia”.(Lições CPAD Jovens
e Adultos » 2008 » 1º Trim).
2 - Jesus Cristo e Sua Autoridade
Professor
como introdução do tópico 2 explique qual a fonte da autoridade de Jesus:
“Ele existe antes de todas as
coisas...” (Cl 1.17ª). Jesus disse: “Em verdade, em verdade vos digo que antes
que Abraão existisse, eu sou” (Jo 8.58 ). Isso implica preexistência e mostra
que Cristo é diferente dos seres criados.
Sua existência é anterior a todas as
coisas. Quando Paulo afirma que “Ele é antes”, está dizendo que não existe
outro antes. Isso aponta para sua autoridade e sua preexistência. Ele é a fonte de
toda autoridade. “Ele também é a cabeça do corpo, que é a igreja...” (1.18 –
Almeida Século 21).
Além de estar sobre a criação em
todos os níveis, como Deus, Cristo é também a cabeça da Igreja.( Fonte: Revista
Palavra e Vida 3º trim,2018)
16 Porque nele foram criadas todas as
coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam
dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para
ele.
17 E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.
18 E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre
os mortos, para que em tudo tenha a preeminência.
19 Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse,
(Col 1:16-19)
Jesus Cristo ensinou
e realizou muitos feitos como quem tem autoridade divina (Mt 7.28-29; Mc 4.41).
O próprio Jesus colocou Sua autoridade no mesmo nível da autoridade da Lei
divina.
2.1 - Autoridade para Perdoar Pecados
Ao
trazer a Jesus um paralítico, estava claro que queriam que o homem fosse curado
de sua paralisia (Mt 9.1-6). Ele, porém, carinhosamente, diz ao paralítico:
“Filho, tem bom ânimo, perdoados são os teus pecados” (Mt 9.2). Esse
procedimento gerou murmúrios entre os escribas, afinal quem pode pecados senão
Deus?! Este era o pensamento deles. Ele então argui: “O que é mais fácil dizer:
perdoados são os teus pecados, ou dizer: Levanta-te e anda?” (Mt 9.5. Notemos
que Mateus não economiza nem palavra e nem ênfase: “Ora, para que saibais que o
Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados (disse então ao
paralítico): Levanta-te, toma a tua cama e vai para tua casa” (Mt 9.6).
A autoridade do Senhor Jesus Cristo repousa sobre uma sólida
base escriturística. Isso significa que várias profecias anteviram e legitimaram
a autoridade do Messias que haveria de vir, por isso foram usadas para
demonstrá-la. Tomemos por base as citações feitas por Mateus: Sua autoridade
vem do fato de ser Filho de Deus através de uma virgem (Mt 1.22-23); Sua
autoridade como Rei de Israel (Mt 2.6); Sua autoridade curadora e libertadora
(Mt 4.14-15); Jesus como autoridade nomeada e escolhida pelo Pai Celestial (Mt
12.17-21); a realeza humilde de Jesus (Mt 21.4-5). A partir das Escrituras é
demonstrado de modo inequívoco quem e o quê conferiu a Jesus Cristo tal
autoridade, por isso devemos-lhe obediência. (Lições BETEL
Jovens e Adultos » 2016 » 3º Trim).
2.2 - Autoridade sobre Forças Espirituais do mal
pois, assim,
demonstrava Sua autoridade sobre as forças do mal. A expulsão de demônios sinalizava
a queda do reino de Satanás e a chegada de um novo Reino, o Reino de Deus.
Jesus Cristo é o Rei deste novo Reino, com autoridade absoluta sobre o reino
das trevas.
O versículo abaixo nos deixa bem claro que o que estava acontecendo com
relação aos demônios era algo surpreendente e inusitado.
E veio espanto sobre todos, e falavam entre si
uns e outros, dizendo: Que palavra é esta, que até aos espíritos imundos manda
com autoridade e poder, e eles saem? ( Lc 4.36 )
“E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor,
pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam” (Lc
10.17).
Mencione também ( Marcos 5.2-13 ), como exemplo da autoridade de Jesus sobre os demônios:
2 — E, saindo ele do barco, lhe saiu logo
ao seu encontro, dos sepulcros, um homem com espírito imundo;
3 — O qual tinha a sua morada nos
sepulcros, e nem ainda com cadeias o podia alguém prender;
4 — Porque, tendo sido muitas vezes preso
com grilhões e cadeias, as cadeias foram por ele feitas em pedaços, e os
grilhões em migalhas, e ninguém o podia amansar.
5 — E andava sempre, de dia e de noite,
clamando pelos montes, e pelos sepulcros, e ferindo-se com pedras.
6 — E, quando viu Jesus ao longe, correu e
adorou-o.
7 — E, clamando com grande voz, disse: Que
tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não
me atormentes.
8 — (Porque lhe dizia: Sai deste homem,
espírito imundo).
9 — E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? E
lhe respondeu, dizendo: Legião é o meu nome, porque somos muitos.
10 — E rogava-lhe muito que os não enviasse
para fora daquela província.
11 — E andava ali pastando no monte uma
grande manada de porcos.
12 — E todos aqueles demônios lhe rogaram,
dizendo: Manda-nos para aqueles porcos, para que entremos neles.
13 — E Jesus logo lho permitiu. E, saindo aqueles
espíritos imundos, entraram nos porcos; e a manada se precipitou por um
despenhadeiro no mar (eram quase dois mil), e afogaram-se no mar.
O endemoninhado gadareno vivia nos
sepulcros, desnudo, e era tão violento que nem mesmo os grilhões e as cadeias
podiam detê-lo. Corria pelos montes e desertos e se feria com pedras. O
comportamento violento e sobrenatural do gadareno, causava sua própria
destruição, e perturbação de seus vizinhos, revela a natureza destruidora de
Satanás.
Autoridade delegada. Se
por um lado Jesus é capacitado pelo Espírito Santo para realizar milagres, por
outro, Ele dá esse mesmo poder aos seus discípulos. Tendo o Mestre convocado os
Doze, concedeu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para
efetuarem curas. Também os enviou a pregar o Reino de Deus e a curar os enfermos
(Lc 9.1,2). Aquilo que Jesus começou a fazer pelo poder do Espírito Santo teria
continuidade através de seus seguidores. O Senhor delegou à Igreja o mesmo
poder que estava sobre si (Lc 9.1,2; 10.9,18,19; At 1.8; 4.8; 13.9). Dessa
forma a Igreja estaria capacitada a cumprir a sua missão. Quando a Igreja
negligencia a Terceira Pessoa da Trindade, perde não somente o seu foco, mas
também a sua identidade.
Auxilio didático
Quem são os demônios? O que eles
fazem?
[...]“São os anjos que se rebelaram
contra Deus. Eles foram criados por Deus e eram originalmente bons e, assim
como o ser humano, dotados de livre-arbítrio; porém, sob a direção de Satanás,
eles pecaram e rebelaram-se contra Deus, tornando-se maus. São identificados
como ‘espíritos imundos’, ‘espíritos malignos’, ‘demônios’” (Declaração de Fé
das Assembléias de Deus. RJ: CPAD, 2017, p.89).
2.3 - Autoridade para Ensinar
Jesus falava e
ensinava de modo diferenciado, tanto no conteúdo como na forma.
Jesus ensinava com autoridade. O Sermão do Monte é o melhor exemplo dessa autoridade,
pois ninguém jamais ousaria expressar: “Ouvistes que foi dito... Eu, porém, vos
digo” (Mt 5.21,22,27,28,31-34,38,39,43,44). O povo ficava admirado da doutrina
de Jesus, ou melhor, do seu ensino. Ele ensinava com autoridade (Mt 7.29). O
povo percebia a autoridade divina no ensino de Jesus e a reverenciava. (Lições
CPAD Jovens e Adultos » 2008 » 1º Trim)
Porquanto
os ensinava como tendo autoridade; e não como os escribas.
( Mt
7.29)
“Jesus, o Mestre
Mateus
apresenta mais dos ensinos de Jesus do que os outros escritores dos Evangelhos.
Ele aumenta o relato de Marcos com mais ensinos de Jesus, fazendo acréscimo
crucial e necessário ao registro escrito da Igreja.
Mateus
apresenta Jesus como Rei e também como Mestre (Rabi); por conseguinte, um
Mestre-Rei. Jesus cumpre simultaneamente os papéis de Moisés, o legislador, e
de Davi, o rei. Não causa surpresa que Mateus apresente os ensinos de Jesus
como os ensinos do Reino ou Governo de Deus.
Ao
retratar Jesus como Mestre, Mateus apresenta cinco grupos principais de
ensinos, referindo-se a Jesus como o novo Moisés. Há os que sugerem que o
propósito de Mateus era traçar um paralelo entre os ensinos de Cristo e o
Pentateuco. Esta é a razão de os ensinos de Jesus terem sidos chamados ‘a nova
Torá’ (isto é, a nova lei). Estas seções pedagógicas estão emolduradas pelo
começo do Evangelho (Mt 1-4) e na conclusão (Mt 26-28). Os cinco discursos de
ensino de Jesus são: O Sermão da Montanha; A chamada para a Missão; As
Parábolas do Reino; Instrução à Igreja e o Discurso no Monte das Oliveiras.
Cada
seção conclui com palavras semelhantes: ‘Concluindo Jesus este discurso’ (Mt
7.28); ‘Acabando Jesus de dar instruções’ (Mt 11.1); ‘Jesus, concluindo essas
parábolas’ (Mt 13.53)...”.
(ARRINGTON, F.L.;STRONSTAD,R. Comentário bíblico pentecostal:Novo
testamento. RJ, CPAD, 2004, pp.
5,6.)
3- Jesus Cristo e Seus Milagres
“Varões
israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, varão aprovado por Deus
entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de
vós, como vós mesmos bem sabeis” (At 2.22).
Quando Jesus foi
interrogado pelos discípulos de João Batista se Ele era realmente o Cristo (o
Messias), Ele dá como resposta a realização de uma série de milagres e a
informação de que aos pobres estava sendo anunciada a salvação (Mt 11.4-5).
3.1 - O que é um Milagre ?
“A Natureza do Miraculoso
Visto
que o termo milagre é popularmente aplicado à ocasiões incomuns, até mesmo por
aqueles que professam não acreditar no sobrenatural, nem sempre é fácil
atribuir o verdadeiro significado bíblico à palavra. É provável que a definição
mais simples seja a de C. S. Lewis: ‘Milagre é uma interferência na natureza
por um poder sobrenatural’. Por outro lado, Machen define o milagre como ‘um
evento no mundo exterior, que é trabalhado pelo poder imediato de Deus’.
Com isso ele quer dizer que uma obra divina é milagrosa quando Deus ‘não usa
meios, mas utiliza o seu poder criativo, como o utilizou quando fez todas as
coisas a partir do nada’. Em outras palavras, um milagre acontece quando Deus
dá um passo para fazer algo além do que poderia ser realizado de acordo com as
leis da natureza, do modo como entendemos, e que na verdade pode estar em
desacordo com elas e ser até uma violação delas. Além disso, um milagre está
além da capacidade intelectual ou científica do homem [...]
Durante
o ministério terreno de Jesus, por exemplo, Ele usou os milagres para
demonstrar a sua divindade, para provar que era o Enviado de Deus, para
sustentar o seu messianato, para ministrar com compaixão às multidões
necessitadas [...]”.
(PFEIFFER, C. F. (et al.) Dicionário
bíblico
Wycliffe. RJ: CPAD, 2006, p. 1267.)
3.2- Por que Jesus realizou Milagres ?
[...]Esses
milagres cumpriam alguns propósitos específicos: a) testificavam que Ele era o
Messias (Mt 11.4,5); b) revelavam que Jesus havia sido enviado pelo Pai (Jo
11.40-42); c) autenticavam a mensagem e o ministério terreno de Jesus (Mc
1.27,28); d) confirmavam a deidade de Cristo (Mc 2.5-12; 3.10-12); e) conduziam
os homens à adoração (Mc 2.12); e, f) fortaleciam a fé dos discípulos (Mc
4.40,41). Os prodígios de Cristo provêem socorro e solução para o ser humano
aflito. Todavia, seu objetivo principal é conduzir todos a Deus (Jo 20.30,31).
3.3 - O Maior dos Milagres: a Ressurreição de Jesus
Esta série de estudos dedica uma lição exclusiva
para tratar sobre a ressurreição de Jesus (consulte a referida lição). Porém, é
importante ressaltar que
Professor a
lição 11 o tema é a ressurreição de Jesus, então o melhor seria ler o versículo
abaixo e aguçar o interesse de todos para não faltar às próximas aulas.
“E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e
também é vã a vossa fé.” 1Co 15.14
Conclusão
Questionário
1) O termo grego "Cristo", atribuído a Jesus, equivale a que temos em hebraico e em português, respectivamente ?
R. Em hebraico "Messias", em português "Ungido".
2) O que encontramos em Miquéias 5.2 ?
R. A profecia do Messias e seu local de nascimento.
3) Qual é a definição de milagre ?
R. Milagre é "uma ato especial de Deus que interrompe o curso natural dos eventos".
4) O que representava os milagres operados por Jesus para os judeus ?
R. Um dos grandes sinais da chegada do Messias.
5) Qual é o Milagre que pode ser considerado o maior de todos ?
R. A ressurreição de Jesus.
Fonte
Revista BETEL - Lições Bíblicas Adultos. Tema: Apologética Cristã - A Importância das Defesa da Fé diante dos Desafios da Sociedade Atual, Comentarista Pr. Joabes Rodrigues do Rosário, 4 Trimestre 2019 - Ano 19 - nro. 113.
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SINGULARIDADE: Qualidade do que é singular, único, só. O
que é peculiar a um só indivíduo e não aos outros.
https://dicionario.priberam.org/singularidade
(visitado em 26/11/19)
(Jo 3.16). O amor de Deus manifestou-se em
Cristo, Seu Filho unigênito (1 Jo 4.9). A expressão "unigênito do Pai" assinala a
singularidade de Jesus sobre todos os homens e seres celestiais. Sempre que o
autor usa o termo "unigênito" realça esse caráter singular de Cristo, levando-nos a compreender a grandeza do
amor de Deus ao oferecer Jesus para morrer por nós (Jo 1.14,18; 3.16,18), a fim
de que pudéssemos obter a vida eterna, quando ainda éramos pecadores (Jo
3.14-16; Rm 5.8; 2 Co 5.21; Ef 5.1,2). (Lições CPAD Jovens e Adultos
» 2009 » 3º Trim)
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para
que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (Jo
3:16)
"Nisto se manifestou a caridade de Deus para
conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para
que por ele vivamos." (1 Jo 4.9)
"E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua
glória, como a glória do unigênito do
Pai, cheio de graça e de verdade." (Jo 1.14)
Texto Áureo
"Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome." (João 20.31)
Verdade Aplicada
A singularidade de Jesus Cristo é atestada, também, por Sua autoridade, Seus milagres e pelo testemunho das Escrituras.
Objetivos da Lição
- Ensinar que Jesus Cristo é o Ungido de Deus;
- Estudar sobre a autoridade de Jesus Cristo;
- Aprender sobre a importância dos milagres operados por Jesus Cristo.
Motivo de Oração
Ore para que o amor de Cristo alcance os governantes.
João 1.1-5;14
1 - No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2 - Ele estava no princípio com Deus.
3 - Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
4 - Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens;
5 - E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
6 - E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória de unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
2 - Ele estava no princípio com Deus.
3 - Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
4 - Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens;
5 - E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
6 - E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória de unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
Introdução
Jesus Cristo é o personagem da história da humanidade que mais fascínio tem exercido sobre as pessoas: "Deus se fez carne e "morou" entre nós." (João 1.14 - NTLH)
1 - Jesus Cristo, o Ungido de Deus
Quando é utilizado o termo grego "Cristo", em relação a Jesus, que quer dizer "Ungido" em português, é uma referência ao mesmo termo "Messias" em hebraico.
Quando é utilizado o termo grego "Cristo", em relação a Jesus, que quer dizer "Ungido" em português, é uma referência ao mesmo termo "Messias" em hebraico.
O termo hebraico "mashiagh"(messias) significa
"ungido"
A Septuaginta(tradução em grego) o vocábulo utilizado para a
expressão é"christós".(Cristo) que também significa ungido.
Como
Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou
fazendo bem, e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.(
Atos 10:38 )
1.1 - A Promessa do Messias no Antigo Testamento
O antigo testamento declara que o Messias (o Cristo) seria divino. Ele não era uma espécie de ser especial ou mais um profeta, mas o próprio Deus. As profecias do Antigo Testamento enfaticamente confirmam e provam a divindade do Messias.
Nos livros proféticos, tanto os
maiores quanto os menores, encontramos várias profecias que ratificam o plano
redentor e a vida, ministério e morte do Messias. Em Ezequiel encontramos que o
Messias seria da descendência de Davi (Ez 37.24-25).
Daniel diz que o Messias ascenderia
aos céus (Dn 7.13-14), seria morto antes da destruição do templo (Dn 9.26) e
seria glorificado (Dn 10.5-6).
Para Oséias, o Messias era o Filho de Deus e seria chamado do Egito (Os 11.1); e venceria a morte (Os 13.14). Em Miquéias descobrimos que ele nasceria em Belém (Mq 5.2). Várias passagens fazem referência ao Messias, corroborando que Jesus, de fato, era o Messias prometido.
Para Oséias, o Messias era o Filho de Deus e seria chamado do Egito (Os 11.1); e venceria a morte (Os 13.14). Em Miquéias descobrimos que ele nasceria em Belém (Mq 5.2). Várias passagens fazem referência ao Messias, corroborando que Jesus, de fato, era o Messias prometido.
Os profetas, inspirados pelo Espírito
Santo, descreveram a vinda de Cristo detalhadamente. Isaías profetizou acerca
de sua concepção virginal e de seu sofrimento vicário (Is 7:14; 53:1-12).
Jeremias falou da Nova Aliança que o Senhor, por intermédio do Israel
Messiânico, haveria de estabelecer com toda a humanidade (Jr 31:31-33).
Miqueias mostrou o lugar do nascimento de Cristo, e Daniel revelou a sua
soberania (Mq 5:2; Dn7:13,14).(Lições CPAD Jovens e Adultos » 2016 » 2º Trim).
1.2 - Os Evangelhos apresentam Jesus como Messias
Por exemplo:
E, chegando a Nazaré, onde fora
criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e
levantou-se para ler.
E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito:
E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito:
O Espírito do Senhor é sobre mim,
Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados
de coração,
A pregar liberdade aos cativos, E
restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o
ano aceitável do Senhor.
E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.
E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.
Então começou a dizer-lhes: Hoje se
cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos. (Lucas
4:16-21)
É
interessante observar que Lucas fornece um tipo semelhante de introdução paradigmática ao
segundo volume, o livro de Atos. Depois da vinda do Espírito no dia de
Pentecostes, Pedro faz um sermão (At 2.14-41) que, em muitos aspectos, se
assemelha ao de Jesus em
Lucas 4. No
sermão, Pedro também se refere a uma profecia do Antigo Testamento sobre a
vinda do Espírito, desta vez Joel 2.28-32, e declara que essa profecia agora
também está se cumprindo (At 2.17-21). A mensagem é clara. Assim como Jesus foi ungido pelo Espírito para cumprir sua chamada profética, assim
também os discípulos de Jesus foram ungidos como profetas do fim dos tempos
para proclamar a Palavra de Deus. O texto de Joel 2.28-32 que é citado aqui,
como também a passagem paradigmática em Lucas 4, mostra sinais de edição
cuidadosa por parte de Lucas” (MENZIES, Robert. Pentecostes: Essa História é a
Nossa História. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2016, p.26).
1.3 - Jesus Cristo é cultuado como Ungido de Deus
[...] Os primeiros
cristãos tinham a convicção de que a salvação era obra de um ser que era
ninguém menos que o Senhor do céu e terra, e que o Redentor era o próprio Deus.
O mais antigo sermão cristão, o mais antigo relato de martírio de um cristão,o
mais antigo relato pagão sobre a igreja e a mais antiga oração litúrgica(ICo
16.22) se referem a Cristo como Senhor Deus.
8 - E muitíssima gente estendia as suas vestes
pelo caminho, e outros cortavam ramos de árvores e os espalhavam pelo caminho.
9 - E as multidões, tanto as que iam adiante
como as que o seguiam, clamavam, dizendo: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o
que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
“Filho
de Davi” é o título messiânico conferido por Deus a Jesus e anunciado pelos
profetas do Antigo Testamento como Rei dos reis e Senhor dos senhores.
A relevância desse evento (21.8,9). A importância desse evento pode ser
vista no fato de ter sido registrado nos quatro Evangelhos (Mc 11.1-11; Lc
19.29-38; Jo 12.12-19). A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém ocorreu em um
domingo. Era a grande oportunidade de ele testificar publicamente que era o
predito Rei e Messias de Israel. O profeta Zacarias já havia previsto que o
Rei-Messias viria, humildemente, montando um jumentinho (Zc 9.9). Naquele
momento, o filho do carpinteiro apresentava-se oficialmente à nação judaica
como o Messias que haveria de vir. Quando o Mestre amado entrou triunfante em
Jerusalém, “toda a cidade se alvoroçou”. Todos perguntavam: “Quem é este?” A
resposta foi unânime: “Este é Jesus, o Profeta de Nazaré da Galiléia”.(Lições CPAD Jovens
e Adultos » 2008 » 1º Trim).
2 - Jesus Cristo e Sua Autoridade
“Ele existe antes de todas as
coisas...” (Cl 1.17ª). Jesus disse: “Em verdade, em verdade vos digo que antes
que Abraão existisse, eu sou” (Jo 8.58 ). Isso implica preexistência e mostra
que Cristo é diferente dos seres criados.
Sua existência é anterior a todas as
coisas. Quando Paulo afirma que “Ele é antes”, está dizendo que não existe
outro antes. Isso aponta para sua autoridade e sua preexistência. Ele é a fonte de
toda autoridade. “Ele também é a cabeça do corpo, que é a igreja...” (1.18 –
Almeida Século 21).
Além de estar sobre a criação em
todos os níveis, como Deus, Cristo é também a cabeça da Igreja.( Fonte: Revista
Palavra e Vida 3º trim,2018)
16 Porque nele foram criadas todas as
coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam
dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para
ele.
17 E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.
18 E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência.
19 Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse,
(Col 1:16-19)
17 E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.
18 E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência.
19 Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse,
(Col 1:16-19)
Jesus Cristo ensinou
e realizou muitos feitos como quem tem autoridade divina (Mt 7.28-29; Mc 4.41).
O próprio Jesus colocou Sua autoridade no mesmo nível da autoridade da Lei
divina.
2.1 - Autoridade para Perdoar Pecados
Ao
trazer a Jesus um paralítico, estava claro que queriam que o homem fosse curado
de sua paralisia (Mt 9.1-6). Ele, porém, carinhosamente, diz ao paralítico:
“Filho, tem bom ânimo, perdoados são os teus pecados” (Mt 9.2). Esse
procedimento gerou murmúrios entre os escribas, afinal quem pode pecados senão
Deus?! Este era o pensamento deles. Ele então argui: “O que é mais fácil dizer:
perdoados são os teus pecados, ou dizer: Levanta-te e anda?” (Mt 9.5. Notemos
que Mateus não economiza nem palavra e nem ênfase: “Ora, para que saibais que o
Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados (disse então ao
paralítico): Levanta-te, toma a tua cama e vai para tua casa” (Mt 9.6).
A autoridade do Senhor Jesus Cristo repousa sobre uma sólida
base escriturística. Isso significa que várias profecias anteviram e legitimaram
a autoridade do Messias que haveria de vir, por isso foram usadas para
demonstrá-la. Tomemos por base as citações feitas por Mateus: Sua autoridade
vem do fato de ser Filho de Deus através de uma virgem (Mt 1.22-23); Sua
autoridade como Rei de Israel (Mt 2.6); Sua autoridade curadora e libertadora
(Mt 4.14-15); Jesus como autoridade nomeada e escolhida pelo Pai Celestial (Mt
12.17-21); a realeza humilde de Jesus (Mt 21.4-5). A partir das Escrituras é
demonstrado de modo inequívoco quem e o quê conferiu a Jesus Cristo tal
autoridade, por isso devemos-lhe obediência. (Lições BETEL
Jovens e Adultos » 2016 » 3º Trim).
2.2 - Autoridade sobre Forças Espirituais do mal
pois, assim,
demonstrava Sua autoridade sobre as forças do mal. A expulsão de demônios sinalizava
a queda do reino de Satanás e a chegada de um novo Reino, o Reino de Deus.
Jesus Cristo é o Rei deste novo Reino, com autoridade absoluta sobre o reino
das trevas.
O versículo abaixo nos deixa bem claro que o que estava acontecendo com
relação aos demônios era algo surpreendente e inusitado.
E veio espanto sobre todos, e falavam entre si
uns e outros, dizendo: Que palavra é esta, que até aos espíritos imundos manda
com autoridade e poder, e eles saem? ( Lc 4.36 )
“E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor,
pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam” (Lc
10.17).
Mencione também ( Marcos 5.2-13 ), como exemplo da autoridade de Jesus sobre os demônios:
2 — E, saindo ele do barco, lhe saiu logo
ao seu encontro, dos sepulcros, um homem com espírito imundo;
3 — O qual tinha a sua morada nos
sepulcros, e nem ainda com cadeias o podia alguém prender;
4 — Porque, tendo sido muitas vezes preso
com grilhões e cadeias, as cadeias foram por ele feitas em pedaços, e os
grilhões em migalhas, e ninguém o podia amansar.
5 — E andava sempre, de dia e de noite,
clamando pelos montes, e pelos sepulcros, e ferindo-se com pedras.
6 — E, quando viu Jesus ao longe, correu e
adorou-o.
7 — E, clamando com grande voz, disse: Que
tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não
me atormentes.
8 — (Porque lhe dizia: Sai deste homem,
espírito imundo).
9 — E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? E
lhe respondeu, dizendo: Legião é o meu nome, porque somos muitos.
10 — E rogava-lhe muito que os não enviasse
para fora daquela província.
11 — E andava ali pastando no monte uma
grande manada de porcos.
12 — E todos aqueles demônios lhe rogaram,
dizendo: Manda-nos para aqueles porcos, para que entremos neles.
13 — E Jesus logo lho permitiu. E, saindo aqueles
espíritos imundos, entraram nos porcos; e a manada se precipitou por um
despenhadeiro no mar (eram quase dois mil), e afogaram-se no mar.
O endemoninhado gadareno vivia nos
sepulcros, desnudo, e era tão violento que nem mesmo os grilhões e as cadeias
podiam detê-lo. Corria pelos montes e desertos e se feria com pedras. O
comportamento violento e sobrenatural do gadareno, causava sua própria
destruição, e perturbação de seus vizinhos, revela a natureza destruidora de
Satanás.
Autoridade delegada. Se
por um lado Jesus é capacitado pelo Espírito Santo para realizar milagres, por
outro, Ele dá esse mesmo poder aos seus discípulos. Tendo o Mestre convocado os
Doze, concedeu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para
efetuarem curas. Também os enviou a pregar o Reino de Deus e a curar os enfermos
(Lc 9.1,2). Aquilo que Jesus começou a fazer pelo poder do Espírito Santo teria
continuidade através de seus seguidores. O Senhor delegou à Igreja o mesmo
poder que estava sobre si (Lc 9.1,2; 10.9,18,19; At 1.8; 4.8; 13.9). Dessa
forma a Igreja estaria capacitada a cumprir a sua missão. Quando a Igreja
negligencia a Terceira Pessoa da Trindade, perde não somente o seu foco, mas
também a sua identidade.
Auxilio didático
Quem são os demônios? O que eles
fazem?
[...]“São os anjos que se rebelaram
contra Deus. Eles foram criados por Deus e eram originalmente bons e, assim
como o ser humano, dotados de livre-arbítrio; porém, sob a direção de Satanás,
eles pecaram e rebelaram-se contra Deus, tornando-se maus. São identificados
como ‘espíritos imundos’, ‘espíritos malignos’, ‘demônios’” (Declaração de Fé
das Assembléias de Deus. RJ: CPAD, 2017, p.89).
2.3 - Autoridade para Ensinar
Jesus falava e
ensinava de modo diferenciado, tanto no conteúdo como na forma.
Jesus ensinava com autoridade. O Sermão do Monte é o melhor exemplo dessa autoridade,
pois ninguém jamais ousaria expressar: “Ouvistes que foi dito... Eu, porém, vos
digo” (Mt 5.21,22,27,28,31-34,38,39,43,44). O povo ficava admirado da doutrina
de Jesus, ou melhor, do seu ensino. Ele ensinava com autoridade (Mt 7.29). O
povo percebia a autoridade divina no ensino de Jesus e a reverenciava. (Lições
CPAD Jovens e Adultos » 2008 » 1º Trim)
Porquanto
os ensinava como tendo autoridade; e não como os escribas.
( Mt
7.29)
“Jesus, o Mestre
Mateus
apresenta mais dos ensinos de Jesus do que os outros escritores dos Evangelhos.
Ele aumenta o relato de Marcos com mais ensinos de Jesus, fazendo acréscimo
crucial e necessário ao registro escrito da Igreja.
Mateus
apresenta Jesus como Rei e também como Mestre (Rabi); por conseguinte, um
Mestre-Rei. Jesus cumpre simultaneamente os papéis de Moisés, o legislador, e
de Davi, o rei. Não causa surpresa que Mateus apresente os ensinos de Jesus
como os ensinos do Reino ou Governo de Deus.
Ao
retratar Jesus como Mestre, Mateus apresenta cinco grupos principais de
ensinos, referindo-se a Jesus como o novo Moisés. Há os que sugerem que o
propósito de Mateus era traçar um paralelo entre os ensinos de Cristo e o
Pentateuco. Esta é a razão de os ensinos de Jesus terem sidos chamados ‘a nova
Torá’ (isto é, a nova lei). Estas seções pedagógicas estão emolduradas pelo
começo do Evangelho (Mt 1-4) e na conclusão (Mt 26-28). Os cinco discursos de
ensino de Jesus são: O Sermão da Montanha; A chamada para a Missão; As
Parábolas do Reino; Instrução à Igreja e o Discurso no Monte das Oliveiras.
Cada
seção conclui com palavras semelhantes: ‘Concluindo Jesus este discurso’ (Mt
7.28); ‘Acabando Jesus de dar instruções’ (Mt 11.1); ‘Jesus, concluindo essas
parábolas’ (Mt 13.53)...”.
(ARRINGTON, F.L.;STRONSTAD,R. Comentário bíblico pentecostal:Novo
testamento. RJ, CPAD, 2004, pp.
5,6.)
3- Jesus Cristo e Seus Milagres
“Varões
israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, varão aprovado por Deus
entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de
vós, como vós mesmos bem sabeis” (At 2.22).
Quando Jesus foi
interrogado pelos discípulos de João Batista se Ele era realmente o Cristo (o
Messias), Ele dá como resposta a realização de uma série de milagres e a
informação de que aos pobres estava sendo anunciada a salvação (Mt 11.4-5).
3.1 - O que é um Milagre ?
“A Natureza do Miraculoso
Visto
que o termo milagre é popularmente aplicado à ocasiões incomuns, até mesmo por
aqueles que professam não acreditar no sobrenatural, nem sempre é fácil
atribuir o verdadeiro significado bíblico à palavra. É provável que a definição
mais simples seja a de C. S. Lewis: ‘Milagre é uma interferência na natureza
por um poder sobrenatural’. Por outro lado, Machen define o milagre como ‘um
evento no mundo exterior, que é trabalhado pelo poder imediato de Deus’.
Com isso ele quer dizer que uma obra divina é milagrosa quando Deus ‘não usa
meios, mas utiliza o seu poder criativo, como o utilizou quando fez todas as
coisas a partir do nada’. Em outras palavras, um milagre acontece quando Deus
dá um passo para fazer algo além do que poderia ser realizado de acordo com as
leis da natureza, do modo como entendemos, e que na verdade pode estar em
desacordo com elas e ser até uma violação delas. Além disso, um milagre está
além da capacidade intelectual ou científica do homem [...]
Durante
o ministério terreno de Jesus, por exemplo, Ele usou os milagres para
demonstrar a sua divindade, para provar que era o Enviado de Deus, para
sustentar o seu messianato, para ministrar com compaixão às multidões
necessitadas [...]”.
(PFEIFFER, C. F. (et al.) Dicionário
bíblico
Wycliffe. RJ: CPAD, 2006, p. 1267.)
3.2- Por que Jesus realizou Milagres ?
[...]Esses
milagres cumpriam alguns propósitos específicos: a) testificavam que Ele era o
Messias (Mt 11.4,5); b) revelavam que Jesus havia sido enviado pelo Pai (Jo
11.40-42); c) autenticavam a mensagem e o ministério terreno de Jesus (Mc
1.27,28); d) confirmavam a deidade de Cristo (Mc 2.5-12; 3.10-12); e) conduziam
os homens à adoração (Mc 2.12); e, f) fortaleciam a fé dos discípulos (Mc
4.40,41). Os prodígios de Cristo provêem socorro e solução para o ser humano
aflito. Todavia, seu objetivo principal é conduzir todos a Deus (Jo 20.30,31).
3.3 - O Maior dos Milagres: a Ressurreição de Jesus
Esta série de estudos dedica uma lição exclusiva para tratar sobre a ressurreição de Jesus (consulte a referida lição). Porém, é importante ressaltar que
Professor a
lição 11 o tema é a ressurreição de Jesus, então o melhor seria ler o versículo
abaixo e aguçar o interesse de todos para não faltar às próximas aulas.
“E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e
também é vã a vossa fé.” 1Co 15.14
Conclusão
Questionário
1) O termo grego "Cristo", atribuído a Jesus, equivale a que temos em hebraico e em português, respectivamente ?
R. Em hebraico "Messias", em português "Ungido".
2) O que encontramos em Miquéias 5.2 ?
R. A profecia do Messias e seu local de nascimento.
3) Qual é a definição de milagre ?
R. Milagre é "uma ato especial de Deus que interrompe o curso natural dos eventos".
4) O que representava os milagres operados por Jesus para os judeus ?
R. Um dos grandes sinais da chegada do Messias.
5) Qual é o Milagre que pode ser considerado o maior de todos ?
R. A ressurreição de Jesus.
Fonte
Revista BETEL - Lições Bíblicas Adultos. Tema: Apologética Cristã - A Importância das Defesa da Fé diante dos Desafios da Sociedade Atual, Comentarista Pr. Joabes Rodrigues do Rosário, 4 Trimestre 2019 - Ano 19 - nro. 113.
Quando chamamos Jesus de uma pessoa singular, denota que Ele é primeiro e único (Unigênito e Primogênito), quando se tratamos de Ele ter todo o poder, graca, amor, misericordia, onipotência, onipresença, onisciência, etc. Diferetemente do homem que é limitado, Ele é que tem as respostas necessárias para todas as questões celestes e terrestre, por isso que Ele cura, trasnforma; liberta, e prepara-nos para morar com Ele nos céus, emquanto que os homens só ficam na promessa oferecendo uma vida satisfatória com conceituação humana até mesmo sem Jesus, que nem para eles mesmo estarão seguros em relação a sua partida desta terra, e para que o homem possa alcancar o descanso eterno, precisar crer somente em Jesus, como Único e Suficiente Salvador, pode até ter vários atalhos que nos faz errar o céu, mas Jesus é o único caminho para lá. Oh! Glória!.
ResponderExcluirIrmão Robson que benção são para os professores os subsídios complementares.Um forte abraço!
ExcluirParabéns pelo material disponibilizado, e muito obrigado por ter postado o slide no início da semana, pois assim da um prazo maior para prepararmos nossas aulas. Obrigado e que Deus continue os abençoando.
ResponderExcluirIrmão Jairo muito obrigado por sua participação e interação.Com relação ao tempo você tem toda razão, mas infelizmente, não está totalmente sob nosso controle porque temos o nosso trabalho material e também na igreja.Algumas lições requer mais tempo que outras devido a complexidade da mesma,mas enfim, o objetivo é sempre melhorar e oferecer o melhor para os irmãos.Um forte abraço!
ExcluirO íten 1.3 da lição,a última parte do comentário e a parte do subsídio para o professor está bem difícil de entender! Pelo menos para mim. Se alguém puder deixar um comentário eu agradeço.
ResponderExcluirA Paz do Senhor. Não irá postar os slides em tamanhos maiores? 16X9
ResponderExcluirCarlos Alberto, a paz do Senhor, essa semana tive problemas e não consegui fazer esta postagem no tempo desejado. Vamos melhorar ...
ExcluirBenção pura. Deus retribua o estimado professor, alargando suas fronteiras e derramando chuva de bençãos. Obrigado.
ResponderExcluirAmado irmão(a), se possível, nos acrescente nas vossas orações para que o Senhor continue nos dando graça para prosseguir com este trabalho que tem auxiliado vários
Excluirprofessores.Um forte abraço!
Amém que Deus vós abençoe por este trabalho
ResponderExcluir