Hinos Sugeridos da Harpa Cristã
219 - O Amor do Criador
396 - Muito Além do Entendimento
526 - Grandioso és Tu
Hinos Sugeridos da Harpa Cristã
219 - O Amor do Criador
396 - Muito Além do Entendimento
526 - Grandioso és Tu
Clique Aqui - Visualizar e Imprimir estes Subsídio ao Professor
Que lição maravilhosa vamos estudar, que benção. A importância da
razão, um assunto, pelo que recordo, muito pouco ensinado na igreja. Muitos interpretam
o versículo “O justo vivera pela fé” como sendo um convite para não crermos em
Deus de forma racional, mas veremos nesta lição que razão e a fé podem e devem
caminhar juntas, afinal não temos um
pensamento dualista.
Dualismo
“divórcio
entre a fé e a razão”, o dualismo é a crença nos valores opostos como o bem e o
mal, e como doutrina da fé, significa aplicar a mesma teoria, acreditando que a
fé é o oposto da razão, como se a pessoa tivesse que escolher entre um e outro.[...]
Em Hebreus
11.1 quando explica o que é a fé, está explicando de forma racional. (Revista: Central Gospel - nº 47)
Texto Áureo
"Porque as suas
coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a
sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que
estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis." (Rm 1.20)
Verdade Aplicada
A natureza é uma testemunha da existência de Deus e
Seu poder, porém não é o próprio Deus, porém não é próprio Deus, pois Ele é o
Criador.
Objetivos da Lição
- Conhecer os Fundamentos da Fé Cristã;
- Compreender a Necessidade do Uso da Razão;
- Aprender sobre a Importância da Revelação na Fé Cristã.
Motivo de Oração
Ore pelo Sistema Educacional do Brasil.
Salmo 19.1-6
1 - Os céus declaram a glória de Deus e
o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
2 - Um dia faz declaração a outro dia, e
uma noite mostra sabedoria a outra noite.
3 - Não há linguagem nem fala onde não
se ouça a sua voz.
4 - A sua linha se estende por toda a
terra, e as suas palavras até ao fim do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol,
5 - O qual é como um noivo que sai do
seu tálamo, e se alegra como um herói, a correr o seu caminho.
6 - A sua saída é desde uma extremidade
dos céus, e o seu curso até à outra extremidade, e nada se esconde ao seu
calor.
Introdução
É muito importante que cada discípulo de Cristo se
lembre que tanto a fé como a razão são dádivas de Deus para o ser humano. Ou
seja, tanto a capacidade de crer como pensar. A fé
bíblica não é cega.
Qual é a natureza de nossa crença? O que
é fé? – foi a pergunta de um professor da Escola Bíblica Dominical na classe de
juniores.
Um menino muito esperto e falante não
titubeou, respondeu logo: Fé é a gente acreditar numa coisa que sabe que não é
verdadeira. Tem muita gente assim, achando que fé é um salto no escuro. Que ter
fé é se filiar a uma mentira, a um engano ou algo que não é verdadeiro. Hoje, não basta
crer é preciso saber por que se crê. (Revista:
Central Gospel - nº 47)
1 - Base Fundamentais da Fé Cristã
A religião cristã é baseada na fé, e essa por sua vez
baseia-se no conhecimento, e não em superstições, especulações ou algo irreal
ou ainda invenções humanas.
1.1 - Razão
Razão é a capacidade da mente humana que permite
chegar a conclusões a partir de suposições ou premissas. É, entre outros,
um dos meios pelo qual os seres racionais propõem razões ou explicações para
causa e efeito. As evidências do cristianismo apelam para a razão, e o
cristianismo submete suas credenciais ao escrutínio da mesma, insistindo em que
o exame de seus títulos seja feito com cuidado e até com severidade. De
modo algum exige o cristianismo que o homem renuncie ao uso desta faculdade,
dom de Deus, para tratar do mais elevado e solene interesse de sua vida [...]
John Stott escreveu sobre a importância
dos cristãos usarem a mente: "Deus fez o homem a própria imagem, e uma das
mais nobres características de semelhança divina é a capacidade do homem de
pensar (...) se algumas criaturas têm dúvidas,
apenas o homem tem o que a Bíblia chama de 'entendimento' – SI 32.9- (...) Essa
racionalidade básica do homem no ato da criação pode ser vista em todo lugar.
De fato, nisto está baseado o argumento padrão da Escritura de que, se o homem
é diferente dos animais, ele deve se comportar diferentemente: 'Não sejam como
o cavalo ou o burro, que não tem entendimento' (...) O tema é claro e
relevante".( Revista do Professor )
1.2 - Revelação Divina
Revelação, conforme consta no dicionário da língua
Portuguesa, é o ato de revelar, fazer conhecer, descobrir. Na língua grega é
“apokalupsis” – descobrimento, divulgação. Assim, o que era desconhecido
torna-se conhecido. A partir deste conhecimento revelado, é que se segue o
estudo ou a explicação. Portanto, Revelação Divina é o ato de Deus se tornar
conhecido ao ser humano.
"Naquele tempo, respondendo Jesus, disse:
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos
sábios e instruídos e as revelaste aos
pequeninos." (Mt 11.25)
REVELAÇÃO AOS PEQUENINOS
1.
Coisas ocultas aos sábios e entendidos (v.25b). Jesus, elevando sua voz aos céus,
dirigiu-se a Deus, e agradeceu-Lhe por haver ocultado “estas coisas aos sábios
e instruídos”. “Estas coisas” a que se referia Jesus eram as profundas
verdades, a “Palavra de Deus; o mistério que esteve oculto desde todos os
séculos e em todas as gerações e que, agora, foi manifesto aos seus santos”,
“...são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em
vós, esperança da glória” (Cl 1.25-27). Quando Ele falou aquelas palavras, o
mundo já tinha conhecido Sócrates, Platão, e tanto outros filósofos da
antiguidade, sem contar os muitos sábios, ensinadores e mestres no reino de
Herodes. Entretanto, desde o nascimento de Cristo na manjedoura, até à
sublimidade de sua morte, nada foi revelado aos grandes daquele tempo. Da mesma
forma, hoje, as verdades do evangelho estão ocultas àqueles que se consideram
grandes, sábios e entendidos. A esses, falta a condição indispensável para ter
acesso aos arquivos dos céus — a humildade.[...] Agora, também, só os humildes, sejam
eles pobres ou ricos; sábios ou ignorantes; só a eles, os que temem a Deus, o
evangelho é revelado pelo Espírito Santo.
1.3 - Razão versus Revelação
Rejeitar uma revelação, no todo ou em parte, apenas
porque o seu conteúdo não corresponde a alguma noção preconcebida a respeito
daquilo que ele devia conter ou não, é usar a razão de maneira irracional. Se a inteligência humana tivesse competência para
realizar, satisfatoriamente, obra de tão extensa magnitude, deixaria de existir
a necessidade da revelação (Rm 11.33-35). Se a
razão tivesse tal poder, há muito tempo já teriam os homens encontrado a
Deus mediante a investigação, e, sem qualquer revelação, chegado a conhecê-lo. O uso só da razão é tão absurdo,
como seria o fato de um homem afirmar que a sua visão do horizonte é o limite
do espaço.
Professor, neste tópico você pode também
comentar sobre o liberalismo, pois está relacionado à explicação do
comentarista. Caso você leciona para uma classe de irmãos com conhecimento básico,
o subsidio sugerido abaixo não trará edificação, é possível que tenha um efeito
negativo (cuidado):
O
LIBERALISMO TEOLÓGICO
Foi inspirado no ideário do Iluminismo,
com forte influência do Racionalismo — de René Descartes (1560–1650) — e
do Empirismo — de Locke e Hume. Naquela época, havia grande
resistência contra tudo que se relacionava à religião e à sua influência sobre
a vida das pessoas. Assim, a partir do início do século 18, iniciaram a
desconstrução dos principais fundamentos da teologia cristã, aliando a erudição
acadêmica e o Racionalismo ao campo da fé, da Igreja e de seus ensinos.
O alvo principal do Liberalismo era uma
releitura da Palavra de Deus, evitando que a mesma colidisse com a
razão e o conhecimento tido como científico à época. Quando
notavam aparentes contradições entre as interpretações tradicionais da fé
cristã e as descobertas científicas, essas interpretações bíblicas eram
descartadas pelos liberais ou eram reinterpretadas.[...].
Um dos pilares do
liberalismo é:
Superioridade da Razão em relação à Fé na busca
da verdade
Os liberais sentem grande desprezo
diante das interpretações teológicas tradicionais. Muitas vezes rotulam ensinos
fundamentais das Escrituras como fábulas ou mitos. Assim, substituem a Igreja
pelas instituições de ensino superior — e a revelação pela razão —,
considerando-as as verdadeiras detentoras do conhecimento que levam à verdade.
(Lições Bíblicas nº 56, Pr.Gilmar Vieira
Chaves)
2 - A Necessidade do Uso da Razão
É normal seres racionais se recusarem a crer na Bíblia
sem evidências. Como Deus criou os humanos com esta capacidade, Ele, o próprio
Deus, espera que vivam racionalmente. Não significa com isso que inexiste
espaço para a fé. Mas Deus quer que demos um passo de fé à luz das evidências,
não no escuro, assim constitui nosso dever a utilização da Apologética Cristã.
2.1 - O Homem é um Ser Racional
Os seres humanos foram criados com a capacidade de
raciocinar. Neste aspecto somos parte da Sua imagem (Gn 1.27). Há um apelo de
Deus para o Seu povo usar a razão (Is 1.18), para discernir o que é verdadeiro
ou falso (1Jo 4.6), certo ou errado (Hb 5.14). Um princípio fundamental da
razão é que ela deve ter evidencias suficientes para a fé.
Veja neste exemplo mencionado na lição Deus
considerando a razão humana:
Vinde,
pois, e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como
a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos
como o carmesim, se tornarão como a lã.(Isaías 1:18)
Tal conceito
é demonstrado desde o Éden quando Deus conversava com o homem:
Quando ouviram a voz do Senhor Deus, que andava no jardim pela viração do dia,
esconderam-se da presença do Senhor Deus, o homem e sua mulher, por entre as
árvores do jardim.(Gênesis 3:8) Deus falava
com o homem porque ele é racional. Deus existe, é eterno, poderoso e tem prazer
em se relacionar conosco.
2.2 - A Fé Construída em Nós por meio do Conhecimento
Ouvir traz conhecimento, conhecimento produz
convicção, convicção ger
a fé (Rm 10.17). Quanto mais conhecemos a Deus, ao
ouvir Sua Palavra, mais confiamos nEle sem reservas. O “tamanho” da nossa
fé é proporcional ao conhecimento que temos de Deus e Sua Palavra. A fé
repousa, portanto, no conhecimento. Abraão é um grande exemplo: à medida que
conhecia a Deus, mais depositava nEle sua fé, ao ponto de aceitar oferecer seu
filho Isaque em sacrifício a Deus (Gn 22.1-2). Este conhecimento acerca de Deus
não está limitado ao intelecto, mas se trata de um conhecimento que se expressa
em relacionamento.
A fonte de fé.
Considerando sua grande importância na
salvação e no sustento da vida de discípulo de Cristo, não podemos ignorar que
a fonte da fé é o próprio Deus. Nem todos a têm, ou crêem ou crerão (2Ts 3.2).
É uma das dádivas de Deus que torna acessível ao ser humano a tão grande
salvação (Ef 2.8). Notar as expressões: “pela graça criam” (At 18.27); e
“...vos foi concedido...crer” (Fp 1.29). O texto sagrado esclarece que a fé é
produzida pela Palavra de Deus (Rm 10.17). Para tanto, requer interesse e
atenção por parte do ouvinte. Vide o exemplo de Raabe. Ela ouviu, creu e agiu
(Js 2.9-12). (lições bíblica BETEL jovens e adultos, 4ºtrim 2017)
Toda a boa dádiva e todo o
dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra
de variação.(Tg 1:17)
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e
isto não vem de vós, é dom de Deus.(Ef 2:8)
“Nossa maneira de compreender a Deus não
deve basear-se em pressuposições a respeito dEle, ou em como gostaríamos que
Ele fosse. Pelo contrário: devemos crer no Deus que existe, e que optou por se
revelar a nós através das Escrituras Sagradas. O ser humano tende a criar falsos
deuses, nos quais é fácil crer; deuses que se conformam com o modo de viver e
com a natureza pecaminosa do homem (Rm 1.21-25). Essa é uma das características
das falsas religiões. Alguns cristãos até mesmo caem na armadilha de se
desconsiderar a autorrevelação divina para desenvolver um conceito de Deus que
está mais de acordo com as suas fantasias pessoais do que com a Bíblia, que é a
nossa fonte única de pesquisa, que nos permite saber que Deus existe e como Ele
é”
(HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma
Perspectiva Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, pp.126-7).
2.3 - A Natureza da Fé
A fé não está desvinculada da razão. A Bíblia dá provas racionais
mais que suficientes para que o homem tenha fé absoluta em Deus. Há registros
na história secular, nas descobertas arqueológicas e cientificas, que ratificam
os feitos de Deus, conforme os registros das Sagradas Escrituras, dando
sustento a nossa fé ao crer em Suas Palavras.
A razão pode ser usada para o fundamento
de nossa fé. Por exemplo, eu preciso entender (razão) o que é pecado para poder
confessá-lo. Eu preciso entender o porquê do sacrifício de Jesus na cruz, para
que eu possa me encaixar nesse propósito salvífico. Eu não posso provar em
laboratório a existência de Deus, mas eu posso averiguar que este Deus que eu
creio veio e entrou na minha vida através da pessoa de Jesus Cristo, real,
tangível e comprovado. Jesus disse: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30).
Disse mais:“Quem vê a mim, vê o Pai” (Jo
14.9).
Porém, é mais do que compreensível que a
revelação, a Palavra, só poderá ser compreendida por ação e obra do Espírito
Santo:
“Ora, o homem natural não compreende as
coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las,
porque elas se discernem espiritualmente.” (1Co 2.14).
3- O Valor da Revelação para Fé Cristã
Deus tem cercado o homem com diversas revelações que
provam a Sua existência e Suas ações no mundo. Há manifestações divinas
irrefutáveis para qualquer pessoa reconhecer a existência de Deus, crer e se
relacionar com Ele.
3.1 - Revelação na Natureza
Chamada por alguns apologistas de Revelação Geral, com
base em alguns textos das Escrituras (Rm 1.19-20; 2.12-15 etc), declara que a
revelação de Deus na natureza é tão clara que todos os seres humanos, por mais pecadores
que sejam, são indesculpáveis diante dEle. Outras passagens bíblicas demonstram
que Deus pode ser conhecido pela revelação Geral, entre elas Salmo 19 e Atos
14.15-17; 17.24-29.
Revelação geral ou natural. É aquela em que o Senhor se revela por meio da
natureza e da consciência humana. No que concerne à natureza, a Bíblia nos é
clara: "Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra
das suas mãos" (Sl 19.1; Rm 1.19,20). Quanto à consciência, Deus se
utiliza da comunicação não-verbal para revelar aos homens toda sua vontade,
como vemos em sua Palavra"... os quais mostram a obra da lei escrita no
seu coração, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos,
quer acusando-os, quer defendendo-os" (Rm 2.15). A revelação geral ou
natural é dirigida a todos os homens, e pode ser absorvida pela razão. (Lições
CPAD Jovens e Adultos 2008 » 4º Trimestre)
3.2- Revelação Escrita
A revelação Geral, conforme citada no tópico anterior,
por si só revela ao homem a existência de Deus, porém, a necessidade de
orientações especificas se fez necessário, pois traz respostas para perguntas
tais como: O que fazer para ser salvo? Como posso me aproximar deste Deus? Como
devo proceder para conviver em comunhão com este Deus? A revelação escrita, a
Bíblia Sagrada, é conhecida também como revelação especial. Especial porque foi
dada oralmente, e, posteriormente, foi escrita por ordem divina (Ex 17.14;
34.27). Deus de forma milagrosa inspirou a guiou também, além de Moisés, outros
autores das Escrituras a registrarem a Sua vontade ao mundo (2Pe 1.20-21). Cada
um dos escritores em seu tempo, estilo e formação cultural, Deus capacitou-os
para que a verdade sobre Si mesmo fosse registrada na forma escrita, porque
sabia da imperfeição e falta de confiabilidade da tradição oral.
Revelação especial. É aquela em que Deus emprega duas formas especiais para
se comunicar com o homem: a
Palavra escrita e Cristo.
a) Por
meio da Palavra. Deus ordenou a Moisés que escrevesse
sua mensagem revelada "num livro" (Êx 17.14). A revelação escrita
substituiu a tradição oral, como testemunho da existência e comunicação de Deus
(Êx 34.27; Jr 30.2; Ap 1.19). Essa revelação escrita é chamada de Escritura (2
Tm 3.16), ou Escrituras (Mt 22.29; 26.56).
b) Por
meio de Cristo. Essa revelação é sublime (Jo 1.14,18).
Não se trata de uma comunicação através das palavras de um profeta, mas da
revelação de Deus por meio de uma Pessoa santíssima e co-eterna com o Pai (Jo
1.1; 14.9; Hb 1.1-3). O propósito da revelação especial é conduzir o homem a
Deus (Jo 14.6-11). Nela, encontramos o plano divino para a salvação de todo ser
humano. A revelação especial de Deus foi dada aos homens tanto pelas
Escrituras quanto pelo Verbo de Deus. Estes são os mais completos meios pelos
quais Deus se revelou à humanidade (Mt 22.29; Jo 5.39). (Lições CPAD
Jovens e Adultos 2008 » 4º Trimestre)
3.3 - Experiência Pessoal
A convicção de cada pessoa, adquirida por experiência
própria, no que diz respeito à sua fé em Deus, deve ser levada em consideração.
No entanto, as experiências pessoais não devem ser o balizador de nenhuma
doutrina bíblica. Porém, vale ressaltar que não há argumentos por mais lógicos
que pareçam ser, que consigam arrancar a convicção da nossa alma, convicção
esta que recebemos através do conhecimento de Deus e Sua Palavra.
Pergunte para seus
alunos se é possível desenvolvermos uma crença comprometida com o Senhor sem
conhecê-Lo por meio de um relacionamento profundo e diário.
“Conheçamos
e prossigamos em conhecer ao Senhor: como a alva, será a sua saída; e ele a nós
virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” (Os 6.3).
Os
filhos de Deus O conhecem. Pela fé em
nosso Senhor Jesus Cristo, conhecemos a Deus. Conhecer a Deus é algo progressivo,
que continuará na eternidade. Observemos, pois, o que afirma o profeta Oséias:
"Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor" (Os 6.3). Deus não
deseja que você esteja inseguro em seu relacionamento com Ele. O Pai nos
assevera: "se você crê no filho de Deus, tem a vida eterna" (Jo
3.36). Não tema, e nem duvide!
A presença do Espírito Santo é indispensável
neste processo:
"Quatro passagens de 1 João
mencionam o Espírito Santo. Duas delas lidam com a confirmação para os crentes
de que Deus reside neles. 1 João 3.24 afirma: 'E nisto conhecemos que ele está
em nós: pelo Espírito que nos tem dado'. De forma semelhante, 1 João 4.13
invoca a presença do Espírito na vida dos crentes como garantia do
relacionamento deles com Deus. (Lições
CPAD Jovens e Adultos 2009 » 3º Trimestre)
As palavras de Jó também nos ajuda entender
este tópico:
Meus ouvidos já tinham ouvido a teu
respeito, mas agora os meus olhos te viram. (Jó 42:5)
Conclusão
Jesus Cristo sempre estimulava os Seus ouvintes a usar
a razão. Não queria que seu público tivesse uma fé cega, mas uma “fé
inteligente”, que tem fundamento e conteúdo. Usava fatos do cotidiano e a vida
diária das pessoas para ilustrar uma verdade espiritual; um exemplo disto são
as parábolas.
Questionário
1) O que nos leva a atestar a revelação divina ?
R. A Razão.
2) O que é a Razão ?
R. Razão é a capacidade da mente humana que permite chegar a conclusões a partir de suposições ou premissas.
3) O que é Revelação Geral ?
R. É a revelação de Deus na natureza.
4) Quais são as outras passagens bíblicas que demonstram que Deus pode ser conhecido pela Revelação Geral ?
R. Salmo 19 e Atos 14.15-17; 17.24-29.
5) Como é conhecida a revelação escrita, a Bíblia Sagrada ?
R. Como revelação especial (Êx 17.14; 34.27).
Fonte
Revista BETEL - Lições Bíblicas Adultos. Tema: Apologética Cristã - A Importância das Defesa da Fé diante dos Desafios da Sociedade Atual, Comentarista Pr. Joabes Rodrigues do Rosário, 4 Trimestre 2019 - Ano 19 - nro. 113.
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Que lição maravilhosa vamos estudar, que benção. A importância da razão, um assunto, pelo que recordo, muito pouco ensinado na igreja. Muitos interpretam o versículo “O justo vivera pela fé” como sendo um convite para não crermos em Deus de forma racional, mas veremos nesta lição que razão e a fé podem e devem caminhar juntas, afinal não temos um pensamento dualista.
Que lição maravilhosa vamos estudar, que benção. A importância da razão, um assunto, pelo que recordo, muito pouco ensinado na igreja. Muitos interpretam o versículo “O justo vivera pela fé” como sendo um convite para não crermos em Deus de forma racional, mas veremos nesta lição que razão e a fé podem e devem caminhar juntas, afinal não temos um pensamento dualista.
Dualismo
“divórcio
entre a fé e a razão”, o dualismo é a crença nos valores opostos como o bem e o
mal, e como doutrina da fé, significa aplicar a mesma teoria, acreditando que a
fé é o oposto da razão, como se a pessoa tivesse que escolher entre um e outro.[...]
Em Hebreus
11.1 quando explica o que é a fé, está explicando de forma racional. (Revista: Central Gospel - nº 47)
Texto Áureo
"Porque as suas
coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a
sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que
estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis." (Rm 1.20)
Verdade Aplicada
A natureza é uma testemunha da existência de Deus e
Seu poder, porém não é o próprio Deus, porém não é próprio Deus, pois Ele é o
Criador.
Objetivos da Lição
- Compreender a Necessidade do Uso da Razão;
- Aprender sobre a Importância da Revelação na Fé Cristã.
Motivo de Oração
Ore pelo Sistema Educacional do Brasil.
Salmo 19.1-6
1 - Os céus declaram a glória de Deus e
o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
2 - Um dia faz declaração a outro dia, e
uma noite mostra sabedoria a outra noite.
3 - Não há linguagem nem fala onde não
se ouça a sua voz.
4 - A sua linha se estende por toda a
terra, e as suas palavras até ao fim do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol,
5 - O qual é como um noivo que sai do
seu tálamo, e se alegra como um herói, a correr o seu caminho.
6 - A sua saída é desde uma extremidade dos céus, e o seu curso até à outra extremidade, e nada se esconde ao seu calor.
6 - A sua saída é desde uma extremidade dos céus, e o seu curso até à outra extremidade, e nada se esconde ao seu calor.
Introdução
É muito importante que cada discípulo de Cristo se
lembre que tanto a fé como a razão são dádivas de Deus para o ser humano. Ou
seja, tanto a capacidade de crer como pensar. A fé
bíblica não é cega.
Qual é a natureza de nossa crença? O que
é fé? – foi a pergunta de um professor da Escola Bíblica Dominical na classe de
juniores.
Um menino muito esperto e falante não
titubeou, respondeu logo: Fé é a gente acreditar numa coisa que sabe que não é
verdadeira. Tem muita gente assim, achando que fé é um salto no escuro. Que ter
fé é se filiar a uma mentira, a um engano ou algo que não é verdadeiro. Hoje, não basta
crer é preciso saber por que se crê. (Revista:
Central Gospel - nº 47)
1 - Base Fundamentais da Fé Cristã
A religião cristã é baseada na fé, e essa por sua vez
baseia-se no conhecimento, e não em superstições, especulações ou algo irreal
ou ainda invenções humanas.
1.1 - Razão
Razão é a capacidade da mente humana que permite
chegar a conclusões a partir de suposições ou premissas. É, entre outros,
um dos meios pelo qual os seres racionais propõem razões ou explicações para
causa e efeito. As evidências do cristianismo apelam para a razão, e o
cristianismo submete suas credenciais ao escrutínio da mesma, insistindo em que
o exame de seus títulos seja feito com cuidado e até com severidade. De
modo algum exige o cristianismo que o homem renuncie ao uso desta faculdade,
dom de Deus, para tratar do mais elevado e solene interesse de sua vida [...]
John Stott escreveu sobre a importância
dos cristãos usarem a mente: "Deus fez o homem a própria imagem, e uma das
mais nobres características de semelhança divina é a capacidade do homem de
pensar (...) se algumas criaturas têm dúvidas,
apenas o homem tem o que a Bíblia chama de 'entendimento' – SI 32.9- (...) Essa
racionalidade básica do homem no ato da criação pode ser vista em todo lugar.
De fato, nisto está baseado o argumento padrão da Escritura de que, se o homem
é diferente dos animais, ele deve se comportar diferentemente: 'Não sejam como
o cavalo ou o burro, que não tem entendimento' (...) O tema é claro e
relevante".( Revista do Professor )
1.2 - Revelação Divina
Revelação, conforme consta no dicionário da língua
Portuguesa, é o ato de revelar, fazer conhecer, descobrir. Na língua grega é
“apokalupsis” – descobrimento, divulgação. Assim, o que era desconhecido
torna-se conhecido. A partir deste conhecimento revelado, é que se segue o
estudo ou a explicação. Portanto, Revelação Divina é o ato de Deus se tornar
conhecido ao ser humano.
"Naquele tempo, respondendo Jesus, disse:
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos
sábios e instruídos e as revelaste aos
pequeninos." (Mt 11.25)
REVELAÇÃO AOS PEQUENINOS
1.
Coisas ocultas aos sábios e entendidos (v.25b). Jesus, elevando sua voz aos céus,
dirigiu-se a Deus, e agradeceu-Lhe por haver ocultado “estas coisas aos sábios
e instruídos”. “Estas coisas” a que se referia Jesus eram as profundas
verdades, a “Palavra de Deus; o mistério que esteve oculto desde todos os
séculos e em todas as gerações e que, agora, foi manifesto aos seus santos”,
“...são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em
vós, esperança da glória” (Cl 1.25-27). Quando Ele falou aquelas palavras, o
mundo já tinha conhecido Sócrates, Platão, e tanto outros filósofos da
antiguidade, sem contar os muitos sábios, ensinadores e mestres no reino de
Herodes. Entretanto, desde o nascimento de Cristo na manjedoura, até à
sublimidade de sua morte, nada foi revelado aos grandes daquele tempo. Da mesma
forma, hoje, as verdades do evangelho estão ocultas àqueles que se consideram
grandes, sábios e entendidos. A esses, falta a condição indispensável para ter
acesso aos arquivos dos céus — a humildade.[...] Agora, também, só os humildes, sejam
eles pobres ou ricos; sábios ou ignorantes; só a eles, os que temem a Deus, o
evangelho é revelado pelo Espírito Santo.
1.3 - Razão versus Revelação
Rejeitar uma revelação, no todo ou em parte, apenas
porque o seu conteúdo não corresponde a alguma noção preconcebida a respeito
daquilo que ele devia conter ou não, é usar a razão de maneira irracional. Se a inteligência humana tivesse competência para
realizar, satisfatoriamente, obra de tão extensa magnitude, deixaria de existir
a necessidade da revelação (Rm 11.33-35). Se a
razão tivesse tal poder, há muito tempo já teriam os homens encontrado a
Deus mediante a investigação, e, sem qualquer revelação, chegado a conhecê-lo. O uso só da razão é tão absurdo,
como seria o fato de um homem afirmar que a sua visão do horizonte é o limite
do espaço.
Professor, neste tópico você pode também
comentar sobre o liberalismo, pois está relacionado à explicação do
comentarista. Caso você leciona para uma classe de irmãos com conhecimento básico,
o subsidio sugerido abaixo não trará edificação, é possível que tenha um efeito
negativo (cuidado):
O
LIBERALISMO TEOLÓGICO
Foi inspirado no ideário do Iluminismo,
com forte influência do Racionalismo — de René Descartes (1560–1650) — e
do Empirismo — de Locke e Hume. Naquela época, havia grande
resistência contra tudo que se relacionava à religião e à sua influência sobre
a vida das pessoas. Assim, a partir do início do século 18, iniciaram a
desconstrução dos principais fundamentos da teologia cristã, aliando a erudição
acadêmica e o Racionalismo ao campo da fé, da Igreja e de seus ensinos.
O alvo principal do Liberalismo era uma
releitura da Palavra de Deus, evitando que a mesma colidisse com a
razão e o conhecimento tido como científico à época. Quando
notavam aparentes contradições entre as interpretações tradicionais da fé
cristã e as descobertas científicas, essas interpretações bíblicas eram
descartadas pelos liberais ou eram reinterpretadas.[...].
Um dos pilares do
liberalismo é:
Superioridade da Razão em relação à Fé na busca
da verdade
Os liberais sentem grande desprezo
diante das interpretações teológicas tradicionais. Muitas vezes rotulam ensinos
fundamentais das Escrituras como fábulas ou mitos. Assim, substituem a Igreja
pelas instituições de ensino superior — e a revelação pela razão —,
considerando-as as verdadeiras detentoras do conhecimento que levam à verdade.
(Lições Bíblicas nº 56, Pr.Gilmar Vieira
Chaves)
2 - A Necessidade do Uso da Razão
É normal seres racionais se recusarem a crer na Bíblia
sem evidências. Como Deus criou os humanos com esta capacidade, Ele, o próprio
Deus, espera que vivam racionalmente. Não significa com isso que inexiste
espaço para a fé. Mas Deus quer que demos um passo de fé à luz das evidências,
não no escuro, assim constitui nosso dever a utilização da Apologética Cristã.
2.1 - O Homem é um Ser Racional
Os seres humanos foram criados com a capacidade de
raciocinar. Neste aspecto somos parte da Sua imagem (Gn 1.27). Há um apelo de
Deus para o Seu povo usar a razão (Is 1.18), para discernir o que é verdadeiro
ou falso (1Jo 4.6), certo ou errado (Hb 5.14). Um princípio fundamental da
razão é que ela deve ter evidencias suficientes para a fé.
Veja neste exemplo mencionado na lição Deus
considerando a razão humana:
Vinde,
pois, e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como
a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos
como o carmesim, se tornarão como a lã.(Isaías 1:18)
Tal conceito
é demonstrado desde o Éden quando Deus conversava com o homem:
Quando ouviram a voz do Senhor Deus, que andava no jardim pela viração do dia,
esconderam-se da presença do Senhor Deus, o homem e sua mulher, por entre as
árvores do jardim.(Gênesis 3:8) Deus falava
com o homem porque ele é racional. Deus existe, é eterno, poderoso e tem prazer
em se relacionar conosco.
2.2 - A Fé Construída em Nós por meio do Conhecimento
Ouvir traz conhecimento, conhecimento produz
convicção, convicção ger
a fé (Rm 10.17). Quanto mais conhecemos a Deus, ao
ouvir Sua Palavra, mais confiamos nEle sem reservas. O “tamanho” da nossa
fé é proporcional ao conhecimento que temos de Deus e Sua Palavra. A fé
repousa, portanto, no conhecimento. Abraão é um grande exemplo: à medida que
conhecia a Deus, mais depositava nEle sua fé, ao ponto de aceitar oferecer seu
filho Isaque em sacrifício a Deus (Gn 22.1-2). Este conhecimento acerca de Deus
não está limitado ao intelecto, mas se trata de um conhecimento que se expressa
em relacionamento.
A fonte de fé.
Considerando sua grande importância na
salvação e no sustento da vida de discípulo de Cristo, não podemos ignorar que
a fonte da fé é o próprio Deus. Nem todos a têm, ou crêem ou crerão (2Ts 3.2).
É uma das dádivas de Deus que torna acessível ao ser humano a tão grande
salvação (Ef 2.8). Notar as expressões: “pela graça criam” (At 18.27); e
“...vos foi concedido...crer” (Fp 1.29). O texto sagrado esclarece que a fé é
produzida pela Palavra de Deus (Rm 10.17). Para tanto, requer interesse e
atenção por parte do ouvinte. Vide o exemplo de Raabe. Ela ouviu, creu e agiu
(Js 2.9-12). (lições bíblica BETEL jovens e adultos, 4ºtrim 2017)
Toda a boa dádiva e todo o
dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra
de variação.(Tg 1:17)
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e
isto não vem de vós, é dom de Deus.(Ef 2:8)
“Nossa maneira de compreender a Deus não
deve basear-se em pressuposições a respeito dEle, ou em como gostaríamos que
Ele fosse. Pelo contrário: devemos crer no Deus que existe, e que optou por se
revelar a nós através das Escrituras Sagradas. O ser humano tende a criar falsos
deuses, nos quais é fácil crer; deuses que se conformam com o modo de viver e
com a natureza pecaminosa do homem (Rm 1.21-25). Essa é uma das características
das falsas religiões. Alguns cristãos até mesmo caem na armadilha de se
desconsiderar a autorrevelação divina para desenvolver um conceito de Deus que
está mais de acordo com as suas fantasias pessoais do que com a Bíblia, que é a
nossa fonte única de pesquisa, que nos permite saber que Deus existe e como Ele
é”
(HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma
Perspectiva Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, pp.126-7).
2.3 - A Natureza da Fé
A fé não está desvinculada da razão. A Bíblia dá provas racionais
mais que suficientes para que o homem tenha fé absoluta em Deus. Há registros
na história secular, nas descobertas arqueológicas e cientificas, que ratificam
os feitos de Deus, conforme os registros das Sagradas Escrituras, dando
sustento a nossa fé ao crer em Suas Palavras.
A razão pode ser usada para o fundamento
de nossa fé. Por exemplo, eu preciso entender (razão) o que é pecado para poder
confessá-lo. Eu preciso entender o porquê do sacrifício de Jesus na cruz, para
que eu possa me encaixar nesse propósito salvífico. Eu não posso provar em
laboratório a existência de Deus, mas eu posso averiguar que este Deus que eu
creio veio e entrou na minha vida através da pessoa de Jesus Cristo, real,
tangível e comprovado. Jesus disse: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30).
Disse mais:“Quem vê a mim, vê o Pai” (Jo
14.9).
Porém, é mais do que compreensível que a
revelação, a Palavra, só poderá ser compreendida por ação e obra do Espírito
Santo:
“Ora, o homem natural não compreende as
coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las,
porque elas se discernem espiritualmente.” (1Co 2.14).
3- O Valor da Revelação para Fé Cristã
Deus tem cercado o homem com diversas revelações que
provam a Sua existência e Suas ações no mundo. Há manifestações divinas
irrefutáveis para qualquer pessoa reconhecer a existência de Deus, crer e se
relacionar com Ele.
3.1 - Revelação na Natureza
Chamada por alguns apologistas de Revelação Geral, com
base em alguns textos das Escrituras (Rm 1.19-20; 2.12-15 etc), declara que a
revelação de Deus na natureza é tão clara que todos os seres humanos, por mais pecadores
que sejam, são indesculpáveis diante dEle. Outras passagens bíblicas demonstram
que Deus pode ser conhecido pela revelação Geral, entre elas Salmo 19 e Atos
14.15-17; 17.24-29.
Revelação geral ou natural. É aquela em que o Senhor se revela por meio da
natureza e da consciência humana. No que concerne à natureza, a Bíblia nos é
clara: "Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra
das suas mãos" (Sl 19.1; Rm 1.19,20). Quanto à consciência, Deus se
utiliza da comunicação não-verbal para revelar aos homens toda sua vontade,
como vemos em sua Palavra"... os quais mostram a obra da lei escrita no
seu coração, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos,
quer acusando-os, quer defendendo-os" (Rm 2.15). A revelação geral ou
natural é dirigida a todos os homens, e pode ser absorvida pela razão. (Lições
CPAD Jovens e Adultos 2008 » 4º Trimestre)
3.2- Revelação Escrita
A revelação Geral, conforme citada no tópico anterior,
por si só revela ao homem a existência de Deus, porém, a necessidade de
orientações especificas se fez necessário, pois traz respostas para perguntas
tais como: O que fazer para ser salvo? Como posso me aproximar deste Deus? Como
devo proceder para conviver em comunhão com este Deus? A revelação escrita, a
Bíblia Sagrada, é conhecida também como revelação especial. Especial porque foi
dada oralmente, e, posteriormente, foi escrita por ordem divina (Ex 17.14;
34.27). Deus de forma milagrosa inspirou a guiou também, além de Moisés, outros
autores das Escrituras a registrarem a Sua vontade ao mundo (2Pe 1.20-21). Cada
um dos escritores em seu tempo, estilo e formação cultural, Deus capacitou-os
para que a verdade sobre Si mesmo fosse registrada na forma escrita, porque
sabia da imperfeição e falta de confiabilidade da tradição oral.
Revelação especial. É aquela em que Deus emprega duas formas especiais para
se comunicar com o homem: a
Palavra escrita e Cristo.
a) Por
meio da Palavra. Deus ordenou a Moisés que escrevesse
sua mensagem revelada "num livro" (Êx 17.14). A revelação escrita
substituiu a tradição oral, como testemunho da existência e comunicação de Deus
(Êx 34.27; Jr 30.2; Ap 1.19). Essa revelação escrita é chamada de Escritura (2
Tm 3.16), ou Escrituras (Mt 22.29; 26.56).
b) Por
meio de Cristo. Essa revelação é sublime (Jo 1.14,18).
Não se trata de uma comunicação através das palavras de um profeta, mas da
revelação de Deus por meio de uma Pessoa santíssima e co-eterna com o Pai (Jo
1.1; 14.9; Hb 1.1-3). O propósito da revelação especial é conduzir o homem a
Deus (Jo 14.6-11). Nela, encontramos o plano divino para a salvação de todo ser
humano. A revelação especial de Deus foi dada aos homens tanto pelas
Escrituras quanto pelo Verbo de Deus. Estes são os mais completos meios pelos
quais Deus se revelou à humanidade (Mt 22.29; Jo 5.39). (Lições CPAD
Jovens e Adultos 2008 » 4º Trimestre)
3.3 - Experiência Pessoal
A convicção de cada pessoa, adquirida por experiência
própria, no que diz respeito à sua fé em Deus, deve ser levada em consideração.
No entanto, as experiências pessoais não devem ser o balizador de nenhuma
doutrina bíblica. Porém, vale ressaltar que não há argumentos por mais lógicos
que pareçam ser, que consigam arrancar a convicção da nossa alma, convicção
esta que recebemos através do conhecimento de Deus e Sua Palavra.
Pergunte para seus alunos se é possível desenvolvermos uma crença comprometida com o Senhor sem conhecê-Lo por meio de um relacionamento profundo e diário.
Pergunte para seus alunos se é possível desenvolvermos uma crença comprometida com o Senhor sem conhecê-Lo por meio de um relacionamento profundo e diário.
“Conheçamos
e prossigamos em conhecer ao Senhor: como a alva, será a sua saída; e ele a nós
virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” (Os 6.3).
Os
filhos de Deus O conhecem. Pela fé em
nosso Senhor Jesus Cristo, conhecemos a Deus. Conhecer a Deus é algo progressivo,
que continuará na eternidade. Observemos, pois, o que afirma o profeta Oséias:
"Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor" (Os 6.3). Deus não
deseja que você esteja inseguro em seu relacionamento com Ele. O Pai nos
assevera: "se você crê no filho de Deus, tem a vida eterna" (Jo
3.36). Não tema, e nem duvide!
A presença do Espírito Santo é indispensável
neste processo:
"Quatro passagens de 1 João
mencionam o Espírito Santo. Duas delas lidam com a confirmação para os crentes
de que Deus reside neles. 1 João 3.24 afirma: 'E nisto conhecemos que ele está
em nós: pelo Espírito que nos tem dado'. De forma semelhante, 1 João 4.13
invoca a presença do Espírito na vida dos crentes como garantia do
relacionamento deles com Deus. (Lições
CPAD Jovens e Adultos 2009 » 3º Trimestre)
As palavras de Jó também nos ajuda entender
este tópico:
Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram. (Jó 42:5)
Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram. (Jó 42:5)
Conclusão
Jesus Cristo sempre estimulava os Seus ouvintes a usar
a razão. Não queria que seu público tivesse uma fé cega, mas uma “fé
inteligente”, que tem fundamento e conteúdo. Usava fatos do cotidiano e a vida
diária das pessoas para ilustrar uma verdade espiritual; um exemplo disto são
as parábolas.
Questionário
1) O que nos leva a atestar a revelação divina ?
R. A Razão.
2) O que é a Razão ?
R. Razão é a capacidade da mente humana que permite chegar a conclusões a partir de suposições ou premissas.
3) O que é Revelação Geral ?
R. É a revelação de Deus na natureza.
4) Quais são as outras passagens bíblicas que demonstram que Deus pode ser conhecido pela Revelação Geral ?
R. Salmo 19 e Atos 14.15-17; 17.24-29.
5) Como é conhecida a revelação escrita, a Bíblia Sagrada ?
R. Como revelação especial (Êx 17.14; 34.27).
Fonte
Revista BETEL - Lições Bíblicas Adultos. Tema: Apologética Cristã - A Importância das Defesa da Fé diante dos Desafios da Sociedade Atual, Comentarista Pr. Joabes Rodrigues do Rosário, 4 Trimestre 2019 - Ano 19 - nro. 113.
Estimado professor, segue abaixo alguns links como material de apoio desta lição;
Revelação.
A palavra "revelação", apocalipsis, em
grego, significa o ato e o efeito de tirar o véu que encobre o desconhecido.
Nas Escrituras, essa palavra é usada em relação a Deus, pois é Ele quem revela
a si mesmo, a sua vontade e natureza e os demais mistérios. Ele "não fará
coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas"
(Am 3.7). Deus conhece tudo aquilo que está fora do alcance dos seres humanos.
A busca da verdade, sem Deus, é vã e está destinada ao fracasso (1 Co 1.21).
Revelação é a operação
divina que comunica ao homem fatos que a razão humana é insuficiente para
conhecer. É portanto, a operação divina que comunica a verdade de Deus ao homem
(1 Co 2:10). Apostila Bibliologia - Universidade da Bíblia -
Página 3
Irmão não deixe de Ler a lição do Link abaixo (parte do Slide desta lição foi postado abaixo) vai agregar muito, :
Clique Aqui - Lição BETEL Completíssima - Fala muito sobre a Revelação de Deus (Trata-se da Lição 12 - 2T - 2018 - Revista Betel Adultos)
Estimado professor, segue abaixo alguns links como material de apoio desta lição;
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Revelação.
A palavra "revelação", apocalipsis, em
grego, significa o ato e o efeito de tirar o véu que encobre o desconhecido.
Nas Escrituras, essa palavra é usada em relação a Deus, pois é Ele quem revela
a si mesmo, a sua vontade e natureza e os demais mistérios. Ele "não fará
coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas"
(Am 3.7). Deus conhece tudo aquilo que está fora do alcance dos seres humanos.
A busca da verdade, sem Deus, é vã e está destinada ao fracasso (1 Co 1.21).
Revelação é a operação
divina que comunica ao homem fatos que a razão humana é insuficiente para
conhecer. É portanto, a operação divina que comunica a verdade de Deus ao homem
(1 Co 2:10). Apostila Bibliologia - Universidade da Bíblia -
Página 3
Irmão não deixe de Ler a lição do Link abaixo (parte do Slide desta lição foi postado abaixo) vai agregar muito, :
Clique Aqui - Lição BETEL Completíssima - Fala muito sobre a Revelação de Deus (Trata-se da Lição 12 - 2T - 2018 - Revista Betel Adultos)
Uma mente sadia se percebe a facilidade de gostar de falar de Deus, da fé , etc... Caso bíblico comprovado, a salvação de Cornélio pelo apóstolo Pedro, ele na sua razão mesmo não conhecendo à Jesus Cristo, era temente a Deus, fazia as suas orações, e davas esmolas aos que necessitavam, pensar em coisas do bem é realmente um privilégio, e uma dádiva de Deus, diferente das pessoas que estão com a suas mentes cauterizadas no pecado, e que impossibilita-os de andar com Deus, como também não entender quando Deus revela em seus corações, a oportunidade de ser uma nova criatura, porque o pecado está cauterizado em suas mentes, e que mantém os seus corações duros, e impenetráveis; Mas se destinguirem as revelações de Deus, e abrindo o coração, e ouvindo a sua voz, uma grande festa acontecerá, porque Ele (Jesus) quer ceiar com você, e você com Ele. Oh! Glória! .
ResponderExcluirMuito obrigado por sua rica contribuição.Um forte abraço.
Excluir"...e estai sempre preparado para responder" (1 Pedro 3.15):
ResponderExcluira) ( ) apenas ter uma informação disponível
b) ( X ) estar pronto para compartilhar a verdade daquilo que cremos a partir da informação disponível que adquirimos através de leitura, estudo e pesquisa exaustiva
O objetivo são almas e não a vitória de uma discussão junto a quem nos questiona:
"Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo" (2 Coríntios 10:5).
A nossa cultura tem se tornado cada vez menos cristã; as pessoas não creem no básico para compreensão do Evangelho, a saber:
Existência de Deus, milagres e objetividade da verdade.
Alguém perguntaria, por que precisamos argumentar com pessoas com base na razão se a fé é suficiente?
Somente o Espírito Santo pode salvar uma pessoa (João 3.6). Mas será que o Espírito Santo não usaria também através de uma explicação (RAZÃO) durante o discorrer de dúvidas de alguma pessoa não-cristã?
Muitas conversões notáveis acontecem por meio do uso de explicações, evidências no pré-evangelismo: Agostinho (na sua obra Confissões); Josh McDowele (Novas Evidências que Demandam um Veredito) Editora Hagnos; Lee Strobel (Em Defesa de Cristo), Editora Vida;
Agora sejamos sábios e atentos. Não discuta com pessoas que não estejam abertas a ouvir (tolice - Pv 26.4,5). Não-cristãos que perguntam pela zombaria, desrespeito, entretenimento e arrogância acadêmica secular. Somente com coração aberto e humildade genuinamente para tentar conhecer procede-se com a explicação da dúvida almejada.
Lembrem-se: Tem pessoas (não-cristão) que mesmo você mostrando as provas e evidências, de por exemplo da existência de Deus, ressurreição de Cristo, de que existe uma verdade no cristianismo e outros, tais homens continuam incrédulos até a morte, isso devido a saberem que terão que mudar o estilo de vida e se sentirem restritos em suas liberdades de pecado. Então não se trata de evidência intelectual mas sim de razões VOLITIVAS para rejeitar o cristianismo.
Vejam o que um dos maiores filósofos ateus da história das humanidade disse:
"Se fosse preciso nos provar a existência desse Deus dos cristãos, então devemos ser ainda menos capazes de acreditar nele" e "é NOSSA PREFERÊNCIA QUE DECIDE CONTRA O CRISTIANISMO E NÃO OS ARGUMENTOS" (Friedrich Nietzche)
Ou seja, descrença baseada em sua própria vontade e não pela apresentação de provas, evidências (uso da razão).
Faça um teste na sua classe.
Pergunte no início da aula, por que um Deus retratado como misericordioso nas Escrituras deu ordem ao povo de Israel para exterminar mulheres e crianças Cananéias Dt 20.16-18)? Analise o tempo que responderão, se é que responderão.
Diga-lhes que se for um não-cristão interessado e aberto em conhecer Deus, super curioso, uma oportunidade evangelística, iria responder?
Adicione a pergunta qual diferença que faz de outra religião que mata em nome divino.
Com o silêncio na classe, demonstra-se a importância da lição 2.
Obs.: Não que um irmão com escolaridade incompleta não será usado por Deus evangelizando um professor ateu de universidade, mas Pedro inspirado pediu para estarmos prontos para responder.
Quanto a revelação do subitem 3:
ResponderExcluirAs coisas criadas e a consciência (a noção básica do certo e errado) faz com que TODOS os homens saibam que existe um Deus, e que está irado por mudarem a sua forma e não serão salvos.
A revelação salvívica vem através do conhecimento de cristo, a fé Nele.
TODO PENSAMENTO TEM CONSEQUÊNCIA! LEMBREM-SE DA URSS EM 1917. Naquela revolução, Lênin sutilmente antes foi destruindo o cristianismo orquestrando o convencimento ateísta de que as religiões destroem a humanidade. Milhares de igrejas foram fechadas e sacerdotes e cristãos foram mortos. Não vote cegamente ok? Fica a dica.
Seguem boas literaturas para a igreja ministrar seminários, estudos ao longo do ano já que o poder aquisitivo dos irmãos muitas vezes é esbarrado apesar da vontade de ensinar a outros:
A RAZÃO DA NOSSA FÉ (WILLIAM L. CRAIG) VIDA NOVA
DEUS NÃO VAI EMBORA (ALISTER McGRATH)CULTURA CRISTÃ
MANUAL DE DIFICULDADES BÍBLICAS - RESPOSTA PARA 780 PASSAGENS POLÊMICAS (GEISLER)
RESPOSTAS AOS CÉTICOS (GEISLER/RONALD) CPAD
DEUS É UM MONSTRO MORAL? (PAUL COPAN)SAL CULTURAL
Boa aula, Deus abençoe!
Muito obrigado por sua interação e comentários.Um forte abraço.
ExcluirDeus continue abençoando meu querido, essa ferramenta tem sido de grande valor para o Reino dos Céus.
ResponderExcluirPb Jaelson Menezes
ExcluirNos sentimos honrados por sua visita e também por utilizar e confiar no material postado.Se possível não se esqueça de nos incluir em vossas orações.
DEUS abençoe meu querido Pastor , o senhor e realmente um santo homem de Deus , usado para abençoar nossas vidas
ResponderExcluirPB.Jarbas Gonçalves
ResponderExcluirMuito obrigado por sua mensagem,rogamos vossas orações para que o Senhor nos dê graça para continuarmos com este trabalho.Um forte abraço.