Lição 6 - Jesus Cristo o Filho de Deus
Versículo do Dia
"E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com sua sombra, pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus" (Lc 1.35)
Para Impactar
Dentre os mistérios da Trindade, uma coisa é certa, Jesus é o Filho de Deus e também o Deus Filho, que juntamente com o Pai e o Espírito Santo, são o Deus Todo-Poderoso.
Objetivos da Lição
1 - Conhecer quem é Jesus;
2 - Entender que Cristo faz parte da Trindade Divina;
3 - Aprender que Jesus tem todo o poder como Deus.
Texto de Referência
Lucas 1.31-35
31 - E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás
o nome de Jesus.
32 - Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai;
33 - E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.
34 - E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum?
35 - E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.
32 - Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai;
33 - E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.
34 - E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum?
35 - E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.
INTRODUÇÃO
Jesus Cristo é apresentado em seu Evangelho como o Unigênito Filho de Deus, e é sobre Ele que vamos tratar nesta lição: a segunda pessoa da Trindade, Jesus, que é Filho e também Deus.
PONTO CHAVE
Jesus quando veio a terra como homem, ele cumpriu a lei, amou a próximo, salvou o homem do pecado, e deixou bem claro que realmente é o Filho de Deus.
1. JESUS, O FILHO DE DEUS
"Nisto
se manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito
ao mundo, para que por ele vivamos.
Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos
amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados."
1 Jo 4.9-10
1.1 A Veracidade de Jesus como Filho.
O Novo Testamento é muito claro concernente a
Cristo ser o Filho de Deus, pois isto é atestado por Deus, pelos discípulos e
até mesmo por seu perseguidores, é importante entender que a Bíblia é um livro
inspirado por Deus, e que sua historicidade é real, os fatos nela contidos,
relatam a verdade absoluta da existência humana de Jesus. Desta forma, as
Sagradas Escrituras relatam a verdade sobre quem foi, quem é e quem sempre será
o nosso Senhor Jesus Cristo.
O Filho de Deus.
O apóstolo João explica o motivo que o levou a escrever o seu
evangelho com as seguintes palavras: "Estes, porém, foram escritos para
que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais
vida em seu nome" (Jo 20.31). Temos aqui dois pontos importantes. O
primeiro é sobre a identidade de Jesus: Ele é o Cristo e o Filho de Deus; o
outro é o motivo dessa revelação, a redenção de todo aquele que crê nessa
verdade. É de toda importância saber o significado do título "Filho de
Deus". A profecia de Isaías anuncia: "Porque um menino nos nasceu, um
filho se nos deu" (Is 9.6). Note que o menino nasceu, mas o Filho, segundo
a palavra profética, não nasceu, mas "se nos deu". O nascimento desse
menino aconteceu em Belém, mas o Filho foi gerado desde a eternidade (Jo 17.5,
24), pois transcende a criação: "E ele é antes de todas as coisas, e todas
as coisas subsistem por ele" (Cl 1.17). É como disse Atanásio, em resposta
aos arianistas, referindo-se à eternidade de Jesus: "o Pai não seria Pai
se não existisse o Filho".
1.2 A Promessa no Antigo Testamento.
"Porque um menino nos
nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se
chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade,
Príncipe da Paz.", Is 9.6
O Antigo Testamento também revela Cristo como
o Messias que haveria de vir e que ele é o próprio Deus Filho.
“Mas, vindo a plenitude dos
tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” Gálatas
4:4
O Mundo
já havia experimento três impérios mundiais: babilônico; persa; grego e estava
no apogeu do quarto, o império romano, mais forte (ferro – visão de Daniel),
mais violento e com uma maior expansão territorial, incluindo a terra de
Israel. E o Mundo globalizado, da época, com uma língua universal (o grego),
estradas e rotas marítimas ligando os continentes. Herodes, o idumeu
(descendente de Esaú), era o rei de Israel e a nação judaica estava subjugada a
Roma. É justamente a esse período que o apóstolo Paulo chama “plenitude dos
tempos”. Ou seja, o mundo estava preparado para receber o Filho de Deus.
Por :
Alexandre Dutra(2017) , GOPELPRIME
2. MESMO PODER
Jesus quando veio na terra como homem, Ele
cumpriu a lei, amou o próximo, salvou o homem do pecado, e deixou bem claro que
realmente é o Filho de Deus.
2.1 Vendo o Pai no Filho.
João 14 relata que certa feita Jesus estava
ministrando aos seus, tratando sobre sua ascensão ao céu, e a sua volta para
buscar seu povo e Tomé lhe questiona sobre qual era o caminho que devia seguir
e Cristo lhe respondeu que Ele mesmo é o caminho que leva o homem ao Pai.
Jesus traz uma afirmação extremamente
importante, dizendo que, se o conhecessem, também conheceriam o Pai, então vem
o comentário de Filipe que foi fundamental para identificarmos quem realmente é
Jesus.
Filipe pede para ver o Pai, e Jesus lhe
responde:
"Disse-lhe
Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta.
Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?", Jo 14.8-9
Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?", Jo 14.8-9
Os pais
da Igreja perceberam também que, além das construções tripartidas, do relacionamento
intratrinitariano e histórico-salvífico revelado nas Escrituras Sagradas, havia
ainda as construções bipartidas que identificam a mesma deidade no Pai e no
Filho. O Pai e o Filho aparecem no mesmo nível de divindade (Gl 1.1; 1 Tm 6.13;
2 Tm 4.1). Essas expressões bipartidas provam que o Pai e o Filho são o mesmo
Deus, possuindo a mesma substância, mas são diferentes na forma e na função,
não em poder e majestade. Veja o seguinte exemplo: "Graça e paz de Deus,
nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo" (Rm 1.7). Os primeiros cristãos não
precisavam de explicações adicionais para compreender a divindade de Jesus em
declarações como essas (2 Pe 1.1).
2.2 Jesus estava na Criação de todas as coisas.
"Ele
estava no princípio com Deus.Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele
nada do que foi feito se fez.", Jo 1.2-3
João escreve no
capítulo primeiro sobre o Verbo que era Deus e que estava com Deus, trazendo
uma referência sobre a Trindade, definindo Cristo como Deus e que também estava
com Deus, e que Jesus estava na criação de todas as coisas, e sem Ele nada existiria.
Essa referência nos faz entender que Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo realmente são a mesma essência, ou seja, Deus.
Essa referência nos faz entender que Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo realmente são a mesma essência, ou seja, Deus.
O Verbo de Deus (Jo 1.1).
O
"Verbo" é a Palavra, do grego Logos. O termo "Deus" aparece
duas vezes nessa passagem, uma delas em referência ao Pai: "e o Verbo
estava com Deus". Aqui temos uma indicação do relacionamento
intratrinitariano, ou seja, entre a Trindade, antes mesmo da fundação do mundo.
A preposição grega pros, usada para "com" nessa segunda cláusula, diz
respeito ao plano de igualdade e intimidade, face a face, além de mostrar a
distinção entre o Pai e o Filho, um golpe mortal contra o sabelianismo. A
segunda referência,"e o Verbo era Deus", aponta para o Filho. Não se
trata de acréscimo de mais um Deus aqui, posto que ao apóstolo foi revelado,
pelo Espírito Santo, que o Verbo divino está incluído na essência una e
indivisível da Deidade, embora seja Ele distinto do Pai (Jo 8.17,18; 2 Jo 3).
Da mesma forma, o apóstolo Paulo transmitiu essa verdade, ao dizer que "para
nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só
Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele" (1 Co
8.6). Trata-se do monoteísmo cristão. (Lições
CPAD Jovens e Adultos 2017 » 3º Trim.)
3. O GRANDE PROJETO
"Porque
Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo
aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.",
(Jo 3.16)
3.1 Após a Queda.
Após a queda do homem, o contato dele com
Deus ficou inviável, porém o amor de Deus pela sua criação falou mais alto, e
um projeto foi colocado em prática, no qual a Trindade demonstrou o quão
especial é o homem para o Senhor.
Necessidade da encarnação
do Verbo.
Jesus
foi revestido do corpo humano porque o pecado entrou na humanidade por meio do
casal Adão e Eva, seres humanos, e pela justiça de Deus o pecado tinha de ser
vencido também por um ser humano (Rm 5.12, 17-19). Jesus se fez carne. Fez-se
homem sujeito ao pecado, embora nunca houvesse pecado, e venceu o pecado como
homem (Rm 8.3). A Bíblia mostra que todo o gênero humano está condenado; que o
homem está perdido e debaixo da maldição do pecado (Sl 14.2,3; Rm 3.23). Todos
são devedores, por isso, ninguém pode pagar a dívida do outro. A Bíblia afirma
que somente Deus pode salvar (Is 43.11). Então, esse mesmo Deus tornou-se
homem, trazendo-nos o perdão de nossos pecados e cumprindo Ele mesmo a lei que
promulgara (At 4.12; 1 Tm 3.16; Cl 2.14).
3.2 A Trindade Trabalhando.
Deus Pai resolve
enviar o Deus Filho para morrer em lugar da humanidade, Deus Filho faz a
vontade do Pai, e o Deus Espírito Santo vem diante dos homens convencê-los de
seus pecados e aproximá-los de Deus novamente.
“Foi
ele, o consagrado, que disse: ‘Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu;
sim, a tua lei está dentro do meu coração’ (Sl 40.8); ‘A minha comida é fazer a
vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra’ (Jo 4.34); e ‘[...] porque
não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai, que me enviou’ (Jo 5.30).
Também em João 17.4, na grande oração sacerdotal, Ele disse: ‘Eu glorifiquei-te
na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer’. Na cruz, uma de suas
últimas elocuções foi: ‘Está consumado’. Certamente, a Salvação estava completa
para nós. Jesus foi a primeira oferta de holocausto perfeita trazida perante
Deus.
Cristo
foi a oferta de holocausto. Ele nasceu para que pudéssemos renascer, Ele morreu
para que pudéssemos morrer para o pecado e viver nEle, Ele ressuscitou para que
pudéssemos conhecer o poder de sua ressurreição em nossas vidas. ‘E, se o
Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que
dos mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais,
pelo seu Espírito que em vós habita’ (Rm 8.11)” (Bíblia de Estudo Cronológica
Aplicação Pessoal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2015, p.1752).
CONCLUSÃO
Jesus provou ser Deus ao ressuscitar. Ele vencer a morte porque era perfeito e era Deus. A Bíblia não deixa dúvidas: Jesus Cristo é o Filho de Deus com mesmo Poder, Glória e honra que tem o seu próprio Pai.
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
[1] Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - ARC
Biblia de estudo pentecostal, Almeida revista e corrigida, Rio de Janeiro, CPAD
Bíblia do Culto - Editora Betel
Revista EBD Betel Conectar + - 3 trimestre 2019, ano 3, número 10 - Editora Betel
Biblia de estudo pentecostal, Almeida revista e corrigida, Rio de Janeiro, CPAD
Bíblia do Culto - Editora Betel
Revista EBD Betel Conectar + - 3 trimestre 2019, ano 3, número 10 - Editora Betel
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