Aula presencial dia 25 de Novembro de 2018
Estimado professor, acredito que já tenha percebido que nosso SLIDE semanal traz uma abordagem DETALHADA de todos os pontos abordados na lição. É um resumo da lição fazendo uso de uma metodologia moderna de ensino, tornando-o mais eficiente e efetivo. Aplica-se ao conteúdo da lição, ilustrações com figuras relacionadas com cada tópico a ser ensinado. Faça bom uso ! Baixe o Slide no formato desejado, Tenha liberdade de cortar, alterar e adicionar conteúdo. Não deixe de Divulgar e Compartilhar nas Redes Sociais !
Texto Áureo
"Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar,
para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça" (2Tm 3.16)
Verdade Aplicada
para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça" (2Tm 3.16)
Verdade Aplicada
É muito importante não apenas ler a Palavra de Deus,
mas buscar entender para praticá-la.
mas buscar entender para praticá-la.
Motivo de Oração
Peça a Deus que levante tradutores para que a Igreja
seja fortalecida pela Palavra de Deus.
seja fortalecida pela Palavra de Deus.
Hinos sugeridos.
388 - Canta, ó Crente
402 - Ao Gólgota
457 - O Festim de Glória
Neemias 8.1-3
1 - E, chegado o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas cidades, todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da porta das águas, e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o Senhor tinha ordenado a Israel.
2 - E Esdras, o sacerdote, trouxe a lei perante a congregação, assim de homens como de mulheres e de todos os entendidos para ouvirem, no primeiro dia do sétimo mês.
2 - E Esdras, o sacerdote, trouxe a lei perante a congregação, assim de homens como de mulheres e de todos os entendidos para ouvirem, no primeiro dia do sétimo mês.
3 - E leu nela, diante da praça, que está diante da porta das águas, desde a alva até o meio-dia, perante homens, e mulheres, e entendidos; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro do lei.
IMPORTANTE
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ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1. Mobilização para a Palavra de Deus
2. A Supremacia da Palavra de Deus
3. Cuidados Prévios e as Comemorações
Conclusão
Lição 8 - O Povo é Impactado pela Palavra de Deus
Texto Áureo
"Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça" (2Tm 3.16)
O que se entende por inspiração das
Escrituras?
Por “inspiração”
denominamos o ato de Deus “mover”, “impulsionar” os escritores da Bíblia a que
registrassem os acontecimentos e tudo que Deus ordenava que dissessem. Foi uma
ação sobrenatural de Deus, por meio de seu Santo Espírito, que conduziu os
escritores a transmitir de forma escrita o que seria de fato importante para
que soubéssemos sobre Deus, a criação, seu plano de salvação e o que nos
aguarda no futuro.( Lições CPAD » Jovens 2015 » 1º Trim.)
Verdade Aplicada
É muito importante não apenas ler a Palavra de Deus, mas buscar entender para praticá-la.
Como devemos ler a Bíblia?
Qualquer pessoa pode ler a Bíblia. Uma pessoa não crente também pode ler as Sagradas Escrituras, pois está disponível em milhares de línguas e dialetos no mundo. Entretanto, é preciso notar que se a pessoa não estiver aberta a entender as verdades ali colocadas, sua leitura talvez não seja frutífera, pois tal pessoa não enxergará ali o plano da salvação e o caminho para a vida plena com Deus. ( Lições CPAD » Jovens 2015 » 1º Trim.)
Textos de Referência.
Neemias 8.1-3
1 - E, chegado o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas cidades, todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da porta das águas, e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o Senhor tinha ordenado a Israel.
2 - E Esdras, o sacerdote, trouxe a lei perante a congregação, assim de homens como de mulheres e de todos os entendidos para ouvirem, no primeiro dia do sétimo mês.
3 - E leu nela, diante da praça, que está diante da porta das águas, desde a alva até o meio-dia, perante homens, e mulheres, e entendidos; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro do lei.
Introdução
Nesta lição, observaremos a relevância da Palavra de Deus na história de Israel e, evidentemente, em cada membro do Corpo de Cristo. O estudo e a prática das Escrituras produzem impacto e transformações em vidas.
Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a
vida eterna, e elas mesmas são as que dão testemunho de mim;(João 5:39)
1.
Mobilização para a Palavra de Deus
Desde o retorno do
cativeiro que o povo estava sendo estimulado, conscientizado e motivado para
levar adiante o grande projeto de reconstrução: Templo, muralhas, e portas.
Além da necessidade de enfrentar os desafios de reorganização social e
econômica. Tudo em um contexto de oposições, investida de inimigos e problemas,
também, internos, como estudado nas lições anteriores. Contudo, Neemias sabia
que não bastava o sucesso em concretizar este projeto, se o povo não fosse
mobilizado, também, para um grande retorno à Palavra de Deus.
1.1.
Uma Ordem dada por Deus
Dentre muitas
instruções dadas por Deus durante a peregrinação de Israel no deserto, antes de
entrar na Terra Prometida, uma deveria ser observada, logo após passar o rio
Jordão: escrever e anunciar os mandamentos ordenados por Deus (Dt.11.26-30;
27.1-14). Encontramos em Josué 8.30-35 o registro de um grande ajuntamento, não
para partir para outra batalha, mas para ouvir a Palavra de Deus. Aprendemos
que em meio a tantos importantes afazeres em nossa dia a dia não podemos deixar
de priorizar nosso contato com Deus por intermédio da Sua Palavra.
Se quisermos preservar a sã doutrina, precisamos
voltar a priorizar o estudo da Palavra de Deus (2 Tm 3.15-17). Atualmente,
muitos já não querem estudar, de modo sistemático, a Bíblia. O Senhor sempre
desejou que o seu povo fosse instruído na Palavra (Js 1.8; Sl 1.2), pois ela é
a luz que dissipa o engano e as trevas (Sl 119.105). Você tem se dedicado ao
estudo sistemático da Palavra de Deus?
O ouvinte da pregação deve ser também um estudante
da Bíblia, averiguando na Palavra a veracidade daquilo que ouve (At 17.11).
Siga o exemplo do salmista: “Oh! Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em
todo o dia!” (119.97).
A Palavra de Deus nos torna sábios para a salvação
(2 Tm 3.15), santifica-nos (Jo 17.17), e leva-nos a conhecer mais profundamente
ao Senhor (Os 6.3).
1.2.
Vivemos na Terra Prometida
O povo estava de
volta à Terra Prometida, ainda que continuasse subjugado ao Império Persa.
Contudo, era preciso lembrar que, mesmo nesta condição, continuava sendo povo
de Deus e, portanto, comprometido com a Aliança firmada anteriormente (Êx
19.3-6). O sétimo mês na vida do povo de Israel é de grande significado (Lv
16.29; 23.24-44). Anteriormente, foi no sétimo mês, antes de lançar os
fundamentos do novo templo, que "edificaram o altar do Deus de
Israel" (Ed 3.2). Uma lição que pode ser extraída é a relevância em buscar
conhecer e lembrar acerca dos caminhos do Senhor revelados em Sua Palavra,
sejam quais forem as circunstâncias.
[...]Neemias notou
que havia chegado o tempo apropriado para a reorganização da vida da comunidade
de acordo com os limites espirituais, e em 444 a.C, Esdras foi chamado para proclamar
a lei para o povo.(Revista betel do professor).
O sacerdote Esdras
trouxe a lei para diante da congregação, tanto de homens como de mulheres, e de
todos os que podiam ouvir com entendimento, no primeiro dia do sétimo mês.(Neemias
8:2)
1.3.
Diante da Porta das Águas
As praças tinham
sua localização próximo às grandes portas da cidade (2Cr 32.6; Ne 8.1,3,6).
Segundo Stephen S.Short: "Era a porta do lado leste de Jerusalém pela qual
os cidadãos passavam quando desciam à fonte de Giom para buscar água".
Portanto, devia ser um local bastante movimentado. Que grande reunião foi esta!
A denominação da Porta e a finalidade da reunião formam um significado binômio:
Água e Palavra. Tal comparação nos remete ao texto de Efésios 5.26: "Para
a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra". Que cada
membro do Corpo de Cristo continue sedento por receber mais desta Palavra e
disseminá-la a todos que ainda a ignoram.
Professor enfatize que
foi a partir da leitura da lei que ocorreu um avivamento notório entre o povo
de Deus. Não há avivamento sem a palavra de Deus...
Neemias relata que o povo, egresso do exílio babilônico, tinha fome e sede por ouvir a Palavra de Deus: "Todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da Porta das Águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da Lei de Moisés, que o Senhor tinha ordenado a Israel" (Ne 8.1). E assim tem início, bem "diante da Porta das Águas", um poderoso avivamento na história de Jerusalém. Impulsionado pelo Espírito Santo, Esdras, o escriba, abriu a Lei do Senhor e pôs-se a lê-la pausadamente, para que todo o povo a entendesse. A leitura da Palavra de Deus foi efetuada das seis da manhã ao meio-dia.
(Lições CPAD - Jovens e Adultos - 2011 - 2Trimestre).
2. A Supremacia da
Palavra de Deus
A muralha mais
importante na vida de um cristão talvez seja aquela que lhe proporcionará
resistência ante as adversidades que o mundo oferece. Não necessariamente
precisamos de muralhas aparentes. Agora o povo se reúne para ouvir e receber a
Palavra de Deus (Ne 8).
2.1. Bíblia - O
Agente Regenerador
Os genuínos
avivamentos ao longo da história da Igreja ocorreram a partir de um retorno às
Escrituras Sagradas, levando o povo a um profundo quebrantamento e
arrependimento. Tais atitudes nos conduzem a buscar mais do amor e da graça de
Deus, desejando mais intensamente estarmos em comunhão com o Senhor. Vivemos
numa época de muita informação, disponibilizada através da Internet,
principalmente, porém, desprovida de critério. Muitos fazem uso desses dados
sem averiguar suas fontes e, infelizmente, tornam-se multiplicadores do erro. É
preciso observar que, durante a leitura da Palavra, ocorriam pausas, nas quais
se esclareciam os pontos de difícil entendimento para o povo (Ne 8.7-8).
“O primeiro resultado mencionado a respeito da
leitura da Lei é que ela causou muita tristeza, pois tomaram consciência de que
a Lei de Deus havia sido infringida. ‘Porque todo o povo chorava, ouvindo as
palavras da Lei’ (Ne 8.9). Mas essa tristeza não durou muito tempo:
‘Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados’ (Mt 5.4). Quando
Neemias e Esdras viram que o povo estava arrependido e chorava, eles
provavelmente disseram: Não vos entristeçais, mas alegrai-vos porque Deus foi
bondoso e perdoou o vosso pecado. ‘Porque esse dia é consagrado ao nosso
Senhor; portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa
força’ (Ne 8.10).
Isso parece ser uma simplificação do processo pelo
qual uma alma oprimida pelo pecado passa a entender a disposição divina de
perdoar e, de repente, troca a sua tristeza pela alegria. Embora isso não
demande um longo período de tempo, basta, entretanto, que exista uma completa
sinceridade. Parece que foi isso que aconteceu com aqueles que ouviram a
leitura feita por Esdras” (Comentário Bíblico Beacon. 1.ed.,
V.2., RJ: CPAD, 2005, p.525).
2.2.
Bíblia - Um dos agentes do Crescimento
As Assembleias de
Deus devem muito do seu crescimento ao ensino genuíno da Palavra. A Escola
Dominical é um departamento que jamais deve faltar ou ser negligenciado em
nossas Igrejas. Nas aulas, há liberdade para perguntas, o que não acontece
durante as pregações. Assim, a maior parte das dúvidas pode ser sanada,
oferecendo um embasamento bíblico mais salutar. Igrejas que ignoram o ensino
verdadeiro da Bíblia pode até estar cheias, mas seus membros não terão
maturidade suficiente para encarar as batalhas que, cedo ou tarde, surgirão.
Uma reunião semelhante
a nossa EBD:
“Ajunta o povo, homens, e mulheres, e
meninos, e os teus estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que
ouçam, e aprendam, e temam ao SENHOR, vosso Deus, e tenham cuidado de fazer
todas as palavras desta Lei” (Dt 31.12).
O que é Escola
Dominical. É uma escola que ministra o ensino da Palavra de Deus de forma
acessível a todos os alunos — desde o berçário aos adultos — contemplando todas
as faixas etárias. A Escola Dominical é gratuita e conta com o apoio de homens
e mulheres que, voluntariamente, lecionam a Palavra de Deus. É o maior trabalho
que se pode realizar na igreja. Os seus professores e organizadores não têm
qualquer retorno financeiro a não ser a alegria de saber que são instrumentos
de Deus para abençoar vidas através do ensino da Bíblia Sagrada. Os que exercem
este ministério sabem que esta é a maior recompensa. (Lições CPAD Jovens e Adultos » 2013 » 2º Trim.)
Sou matriculado na EBD desde 1980 e
reconheço que a cada domingo aprendo algo novo. Nós professores
contextualizamos o tema à situação atual da igreja, sempre visando auxiliar
nosso Pastor na preservação da doutrina,alertando os nossos irmãos quanto aos
falsos ensinamentos. Durante a semana quando oramos pela ministração da aula, o
Espírito Santo fala conosco nos revela e nos inspira. Caso não fosse assim,
seria muito desinteressante!
2.3. Resgate da Ênfase na Autoridade da Bíblia
Ao longo do tempo,
a Palavra de Deus já sofreu inúmeros ataques quanto á sua validação, inerrância
e infalibilidade, inclusive por parte de inúmeras informações consideradas
cientificas e de vários filósofos. Entretanto, falsos ensinadores não têm dado
atenção a esses aspectos e tornam-se disseminadores de aberrações teológicas.
Levantamentos estatísticos têm mostrado igrejas quase mortas no continente
europeu, vitimas de ensinamentos absurdos. Os Estados Unidos caminham na mesma
direção. E, se não tomarmos cuidado, seremos atingidos pela tragédia do
liberalismo teológico. Neemias sabia a importância de atentar para os
ensinamentos da Lei de Deus. Por isso, dedicou-se para que o povo aprendesse e
praticasse os mandamentos do Senhor.
“Uma mudança
notável da terminologia que resultou dos debates na área da inspiração das
Escrituras foi a preferência pelo termo ‘inerrância’ ao invés de ‘infabilidade’. Isso tem a ver
com a insistência de alguns no sentido de que podemos ter uma mensagem
infalível com um texto bíblico errante. ‘Infabilidade’ e ‘inerrância’ são
termos empregados para se aludir à veracidade das Escrituras. A Bíblia não
falha; não erra; é a verdade em tudo quanto afirma (Mt 5.17,18). Embora tais
termos nem sempre hajam sido empregados, os teólogos católicos, os reformadores
protestantes, os evangélicos da atualidade (e, portanto, os pentecostais
‘clássicos’) têm afirmado ser a Bíblia inteiramente a verdade; nenhuma
falsidade ou mentira lhe pode ser atribuída. A doutrina da inerrância é
derivada mais da própria natureza da Bíblia do que de um mero exame dos seus
fenômenos. ‘Se alguém crê que a Escritura é a Palavra de Deus, não pode deixar
de crer que seja ela inerrante’. A Escritura não falha porque Deus não pode
mentir. Consequentemente, a inerrância é a qualidade que se espera da Escritura
inspirada. O crítico que insiste em haver erros na Bíblia (em algumas passagens
difíceis) parece ter outorgado para si mesmo a infabilidade que negou às
Escrituras. Um padrão passível de erros não oferece nenhuma medida segura da
verdade e do erro. O resultado de negar a inerrância é a perda de uma Bíblia
fidedigna. Se for admitida a existência de algum erro nas Sagradas Escrituras,
estaremos alijando a verdade divina, fazendo a certeza desaparecer” (HORTON,
Stanley. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1ª
Edição. RJ; CPAD, 1996, pp.107-9).
3.
Cuidados Prévios e as Comemorações
Era muito importante que o povo
celebrasse consciente dos propósitos da festa, pois Deus estabeleceu as festas
visando, entre outros objetivos, que o povo não esquecesse dos Seus feitos, uma
oportunidade para ensinar aos filhos e levar Israel a permanecer confiando na
providência de Deus. Portanto, analisemos as partes que compõem os festejos
descritos no capítulo 8 de Neemias.
3.1. Comer e Beber do melhor que tiver
O povo estava experimentado o ápice de suas emoções pelo impacto produzido ao ouvir e entender as palavras da lei (Ne 8.9-10). A explanação da Palavra de Deus despertara nos presentes uma experiência há muita esquecida. É interessante observar como nossa alma se deleita e nosso espírito fica mais alimentado ao final de um culto de adoração a Deus, no qual Sua Palavra é pregada, gerando em nós atitudes de mudança.
O Ensino Significativo
"E leram o livro, na lei de Deus, e declarando e explicando o sentido, faziam que, lendo, se entendesse" (Ne 8.8). Esdras não se limitou a ler as Sagradas Escrituras, mas "declarando e explicando" cada texto exposto, fez com que todos compreendessem o real significado da Palavra de Deus. Entendendo-a, o povo chorou. Era um choro de sincero arrependido. Esdras e Neemias, porém, disseram à nação: "Este dia é consagrado ao Senhor, vosso Deus, pelo que não vos lamenteis, nem choreis" (Ne 8.9). Era a hora de celebração! O avivamento havia começado. Lembre-se: realce o ensino significativo da Palavra de Deus. Siga o exemplo de Esdras.
3.2. Repartir com os que nada preparam
Nos dias festivos, os judeus tinham por hábito promover eventos regados a muita comida e bebida. Porém, o costume não parava por ai. Praticavam também a generosidade ao enviar presentes aos seus concidadãos. Era uma maneira de expressarem sua alegria em reciprocidade aos benefícios que Deus lhe concedera. O livro de Ester relata que, após a vitória dos judeus sobre seus inimigos, houve a realização de festividades em todos os lugares (Et 9.22).
“Comei as gorduras,
e bebei as doçuras” (Ne 8.10). Esdras e Neemias despediram o povo, a fim
de que este, segundo o costume judaico, saísse a celebrar as vitórias
conquistadas no Senhor. No entanto, havia muitos pobres entre os israelitas.
Então, numa demonstração de amor e fraternidade, Neemias exorta aos mais ricos
a enviar uma generosa porção de alimento aos seus irmãos mais necessitados. A
Palavra de Deus ensina-nos a respeito do socorro que se deve prestar aos mais
carentes: “Aprendei a fazer o bem; praticai o que é reto; ajudai o oprimido; fazei
justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas” (Is 1.17). Não podemos ser omissos
em relação ao sofrimento alheio (Tg 4.17).
“A alegria do
Senhor é a nossa força” (Ne 8.10). O povo judeu estava desfrutando de
grande alegria. Havia um clima de festa e de comemoração. E toda aquela
felicidade era resultado do genuíno avivamento espiritual produzido pela
exposição da Palavra de Deus. Era a alegria vinda de cima, do céu, da parte de
Deus. Era “a alegria do Senhor”. Aleluia.
3.3. Dia Consagrado ao Senhor
Nenhuma festa dita cristã valerá a pena se o personagem principal da adoração, isto é, Deus, for deixado de fora. Percebemos que o povo de Israel festejou porque foi contagiado por um avivamento espiritual assim que a Palavra de Deus surgiu efeito em seus corações (Ne 8.6,12). De nada adianta uma programação extensa e, às vezes, bastante dispendiosa, se não for movida por uma íntima apresentação dos nossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus (Rm 12.1). Esse clima espiritual é alcançado quando há quebrantamento e contrição produzidos pela Palavra de Deus e pelo Espírito Santo.
Conclusão
Lição 8 - O Povo é Impactado pela Palavra de Deus
Texto Áureo
"Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça" (2Tm 3.16)
O que se entende por inspiração das
Escrituras?
Por “inspiração”
denominamos o ato de Deus “mover”, “impulsionar” os escritores da Bíblia a que
registrassem os acontecimentos e tudo que Deus ordenava que dissessem. Foi uma
ação sobrenatural de Deus, por meio de seu Santo Espírito, que conduziu os
escritores a transmitir de forma escrita o que seria de fato importante para
que soubéssemos sobre Deus, a criação, seu plano de salvação e o que nos
aguarda no futuro.( Lições CPAD » Jovens 2015 » 1º Trim.)
Verdade Aplicada
É muito importante não apenas ler a Palavra de Deus, mas buscar entender para praticá-la.
Como devemos ler a Bíblia?
Qualquer pessoa pode ler a Bíblia. Uma pessoa não crente também pode ler as Sagradas Escrituras, pois está disponível em milhares de línguas e dialetos no mundo. Entretanto, é preciso notar que se a pessoa não estiver aberta a entender as verdades ali colocadas, sua leitura talvez não seja frutífera, pois tal pessoa não enxergará ali o plano da salvação e o caminho para a vida plena com Deus. ( Lições CPAD » Jovens 2015 » 1º Trim.)
Textos de Referência.
Neemias 8.1-3
1 - E, chegado o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas cidades, todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da porta das águas, e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o Senhor tinha ordenado a Israel.
2 - E Esdras, o sacerdote, trouxe a lei perante a congregação, assim de homens como de mulheres e de todos os entendidos para ouvirem, no primeiro dia do sétimo mês.
2 - E Esdras, o sacerdote, trouxe a lei perante a congregação, assim de homens como de mulheres e de todos os entendidos para ouvirem, no primeiro dia do sétimo mês.
3 - E leu nela, diante da praça, que está diante da porta das águas, desde a alva até o meio-dia, perante homens, e mulheres, e entendidos; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro do lei.
Introdução
Nesta lição, observaremos a relevância da Palavra de Deus na história de Israel e, evidentemente, em cada membro do Corpo de Cristo. O estudo e a prática das Escrituras produzem impacto e transformações em vidas.
Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a
vida eterna, e elas mesmas são as que dão testemunho de mim;(João 5:39)
1.
Mobilização para a Palavra de Deus
Desde o retorno do
cativeiro que o povo estava sendo estimulado, conscientizado e motivado para
levar adiante o grande projeto de reconstrução: Templo, muralhas, e portas.
Além da necessidade de enfrentar os desafios de reorganização social e
econômica. Tudo em um contexto de oposições, investida de inimigos e problemas,
também, internos, como estudado nas lições anteriores. Contudo, Neemias sabia
que não bastava o sucesso em concretizar este projeto, se o povo não fosse
mobilizado, também, para um grande retorno à Palavra de Deus.
1.1.
Uma Ordem dada por Deus
Dentre muitas
instruções dadas por Deus durante a peregrinação de Israel no deserto, antes de
entrar na Terra Prometida, uma deveria ser observada, logo após passar o rio
Jordão: escrever e anunciar os mandamentos ordenados por Deus (Dt.11.26-30;
27.1-14). Encontramos em Josué 8.30-35 o registro de um grande ajuntamento, não
para partir para outra batalha, mas para ouvir a Palavra de Deus. Aprendemos
que em meio a tantos importantes afazeres em nossa dia a dia não podemos deixar
de priorizar nosso contato com Deus por intermédio da Sua Palavra.
Se quisermos preservar a sã doutrina, precisamos
voltar a priorizar o estudo da Palavra de Deus (2 Tm 3.15-17). Atualmente,
muitos já não querem estudar, de modo sistemático, a Bíblia. O Senhor sempre
desejou que o seu povo fosse instruído na Palavra (Js 1.8; Sl 1.2), pois ela é
a luz que dissipa o engano e as trevas (Sl 119.105). Você tem se dedicado ao
estudo sistemático da Palavra de Deus?
O ouvinte da pregação deve ser também um estudante
da Bíblia, averiguando na Palavra a veracidade daquilo que ouve (At 17.11).
Siga o exemplo do salmista: “Oh! Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em
todo o dia!” (119.97).
A Palavra de Deus nos torna sábios para a salvação
(2 Tm 3.15), santifica-nos (Jo 17.17), e leva-nos a conhecer mais profundamente
ao Senhor (Os 6.3).
1.2.
Vivemos na Terra Prometida
O povo estava de
volta à Terra Prometida, ainda que continuasse subjugado ao Império Persa.
Contudo, era preciso lembrar que, mesmo nesta condição, continuava sendo povo
de Deus e, portanto, comprometido com a Aliança firmada anteriormente (Êx
19.3-6). O sétimo mês na vida do povo de Israel é de grande significado (Lv
16.29; 23.24-44). Anteriormente, foi no sétimo mês, antes de lançar os
fundamentos do novo templo, que "edificaram o altar do Deus de
Israel" (Ed 3.2). Uma lição que pode ser extraída é a relevância em buscar
conhecer e lembrar acerca dos caminhos do Senhor revelados em Sua Palavra,
sejam quais forem as circunstâncias.
[...]Neemias notou
que havia chegado o tempo apropriado para a reorganização da vida da comunidade
de acordo com os limites espirituais, e em 444 a.C, Esdras foi chamado para proclamar
a lei para o povo.(Revista betel do professor).
O sacerdote Esdras
trouxe a lei para diante da congregação, tanto de homens como de mulheres, e de
todos os que podiam ouvir com entendimento, no primeiro dia do sétimo mês.(Neemias
8:2)
1.3.
Diante da Porta das Águas
As praças tinham
sua localização próximo às grandes portas da cidade (2Cr 32.6; Ne 8.1,3,6).
Segundo Stephen S.Short: "Era a porta do lado leste de Jerusalém pela qual
os cidadãos passavam quando desciam à fonte de Giom para buscar água".
Portanto, devia ser um local bastante movimentado. Que grande reunião foi esta!
A denominação da Porta e a finalidade da reunião formam um significado binômio:
Água e Palavra. Tal comparação nos remete ao texto de Efésios 5.26: "Para
a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra". Que cada
membro do Corpo de Cristo continue sedento por receber mais desta Palavra e
disseminá-la a todos que ainda a ignoram.
Professor enfatize que
foi a partir da leitura da lei que ocorreu um avivamento notório entre o povo
de Deus. Não há avivamento sem a palavra de Deus...
Neemias relata que o povo, egresso do exílio babilônico, tinha fome e sede por ouvir a Palavra de Deus: "Todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da Porta das Águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da Lei de Moisés, que o Senhor tinha ordenado a Israel" (Ne 8.1). E assim tem início, bem "diante da Porta das Águas", um poderoso avivamento na história de Jerusalém. Impulsionado pelo Espírito Santo, Esdras, o escriba, abriu a Lei do Senhor e pôs-se a lê-la pausadamente, para que todo o povo a entendesse. A leitura da Palavra de Deus foi efetuada das seis da manhã ao meio-dia.
(Lições CPAD - Jovens e Adultos - 2011 - 2Trimestre).
2. A Supremacia da
Palavra de Deus
A muralha mais
importante na vida de um cristão talvez seja aquela que lhe proporcionará
resistência ante as adversidades que o mundo oferece. Não necessariamente
precisamos de muralhas aparentes. Agora o povo se reúne para ouvir e receber a
Palavra de Deus (Ne 8).
2.1. Bíblia - O
Agente Regenerador
Os genuínos
avivamentos ao longo da história da Igreja ocorreram a partir de um retorno às
Escrituras Sagradas, levando o povo a um profundo quebrantamento e
arrependimento. Tais atitudes nos conduzem a buscar mais do amor e da graça de
Deus, desejando mais intensamente estarmos em comunhão com o Senhor. Vivemos
numa época de muita informação, disponibilizada através da Internet,
principalmente, porém, desprovida de critério. Muitos fazem uso desses dados
sem averiguar suas fontes e, infelizmente, tornam-se multiplicadores do erro. É
preciso observar que, durante a leitura da Palavra, ocorriam pausas, nas quais
se esclareciam os pontos de difícil entendimento para o povo (Ne 8.7-8).
“O primeiro resultado mencionado a respeito da
leitura da Lei é que ela causou muita tristeza, pois tomaram consciência de que
a Lei de Deus havia sido infringida. ‘Porque todo o povo chorava, ouvindo as
palavras da Lei’ (Ne 8.9). Mas essa tristeza não durou muito tempo:
‘Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados’ (Mt 5.4). Quando
Neemias e Esdras viram que o povo estava arrependido e chorava, eles
provavelmente disseram: Não vos entristeçais, mas alegrai-vos porque Deus foi
bondoso e perdoou o vosso pecado. ‘Porque esse dia é consagrado ao nosso
Senhor; portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa
força’ (Ne 8.10).
Isso parece ser uma simplificação do processo pelo
qual uma alma oprimida pelo pecado passa a entender a disposição divina de
perdoar e, de repente, troca a sua tristeza pela alegria. Embora isso não
demande um longo período de tempo, basta, entretanto, que exista uma completa
sinceridade. Parece que foi isso que aconteceu com aqueles que ouviram a
leitura feita por Esdras” (Comentário Bíblico Beacon. 1.ed.,
V.2., RJ: CPAD, 2005, p.525).
2.2.
Bíblia - Um dos agentes do Crescimento
As Assembleias de
Deus devem muito do seu crescimento ao ensino genuíno da Palavra. A Escola
Dominical é um departamento que jamais deve faltar ou ser negligenciado em
nossas Igrejas. Nas aulas, há liberdade para perguntas, o que não acontece
durante as pregações. Assim, a maior parte das dúvidas pode ser sanada,
oferecendo um embasamento bíblico mais salutar. Igrejas que ignoram o ensino
verdadeiro da Bíblia pode até estar cheias, mas seus membros não terão
maturidade suficiente para encarar as batalhas que, cedo ou tarde, surgirão.
Uma reunião semelhante
a nossa EBD:
“Ajunta o povo, homens, e mulheres, e
meninos, e os teus estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que
ouçam, e aprendam, e temam ao SENHOR, vosso Deus, e tenham cuidado de fazer
todas as palavras desta Lei” (Dt 31.12).
O que é Escola
Dominical. É uma escola que ministra o ensino da Palavra de Deus de forma
acessível a todos os alunos — desde o berçário aos adultos — contemplando todas
as faixas etárias. A Escola Dominical é gratuita e conta com o apoio de homens
e mulheres que, voluntariamente, lecionam a Palavra de Deus. É o maior trabalho
que se pode realizar na igreja. Os seus professores e organizadores não têm
qualquer retorno financeiro a não ser a alegria de saber que são instrumentos
de Deus para abençoar vidas através do ensino da Bíblia Sagrada. Os que exercem
este ministério sabem que esta é a maior recompensa. (Lições CPAD Jovens e Adultos » 2013 » 2º Trim.)
Sou matriculado na EBD desde 1980 e
reconheço que a cada domingo aprendo algo novo. Nós professores
contextualizamos o tema à situação atual da igreja, sempre visando auxiliar
nosso Pastor na preservação da doutrina,alertando os nossos irmãos quanto aos
falsos ensinamentos. Durante a semana quando oramos pela ministração da aula, o
Espírito Santo fala conosco nos revela e nos inspira. Caso não fosse assim,
seria muito desinteressante!
2.3. Resgate da Ênfase na Autoridade da Bíblia
Ao longo do tempo,
a Palavra de Deus já sofreu inúmeros ataques quanto á sua validação, inerrância
e infalibilidade, inclusive por parte de inúmeras informações consideradas
cientificas e de vários filósofos. Entretanto, falsos ensinadores não têm dado
atenção a esses aspectos e tornam-se disseminadores de aberrações teológicas.
Levantamentos estatísticos têm mostrado igrejas quase mortas no continente
europeu, vitimas de ensinamentos absurdos. Os Estados Unidos caminham na mesma
direção. E, se não tomarmos cuidado, seremos atingidos pela tragédia do
liberalismo teológico. Neemias sabia a importância de atentar para os
ensinamentos da Lei de Deus. Por isso, dedicou-se para que o povo aprendesse e
praticasse os mandamentos do Senhor.
“Uma mudança
notável da terminologia que resultou dos debates na área da inspiração das
Escrituras foi a preferência pelo termo ‘inerrância’ ao invés de ‘infabilidade’. Isso tem a ver
com a insistência de alguns no sentido de que podemos ter uma mensagem
infalível com um texto bíblico errante. ‘Infabilidade’ e ‘inerrância’ são
termos empregados para se aludir à veracidade das Escrituras. A Bíblia não
falha; não erra; é a verdade em tudo quanto afirma (Mt 5.17,18). Embora tais
termos nem sempre hajam sido empregados, os teólogos católicos, os reformadores
protestantes, os evangélicos da atualidade (e, portanto, os pentecostais
‘clássicos’) têm afirmado ser a Bíblia inteiramente a verdade; nenhuma
falsidade ou mentira lhe pode ser atribuída. A doutrina da inerrância é
derivada mais da própria natureza da Bíblia do que de um mero exame dos seus
fenômenos. ‘Se alguém crê que a Escritura é a Palavra de Deus, não pode deixar
de crer que seja ela inerrante’. A Escritura não falha porque Deus não pode
mentir. Consequentemente, a inerrância é a qualidade que se espera da Escritura
inspirada. O crítico que insiste em haver erros na Bíblia (em algumas passagens
difíceis) parece ter outorgado para si mesmo a infabilidade que negou às
Escrituras. Um padrão passível de erros não oferece nenhuma medida segura da
verdade e do erro. O resultado de negar a inerrância é a perda de uma Bíblia
fidedigna. Se for admitida a existência de algum erro nas Sagradas Escrituras,
estaremos alijando a verdade divina, fazendo a certeza desaparecer” (HORTON,
Stanley. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1ª
Edição. RJ; CPAD, 1996, pp.107-9).
3.
Cuidados Prévios e as Comemorações
Era muito importante que o povo
celebrasse consciente dos propósitos da festa, pois Deus estabeleceu as festas
visando, entre outros objetivos, que o povo não esquecesse dos Seus feitos, uma
oportunidade para ensinar aos filhos e levar Israel a permanecer confiando na
providência de Deus. Portanto, analisemos as partes que compõem os festejos
descritos no capítulo 8 de Neemias.
3.1. Comer e Beber do melhor que tiver
O povo estava experimentado o ápice de suas emoções pelo impacto produzido ao ouvir e entender as palavras da lei (Ne 8.9-10). A explanação da Palavra de Deus despertara nos presentes uma experiência há muita esquecida. É interessante observar como nossa alma se deleita e nosso espírito fica mais alimentado ao final de um culto de adoração a Deus, no qual Sua Palavra é pregada, gerando em nós atitudes de mudança.
O Ensino Significativo
"E leram o livro, na lei de Deus, e declarando e explicando o sentido, faziam que, lendo, se entendesse" (Ne 8.8). Esdras não se limitou a ler as Sagradas Escrituras, mas "declarando e explicando" cada texto exposto, fez com que todos compreendessem o real significado da Palavra de Deus. Entendendo-a, o povo chorou. Era um choro de sincero arrependido. Esdras e Neemias, porém, disseram à nação: "Este dia é consagrado ao Senhor, vosso Deus, pelo que não vos lamenteis, nem choreis" (Ne 8.9). Era a hora de celebração! O avivamento havia começado. Lembre-se: realce o ensino significativo da Palavra de Deus. Siga o exemplo de Esdras.
3.2. Repartir com os que nada preparam
Nos dias festivos, os judeus tinham por hábito promover eventos regados a muita comida e bebida. Porém, o costume não parava por ai. Praticavam também a generosidade ao enviar presentes aos seus concidadãos. Era uma maneira de expressarem sua alegria em reciprocidade aos benefícios que Deus lhe concedera. O livro de Ester relata que, após a vitória dos judeus sobre seus inimigos, houve a realização de festividades em todos os lugares (Et 9.22).
“Comei as gorduras,
e bebei as doçuras” (Ne 8.10). Esdras e Neemias despediram o povo, a fim
de que este, segundo o costume judaico, saísse a celebrar as vitórias
conquistadas no Senhor. No entanto, havia muitos pobres entre os israelitas.
Então, numa demonstração de amor e fraternidade, Neemias exorta aos mais ricos
a enviar uma generosa porção de alimento aos seus irmãos mais necessitados. A
Palavra de Deus ensina-nos a respeito do socorro que se deve prestar aos mais
carentes: “Aprendei a fazer o bem; praticai o que é reto; ajudai o oprimido; fazei
justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas” (Is 1.17). Não podemos ser omissos
em relação ao sofrimento alheio (Tg 4.17).
“A alegria do
Senhor é a nossa força” (Ne 8.10). O povo judeu estava desfrutando de
grande alegria. Havia um clima de festa e de comemoração. E toda aquela
felicidade era resultado do genuíno avivamento espiritual produzido pela
exposição da Palavra de Deus. Era a alegria vinda de cima, do céu, da parte de
Deus. Era “a alegria do Senhor”. Aleluia.
3.3. Dia Consagrado ao Senhor
Nenhuma festa dita cristã valerá a pena se o personagem principal da adoração, isto é, Deus, for deixado de fora. Percebemos que o povo de Israel festejou porque foi contagiado por um avivamento espiritual assim que a Palavra de Deus surgiu efeito em seus corações (Ne 8.6,12). De nada adianta uma programação extensa e, às vezes, bastante dispendiosa, se não for movida por uma íntima apresentação dos nossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus (Rm 12.1). Esse clima espiritual é alcançado quando há quebrantamento e contrição produzidos pela Palavra de Deus e pelo Espírito Santo.
Conclusão
Bibliografia
[1] Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - ARC
Biblia de estudo pentecostal, Almeida revista e corrigida, Rio de Janeiro, CPAD
Bíblia do Culto - Editora Betel
Revista EBD Betel Dominical Professor - 4 trimestre 2018, ano 28, número 109 - Editora Betel
Biblia de estudo pentecostal, Almeida revista e corrigida, Rio de Janeiro, CPAD
Bíblia do Culto - Editora Betel
Revista EBD Betel Dominical Professor - 4 trimestre 2018, ano 28, número 109 - Editora Betel
PAE - Plano de Aula Expositiva - Auxílio EBD - http://editorabetel.com.br/auxilio/beteldominical/
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Estimado Professor, segue abaixo o material de apoio para nossos estudos !
Clique Aqui - Plano de Aula - Missionária Cláudia Saab
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Enfatize na Aula que Esdras e Neemias eram contemporâneos
Esdras e Neemias eram contemporâneos (Ne 8.9), embora provavelmente Esdras fosse muito mais velho, Neemias, sendo governador, era o líder político, e Esdras, sendo sacerdote e escriba, era o líder religioso. Uma escriba, naqueles dias, era um combinação de advogado, tabelião público, estudioso e consultor. Os escribas estavam entre as pessoas mais instruídas, e por isso eram ensinadores. Sem dúvida, os judeus teriam gostado de levantar o reino outra vez, como nos dias de Davi, mas isto teria indicado uma rebelião contra o rei da Pérsia, a quem eram submissos. A melhor alternativa era dividir a liderança entre Neemias e Esdras.
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessooal - CPAD - pp.1215-1216).
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessooal - CPAD - pp.1215-1216).
Explique para o Aluno o que era o "Livro da Lei"
O Livro da Lei de Moisés era, provavelmente, o Pentateuco, os cinco primeiros livros da Bíblia. As pessoas se levantaram, em sinal de respeito e expectativa. Eles ouviram atentamente o que Esdras dizia, na leitura da Palavra de Deus, e suas vidas foram transformadas. Como nós lemos tão frequentemente a Bíblia, podemos ficar insensíveis às suas palavras e imunes aos seus ensinamentos.
Em vez disso, devemos ouvir cuidadosamente cada versículo e pedir que o Espírito Santo nos ajude a responder a pergunta: "Como isto se aplica à minha vida?"
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessooal - CPAD - pp.1215-1216).
Enfatize que Neemias não era da classe religiosa e nem um profeta
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessooal - CPAD - pp.1215-1216).
Enfatize que Neemias não era da classe religiosa e nem um profeta
Esdras e não Neemias, era o líder religioso oficial. É importante o fato de que Neemias era um leigo, e não um membro da classe religiosa, nem um profeta.
Neemias era motivado pelo seu relacionamento com Deus, e dedicou sua vida a fazer a vontade de Deus em um mundo secular. Pessoas desse tipo são cruciais para a obra de Deus, em todos os aspectos da vida. Não importa qual é seu trabalho ou sua função na vida, considere-a como um chamado especial de Deus para servi-lo. Deus pode realizar seus propósitos por seu intermédio, começando agora mesmo, onde você está.(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessooal - CPAD - pp.1215-1216).
Excelente post sobre a escola dominical.
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