Aula presencial dia 23 de setembro de 2018
Estimado professor, acredito que já tenha percebido que nosso SLIDE semanal traz uma abordagem DETALHADA de todos os pontos abordados na lição. É um resumo da lição fazendo uso de uma metodologia moderna de ensino, tornando-o mais eficiente e efetivo. Aplica-se ao conteúdo da lição, ilustrações com figuras relacionadas com cada tópico a ser ensinado. Faça bom uso ! Baixe o Slide no formato desejado, Tenha liberdade de cortar, alterar e adicionar conteúdo. Não deixe de Divulgar e Compartilhar nas Redes Sociais !
Texto Áureo
"Veio para o que o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos
quantos o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes
o poder de serem feitos filhos de Deus". (João 1.11-12).
quantos o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes
o poder de serem feitos filhos de Deus". (João 1.11-12).
Verdade Aplicada
O Antigo Testamento registra a promessa e preparação
para a vinda do Messias, o Filho de Deus.
para a vinda do Messias, o Filho de Deus.
Motivo de Oração
Ore para que Deus continue fortalecendo
a igreja no Brasil.
a igreja no Brasil.
Hinos sugeridos.
154 - Doce Nome de Jesus
156 - A Ovelha Perdida
311 - Jesus, Meu Salvador
Isaías 53:5-7
5 - Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossa iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
6 - Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.
7 - Ele foi oprimido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha, muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.
7 - Ele foi oprimido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha, muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.
IMPORTANTE
Apresento neste BLOG o Esboço da Lição e os comentários como
professor de EBD em cima do PAE - PLANO DE AULA EXPOSITIVA
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NÃO APRESENTO O CONTEÚDO COMPLETO DIGITALIZADO DAS REVISTAS
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ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1. As profecias sobre o Messias
2. A expectativa da vinda do Messias
3. Jesus, o símbolo da Nova Aliança
Conclusão
Lição 13 - O Messias: O Legado de Israel
Messias: É
uma palavra de origem hebraica. Biblicamente pode ser traduzida como ungido. (explicação
no tópico 1)
legado
(latim legatum, ).
O que é transmitido a outrem que vem a seguir.
https://dicionario.priberam.org//legado [consultado
em 18-09-2018].
TEXTO ÁUREO
"Veio para o que o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus". (João 1.11-12).
Lição 13 - O Messias: O Legado de Israel
Messias: É
uma palavra de origem hebraica. Biblicamente pode ser traduzida como ungido. (explicação
no tópico 1)
legado
(latim legatum, ).
(latim legatum, ).
O que é transmitido a outrem que vem a seguir.
https://dicionario.priberam.org//legado [consultado em 18-09-2018].
https://dicionario.priberam.org//legado [consultado em 18-09-2018].
TEXTO ÁUREO
"Veio para o que o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus". (João 1.11-12).
VERDADE APLICADA
VERDADE APLICADA
O Antigo Testamento registra a promessa e preparação para a vinda do Messias, o Filho de Deus.
O Antigo Testamento registra a promessa e preparação para a vinda do Messias, o Filho de Deus.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
1 - Apresentar as inúmeras profecias e citações a respeito do Messias;
2 - Explicar o messianismo em Israel;
3 - Mostrar que Jesus é o símbolo da Nova Aliança.
TEXTO REFERÊNCIA
Isaías 53:5-7
5 - Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossa iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
6 - Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.
7 - Ele foi oprimido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha, muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.
INTRODUÇÃO
A história de Israel aponta para algo bem maior do que rituais e liturgias. É apenas uma estrada sendo pavimentada para a chegada do Messias. Sem dúvida, Jesus é o maior presente de Deus para a humanidade.
1. As Profecias sobre o Messias.
O Antigo Testamento traz inúmeras profecias e citações a respeito do Messias. De Gênesis a Malaquias são aproximadamente sessenta e uma alusões e características quanto ao Messias. O termo hebraico "mashiagh" significa "ungido" (Dn 9.25-26). A Septuaginta traduziu o vocábulo para a expressão "christós".
1.1. O Messias citado nos Salmos.
Dentro do arcabouço judaico, encontramos a seguinte divisão: Leis, Profetas e Salmos, sendo este último considerado o hinário do povo.
Além de encontrar respaldo do Messias na Torá (os cinco primeiros livros da Bíblia), encontramos também nos Salmos, e são considerados salmos messiânicos justamente por fazer alusão ao Messias. O livro de Salmos nos fortalece as seguintes informações acerca do Messias: os líderes políticos e religiosos conspirariam contra (Sl 2.2; Mt 26.3-4); seria e se autodeclararia Filho de Deus (Sl 2.7; Jo 9.35-37); e ao Messias seria dada autoridade sobre todas as coisas (Sl 8.6; Mt 28.18).
Professor seria
interessante também a citação e explicação do versículo abaixo:
“E disse-lhes: São estas as palavras que vos
disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim
estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos” (Lc
24.44).
"porque tu não me abandonarás no
sepulcro, nem permitirás que o teu santo sofra decomposição".(Salmos
16:10) (Nova Versão Internacional)
1.2. Os Livros Proféticos e o Messias.
Nos livros proféticos, tanto os maiores quanto os menores, encontramos várias profecias que ratificam o plano redentor e a vida, ministério e morte do Messias. Em Ezequiel encontramos que o Messias seria da descendência de Davi (Ez 37.24-25).
Daniel diz que o Messias ascenderia aos céus (Dn 7.13-14), seria morto antes da destruição do templo (Dn 9.26) e seria glorificado (Dn 10.5-6).
Para Oséias, o Messias era o Filho de Deus e seria chamado do Egito (Os 11.1); e venceria a morte (Os 13.14). Em Miquéias descobrimos que ele nasceria em Belém (Mq 5.2). Várias passagens fazem referência ao Messias, corroborando que Jesus, de fato, era o Messias prometido.
Os profetas,
inspirados pelo Espírito Santo, descreveram a vinda de Cristo detalhadamente. Isaías
profetizou acerca de sua concepção virginal e de seu sofrimento vicário (Is
7:14; 53:1-12). Jeremias falou da Nova Aliança que o Senhor, por intermédio do
Israel Messiânico, haveria de estabelecer com toda a humanidade (Jr 31:31-33).
Miqueias mostrou o lugar do nascimento de Cristo, e Daniel revelou a sua
soberania (Mq 5:2; Dn7:13,14).
1.3. Isaías, o Profeta Messiânico.
Isaías é considerado o profeta messiânico, pois muitas das suas profecias se cumpriram na vida de Cristo, mesmo sendo proferidas cerca de setecentos anos antes do nascimento de Cristo. Outrossim, o livro do profeta Isaías é mais citado no Novo Testamento do que qualquer outro livro do Antigo Testamento.
Em Isaías podemos perceber que o nascimento de Messias seria de uma virgem (Is 7.14) ; cresceria em uma família de linhagem real (Is 11.1); seria desprezado (Is 53.2-3).Na realidade, a conhecidíssima
profecia de Isaías 53, inicia-se no capítulo anterior, em que o profeta
apresenta o Servo do Senhor da seguinte forma: “Eis que o meu servo operará com
prudência” (52.13). O Novo Testamento confirma terminantemente que o mais messiânico
dos profetas está, incontestavelmente, falando do Senhor Jesus Cristo. Trata-se,
portanto, de uma genuína e autêntica mensagem profética da parte do Senhor Deus
(At 8.28-35).
E o lugar da Escritura que lia era este: Foi levado como a ovelha para o
matadouro; e, como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, Assim não
abriu a sua boca.
Na sua humilhação foi tirado o seu julgamento; E quem contará a sua geração?
Porque a sua vida é tirada da terra.
E, respondendo o eunuco a Filipe, disse: Rogo-te, de quem diz isto o profeta?
De si mesmo, ou de algum outro?
Então Filipe, abrindo a sua boca, e começando nesta Escritura, lhe anunciou a
Jesus.Atos 8:32-35
2. A Expectativa da Vinda do Messias.
A partir da queda do homem no jardim do Éden, Deus anuncia Seu plano redentor para a humanidade (Gn 3.15). A tradição judaíca vislumbrou no texto de Deuteronômio 18.15 um anúncio do Messias, que se esperava para o futuro, como se pode perceber em João 1.21; 6.14; 7.40. Deus levantaria um profeta do meio do povo, a quem todos deveriam dar ouvidos (Dt 18.15).
2.1. Os Judeus anseiam a Vinda do Messias.
No período interbíblico, que cobre cerca de quatrocentos anos, entre os livros de Malaquias e Mateus, foi enfatizada na literatura judaica a vinda de um Messias, no fim dos tempos, poderoso, libertador e restaurador de monarquia em Israel.
Diante do jugo romano e de tantos escritos, os judeus começam a anelar por um Messias que renovasse e até mesmo ultrapassasse a glória trazida pelos macabeus. Por isso, a figura do Messias para os judeus foi assumindo dimensões cada vez maiores na mente popular.
O “silêncio profético”,
que já durava quatrocentos anos, finaliza. A plenitude dos tempos havia chegado
e o Messias agora seria revelado!
Disse a mulher: "Eu sei que o
Messias ( chamado Cristo ) está para vir. Quando ele vier, explicará tudo para
nós".
Então Jesus declarou: "Eu sou o Messias! Eu, que estou falando com
você".João 4:25,26
2.2. O Messias na concepção do Povo.
O tempo de prosperidade advindo do período dos macabeus, como visto na lição anterior, foi um momento apoteótico para o povo, mas, diante do declínio e do jugo do império romano, muitos grupos se levantaram, tentando se insurgir contra esta dominação, e foram totalmente destruídos. Este fato intensificou a ideia de que o Messias seria um líder político.
O cântico de Maria, após a visita do anjo Gabriel, retrata a chegada de um soberano que faria uma reforma social (Lc 1.51-55). Zacarias, em seu cântico, quando nasceu João Batista, enaltece a figura de um Messias que assumiria o trono de Israel e os libertaria de toda a opressão (Lc 1.68-74).
Veja as palavras de
dois discípulos no caminho de Emaus:
E nós esperávamos
que fosse ele o que remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o
terceiro dia desde que essas coisas aconteceram.
Lucas 24:21
Qual era o Messias que o povo Judeu esperava?
Muitos anos antes
da época evangélica o povo judeu era escravo no Egito. Então Deus, através de
Moisés, o livrou da escravidão e o levou à “terra prometida”. Moisés, assim
como Davi, Abraão, Jacó, foram líderes que conduziram seu povo. Foram chefes
políticos, que ajudaram a fundar e a estruturar a consciência judaica. Foram
líderes de um povo, de uma nação.
A maioria dos
profetas do Velho Testamento descreveu este mesmo caminho. A palavra comum (ao
analisar o Messias que viria) era um líder triunfante, um chefe. Ele
conduziria seu povo à liberdade e derrotaria seus dominadores.
Isaías foi um
profeta que descreveu o Messias sem a “roupagem” do poder e do triunfo
político. Ele descrevia um Messias místico, que falava e vivia o sentido mais
profundo e atemporal de Deus. Um Messias que sofreria por causa da ignorância
dos homens.
Quando Jesus nasceu
a Palestina estava sob o domínio do império romano. O povo judeu desejava
ardentemente a liberdade. Muitas revoltas já haviam acontecido e iriam
acontecer nesta província. Mais do que nunca a palavra Messias era associada à
idéia de libertação das leis romanas. Um Messias verdadeiro seria um Messias
guerreiro que iria libertar seu país e ser seu rei.
Aqueles que seguiam
Jesus, que viam seus milagres e percebiam autoridade em Sua fala, não tardaram
a confundi-Lo com esse Messias guerreiro/estadista. Eles sabiam que Ele tinha
poder. O que restava era saber quando Ele iria assumir a liderança do Seu povo
e tomar o poder. Mas isto Jesus não fez. E muitos foram os que se
decepcionaram.[...]
2.3. A Rejeição do Messias.
O Filho de Deus "se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1.14). Criado por Maria e José, cresceu em sabedoria, em estatura e em graça para com Deus e com os homens (Lc 2.52). Durante a sua adolescência esteve no meio dos doutores (Lc 2.46). Apesar de ter Seu nascimento predito por anjos e várias profecias do Antigo Testamento revelarem minúcias a respeito do Messias, o povo judeu não conseguiu ver em Jesus as qualificações de um rei. O Seu nascimento não foi nos quartos pomposos de um palácio, mas, sim, na simplicidade de uma manjedoura (Lc 2.12) . O anúncio de seu nascimento não foi por meio de um decreto real, mas através de um anjo aos pastores no campo (Lc 2.8-11) e depois uma simples estrela aos magos do Oriente (Mt 2.2) . Isaías diz que "nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos" (Is 53.2). Professor utilize o
texto áureo da lição para explicar porque o messias foi rejeitado se havia uma
ansiedade por sua chegada.
"Veio para o que era seu, e os
seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, aos que
creem no seu nome, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de
Deus". (João 1.11-12).
A mensagem do
Senhor. Uma das singularidades do ministério de Nosso Senhor Jesus Cristo
foi exatamente o teor de sua mensagem (Jo 7.46). Não obstante, o capítulo 53
inicia já com a pergunta: “Quem deu crédito à nossa pregação?” (v.l),
demonstrando que a predicado Messias seria rejeitada. É contraditório entender
o fato de que apesar dos milagres extraordinários operados pelo Filho de Deus e
de sua pregação repleta de autoridade e poder, muitos não criam nEle (Jo
12.37,38; Rm 10.16). Até mesmo os de sua casa não compreenderam o seu
ministério (Mc 3.21; Jo 7.5).
A aparência e a
rejeição do Senhor. Não há como saber os traços físicos de Jesus, mas é
bem possível que a sua aparência física contrarie a de todos os filmes já
produzidos, pois a palavra profética declara que “nenhuma beleza víamos, para
que o desejássemos” (v.2b). A rejeição do Senhor foi tão grande que se iniciou
ainda em seu nascimento! Não havia espaço adequado para o nascimento do Filho
de Deus em Belém e, por isso, sua mãe deu-o à luz em uma manjedoura (Lc 2.7).
Em Isaías 53, duas vezes o versículo três afirma que Ele era “desprezado” e
termina dizendo: “não fizemos dele caso algum”. Tal descortesia cumpre-se de
forma notória nos Evangelhos (Jo 1.10,11).
(Lições CPAD Jovens e Adultos » 2010 » 3º Trim)
3. Jesus, o Símbolo da Nova Aliança.
Cristo veio na "plenitude dos tempos" (Gl 4.4), ou seja, "período completo" ou "época determinada". É o ponto central da história da humanidade, o momento escolhido por Deus. Era o momento ideal para a intervenção divina por intermédio de Jesus Cristo.
3.1. Jesus e o Seu ministério.
Lucas 4.17-21 nos mostra Jesus em uma sinagoga. Então, foi-lhe dado o livro do profeta Isaías para ler, e achou o lugar em que estava escrito: "O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu a evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados de coração, e apregoar liberdade aos cativos, dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor". Ao fazer a leitura, Jesus fechou o livro e disse: "Hoje se cumpriu esta escritura em vossos ouvidos" (Lc 4.21). O cumprimento da profecia de Isaías 61 estava diante dos olhos do povo, muitos creram, mas os líderes religiosos encheram-se de ira.
Na sua época,
Jesus se deparou com uma sociedade marcada pelas diferenças sociais e um
contingente de pessoas em situação de pobreza e, até mesmo, de mendicância (Lc
16.20). Assim como hoje, naquele tempo não era incomum o desprezo àqueles que
viviam nestas condições, acarretando-lhes exclusão e marginalização social.
Jesus, porém, não tratava os necessitados com indiferença ou desprezo. Além de
ter convivido com os menos afortunados, curando, libertando e lhes anunciando o
Reino (Lc 4.17-19), o Mestre legou-nos o ensino da generosidade (Mt 19.21) e da
ajuda, sem esperar nada em contrapartida.
Foi a partir desse
exemplo que Tiago bradou contra a acepção de pessoas e o tratamento privilegiado
aos ricos, em detrimento dos pobres (Tg 2.1-4). Embora a desigualdade social
seja uma realidade no mundo e, até mesmo, dentro das igrejas, como resultado da
queda (Dt 15.11), é inconcebível o favorecimento dos ricos e a discriminação
aos pobres.
(Lições CPAD Jovens » 2015 » 2º Trim).
3.2. A Superioridade de Cristo.
Jesus, o Filho de Deus, recebe várias designações, tais como Filho do homem, mostrando assim que é o representante de toda da humanidade e o Messias eterno; Filho de Davi, explicitando assim, a Sua ancestralidade. Em seu ofício sacerdotal, Ele foi superior a todos os sacerdotes que o antecederam, pois, enquanto o sacerdote entrava no santuário , Jesus penetrou nos céus e se compadece de nossas fraquezas (Hb 4.15). Cristo também é superior a Moisés, pois Moisés fez parte de uma aliança gravada em pedras, mas Cristo é a aliança gravada nos corações pelo poder do Espírito.
“Por designação
divina, herdeiro de todas as coisas (Hb1.1,2). Deus, desde a eternidade,
predestinou seu Filho para ser Possuidor e Soberano de todas as coisas. Mas foi
pela encarnação que Cristo alcançou o senhorio messiânico. Como resultado da
encarnação, Ele veio tomar posse de algo antes não necessariamente disponível
por sua condição de Filho. Era o seu direito de primogenitura, mas foi de sua
humanidade, morte e ressurreição que surgiu o tipo de soberania que se tornou sua
somente em razão de seu triunfo sobre o pecado na carne (Hb1.3), e como
resultado de sua identificação com os homens numa condição de irmandade. O
senhorio messiânico não lhe poderia pertencer enquanto estivesse no seu estado
pré-encarnado, visto ser uma questão relativa à função e não a poder e
majestade inerentes. Em essência, sempre foi o ‘Filho de Deus’, mas isto não o
fazia Messias; era necessário que se tornasse o ‘Filho do Homem’” (Comentário
Bíblico Hebreus, CPAD, págs.116,117).
3.3. Os Títulos de Jesus e Sua Divindade.
Uma das maiores objeções dos judeus era reconhecer Jesus como o Filho de Deus (Jo 19.7), mas Ele é o Verbo (Jo 1). Os títulos e os nomes recebidos por Jesus durante Seu ministério reforçam Sua divindade.
Apocalipse 1.17 registra que Jesus é o Alfa e o Ômega, indicando o princípio e o fim de toda as coisas, pois Ele é eterno. Em Mateus 12.8, Jesus diz que o Filho do homem era Senhor do sábado. A expressão grega "Kurios" admite vários sentidos como: "Senhor"; "Mestre" ou "divindade". Ao usar esta expressão, Jesus estava nitidamente reivindicando a divindade.
CONCLUSÃO
A história de Israel nos mostra um Deus, que, com mão forte, tirou o Seu povo do Egito e o guiou pelo deserto; e, também, prometeu que jamais faltaria dinastia ao trono de Davi. Jesus veio inaugurar o reino eterno, que tem como base justiça e santidade. E, para toda a humanidade, a salvação veio dos judeus.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
1 - Apresentar as inúmeras profecias e citações a respeito do Messias;
2 - Explicar o messianismo em Israel;
2 - Explicar o messianismo em Israel;
3 - Mostrar que Jesus é o símbolo da Nova Aliança.
TEXTO REFERÊNCIA
Isaías 53:5-7
5 - Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossa iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
6 - Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.
7 - Ele foi oprimido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha, muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.
7 - Ele foi oprimido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha, muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.
INTRODUÇÃO
A história de Israel aponta para algo bem maior do que rituais e liturgias. É apenas uma estrada sendo pavimentada para a chegada do Messias. Sem dúvida, Jesus é o maior presente de Deus para a humanidade.
1. As Profecias sobre o Messias.
O Antigo Testamento traz inúmeras profecias e citações a respeito do Messias. De Gênesis a Malaquias são aproximadamente sessenta e uma alusões e características quanto ao Messias. O termo hebraico "mashiagh" significa "ungido" (Dn 9.25-26). A Septuaginta traduziu o vocábulo para a expressão "christós".
1.1. O Messias citado nos Salmos.
Dentro do arcabouço judaico, encontramos a seguinte divisão: Leis, Profetas e Salmos, sendo este último considerado o hinário do povo.
Além de encontrar respaldo do Messias na Torá (os cinco primeiros livros da Bíblia), encontramos também nos Salmos, e são considerados salmos messiânicos justamente por fazer alusão ao Messias. O livro de Salmos nos fortalece as seguintes informações acerca do Messias: os líderes políticos e religiosos conspirariam contra (Sl 2.2; Mt 26.3-4); seria e se autodeclararia Filho de Deus (Sl 2.7; Jo 9.35-37); e ao Messias seria dada autoridade sobre todas as coisas (Sl 8.6; Mt 28.18).
Além de encontrar respaldo do Messias na Torá (os cinco primeiros livros da Bíblia), encontramos também nos Salmos, e são considerados salmos messiânicos justamente por fazer alusão ao Messias. O livro de Salmos nos fortalece as seguintes informações acerca do Messias: os líderes políticos e religiosos conspirariam contra (Sl 2.2; Mt 26.3-4); seria e se autodeclararia Filho de Deus (Sl 2.7; Jo 9.35-37); e ao Messias seria dada autoridade sobre todas as coisas (Sl 8.6; Mt 28.18).
Professor seria
interessante também a citação e explicação do versículo abaixo:
“E disse-lhes: São estas as palavras que vos
disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim
estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos” (Lc
24.44).
"porque tu não me abandonarás no
sepulcro, nem permitirás que o teu santo sofra decomposição".(Salmos
16:10) (Nova Versão Internacional)
1.2. Os Livros Proféticos e o Messias.
Nos livros proféticos, tanto os maiores quanto os menores, encontramos várias profecias que ratificam o plano redentor e a vida, ministério e morte do Messias. Em Ezequiel encontramos que o Messias seria da descendência de Davi (Ez 37.24-25).
Daniel diz que o Messias ascenderia aos céus (Dn 7.13-14), seria morto antes da destruição do templo (Dn 9.26) e seria glorificado (Dn 10.5-6).
Para Oséias, o Messias era o Filho de Deus e seria chamado do Egito (Os 11.1); e venceria a morte (Os 13.14). Em Miquéias descobrimos que ele nasceria em Belém (Mq 5.2). Várias passagens fazem referência ao Messias, corroborando que Jesus, de fato, era o Messias prometido.
Daniel diz que o Messias ascenderia aos céus (Dn 7.13-14), seria morto antes da destruição do templo (Dn 9.26) e seria glorificado (Dn 10.5-6).
Para Oséias, o Messias era o Filho de Deus e seria chamado do Egito (Os 11.1); e venceria a morte (Os 13.14). Em Miquéias descobrimos que ele nasceria em Belém (Mq 5.2). Várias passagens fazem referência ao Messias, corroborando que Jesus, de fato, era o Messias prometido.
Os profetas,
inspirados pelo Espírito Santo, descreveram a vinda de Cristo detalhadamente. Isaías
profetizou acerca de sua concepção virginal e de seu sofrimento vicário (Is
7:14; 53:1-12). Jeremias falou da Nova Aliança que o Senhor, por intermédio do
Israel Messiânico, haveria de estabelecer com toda a humanidade (Jr 31:31-33).
Miqueias mostrou o lugar do nascimento de Cristo, e Daniel revelou a sua
soberania (Mq 5:2; Dn7:13,14).
1.3. Isaías, o Profeta Messiânico.
Isaías é considerado o profeta messiânico, pois muitas das suas profecias se cumpriram na vida de Cristo, mesmo sendo proferidas cerca de setecentos anos antes do nascimento de Cristo. Outrossim, o livro do profeta Isaías é mais citado no Novo Testamento do que qualquer outro livro do Antigo Testamento.
Em Isaías podemos perceber que o nascimento de Messias seria de uma virgem (Is 7.14) ; cresceria em uma família de linhagem real (Is 11.1); seria desprezado (Is 53.2-3).Na realidade, a conhecidíssima profecia de Isaías 53, inicia-se no capítulo anterior, em que o profeta apresenta o Servo do Senhor da seguinte forma: “Eis que o meu servo operará com prudência” (52.13). O Novo Testamento confirma terminantemente que o mais messiânico dos profetas está, incontestavelmente, falando do Senhor Jesus Cristo. Trata-se, portanto, de uma genuína e autêntica mensagem profética da parte do Senhor Deus (At 8.28-35).
Em Isaías podemos perceber que o nascimento de Messias seria de uma virgem (Is 7.14) ; cresceria em uma família de linhagem real (Is 11.1); seria desprezado (Is 53.2-3).Na realidade, a conhecidíssima profecia de Isaías 53, inicia-se no capítulo anterior, em que o profeta apresenta o Servo do Senhor da seguinte forma: “Eis que o meu servo operará com prudência” (52.13). O Novo Testamento confirma terminantemente que o mais messiânico dos profetas está, incontestavelmente, falando do Senhor Jesus Cristo. Trata-se, portanto, de uma genuína e autêntica mensagem profética da parte do Senhor Deus (At 8.28-35).
E o lugar da Escritura que lia era este: Foi levado como a ovelha para o
matadouro; e, como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, Assim não
abriu a sua boca.
Na sua humilhação foi tirado o seu julgamento; E quem contará a sua geração? Porque a sua vida é tirada da terra.
E, respondendo o eunuco a Filipe, disse: Rogo-te, de quem diz isto o profeta? De si mesmo, ou de algum outro?
Então Filipe, abrindo a sua boca, e começando nesta Escritura, lhe anunciou a
Jesus.Atos 8:32-35Na sua humilhação foi tirado o seu julgamento; E quem contará a sua geração? Porque a sua vida é tirada da terra.
E, respondendo o eunuco a Filipe, disse: Rogo-te, de quem diz isto o profeta? De si mesmo, ou de algum outro?
2. A Expectativa da Vinda do Messias.
A partir da queda do homem no jardim do Éden, Deus anuncia Seu plano redentor para a humanidade (Gn 3.15). A tradição judaíca vislumbrou no texto de Deuteronômio 18.15 um anúncio do Messias, que se esperava para o futuro, como se pode perceber em João 1.21; 6.14; 7.40. Deus levantaria um profeta do meio do povo, a quem todos deveriam dar ouvidos (Dt 18.15).
2.1. Os Judeus anseiam a Vinda do Messias.
No período interbíblico, que cobre cerca de quatrocentos anos, entre os livros de Malaquias e Mateus, foi enfatizada na literatura judaica a vinda de um Messias, no fim dos tempos, poderoso, libertador e restaurador de monarquia em Israel.
Diante do jugo romano e de tantos escritos, os judeus começam a anelar por um Messias que renovasse e até mesmo ultrapassasse a glória trazida pelos macabeus. Por isso, a figura do Messias para os judeus foi assumindo dimensões cada vez maiores na mente popular.
Diante do jugo romano e de tantos escritos, os judeus começam a anelar por um Messias que renovasse e até mesmo ultrapassasse a glória trazida pelos macabeus. Por isso, a figura do Messias para os judeus foi assumindo dimensões cada vez maiores na mente popular.
O “silêncio profético”,
que já durava quatrocentos anos, finaliza. A plenitude dos tempos havia chegado
e o Messias agora seria revelado!
Disse a mulher: "Eu sei que o
Messias ( chamado Cristo ) está para vir. Quando ele vier, explicará tudo para
nós".
Então Jesus declarou: "Eu sou o Messias! Eu, que estou falando com
você".João 4:25,26
2.2. O Messias na concepção do Povo.
O tempo de prosperidade advindo do período dos macabeus, como visto na lição anterior, foi um momento apoteótico para o povo, mas, diante do declínio e do jugo do império romano, muitos grupos se levantaram, tentando se insurgir contra esta dominação, e foram totalmente destruídos. Este fato intensificou a ideia de que o Messias seria um líder político.
O cântico de Maria, após a visita do anjo Gabriel, retrata a chegada de um soberano que faria uma reforma social (Lc 1.51-55). Zacarias, em seu cântico, quando nasceu João Batista, enaltece a figura de um Messias que assumiria o trono de Israel e os libertaria de toda a opressão (Lc 1.68-74).
O cântico de Maria, após a visita do anjo Gabriel, retrata a chegada de um soberano que faria uma reforma social (Lc 1.51-55). Zacarias, em seu cântico, quando nasceu João Batista, enaltece a figura de um Messias que assumiria o trono de Israel e os libertaria de toda a opressão (Lc 1.68-74).
Veja as palavras de
dois discípulos no caminho de Emaus:
E nós esperávamos
que fosse ele o que remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o
terceiro dia desde que essas coisas aconteceram.
Lucas 24:21
Lucas 24:21
Qual era o Messias que o povo Judeu esperava?
Muitos anos antes
da época evangélica o povo judeu era escravo no Egito. Então Deus, através de
Moisés, o livrou da escravidão e o levou à “terra prometida”. Moisés, assim
como Davi, Abraão, Jacó, foram líderes que conduziram seu povo. Foram chefes
políticos, que ajudaram a fundar e a estruturar a consciência judaica. Foram
líderes de um povo, de uma nação.
A maioria dos
profetas do Velho Testamento descreveu este mesmo caminho. A palavra comum (ao
analisar o Messias que viria) era um líder triunfante, um chefe. Ele
conduziria seu povo à liberdade e derrotaria seus dominadores.
Isaías foi um
profeta que descreveu o Messias sem a “roupagem” do poder e do triunfo
político. Ele descrevia um Messias místico, que falava e vivia o sentido mais
profundo e atemporal de Deus. Um Messias que sofreria por causa da ignorância
dos homens.
Quando Jesus nasceu
a Palestina estava sob o domínio do império romano. O povo judeu desejava
ardentemente a liberdade. Muitas revoltas já haviam acontecido e iriam
acontecer nesta província. Mais do que nunca a palavra Messias era associada à
idéia de libertação das leis romanas. Um Messias verdadeiro seria um Messias
guerreiro que iria libertar seu país e ser seu rei.
Aqueles que seguiam
Jesus, que viam seus milagres e percebiam autoridade em Sua fala, não tardaram
a confundi-Lo com esse Messias guerreiro/estadista. Eles sabiam que Ele tinha
poder. O que restava era saber quando Ele iria assumir a liderança do Seu povo
e tomar o poder. Mas isto Jesus não fez. E muitos foram os que se
decepcionaram.[...]
2.3. A Rejeição do Messias.
O Filho de Deus "se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1.14). Criado por Maria e José, cresceu em sabedoria, em estatura e em graça para com Deus e com os homens (Lc 2.52). Durante a sua adolescência esteve no meio dos doutores (Lc 2.46). Apesar de ter Seu nascimento predito por anjos e várias profecias do Antigo Testamento revelarem minúcias a respeito do Messias, o povo judeu não conseguiu ver em Jesus as qualificações de um rei. O Seu nascimento não foi nos quartos pomposos de um palácio, mas, sim, na simplicidade de uma manjedoura (Lc 2.12) . O anúncio de seu nascimento não foi por meio de um decreto real, mas através de um anjo aos pastores no campo (Lc 2.8-11) e depois uma simples estrela aos magos do Oriente (Mt 2.2) . Isaías diz que "nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos" (Is 53.2). Professor utilize o
texto áureo da lição para explicar porque o messias foi rejeitado se havia uma
ansiedade por sua chegada.
"Veio para o que era seu, e os
seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, aos que
creem no seu nome, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de
Deus". (João 1.11-12).
A mensagem do
Senhor. Uma das singularidades do ministério de Nosso Senhor Jesus Cristo
foi exatamente o teor de sua mensagem (Jo 7.46). Não obstante, o capítulo 53
inicia já com a pergunta: “Quem deu crédito à nossa pregação?” (v.l),
demonstrando que a predicado Messias seria rejeitada. É contraditório entender
o fato de que apesar dos milagres extraordinários operados pelo Filho de Deus e
de sua pregação repleta de autoridade e poder, muitos não criam nEle (Jo
12.37,38; Rm 10.16). Até mesmo os de sua casa não compreenderam o seu
ministério (Mc 3.21; Jo 7.5).
A aparência e a
rejeição do Senhor. Não há como saber os traços físicos de Jesus, mas é
bem possível que a sua aparência física contrarie a de todos os filmes já
produzidos, pois a palavra profética declara que “nenhuma beleza víamos, para
que o desejássemos” (v.2b). A rejeição do Senhor foi tão grande que se iniciou
ainda em seu nascimento! Não havia espaço adequado para o nascimento do Filho
de Deus em Belém e, por isso, sua mãe deu-o à luz em uma manjedoura (Lc 2.7).
Em Isaías 53, duas vezes o versículo três afirma que Ele era “desprezado” e
termina dizendo: “não fizemos dele caso algum”. Tal descortesia cumpre-se de
forma notória nos Evangelhos (Jo 1.10,11).
(Lições CPAD Jovens e Adultos » 2010 » 3º Trim)
3. Jesus, o Símbolo da Nova Aliança.
Cristo veio na "plenitude dos tempos" (Gl 4.4), ou seja, "período completo" ou "época determinada". É o ponto central da história da humanidade, o momento escolhido por Deus. Era o momento ideal para a intervenção divina por intermédio de Jesus Cristo.
3.1. Jesus e o Seu ministério.
Cristo veio na "plenitude dos tempos" (Gl 4.4), ou seja, "período completo" ou "época determinada". É o ponto central da história da humanidade, o momento escolhido por Deus. Era o momento ideal para a intervenção divina por intermédio de Jesus Cristo.
3.1. Jesus e o Seu ministério.
Lucas 4.17-21 nos mostra Jesus em uma sinagoga. Então, foi-lhe dado o livro do profeta Isaías para ler, e achou o lugar em que estava escrito: "O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu a evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados de coração, e apregoar liberdade aos cativos, dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor". Ao fazer a leitura, Jesus fechou o livro e disse: "Hoje se cumpriu esta escritura em vossos ouvidos" (Lc 4.21). O cumprimento da profecia de Isaías 61 estava diante dos olhos do povo, muitos creram, mas os líderes religiosos encheram-se de ira.
Na sua época,
Jesus se deparou com uma sociedade marcada pelas diferenças sociais e um
contingente de pessoas em situação de pobreza e, até mesmo, de mendicância (Lc
16.20). Assim como hoje, naquele tempo não era incomum o desprezo àqueles que
viviam nestas condições, acarretando-lhes exclusão e marginalização social.
Jesus, porém, não tratava os necessitados com indiferença ou desprezo. Além de
ter convivido com os menos afortunados, curando, libertando e lhes anunciando o
Reino (Lc 4.17-19), o Mestre legou-nos o ensino da generosidade (Mt 19.21) e da
ajuda, sem esperar nada em contrapartida.
Foi a partir desse
exemplo que Tiago bradou contra a acepção de pessoas e o tratamento privilegiado
aos ricos, em detrimento dos pobres (Tg 2.1-4). Embora a desigualdade social
seja uma realidade no mundo e, até mesmo, dentro das igrejas, como resultado da
queda (Dt 15.11), é inconcebível o favorecimento dos ricos e a discriminação
aos pobres.
(Lições CPAD Jovens » 2015 » 2º Trim).
3.2. A Superioridade de Cristo.
Jesus, o Filho de Deus, recebe várias designações, tais como Filho do homem, mostrando assim que é o representante de toda da humanidade e o Messias eterno; Filho de Davi, explicitando assim, a Sua ancestralidade. Em seu ofício sacerdotal, Ele foi superior a todos os sacerdotes que o antecederam, pois, enquanto o sacerdote entrava no santuário , Jesus penetrou nos céus e se compadece de nossas fraquezas (Hb 4.15). Cristo também é superior a Moisés, pois Moisés fez parte de uma aliança gravada em pedras, mas Cristo é a aliança gravada nos corações pelo poder do Espírito.
“Por designação divina, herdeiro de todas as coisas (Hb1.1,2). Deus, desde a eternidade, predestinou seu Filho para ser Possuidor e Soberano de todas as coisas. Mas foi pela encarnação que Cristo alcançou o senhorio messiânico. Como resultado da encarnação, Ele veio tomar posse de algo antes não necessariamente disponível por sua condição de Filho. Era o seu direito de primogenitura, mas foi de sua humanidade, morte e ressurreição que surgiu o tipo de soberania que se tornou sua somente em razão de seu triunfo sobre o pecado na carne (Hb1.3), e como resultado de sua identificação com os homens numa condição de irmandade. O senhorio messiânico não lhe poderia pertencer enquanto estivesse no seu estado pré-encarnado, visto ser uma questão relativa à função e não a poder e majestade inerentes. Em essência, sempre foi o ‘Filho de Deus’, mas isto não o fazia Messias; era necessário que se tornasse o ‘Filho do Homem’” (Comentário Bíblico Hebreus, CPAD, págs.116,117).
“Por designação divina, herdeiro de todas as coisas (Hb1.1,2). Deus, desde a eternidade, predestinou seu Filho para ser Possuidor e Soberano de todas as coisas. Mas foi pela encarnação que Cristo alcançou o senhorio messiânico. Como resultado da encarnação, Ele veio tomar posse de algo antes não necessariamente disponível por sua condição de Filho. Era o seu direito de primogenitura, mas foi de sua humanidade, morte e ressurreição que surgiu o tipo de soberania que se tornou sua somente em razão de seu triunfo sobre o pecado na carne (Hb1.3), e como resultado de sua identificação com os homens numa condição de irmandade. O senhorio messiânico não lhe poderia pertencer enquanto estivesse no seu estado pré-encarnado, visto ser uma questão relativa à função e não a poder e majestade inerentes. Em essência, sempre foi o ‘Filho de Deus’, mas isto não o fazia Messias; era necessário que se tornasse o ‘Filho do Homem’” (Comentário Bíblico Hebreus, CPAD, págs.116,117).
3.3. Os Títulos de Jesus e Sua Divindade.
Uma das maiores objeções dos judeus era reconhecer Jesus como o Filho de Deus (Jo 19.7), mas Ele é o Verbo (Jo 1). Os títulos e os nomes recebidos por Jesus durante Seu ministério reforçam Sua divindade.
Apocalipse 1.17 registra que Jesus é o Alfa e o Ômega, indicando o princípio e o fim de toda as coisas, pois Ele é eterno. Em Mateus 12.8, Jesus diz que o Filho do homem era Senhor do sábado. A expressão grega "Kurios" admite vários sentidos como: "Senhor"; "Mestre" ou "divindade". Ao usar esta expressão, Jesus estava nitidamente reivindicando a divindade.
Apocalipse 1.17 registra que Jesus é o Alfa e o Ômega, indicando o princípio e o fim de toda as coisas, pois Ele é eterno. Em Mateus 12.8, Jesus diz que o Filho do homem era Senhor do sábado. A expressão grega "Kurios" admite vários sentidos como: "Senhor"; "Mestre" ou "divindade". Ao usar esta expressão, Jesus estava nitidamente reivindicando a divindade.
A história de Israel nos mostra um Deus, que, com mão forte, tirou o Seu povo do Egito e o guiou pelo deserto; e, também, prometeu que jamais faltaria dinastia ao trono de Davi. Jesus veio inaugurar o reino eterno, que tem como base justiça e santidade. E, para toda a humanidade, a salvação veio dos judeus.
Bibliografia
[1] Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - ARC
Biblia de estudo pentecostal, Almeida revista e corrigida, Rio de Janeiro, CPAD
Bíblia do Culto - Editora Betel
Revista EBD Betel Dominical Professor - 3 trimestre 2018, ano 28, número 108 - Editora Betel
Biblia de estudo pentecostal, Almeida revista e corrigida, Rio de Janeiro, CPAD
Bíblia do Culto - Editora Betel
Revista EBD Betel Dominical Professor - 3 trimestre 2018, ano 28, número 108 - Editora Betel
PAE - Plano de Aula Expositiva - Auxílio EBD - http://editorabetel.com.br/auxilio/beteldominical/
1. Quem profetizou que o Messias seria da descendência de Davi ?
R: Ezequiel (Ez 37.24-25)
2. Quem é considerado o profeta messiânico ?
R: Isaías (Is 7.14)
3. O que o cântico de Maria, após a visita do anjo Gabriel, retrata ?
R: A chegada de um soberano que faria uma reforma social (Lc 1.51-55).
R: A chegada de um soberano que faria uma reforma social (Lc 1.51-55).
4. Quem veio na "plenitude dos tempos" ?
R: Cristo (Gl 4.4).
5. Qual era uma das maiores objeções dos judes ?
R: Reconhecer Jesus como o Filho de Deus (Jo 19.7).
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