Aula presencial dia 12 de agosto de 2018
Estimado professor, acredito que já tenha percebido que nosso SLIDE semanal traz uma abordagem DETALHADA de todos os pontos abordados na lição. É um resumo da lição fazendo uso de uma metodologia moderna de ensino, tornando-o mais eficiente e efetivo. Aplica-se ao conteúdo da lição, ilustrações com figuras relacionadas com cada tópico a ser ensinado. Faça bom uso ! Baixe o Slide no formato desejado, Tenha liberdade de cortar, alterar e adicionar conteúdo. Não deixe de Divulgar e Compartilhar nas Redes Sociais !
Texto Áureo
"As palavras do Senhor são palavras puras, como prata refinada em forno de barro purificada sete vezes." (Sl 12.6)
Verdade Aplicada
Os mandamentos de Deus expressam os Seus propósitos para o povo de Israel.
Motivo de Oração
Ore para que nas eleições o povo escolha seus candidatos com sabedoria e discernimento.
Hinos sugeridos.
84 - O Grande "Eu Sou"
306 - A Palavra de Deus é um Tesouro
322 - As Santas Escrituras
Êxodo 20:1-5
1 - Então falou Deus todas estas palavras, dizendo:
2 - Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.
3 - Não terás outros deuses diante de mim.
4 - Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
5 - Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem.
5 - Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem.
IMPORTANTE
Apresento neste BLOG o Esboço da Lição e os comentários como
professor de EBD em cima do PAE - PLANO DE AULA EXPOSITIVA
professor de EBD em cima do PAE - PLANO DE AULA EXPOSITIVA
NÃO APRESENTO O CONTEÚDO COMPLETO DIGITALIZADO DAS REVISTAS
TENHA SUA REVISTA EM MÃOS E FAÇA UM BOM ESTUDO !
ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1. O início da Aliança no Sinai
2. Os propósitos da Lei
3. A atualidade dos Dez Mandamentos
Conclusão
Lição 7 - O Decálogo: a aliança no Sinai
TEXTO ÁUREO
Lição 7 - O Decálogo: a aliança no Sinai
TEXTO ÁUREO
"As palavras do Senhor são palavras puras, como prata refinada em forno de barro purificada sete vezes." (Sl 12.6)
"As palavras do Senhor são palavras puras, como prata refinada em forno de barro purificada sete vezes." (Sl 12.6)
VERDADE APLICADA
VERDADE APLICADA
Os mandamentos de Deus expressam os Seus propósitos para o povo de Israel.
Os mandamentos de Deus expressam os Seus propósitos para o povo de Israel.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
1 - Mostrar que os Dez Mandamentos expressam como o povo deveria viver;
2 - Explicar os propósitos da Lei;
3 - Evidenciar a atualidade dos Dez Mandamentos.
TEXTO REFERÊNCIA
Êxodo 20:1-5
1 - Então falou Deus todas estas palavras, dizendo:
2 - Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.
3 - Não terás outros deuses diante de mim.
4 - Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
5 - Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem.
INTRODUÇÃO
Deus estabeleceu um pacto com o povo de Israel no monte Sinai. A partir desse momento, o povo teria obrigações a cumprir, pois a vida e a morte estavam condicionadas aos mandamentos de Jeová.
1. O início da Aliança no Sinai.
Ao ler narrativa de Êxodo 19.18, vemos que o monte fumegava e tremia, pois o Senhor descera nele como fogo. Foi neste ambiente de glória e manifestação que Deus estabelece um pacto com o Seu povo, transmitindo os Dez Mandamentos, a fim de instruir acerca da Sua vontade.
1.1. Conceituando o termo Decálogo.
O terno
"Decálogo", vem do grego "deka", "dez". e
"logos", "palavra". Literalmente significa "dez
enunciados" ou "declarações", fazendo alusão aos Dez Mandamentos
dados por Deus ao Seu povo (Êx 34.28; Dt 4.13). Além de ter sido proferido por
Deus, foi também escrito pelo próprio Deus em tábuas de pedras. Os Dez
Mandamento são a lei absoluta, os princípios que envolvem tudo e não dão dão
margem a qualquer exceção.
O Decalogo Êxodo 20.1-5,7-10,12-17 :
1º Mandamento — Não
terás outros deuses diante de mim.
2º Mandamento — Não
farás imagens de escultura.
3º Mandamento — Não
tomarás o nome de Deus em vão.
4º Mandamento —
Lembra-te do sábado, para o santificar.
5º Mandamento —
Honra o teu pai e a tua mãe.
6º Mandamento — Não
matarás.
7º Mandamento — Não
adulterarás.
8º Mandamento — Não
furtarás.
9º Mandamento — Não
dirás falso testemunho.
10º Mandamento — Não
cobiçarás.
“O Dez Mandamentos
Os Dez
Mandamentos, aqui registrados (cf. Dt 5.6-21), foram escritos pelo próprio Deus
em duas tábuas de pedra e entregues a Moisés e ao povo de Israel (31.18; Dt
4.13; 10.4). A guarda dos mandamentos proveu um meio de Israel procurar viver
em retidão diante de Deus, agradecido pelo seu livramento do Egito; ao mesmo
tempo, tal obediência era um requisito para os israelitas habitarem na Terra
Prometida (Dt 41.14; 14 [...]).
(1) Os
Dez Mandamentos são o resumo da lei moral de Deus para Israel, e descrevem as
obrigações para com Deus e o próximo. Cristo e os apóstolos afirmam que, como
expressões autênticas da santa vontade de Deus, eles permanecem obrigatórios
para o crente do NT (Mt 22.37-39; Mc 12.28-34; Lc 10.27; Rm 13.9; Gl 5.14; Lv
19.18; Dt 6.5; 10.12; 30.6). Conforme esses trechos do NT, os Dez Mandamentos
resumem-se no amor a Deus e ao próximo; guardá-los não é apenas uma questão de
práticas externas, mas também requer uma atitude do coração [...]. Logo, a lei
demanda uma justiça espiritual interior que se expressa em retidão exterior e
em santidade.
(2) Os
preceitos civis e cerimoniais do AT, que regiam o culto e a vida social de
Israel [...] já não são obrigatórios para o crente do NT. Eram tipos de sombras
de coisas melhores vindouras, e cumpriram-se em Jesus Cristo (Hb 10.1; Mt 7.12;
22.37-40; Rm 13.8; Gl 5.14; 6.2). Mesmo assim, contêm sabedoria e princípios
espirituais a todas as gerações [...]” (Bíblia
de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 1995, p.145).
1.2. Os quatro primeiros mandamentos.
Ao analisar os Dez
Mandamentos, percebemos que os quatro primeiros tratam diretamente sobre a
reverência a Deus. A característica distintiva do Decálogo é evidente nos
primeiros dois mandamentos.
No Egito, muitos deuses eram adorados. Os habitantes de Canaã eram politeístas,
mas Israel deveria ser diferente. Na qualidade de povo peculiar de Deus,
deveriam se caracterizar por devoção singular e exclusiva a Deus. Nem mesmo uma
imagem ou semelhança a Deus seria permitida, consequentemente, a idolatria
seria uma das priores ofensas da religião de Israel. Nossa adoração e culto
devem ser dirigidos única e exclusivamente a Deus. Infelizmente, há muitos
ídolos ocupando o coração dos cristãos. Estes ídolos podem ser: o acúmulo da
riqueza, a busca pelo sucesso ou pela fama, entre outros. Existem muitas
pessoas na igreja se arruinando por abrigar ídolos no secreto do coração. Um
outro ponto a considerar neste tópico é a reverência com o nome de Deus em
questões profanas e frívolas.
É
bastante óbvio que a intenção dos quatro primeiros mandamentos difere da
intenção dos outros seis. Os quatro primeiros tratam do relacionamento com
Deus, enquanto os outros seis regulam relacionamentos interpessoais. Talvez
seja significativo que o mandamento acerca dos pais seja o primeiro no âmbito
interpessoal [...]. Ocorre uma guinada do Criador para o procriador; a vida de
uma pessoa se deve a ambos.
Ao ser
perguntado sobre o mais importante mandamento (como se eles pudessem ser
organizados hierarquicamente), Jesus citou Deuteronômio 6.5: ‘Amarás o Senhor,
teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu
pensamento’ (Mt 22.37), o que reduziu o primeiro mandamento a uma única frase.
Apesar de não lhe pedirem maiores esclarecimentos, Jesus prosseguiu falando: ‘e
o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo’ (Mt
22.39). Isso condensa em uma única oração os últimos seis mandamentos. Observe
que Jesus insiste que o amor pode ser determinado. Isso não seria uma
profanação do amor? O amor não é algo a ser voluntariamente dado? Ao colocar o
amor num contexto de exigência ou mesmo de imposição, Jesus dá a entender que o
amor por Deus e pelo próximo se baseia na vontade, não em emoções.
Logo
após ser orientado por Jesus sobre o cumprimento do mandamento como requisito
para a vida eterna, o rico perguntou: ‘Quais?’. Jesus não disse nada sobre os
quatro primeiros mandamentos, mas apenas sobre o segundo grupo. Até mesmo a
ordem que eles são citados é interessante: sexto, sétimo, oitavo, nono e
quinto. A falta de amor entre irmãos impede a possibilidade do amor de Deus e
torna obscura qualquer expressão de amor por Deus (uma das mensagens de 1
João)” (HAMILTON, V. P. Manual do
Pentateuco: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
1 ed., RJ: CPAD, 2006, p.218-19)
1.3. Mandamentos de relacionamento familiar.
Na segunda divisão,
feita para um propósito didático, encontramos os seis últimos mandamentos, cujo
o teor são os relacionamentos humanos, sintetizados da seguinte maneira:
"Amarás o teu próximo como a ti mesmo. O quinto mandamento fala do
relacionamento familiar, onde os filhos precisam reconhecer a autoridade
espiritual e que seus pais estão em posição superior a eles. O apóstolo Paulo,
ao escrever sobre diversos assuntos relacionados ao ambiente familiar, amplia
esta ideia, quanto à honra do filhos para com o pai, ao usar a expressão
"Para que te vá bem" (Ef 6.3).
1. O quinto mandamento. “Honra a teu pai e a tua mãe” (Êx 20.12).
Honrar é respeitar e obedecer, por amor, à autoridade dos pais, e com eles
cooperar em tudo. É o primeiro mandamento contendo uma promessa de Deus: “Para
que se prolonguem os teus dias”.
2. O sexto mandamento. “Não matarás” (Êx 20.13). No original, o
termo rasah equivale a matar o ser humano de modo doloso,
premeditado, planejado. Este mandamento ressalta a sacralidade da vida humana
como dádiva de Deus (At 17.25-28). Há também aqueles que matam o próximo no
sentido moral, social e espiritual, mediante a mentira, a falsidade, a
difamação, a calúnia, a maledicência e o falso testemunho (1Jo 3.15).
Atualmente há muitos que foram atingidos mortalmente em sua honra e
praticamente “morreram”.
3. O sétimo mandamento. “Não adulterarás” (Êx 20.14). Este
mandamento do Senhor está vinculado à sacralidade, pureza e respeito absoluto
ao sexo, ao matrimônio e à família. O adultério é um ato sexual ilícito e
pecaminoso, de um cônjuge com outra pessoa estranha ao casamento. Enquanto a
lei condenava a prática do ato, o Novo Testamento vai além — condena os motivos
ocultos no coração que levam ao adultério (Mt 5.27,28). Portanto, mais que
condenar o ato praticado, Deus espera que em todo o tempo dominemos nossos
desejos e nos submetamos ao domínio do Espírito Santo.
4. O oitavo mandamento. “Não furtarás” (Êx 20.15). Furtar é
apoderar-se oculta ou disfarçadamente daquilo que pertence a outrem. Isso
abrange toda forma de desonestidade, de mentira, de ocultação, por palavra e por
atos. É preciso respeitar os bens dos outros. Ter honestidade e pureza nos
atos; no viver, no agir, no proceder.
5. O nono mandamento. “Não dirás falso testemunho contra o teu
próximo” (Êx 20.16). Este mandamento do Senhor trata da nossa honestidade e sinceridade
no uso da palavra em relação aos outros. Falso testemunho é falar mal dos
outros; acusar e culpar injustamente; difamar; caluniar; mentir (Tg 4.11).
6. O décimo mandamento. “Não cobiçarás” (Êx 20.17). Este mandamento
é o respeito ético a tudo o que pertence aos outros. Isto abrange o controle e
o domínio dos apetites da alma, dos impulsos, desejos e vontade do crente.
Cobiçar é querer o que pertence a alguém. Querer as coisas dos outros é um
desejo insano que precisa ser debelado.
(Lições CPAD Jovens e Adultos » 2014 » 1º Trim.)
2. Os propósitos da Lei.
As Leis de um povo revelam sua história e suas crenças. Ao designar a Lei, Deus estava estabelecendo parâmetros de conduta, adoração e relacionamento para o povo de Israel.
2.1. A Lei como mestre.
Professor, esta
lição aborda uma discussão muito freqüente nos círculos teológicos que é a relação
entre a Lei e a Graça, tal questão é tema de acirradas discussões desde os
tempos apostólicos quando, os gentios convertidos ao cristianismo, foram
pressionados pelos judaizantes a observar alguns preceitos da religião judaica.
A epístola de Paulo aos Gálatas é um exemplo óbvio desse debate. Passados mais
de dois mil anos, a controvérsia ainda continua alimentando os ânimos
O apóstolo Paulo, ao
escrever sua carta aos Gálatas, teve como objetivo erradicar o legalismo, que
solapava os irmãos. Por isso, ele disse:
"De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para
que pela fé fôssemos justificados." (Gl 3.24). A expressão para
"aio" no grego é "paidagogos", dando a ideia de um
servo, que tinha como função levar a criança para a escola. Foi justamente este
o papel da Lei: um mestre para ensinar Israel e ajudá-los a permanecer em
contato com Deus. Revelou ao homem quem de fato ele é. A Lei expôs a
malignidade do pecado, mas, ao mesmo tempo, apontou o caminho da expiação pela
fé em Deus, através dos sacrifícios que eram oferecidos no Tabernáculo.
23 - Mas,
antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei e encerrados para
aquela fé que se havia de manifestar.
24 - De
maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que, pela
fé, fôssemos justificados.
25 - Mas,
depois que a fé veio, já não estamos debaixo de aio.
26 - Porque
todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus;
(Gl
3.23-26)
Servir de aio (3.24,25). O aio,
ou paidagōgos, “tutor”, não era mestre, mas o guia e guardião que
disciplinava a criança. No mundo romano, um escravo de confiança da família era
encarregado de tomar conta do menino entre 6 e 16 anos; levá-lo à escola e
trazê-lo de volta para casa, supervisionando sua conduta. Semelhantemente, a
lei exercia apenas um papel disciplinar, servindo de aio para conduzir-nos a
Cristo. Isso mostra a sua inferioridade em relação ao evangelho. Sua função
terminou com a vinda do Messias (3.25). Agora, somos livres da lei, mas
dependentes da graça de Deus.
(Lições CPAD Jovens e Adultos » 2006 » 2º Trim.)
2.2. Características distintas do código hebreu.
Professor
enfatize este ensinamento do nosso comentarista,é muito importante:
Todo código se baseia
na autoridade de Deus, e não de um rei. Não há divisão entre a lei civil e a
religiosa; as leis morais, legais e religiosas estão entretecidas e são
inseparáveis. Isto demonstra que Deus se interessa por todos os aspectos da
vida. As leis eram aplicadas sem fazer acepção de pessoas. Protegem os
indefesos, tais como escravos, órfãos, viúvas e estrangeiros. Os castigos da
lei manifestam um alto conceito da vida humana.
Uma só lei. Há
uma corrente de interpretação que ensina ser o Decálogo a lei moral, enquanto a
parte da legislação mosaica que trata das cerimônias de sacrifícios e festas
religiosas, entre outras, é chamada de lei cerimonial. Esse pensamento nos
parece inconsistente, pois não é ensino bíblico nem os judeus jamais dividiram
sua lei em moral e cerimonial. Ao longo da história, eles observaram o sábado e
a circuncisão com o mesmo cuidado. [...].
A lei do Senhor e a lei de Moisés. O que de fato existem
são preceitos morais, cerimoniais e civis, mas a lei é uma só. É chamada de lei
do Senhor porque veio de Deus, e de lei de Moisés porque foi ele o mediador
entre Deus e Israel (Ne 10.29). Ambos os termos aparecem alternadamente na
Bíblia (Ne 8.1,2,8,18; Lc 2.22,23). A cerimônia dos holocaustos, a circuncisão
e o preceito sobre o cuidado dos bois são igualmente reconhecidos como lei de
Moisés (2Cr 23.18; 30.16; At 15.5; 1Co 9.9).( Lições CPAD Jovens e Adultos
» 2015 » 1º Trimestre)
2.3. A santidade de Deus em evidência.
Um dos maiores
objetivos da Lei era proporcionar ao povo de Israel uma identidade, forjada a
partir da consciência de um Deus santo e que exige santidade. Infelizmente, o
povo não conseguia obedecer a Lei em sua totalidade. Como meio de reparar o
erro, Deus revela a Moisés diversos tipos de sacrifícios para expiação do
pecado. A Lei mostrava ao homem a sua dificuldade de alcançar o padrão
requerido por Deus, tanto que nenhum homem poderia ver a face de Deus e viver.
Neste
tópico seria interessante explicarmos que hoje não é esta pratica que
trará Deus para o meio de seu povo.
“Movimento Judaizante”
Perigoso desvio tem levado alguns irmãos a uma postura para com Israel
que chega à idolatria.[...]. O cuidado especial que se deve ter é jamais
desviar o foco das verdadeiras e mais significativas de nossas celebrações: o
Batismo e a Santa Ceia.
a) Ritual religioso. O problema do
uso de objetos como kippar (cobertura para a cabeça) e o talid (manto
para oração), além das festas judaicas, é que, por trás do uso, se esconde a
substituição da graça pelo ritual religioso. A ênfase cerimonial do culto
disfarça a prevalência da forma. A forma tende a substituir a essência,
principalmente quando se alcança status salvífico.
b) Festas judaicas. Grupos há que
iniciaram por estabelecer as festas judaicas como eventos isolados, como
eventos estratégicos para o ensino e a evangelização. A prática, quando não
administrada com sabedoria, leva ao que aconteceu com tais grupos: o que era
eventual tornou-se calendário eclesiástico; outras práticas foram
acrescentadas; chegaram à obrigatoriedade da circuncisão. Existem mesmo os que
julgam que para invocar Deus é mister fazer uso de seus nomes em hebraico.
Proíbem o uso do nome de Jesus, exigindo sua forma hebraica Yeshua.
c) Coisas procedentes de Israel. Ainda é
necessário dizer que as águas do Jordão não lavam pecados e que o óleo vindo de
Israel não tem mais poder do que um óleo de outra procedência, sendo um símbolo
da unção de Deus, derramada do alto. O apego à forma era a prática farisaica
nos dias de Jesus. Mesmo entre os nascidos de novo houve aqueles que se
apegaram às antigas práticas e deram trabalho a Paulo em seu ministério aos
gentios.[...].Talvez alguém defenda a aproximação às práticas judaicas como
prova de amor a Sião. E o que ocorre é que dificilmente aquele que diz que ama
aos judeus sabe que a ação desse amor é a evangelização mundial. Uma igreja que
ama os judeus não pretende ser uma igreja judaica. Ela evangeliza, faz missões,
para que o tempo dos gentios se cumpra, e o Senhor nos arrebate e volte a
tratar diretamente com a nação de Israel"
(CAVALCANTI, S. A. O anti-semita e o judaizante: pólos que
devemos evitar. In Revista Resposta Fiel. RJ: CPAD, Ano 5,
n° 18, p.9, dezembro / fevereiro de 2006).
3. A atualidade dos Dez Mandamentos.
Embora tenha sido instituído para os hebreus, os Dez Mandamentos tinham o objetivo de serem universalmente divulgados pelo povo de Israel. Este código de leis abarca todos os aspectos da vida, por isso, o que nele está escrito envolve todos os homens.
3.1. Jesus e a Lei.
Ao iniciar Seu ministério,
Jesus deixou claro que Sua missão não era revogar a Lei, mas,sim. cumpri-la,
conforme lemos em Mateus 5.17. Através de Sua postura, Ele não somente cumpriu
toda a Lei, como também ampliou a sua visão, esclarecendo o verdadeiro sentido
da Lei. Jesus, como autor da Nova Aliança, corrobora os Dez Mandamentos e ainda
sintetiza, dizendo: "amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e
de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande
mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti
mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas." (Mt
22.37-40).
No ministério do Espirito, atual dispensação que vivemos, a Lei é inscrita em
nossos corações e não gravadas em pedras.
Somente Jesus conseguiu cumprir a lei:
Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim
abrogar, mas cumprir.(Mt5.17)
“Por Jesus Cristo, somos libertos da antiga lei, para andarmos
‘em novidade de vida’ (Rm 6.4; veja também Jr 31.31-34). O que quer isso dizer?
Que por estarmos livres da Lei, podemos viver como bem quisermos? Certamente
que não! Significa que agora o Espírito de Cristo em nós habita e que a nossa
nova natureza da parte de Deus está no controle. Esta nova natureza nada tem a
ver com a satisfação de desejos maus ou egoístas; seu propósito e prazer é
obedecer e agradar a Deus. A nova natureza possibilita ao crente obedecer a
Deus e viver uma vida que agrada ao Senhor. [...]. Quanto mais o crente viver e
andar segundo o Espírito, e tendo a Palavra de Deus como a sua regra de fé e
modo de proceder, ele viverá vitoriosamente neste mundo, vitória esta sobre os
adversários de nossa alma, a saber: o pecado, o mundo, nós mesmos (a carne) e o
Diabo e seus poderes (veja Gl 5.16-18,25; Rm 8.1-16). [...] Resumamos o que
isto significa: 1) A pessoa que é salva pela fé em Jesus Cristo e assim
permanece já não está sob o jugo da lei do Antigo Testamento; 2) A partir de
sua conversão a Cristo, o Espírito Santo passa a habitar no crente e lhe
comunica uma nova natureza espiritual; 3) Enquanto o crente entrega
incondicionalmente o controle de sua vida ao Espírito Santo, ele vive uma vida
cristã vitoriosa sobre o pecado, o mundo, o Diabo e o ‘eu’; 4) O que determina
a conduta do crente doravante é o controle do Espírito sobre sua vida, à medida
que ele o permite. Em Cristo, o crente, como nova criatura espiritual, não está
mais sob o domínio da Lei, nem da velha natureza e suas inclinações” (GILBERTO,
Antônio. O Fruto do Espírito: A plenitude de Cristo na vida do crente. 1ª Edição. RJ:
CPAD, 2004, p.148).
3.2. O Decálogo na visão paulina.
O apóstolo Paulo, um dos maiores ícones do
Novo Testamento, pontua que a Lei tinha funções diferentes daquelas que os
judeus pensavam. Em suas cartas, Paulo mostra a incapacidade da Lei para
salvar, mas revela o que é pecado e o quão miseráveis somos. Na visão paulina,
Cristo é o fim da Lei (Rm 10.4) pois a cumpriu cabalmente, sendo assim, é capaz
de justificar todo aquele que nEle crê.
Quando afirma que não consegue realizar o bem (Rm 7.18), Paulo demonstra
toda a capacidade e fragilidade do homem diante da lei. Saber o que é correto,
mas ser incapaz de realizar; triste sina. A lei me traz o que é correto, mas
sou incapaz de alcançar. É correr sabendo que nunca vai alcançar o fim. É
descobrir que o homem não pode controlar-se a si mesmo e, assim, torna-se
escravo do pecado. Mesmo quando pensamos que estamos fazendo o que é correto o
pecado continua presente (Rm 7.17).(Lições Betel Jovens e Adultos » 2018 » 1º Trim.)
3.3. Os Dez Mandamentos e a Igreja.
Vivemos em uma época
de extrema inversão de valores, onde a sociedade é caracterizada pelo pragmatismo
(não importa o meio, sim, os resultados; os fins justificam os meios),
hedonismo (o prazer a qualquer preço) e o relativismo (tudo é visto de um ponto
de vista, não existe verdade absoluta). Em meio a esse turbilhão de filosofias,
os Dez Mandamentos servem como bússola que norteia a Igreja em meio ao deserto
das falsas doutrinas, heresias e falsos mestres. Jesus disse que nós somos sal
da terra e luz do mundo (Mt 5.13-14). O apóstolo Paulo disse que a Igreja é a
coluna e firmeza da verdade (1 Tm 3.15). Diante das trevas, precisamos pregar
sobre os mandamentos de Deus.
APLICAÇÃO PESSOAL
Não devemos desassociar o que somos do que
fazemos. Entretanto, não é o que faço que determina o que sou, mas o que sou
define o que faço. Jesus disse que o fruto revela a natureza da árvore (Mt
12.33). Portanto, a essência de uma pessoa é conhecida pelas suas obras (Lc
6.44; Pv 20.11). Logo, estar ou ser cristão envolve uma conduta condizente com
as palavras que ensinamos e cremos. Ética e discurso são dimensões indissociáveis
da vida cristã. A conduta exemplar do cristão em seu relacionamento
eclesiástico, doméstico, social e profissional fala mais alto do que um extenso
sermão domingueiro. O que dizemos precisa ser confirmado pelo que fazemos.
Somente assim seremos imitadores de Cristo. O crente não chega à maturidade
cristã enquanto não for capaz de imitar a Jesus em seus atos e palavras. Precisamos estar sempre com um pé no Sinai e outro no monte das
Oliveiras, para que sintamos a seriedade com que Deus escreveu os Dez
Mandamentos e, Cristo, o Sermão da Montanha.
CONCLUSÃO
O Decálogo não foi instituído apenas para Israel, mas, sim, para toda a humanidade, pois o objetivo de Deus era que, através de Israel, Seu nome fosse santificado entre as nações. A Lei revelou ao homem a sua miserabilidade, mas Jesus, superior à Lei, mostrou que, onde abundou o pecado, superabundou a graça.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
1 - Mostrar que os Dez Mandamentos expressam como o povo deveria viver;
2 - Explicar os propósitos da Lei;
3 - Evidenciar a atualidade dos Dez Mandamentos.
TEXTO REFERÊNCIA
Êxodo 20:1-5
1 - Então falou Deus todas estas palavras, dizendo:
2 - Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.
3 - Não terás outros deuses diante de mim.
4 - Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
5 - Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem.
5 - Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem.
INTRODUÇÃO
Deus estabeleceu um pacto com o povo de Israel no monte Sinai. A partir desse momento, o povo teria obrigações a cumprir, pois a vida e a morte estavam condicionadas aos mandamentos de Jeová.
1. O início da Aliança no Sinai.
Ao ler narrativa de Êxodo 19.18, vemos que o monte fumegava e tremia, pois o Senhor descera nele como fogo. Foi neste ambiente de glória e manifestação que Deus estabelece um pacto com o Seu povo, transmitindo os Dez Mandamentos, a fim de instruir acerca da Sua vontade.
1.1. Conceituando o termo Decálogo.
O terno
"Decálogo", vem do grego "deka", "dez". e
"logos", "palavra". Literalmente significa "dez
enunciados" ou "declarações", fazendo alusão aos Dez Mandamentos
dados por Deus ao Seu povo (Êx 34.28; Dt 4.13). Além de ter sido proferido por
Deus, foi também escrito pelo próprio Deus em tábuas de pedras. Os Dez
Mandamento são a lei absoluta, os princípios que envolvem tudo e não dão dão
margem a qualquer exceção.
O Decalogo Êxodo 20.1-5,7-10,12-17 :
1º Mandamento — Não
terás outros deuses diante de mim.
2º Mandamento — Não
farás imagens de escultura.
3º Mandamento — Não
tomarás o nome de Deus em vão.
4º Mandamento —
Lembra-te do sábado, para o santificar.
5º Mandamento —
Honra o teu pai e a tua mãe.
6º Mandamento — Não
matarás.
7º Mandamento — Não
adulterarás.
8º Mandamento — Não
furtarás.
9º Mandamento — Não
dirás falso testemunho.
10º Mandamento — Não
cobiçarás.
“O Dez Mandamentos
Os Dez
Mandamentos, aqui registrados (cf. Dt 5.6-21), foram escritos pelo próprio Deus
em duas tábuas de pedra e entregues a Moisés e ao povo de Israel (31.18; Dt
4.13; 10.4). A guarda dos mandamentos proveu um meio de Israel procurar viver
em retidão diante de Deus, agradecido pelo seu livramento do Egito; ao mesmo
tempo, tal obediência era um requisito para os israelitas habitarem na Terra
Prometida (Dt 41.14; 14 [...]).
(1) Os
Dez Mandamentos são o resumo da lei moral de Deus para Israel, e descrevem as
obrigações para com Deus e o próximo. Cristo e os apóstolos afirmam que, como
expressões autênticas da santa vontade de Deus, eles permanecem obrigatórios
para o crente do NT (Mt 22.37-39; Mc 12.28-34; Lc 10.27; Rm 13.9; Gl 5.14; Lv
19.18; Dt 6.5; 10.12; 30.6). Conforme esses trechos do NT, os Dez Mandamentos
resumem-se no amor a Deus e ao próximo; guardá-los não é apenas uma questão de
práticas externas, mas também requer uma atitude do coração [...]. Logo, a lei
demanda uma justiça espiritual interior que se expressa em retidão exterior e
em santidade.
(2) Os
preceitos civis e cerimoniais do AT, que regiam o culto e a vida social de
Israel [...] já não são obrigatórios para o crente do NT. Eram tipos de sombras
de coisas melhores vindouras, e cumpriram-se em Jesus Cristo (Hb 10.1; Mt 7.12;
22.37-40; Rm 13.8; Gl 5.14; 6.2). Mesmo assim, contêm sabedoria e princípios
espirituais a todas as gerações [...]” (Bíblia
de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 1995, p.145).
1.2. Os quatro primeiros mandamentos.
Ao analisar os Dez
Mandamentos, percebemos que os quatro primeiros tratam diretamente sobre a
reverência a Deus. A característica distintiva do Decálogo é evidente nos
primeiros dois mandamentos.
No Egito, muitos deuses eram adorados. Os habitantes de Canaã eram politeístas,
mas Israel deveria ser diferente. Na qualidade de povo peculiar de Deus,
deveriam se caracterizar por devoção singular e exclusiva a Deus. Nem mesmo uma
imagem ou semelhança a Deus seria permitida, consequentemente, a idolatria
seria uma das priores ofensas da religião de Israel. Nossa adoração e culto
devem ser dirigidos única e exclusivamente a Deus. Infelizmente, há muitos
ídolos ocupando o coração dos cristãos. Estes ídolos podem ser: o acúmulo da
riqueza, a busca pelo sucesso ou pela fama, entre outros. Existem muitas
pessoas na igreja se arruinando por abrigar ídolos no secreto do coração. Um
outro ponto a considerar neste tópico é a reverência com o nome de Deus em
questões profanas e frívolas.
É
bastante óbvio que a intenção dos quatro primeiros mandamentos difere da
intenção dos outros seis. Os quatro primeiros tratam do relacionamento com
Deus, enquanto os outros seis regulam relacionamentos interpessoais. Talvez
seja significativo que o mandamento acerca dos pais seja o primeiro no âmbito
interpessoal [...]. Ocorre uma guinada do Criador para o procriador; a vida de
uma pessoa se deve a ambos.
Ao ser
perguntado sobre o mais importante mandamento (como se eles pudessem ser
organizados hierarquicamente), Jesus citou Deuteronômio 6.5: ‘Amarás o Senhor,
teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu
pensamento’ (Mt 22.37), o que reduziu o primeiro mandamento a uma única frase.
Apesar de não lhe pedirem maiores esclarecimentos, Jesus prosseguiu falando: ‘e
o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo’ (Mt
22.39). Isso condensa em uma única oração os últimos seis mandamentos. Observe
que Jesus insiste que o amor pode ser determinado. Isso não seria uma
profanação do amor? O amor não é algo a ser voluntariamente dado? Ao colocar o
amor num contexto de exigência ou mesmo de imposição, Jesus dá a entender que o
amor por Deus e pelo próximo se baseia na vontade, não em emoções.
Logo
após ser orientado por Jesus sobre o cumprimento do mandamento como requisito
para a vida eterna, o rico perguntou: ‘Quais?’. Jesus não disse nada sobre os
quatro primeiros mandamentos, mas apenas sobre o segundo grupo. Até mesmo a
ordem que eles são citados é interessante: sexto, sétimo, oitavo, nono e
quinto. A falta de amor entre irmãos impede a possibilidade do amor de Deus e
torna obscura qualquer expressão de amor por Deus (uma das mensagens de 1
João)” (HAMILTON, V. P. Manual do
Pentateuco: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
1 ed., RJ: CPAD, 2006, p.218-19)
1.3. Mandamentos de relacionamento familiar.
Na segunda divisão,
feita para um propósito didático, encontramos os seis últimos mandamentos, cujo
o teor são os relacionamentos humanos, sintetizados da seguinte maneira:
"Amarás o teu próximo como a ti mesmo. O quinto mandamento fala do
relacionamento familiar, onde os filhos precisam reconhecer a autoridade
espiritual e que seus pais estão em posição superior a eles. O apóstolo Paulo,
ao escrever sobre diversos assuntos relacionados ao ambiente familiar, amplia
esta ideia, quanto à honra do filhos para com o pai, ao usar a expressão
"Para que te vá bem" (Ef 6.3).
1. O quinto mandamento. “Honra a teu pai e a tua mãe” (Êx 20.12).
Honrar é respeitar e obedecer, por amor, à autoridade dos pais, e com eles
cooperar em tudo. É o primeiro mandamento contendo uma promessa de Deus: “Para
que se prolonguem os teus dias”.
2. O sexto mandamento. “Não matarás” (Êx 20.13). No original, o
termo rasah equivale a matar o ser humano de modo doloso,
premeditado, planejado. Este mandamento ressalta a sacralidade da vida humana
como dádiva de Deus (At 17.25-28). Há também aqueles que matam o próximo no
sentido moral, social e espiritual, mediante a mentira, a falsidade, a
difamação, a calúnia, a maledicência e o falso testemunho (1Jo 3.15).
Atualmente há muitos que foram atingidos mortalmente em sua honra e
praticamente “morreram”.
3. O sétimo mandamento. “Não adulterarás” (Êx 20.14). Este
mandamento do Senhor está vinculado à sacralidade, pureza e respeito absoluto
ao sexo, ao matrimônio e à família. O adultério é um ato sexual ilícito e
pecaminoso, de um cônjuge com outra pessoa estranha ao casamento. Enquanto a
lei condenava a prática do ato, o Novo Testamento vai além — condena os motivos
ocultos no coração que levam ao adultério (Mt 5.27,28). Portanto, mais que
condenar o ato praticado, Deus espera que em todo o tempo dominemos nossos
desejos e nos submetamos ao domínio do Espírito Santo.
4. O oitavo mandamento. “Não furtarás” (Êx 20.15). Furtar é
apoderar-se oculta ou disfarçadamente daquilo que pertence a outrem. Isso
abrange toda forma de desonestidade, de mentira, de ocultação, por palavra e por
atos. É preciso respeitar os bens dos outros. Ter honestidade e pureza nos
atos; no viver, no agir, no proceder.
5. O nono mandamento. “Não dirás falso testemunho contra o teu
próximo” (Êx 20.16). Este mandamento do Senhor trata da nossa honestidade e sinceridade
no uso da palavra em relação aos outros. Falso testemunho é falar mal dos
outros; acusar e culpar injustamente; difamar; caluniar; mentir (Tg 4.11).
6. O décimo mandamento. “Não cobiçarás” (Êx 20.17). Este mandamento
é o respeito ético a tudo o que pertence aos outros. Isto abrange o controle e
o domínio dos apetites da alma, dos impulsos, desejos e vontade do crente.
Cobiçar é querer o que pertence a alguém. Querer as coisas dos outros é um
desejo insano que precisa ser debelado.
(Lições CPAD Jovens e Adultos » 2014 » 1º Trim.)
2. Os propósitos da Lei.
As Leis de um povo revelam sua história e suas crenças. Ao designar a Lei, Deus estava estabelecendo parâmetros de conduta, adoração e relacionamento para o povo de Israel.
2.1. A Lei como mestre.
Professor, esta
lição aborda uma discussão muito freqüente nos círculos teológicos que é a relação
entre a Lei e a Graça, tal questão é tema de acirradas discussões desde os
tempos apostólicos quando, os gentios convertidos ao cristianismo, foram
pressionados pelos judaizantes a observar alguns preceitos da religião judaica.
A epístola de Paulo aos Gálatas é um exemplo óbvio desse debate. Passados mais
de dois mil anos, a controvérsia ainda continua alimentando os ânimos
O apóstolo Paulo, ao
escrever sua carta aos Gálatas, teve como objetivo erradicar o legalismo, que
solapava os irmãos. Por isso, ele disse:
"De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados." (Gl 3.24). A expressão para "aio" no grego é "paidagogos", dando a ideia de um servo, que tinha como função levar a criança para a escola. Foi justamente este o papel da Lei: um mestre para ensinar Israel e ajudá-los a permanecer em contato com Deus. Revelou ao homem quem de fato ele é. A Lei expôs a malignidade do pecado, mas, ao mesmo tempo, apontou o caminho da expiação pela fé em Deus, através dos sacrifícios que eram oferecidos no Tabernáculo.
"De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados." (Gl 3.24). A expressão para "aio" no grego é "paidagogos", dando a ideia de um servo, que tinha como função levar a criança para a escola. Foi justamente este o papel da Lei: um mestre para ensinar Israel e ajudá-los a permanecer em contato com Deus. Revelou ao homem quem de fato ele é. A Lei expôs a malignidade do pecado, mas, ao mesmo tempo, apontou o caminho da expiação pela fé em Deus, através dos sacrifícios que eram oferecidos no Tabernáculo.
23 - Mas,
antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei e encerrados para
aquela fé que se havia de manifestar.
24 - De
maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que, pela
fé, fôssemos justificados.
25 - Mas,
depois que a fé veio, já não estamos debaixo de aio.
26 - Porque
todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus;
(Gl
3.23-26)
Servir de aio (3.24,25). O aio,
ou paidagōgos, “tutor”, não era mestre, mas o guia e guardião que
disciplinava a criança. No mundo romano, um escravo de confiança da família era
encarregado de tomar conta do menino entre 6 e 16 anos; levá-lo à escola e
trazê-lo de volta para casa, supervisionando sua conduta. Semelhantemente, a
lei exercia apenas um papel disciplinar, servindo de aio para conduzir-nos a
Cristo. Isso mostra a sua inferioridade em relação ao evangelho. Sua função
terminou com a vinda do Messias (3.25). Agora, somos livres da lei, mas
dependentes da graça de Deus.
(Lições CPAD Jovens e Adultos » 2006 » 2º Trim.)
2.2. Características distintas do código hebreu.
Professor
enfatize este ensinamento do nosso comentarista,é muito importante:
Todo código se baseia
na autoridade de Deus, e não de um rei. Não há divisão entre a lei civil e a
religiosa; as leis morais, legais e religiosas estão entretecidas e são
inseparáveis. Isto demonstra que Deus se interessa por todos os aspectos da
vida. As leis eram aplicadas sem fazer acepção de pessoas. Protegem os
indefesos, tais como escravos, órfãos, viúvas e estrangeiros. Os castigos da
lei manifestam um alto conceito da vida humana.
Uma só lei. Há
uma corrente de interpretação que ensina ser o Decálogo a lei moral, enquanto a
parte da legislação mosaica que trata das cerimônias de sacrifícios e festas
religiosas, entre outras, é chamada de lei cerimonial. Esse pensamento nos
parece inconsistente, pois não é ensino bíblico nem os judeus jamais dividiram
sua lei em moral e cerimonial. Ao longo da história, eles observaram o sábado e
a circuncisão com o mesmo cuidado. [...].
A lei do Senhor e a lei de Moisés. O que de fato existem
são preceitos morais, cerimoniais e civis, mas a lei é uma só. É chamada de lei
do Senhor porque veio de Deus, e de lei de Moisés porque foi ele o mediador
entre Deus e Israel (Ne 10.29). Ambos os termos aparecem alternadamente na
Bíblia (Ne 8.1,2,8,18; Lc 2.22,23). A cerimônia dos holocaustos, a circuncisão
e o preceito sobre o cuidado dos bois são igualmente reconhecidos como lei de
Moisés (2Cr 23.18; 30.16; At 15.5; 1Co 9.9).( Lições CPAD Jovens e Adultos
» 2015 » 1º Trimestre)
2.3. A santidade de Deus em evidência.
Um dos maiores
objetivos da Lei era proporcionar ao povo de Israel uma identidade, forjada a
partir da consciência de um Deus santo e que exige santidade. Infelizmente, o
povo não conseguia obedecer a Lei em sua totalidade. Como meio de reparar o
erro, Deus revela a Moisés diversos tipos de sacrifícios para expiação do
pecado. A Lei mostrava ao homem a sua dificuldade de alcançar o padrão
requerido por Deus, tanto que nenhum homem poderia ver a face de Deus e viver.
Neste
tópico seria interessante explicarmos que hoje não é esta pratica que
trará Deus para o meio de seu povo.
“Movimento Judaizante”
Perigoso desvio tem levado alguns irmãos a uma postura para com Israel
que chega à idolatria.[...]. O cuidado especial que se deve ter é jamais
desviar o foco das verdadeiras e mais significativas de nossas celebrações: o
Batismo e a Santa Ceia.
a) Ritual religioso. O problema do
uso de objetos como kippar (cobertura para a cabeça) e o talid (manto
para oração), além das festas judaicas, é que, por trás do uso, se esconde a
substituição da graça pelo ritual religioso. A ênfase cerimonial do culto
disfarça a prevalência da forma. A forma tende a substituir a essência,
principalmente quando se alcança status salvífico.
b) Festas judaicas. Grupos há que
iniciaram por estabelecer as festas judaicas como eventos isolados, como
eventos estratégicos para o ensino e a evangelização. A prática, quando não
administrada com sabedoria, leva ao que aconteceu com tais grupos: o que era
eventual tornou-se calendário eclesiástico; outras práticas foram
acrescentadas; chegaram à obrigatoriedade da circuncisão. Existem mesmo os que
julgam que para invocar Deus é mister fazer uso de seus nomes em hebraico.
Proíbem o uso do nome de Jesus, exigindo sua forma hebraica Yeshua.
c) Coisas procedentes de Israel. Ainda é
necessário dizer que as águas do Jordão não lavam pecados e que o óleo vindo de
Israel não tem mais poder do que um óleo de outra procedência, sendo um símbolo
da unção de Deus, derramada do alto. O apego à forma era a prática farisaica
nos dias de Jesus. Mesmo entre os nascidos de novo houve aqueles que se
apegaram às antigas práticas e deram trabalho a Paulo em seu ministério aos
gentios.[...].Talvez alguém defenda a aproximação às práticas judaicas como
prova de amor a Sião. E o que ocorre é que dificilmente aquele que diz que ama
aos judeus sabe que a ação desse amor é a evangelização mundial. Uma igreja que
ama os judeus não pretende ser uma igreja judaica. Ela evangeliza, faz missões,
para que o tempo dos gentios se cumpra, e o Senhor nos arrebate e volte a
tratar diretamente com a nação de Israel"
(CAVALCANTI, S. A. O anti-semita e o judaizante: pólos que
devemos evitar. In Revista Resposta Fiel. RJ: CPAD, Ano 5,
n° 18, p.9, dezembro / fevereiro de 2006).
3. A atualidade dos Dez Mandamentos.
Embora tenha sido instituído para os hebreus, os Dez Mandamentos tinham o objetivo de serem universalmente divulgados pelo povo de Israel. Este código de leis abarca todos os aspectos da vida, por isso, o que nele está escrito envolve todos os homens.
3.1. Jesus e a Lei.
Ao iniciar Seu ministério,
Jesus deixou claro que Sua missão não era revogar a Lei, mas,sim. cumpri-la,
conforme lemos em Mateus 5.17. Através de Sua postura, Ele não somente cumpriu
toda a Lei, como também ampliou a sua visão, esclarecendo o verdadeiro sentido
da Lei. Jesus, como autor da Nova Aliança, corrobora os Dez Mandamentos e ainda
sintetiza, dizendo: "amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e
de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande
mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti
mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas." (Mt
22.37-40).
No ministério do Espirito, atual dispensação que vivemos, a Lei é inscrita em
nossos corações e não gravadas em pedras.
Somente Jesus conseguiu cumprir a lei:
Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim
abrogar, mas cumprir.(Mt5.17)
“Por Jesus Cristo, somos libertos da antiga lei, para andarmos
‘em novidade de vida’ (Rm 6.4; veja também Jr 31.31-34). O que quer isso dizer?
Que por estarmos livres da Lei, podemos viver como bem quisermos? Certamente
que não! Significa que agora o Espírito de Cristo em nós habita e que a nossa
nova natureza da parte de Deus está no controle. Esta nova natureza nada tem a
ver com a satisfação de desejos maus ou egoístas; seu propósito e prazer é
obedecer e agradar a Deus. A nova natureza possibilita ao crente obedecer a
Deus e viver uma vida que agrada ao Senhor. [...]. Quanto mais o crente viver e
andar segundo o Espírito, e tendo a Palavra de Deus como a sua regra de fé e
modo de proceder, ele viverá vitoriosamente neste mundo, vitória esta sobre os
adversários de nossa alma, a saber: o pecado, o mundo, nós mesmos (a carne) e o
Diabo e seus poderes (veja Gl 5.16-18,25; Rm 8.1-16). [...] Resumamos o que
isto significa: 1) A pessoa que é salva pela fé em Jesus Cristo e assim
permanece já não está sob o jugo da lei do Antigo Testamento; 2) A partir de
sua conversão a Cristo, o Espírito Santo passa a habitar no crente e lhe
comunica uma nova natureza espiritual; 3) Enquanto o crente entrega
incondicionalmente o controle de sua vida ao Espírito Santo, ele vive uma vida
cristã vitoriosa sobre o pecado, o mundo, o Diabo e o ‘eu’; 4) O que determina
a conduta do crente doravante é o controle do Espírito sobre sua vida, à medida
que ele o permite. Em Cristo, o crente, como nova criatura espiritual, não está
mais sob o domínio da Lei, nem da velha natureza e suas inclinações” (GILBERTO,
Antônio. O Fruto do Espírito: A plenitude de Cristo na vida do crente. 1ª Edição. RJ:
CPAD, 2004, p.148).
3.2. O Decálogo na visão paulina.
O apóstolo Paulo, um dos maiores ícones do
Novo Testamento, pontua que a Lei tinha funções diferentes daquelas que os
judeus pensavam. Em suas cartas, Paulo mostra a incapacidade da Lei para
salvar, mas revela o que é pecado e o quão miseráveis somos. Na visão paulina,
Cristo é o fim da Lei (Rm 10.4) pois a cumpriu cabalmente, sendo assim, é capaz
de justificar todo aquele que nEle crê.
Quando afirma que não consegue realizar o bem (Rm 7.18), Paulo demonstra toda a capacidade e fragilidade do homem diante da lei. Saber o que é correto, mas ser incapaz de realizar; triste sina. A lei me traz o que é correto, mas sou incapaz de alcançar. É correr sabendo que nunca vai alcançar o fim. É descobrir que o homem não pode controlar-se a si mesmo e, assim, torna-se escravo do pecado. Mesmo quando pensamos que estamos fazendo o que é correto o pecado continua presente (Rm 7.17).(Lições Betel Jovens e Adultos » 2018 » 1º Trim.)
Quando afirma que não consegue realizar o bem (Rm 7.18), Paulo demonstra toda a capacidade e fragilidade do homem diante da lei. Saber o que é correto, mas ser incapaz de realizar; triste sina. A lei me traz o que é correto, mas sou incapaz de alcançar. É correr sabendo que nunca vai alcançar o fim. É descobrir que o homem não pode controlar-se a si mesmo e, assim, torna-se escravo do pecado. Mesmo quando pensamos que estamos fazendo o que é correto o pecado continua presente (Rm 7.17).(Lições Betel Jovens e Adultos » 2018 » 1º Trim.)
3.3. Os Dez Mandamentos e a Igreja.
Vivemos em uma época
de extrema inversão de valores, onde a sociedade é caracterizada pelo pragmatismo
(não importa o meio, sim, os resultados; os fins justificam os meios),
hedonismo (o prazer a qualquer preço) e o relativismo (tudo é visto de um ponto
de vista, não existe verdade absoluta). Em meio a esse turbilhão de filosofias,
os Dez Mandamentos servem como bússola que norteia a Igreja em meio ao deserto
das falsas doutrinas, heresias e falsos mestres. Jesus disse que nós somos sal
da terra e luz do mundo (Mt 5.13-14). O apóstolo Paulo disse que a Igreja é a
coluna e firmeza da verdade (1 Tm 3.15). Diante das trevas, precisamos pregar
sobre os mandamentos de Deus.
APLICAÇÃO PESSOAL
Não devemos desassociar o que somos do que
fazemos. Entretanto, não é o que faço que determina o que sou, mas o que sou
define o que faço. Jesus disse que o fruto revela a natureza da árvore (Mt
12.33). Portanto, a essência de uma pessoa é conhecida pelas suas obras (Lc
6.44; Pv 20.11). Logo, estar ou ser cristão envolve uma conduta condizente com
as palavras que ensinamos e cremos. Ética e discurso são dimensões indissociáveis
da vida cristã. A conduta exemplar do cristão em seu relacionamento
eclesiástico, doméstico, social e profissional fala mais alto do que um extenso
sermão domingueiro. O que dizemos precisa ser confirmado pelo que fazemos.
Somente assim seremos imitadores de Cristo. O crente não chega à maturidade
cristã enquanto não for capaz de imitar a Jesus em seus atos e palavras. Precisamos estar sempre com um pé no Sinai e outro no monte das
Oliveiras, para que sintamos a seriedade com que Deus escreveu os Dez
Mandamentos e, Cristo, o Sermão da Montanha.
CONCLUSÃO
O Decálogo não foi instituído apenas para Israel, mas, sim, para toda a humanidade, pois o objetivo de Deus era que, através de Israel, Seu nome fosse santificado entre as nações. A Lei revelou ao homem a sua miserabilidade, mas Jesus, superior à Lei, mostrou que, onde abundou o pecado, superabundou a graça.
Bibliografia
[1] Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - ARC
Biblia de estudo pentecostal, Almeida revista e corrigida, Rio de Janeiro, CPAD
Bíblia do Culto - Editora Betel
Revista EBD Betel Dominical Professor - 3 trimestre 2018, ano 28, número 108 - Editora Betel
Biblia de estudo pentecostal, Almeida revista e corrigida, Rio de Janeiro, CPAD
Bíblia do Culto - Editora Betel
Revista EBD Betel Dominical Professor - 3 trimestre 2018, ano 28, número 108 - Editora Betel
PAE - Plano de Aula Expositiva - Auxílio EBD - http://editorabetel.com.br/auxilio/beteldominical/
1. Qual fo objetivo do apóstolo Paulo, ao escrever sua carta aos Gálatas ?
R: Erradicar o legalismo (Gl 4.24).
2. ao iniciar Seu ministério, o que Jesus deixou claro ?
R: Que Sua missão não era revogar a Lei, mas sim, cumpri-la (Mt 5.17).
3. Na visão paulina, quem é o fim da Lei ?
R: Cristo (Rm 10.4).
4. O que Jesus disse que nós somos ?
R: Sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13-14)
5. Quem é a coluna e firmeza da verdade ?
R: A Igreja (1Tm 3.15)
[
Estimado Professor, segue abaixo o material de apoio para nossos estudos !
Olá professor, nosso comentarista escreveu que no tópico 2.2 o seguinte :
"... Não há divisão entre a lei civil e a religiosa; as leis morais, legais, e religiosas estão estretecidas e são inseparáveis"
Vamos ler o que o Pr. Esequias Soares comentou sobre isso , e se desejar se aprofundar neste assunto segue os links abaixo. Bom Estudo !
A QUESTÃO DOS PRECEITOS DA
LEI
Revista CPAD Adultos - 1T - 2015
1.
Uma só lei. Há uma corrente de
interpretação que ensina ser o Decálogo a lei moral, enquanto a parte da
legislação mosaica que trata das cerimônias de sacrifícios e festas religiosas,
entre outras, é chamada de lei cerimonial. Esse pensamento nos parece
inconsistente, pois não é ensino bíblico nem os judeus jamais dividiram sua lei
em moral e cerimonial. Ao longo da história, eles observaram o sábado e a
circuncisão com o mesmo cuidado. Jesus disse que a circuncisão está acima do
sábado (Jo 7.22,23).
2.
A lei do Senhor e a lei de Moisés. O
que de fato existem são preceitos morais, cerimoniais e civis, mas a lei é uma
só. É chamada de lei do Senhor porque veio de Deus, e de lei de Moisés porque
foi ele o mediador entre Deus e Israel (Ne 10.29). Ambos os termos aparecem alternadamente
na Bíblia (Ne 8.1,2,8,18; Lc 2.22,23). A cerimônia dos holocaustos, a
circuncisão e o preceito sobre o cuidado dos bois são igualmente reconhecidos
como lei de Moisés (2Cr 23.18; 30.16; At 15.5; 1Co 9.9).
3.
A lei de Deus. A lei de Deus é
todo o Pentateuco; trata-se de um livro, e não meramente das palavras escritas
em tábuas de pedra (Js 24.26; Ne 8.8,18). Isso precisa ficar muito claro porque
certos grupos sectários argumentam: “Você guarda a lei de Deus?”. Isso por
causa do sábado, e transmite a falsa ideia de que a lei de Deus se restringe
aos Dez Mandamentos. Se eles guardam a lei de Deus, precisam observar os seus
613 preceitos; do contrário, estão sob a maldição (Gl 3.10).
Comentário em Destaque - Pastor Aldo Fagundes
Nenhum comentário:
Postar um comentário