Aula presencial dia 25 de dezembro de 2016
1 - Conscientizar sobre a realidade do falso culto;
2 - Encorajar o confronto,a partir dos princípios
bíblicos, quanto ao falso culto;
3 - Destacar as características de um culto verdadeiro.
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Texto Áureo
“Então, invocai o nome do
vosso deus, e eu invocarei o nome do Senhor; e há
de ser que o deus que
responder por fogo esse será Deus. E todo o povo
respondeu e disse: É boa esta
palavra.” (1 Reis 18:24)
Verdade Aplicada
Só podemos combater com eficácia o falso culto através
da Palavra de
Deus, nossa regra de fé e prática.
Motivo de Oração
Louve a Deus pela ação do Espírito Santo, que não
pode ser barrado por
grades nem algemas.
Hinos sugeridos.
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toque no vídeo da musica que estiver tocando para interromper o som.
122 - Fogo Divino
155 - Imploramos teu Poder
336 - Oração de Elias
1 Reis 18:20-22; 30
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20 Então, enviou Acabe os mensageiros a todos os filhos de Israel e
ajuntou os profetas no monte Carmelo.
21 Então, Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quando coxeareis
entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; e, se Baal, segui-o. Porém
o povo lhe não respondeu nada.
22 Então, disse Elias ao povo: Só eu fiquei por profeta do Senhor, e os
profetas de Baal são quatrocentos e cinquenta homens.
30 Então Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se
chegou a ele; e reparou o altar do Senhor, que estava quebrado.
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Segunda-Feira – 1 Reis 18:23
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18:23 Dêem-se-nos, pois, dois bezerros, e eles escolham para si um dos bezerros, e o dividam em pedaços, e o ponham sobre a lenha, porém não lhe coloquem fogo, e eu prepararei o outro bezerro, e o porei sobre a lenha, e não lhe colocarei fogo.
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Terça-Feira – Ezequiel 16:23-25
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16:23 E sucedeu, depois de toda a tua maldade (ai, ai de ti! diz o Senhor DEUS),
16:24 Que edificaste uma abóbada, e fizeste lugares altos em cada rua. 16:25 A cada canto do caminho edificaste o teu lugar alto, e fizeste abominável a tua formosura, e alargaste os teus pés a todo o que passava, e multiplicaste as tuas prostituições. |
Quarta-Feira – Mateus 4:1-11 12
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4:1 ENTÃO foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.
4:2 E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; 4:3 E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães. 4:4 Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. 4:5 Então o diabo o transportou à cidade santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, 4:6 E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca tropeces em alguma pedra. 4:7 Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus. 4:8 Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles. 4:9 E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. 4:10 Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. 4:11 Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam. |
Quinta-Feira – Mateus 7:1-13
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7:1 NÃO julgueis, para que não sejais julgados.
7:2 Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. 7:3 E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? 7:4 Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? 7:5 Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão. 7:6 Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, não aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem. 7:7 Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. 7:8 Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á. 7:9 E qual de entre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? 7:10 E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente? 7:11 Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem? 7:12 Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas. 7:13 Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; |
Sexta-Feira – Atos 17:16-31
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17:16 E, enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria.
17:17 De sorte que disputava na sinagoga com os judeus e religiosos, e todos os dias na praça com os que se apresentavam. 17:18 E alguns dos filósofos epicureus e estóicos contendiam com ele; e uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses estranhos; porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição. 17:19 E tomando-o, o levaram ao Areópago, dizendo: Poderemos nós saber que nova doutrina é essa de que falas? 17:20 Pois coisas estranhas nos trazes aos ouvidos; queremos, pois, saber o que vem a ser isto
17:21 (Pois todos os atenienses e estrangeiros residentes, de nenhuma outra coisa se ocupavam, senão de dizer e ouvir alguma novidade).
17:22 E, estando Paulo no meio do Areópago, disse: Homens atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos; 17:23 Porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais, não o conhecendo, é o que eu vos anuncio. 17:24 O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; 17:25 Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas; 17:26 E de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação; 17:27 Para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós; 17:28 Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos; como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração. 17:29 Sendo nós, pois, geração de Deus, não havemos de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens. 17:30 Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam; 17:31 Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos. |
Sábado – 1 Coríntios 10:14-22
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10:14 Portanto, meus amados, fugi da idolatria.
10:15 Falo como a entendidos; julgai vós mesmos o que digo. 10:16 Porventura o cálice de bênção, que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é porventura a comunhão do corpo de Cristo? 10:17 Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão. 10:18 Vede a Israel segundo a carne; os que comem os sacrifícios não são porventura participantes do altar? 10:19 Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? 10:20 Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. |
IMPORTANTE
Apresento neste Blog a Lição Completa conforme a
Revista Lições Bíblicas do Professor, os meus comentários
estarão no final deste estudo. Logo após a "Conclusão"TENHA UM BOM ESTUDO !
Catarse: Purificação;
Coxear: Vacilar;
Tibieza: Fraqueza, frouxidão; falta de ardor.
ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1. Como enfrentar o falso culto?
2. Características do falso culto.
3. Características do culto restaurado.
Conclusão
Introdução
Enfrentar o falso culto não é uma tarefa agradável, é, não raro, a
antipatia é o menor preço da verdadeira profecia. Foi assim com Elias, que teve
um difícil trabalho, sob a ameaça de Jezabel, a defensora do falso culto.
1. Como enfrentar o falso culto.
Sob a orientação de Deus, Elias resolveu chamar os profetas de Baal para
um desafio (1Rs 18.19). Era o momento de o povo de Deus decidir; ou servia ao
Deus verdadeiro de modo verdadeiro ou a Baal no seu falso culto (1Rs 18.21).
1.1. Enfrentar o falso culto com
convicção.
Para enfrentá-lo, devemos, na graça de Deus, ter muita convicção. O
profeta Elias chama o povo a uma convicção: “Até quando coxeareis entre dois
pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; e, se Baal, segui-o.” (1Rs 18.21).
Nesta pergunta, vemos a fé vivida por Elias. Antes de ver o fogo cair do céu e
a grande vitória, Elias crê, e está convicto, de quem é o verdadeiro Deus, pois
o povo parece não saber e demonstra dúvida. A ignorância leva a tibieza. Quando
o povo fica na teologia do “acho”, não há firmeza, e uma grande maioria fica em
cima do muro. Até quando coxear entre dois pensamentos? É preciso convicção e
mais profundidade bíblica, mais amor pela verdade e paixão pela Palavra de
Deus.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
A
situação social na época do profeta Elias era de muita insegurança (1Rs 18.5).
Conspirações mudavam os governos com frequências inesperadas. Na área social,
muita corrupção e injustiça. No aspecto moral, uma época de acentuada vaidade,
em que o culto ao corpo, evidenciado na própria maquilagem de Jezabel,
tornou-se popular. Na teologia e liturgia acontecem mudanças bruscas, sob a
poderosa influência dos cultos vizinhos, principalmente o assírio. O culto de
Baal era um culto muito sensual, agradável à vista e às emoções, era um culto
de expressão afrodisíaca. Gritos, danças sensuais e ritmos marcavam o tom do
culto> Deus levantou o profeta Elias. Ele não era um homem polido. Sua
vestimenta, alimentação e temperamento já mostravam alguém rude e impetuoso. A
doutrina dos adoradores de Baal e seu culto se misturavam com o culto
verdadeiro e Elias rompeu com isso!
1.2. Enfrentar o falso culto com
definições claras.
A indefinição é característica do falso culto. Vivemos num mundo de
indefinições. Ser definido é ser dogmático, e ser dogmático é algo, às vezes,
detestável. As filosofias, a comunicação, a experiência, a procura de paz e a
boa convivência têm marcado o nosso tempo com indefinições na área moral,
eliminando a censura e, na honestidade, com tibieza. Em tudo se procura “fazer
média”, mantendo as aparências e identificando-se com os pontos comuns (Ap
3.15). Elias chama o povo a uma definição: “Se o Senhor é Deus, segui-o; e, se
Baal, segui-o.” (1Rs 18.21). Por que ficar no meio termo? Tentar servir a Deus
e ao mundo? Precisamos de definições. A Igreja não pode enamorar-se do mundo. É
hora de definição moral, teológica e litúrgica. É hora de abandonarmos a
teologia relativista. É hora de definição.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Deus
condenou o povo de Israel pela boca do profeta Isaías (Is 29.13). O que estava
nos lábios era correto, mas as motivações do coração eram erradas.
1.3. Enfrentar o falso culto com a
Palavra de Deus.
“E há de ser que o deus que responder por fogo, esse será Deus.” (1Rs
18.24). Somente através da confiança e grande experiência com Deus poder-se ia
propor tal desafio. Para enfrentar o falso culto, precisamos estar calçados com
a verdade e com a fé acima de tudo (Ef 2.8). O profeta Elias tinha conhecimento
experimental de deus e isso o colocava em grande vantagem perante os falsos
profetas. Hoje temos a Palavra escrita que é o filtro para esses falsos cultos
(2Tm 3.16). A Palavra de Deus nos liberta do mal e nos revela a clareza
doutrinária (Sl 119.105). O nosso manual de fé e prática é a Palavra de Deus.
Quando nós obedecemos à verdade que está contida na Palavra de Deus podemos
estar certos da nossa salvação (Sl 1.3).
SUBSÍDIO DIDÁTICO
As
expressões hipócritas não passam de atos mecânicos. São invenções humanas que
não se importam com a vontade de Deus. O formalismo, associado à corrupção
doutrinária, produz um tremendo desvio do Senhor e um afastamento do verdadeiro
culto que devemos a Deus.
2. Características do falso culto.
Jesus denunciou o culto hipócrita, causado pelo apego à mera
formalidade, aos ritos, sem correspondência interior. Por fora tudo estava
correto, mas interiormente essas ações litúrgicas não eram expressões de um
coração agradecido. Era por essa razão que aquele culto se tornava uma coisa
abominável ao Senhor.
2.1. O culto falso é seguido pela
maioria.
Quando examinarmos o falso culto, aprendemos que ele é sempre seguido
pela maioria. Elias reclama que ele está só e que os profetas de Baal são 450!
(1Rs 18.22). Precisamos lembrar desta verdade solene: a maioria se perderá. Foi
assim na época de Noé e de Sodoma. O povo de Deus foi dizimado e permaneceu o
“toco”, a “santa semente”, salvou-se o “renovo”. Não é diferente hoje. Muitos
são chamados e poucos os escolhidos. Na época dos profetas, a multidão ia ao
templo, mas o seu coração estava longe do Senhor.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Nos
tempos hodiernos, muitas igrejas crescem em número e “poder”, mas, perdem na
santidade, no caráter e na fidelidade; e isto é um fato histórico. Todas as
vezes que a igreja cresceu na quantidade diminuiu na qualidade. Jesus disse que
o caminho largo é seguido por vasta maioria. Estamos adequando nossa fé, nossa
religião aos reclamos do mundo. Cristãos mundanizados enchem a Igreja hoje e
avançamos mais para a imitação do mundo. A nossa diferença com os ímpios
desaparece. Pensamos como eles, falamos como eles e nos divertimos como eles.
Vivemos de igual modo. Parece que nos enchemos de toda vaidade, quando nos
acham parecidos com o mundo (Hb 12.14). Isso não é normal!
2.2. O culto falso tem um fogo falso.
O culto falso é um culto em que falsos fogos são admitidos. Elias
estabeleceu que o fogo deveria vir do céu (1Rs 18.23). Deus não aceita fogo
estranho em seu culto. Os dois filhos de Arão morreram por causa disto:
trouxeram fogo estranho ao culto do Senhor. Há muita coisa estranha hoje no
culto a Deus. Muitos por falta de conhecimento das escrituras têm admitido no
culto o fogo do “entusiasmo”, fabricados por “animadores” e acrescentam
novidades ao culto, tornando-o um “show”. Será que Deus está se agradando de
tudo isso?
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Onde
estão aqueles cultos simples, sem muitos aparatos, mas que superavam em tudo os
mais sofisticados cultos de hoje? Não necessariamente a falta de logística, mas
onde está aquela unção que, até os ensaios, Jesus batizava com Espírito Santo e
vidas eram transformadas?
2.3. O culto falso tem um movimento
estranho.
Os profetas de Baal desenharam uma extraordinária coreografia. Eles
dançavam. As religiões primitivas procuraram servir aos seus deuses com danças
(1Rs 18.26). O culto é chamado por Paulo de culto racional (Rm 12.1-2). No Novo
Testamento, o culto é pela fé, pois o justo vive pela fé. Os profetas de Baal
gritavam, manquejavam e se cortavam (1Rs 18.26-28). Era um culto longo. (1Rs
18.29). Muitos movimentos, muitas palavras, muitas repetições. Nosso Deus é de
ordem, paz e harmonia.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
O
falso culto é sempre voltado para impressionar. Quanto mais pompa, menos poder.
A busca desenfreada de emoções pode ser uma compensação psicológica de vazio
espiritual. Não foi assim na época de Malaquias? Enganoso é o coração! Quanto
cuidado devemos ter! Resumindo, enfrentar o culto falso é um dever que exigirá
de nós a profunda convicção, fé que se põe contra todas as heresias; exigirá
uma definição, uma atitude de maturidade que não se encontra com a maioria;
exige um apego à verdadeira espiritualidade contra os pseudos “fogos” das
armadilhas psicológicas, que não se deixa impressionar pela manifestação que
visa enganar os incautos. Que Deus nos encha de sabedoria para termos vitória
nesta luta (At 8.9-11).
3. Características do culto
restaurado.
O culto falso é mera catarse psicológica, mera movimentação física.
Resulta no vazio (Ef 2.11-12). O divórcio entre a adoração e a vida prática é
inevitável. É um culto templário apenas (At 17.16). É um teatro, um “Show”, mas
sem nenhum vínculo de vida prática.
3.1. Restaurando o antigo altar.
Elias restaurou o antigo altar de seus pais (1Rs 18.30). O mesmo altar
em que adoravam seus antepassados. Há os que pensam qu “novidade” é a marca do
verdadeiro culto. Pensam que algo para ser bom tem de ser novo. Criam
preconceitos contra o antigo (Jó12.12). Esquecem as solenes palavras do sábio
de que “nada há novo debaixo do céu” (Ec 1.9). AS heresias vão e voltam apenas
com uma nova roupa. Os pecados dos homens continuam os mesmos (Rm 3.23). O
homem não inventou nova forma de pecar, pratica os mesmos pecados condenados
por Moisés. Não conseguiu outro escape, senão pelo arrependimento e fé em Jesus
(Ef 2.8). Devemos permanecer na “doutrina dos apóstolos” (At 2.42). Nosso altar
está delineado a na Palavra (Jo 4.23).
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Na
vida prática, o falso adorador é mundano. Ele vive mentindo, fazendo
falcatruas, traindo, escandalizando e sem ética cristã alguma (At 13.6-12).
3.2. Um culto de acordo com a
Palavra.
Elias mostra precisão. Ele usa pedras e não outro material (1Rs 18.31).
Não quis fazer uso de sua criatividade. Obedece. Doze pedras conforme a
Palavra. Poderia ter feito um altar mais vistoso! Com mais luzes! Também
obedece ao horário (1Rs 18.36). Deus havia determinado a hora do sacrifício.
Elias obedeceu e invoca o nome do Senhor. O que temos de gente criativa hoje,
inventando novas formas cultuais (2Sm 6.3-7). Nosso culto deve ser de acordo
com a Palavra (1Co 14.26).
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Enfrentar
o falso culto é tarefa para quem tem olhos para ver. Não podem enxergar os que
estão com suas vistas obscurecidas pela ignorância (2Co 4.4). Por isso é
necessário ter convicção. S convicção tem um resultado imediato que chamamos
definição. Os que adoram a Deus não podem viver titubeando. Não vão seguir a
maioria. No culto verdadeiro, fogo falso não tem lugar. Não se confunde
entusiasmo, nem se provocam emoções para alegrar ambientes. Na adoração
verdadeira, o profeta Elias ensina que o altar antigo em sua verdade revelada,
não deve ser substituído, mas restaurado, isto é, voltar à Palavra! Esse é o
caminho.
3.3. Nosso culto deve ser dirigido a
Deus.
Elias se dirigiu a Deus da Aliança, Deus de seus pais. Nosso Deus tem
uma história com Seu povo. Ele é um Deus que se revelou nos caminhos de Sua
Palavra, na expressão de nossa história. Ele é o Deus de Abraão, Isaque e Jacó
(1Rs 18.36). Nosso culto é voltado para o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus
Cristo, o Deus trino de nosso credo. O Deus que nunca abandonou Seu povo, mas
que tem pelos milênios se mostrado Salvador (Mt 4.10).
SUBSÍDIO DIDÁTICO
O
individualismo moderno criou deuses diversos: deus do pastor beltrano e deus do
missionário sicrano. E cada deus tem seu cultinho ou o “show” que merece, de
acordo com o meio econômico, eletrônico e criativo. O culto de Elias se dirigiu
ao Deus Soberano. Para Elias, o Senhor é Deus. Isto conclui também o povo, após
a adoração, com o milagre do fogo, que caiu do céu e queimou o sacrifício (1Rs
18.39). Nosso Deus é um Deus soberano, Ele opera maravilhas segundo a Sua
vontade. Elias cria neste Deus. Ele encheu o altar com águas (1Rs 18.34). Deus
iria mostrar Seu poder contrariando as leis naturais, a fim de que aquele povo
cego visse. Para Elias, Deus era o Senhor absoluto do coração do povo (1Rs
18.37). É Deus que convence, salva, escolhe e chama. É Deus quem faz o coração
do homem voltar-se para Ele. Aqui está o cerne da doutrina verdadeira da
salvação. A salvação depende exclusivamente do Senhor. Ele manifesta Seu poder,
é soberano e dirige com determinação os destinos do mundo. O ministério do
profeta Elias atesta a universalidade da soberania divina.
Conclusão
Comentado pelo Prof. Éder Tomé
A Crise Espiritual do Povo de Israel
A
crise espiritual do povo de Israel estava tão grave, que eles estavam confusos,
perderam a referência, como cegos já não sabiam a que deus devia servir, parece
que se esqueceram do Deus que os tirou da terra do Egito. Diante desta grave
duvida do povo, Elias lança um desafio
para desvendar a verdade, provar quem é o Deus verdadeiro e fazer o povo
abandonar o “falso culto” e se voltar
para o Deus Verdadeiro.
Vemos
neste episódio que o povo de Israel estava longe das leis do Senhor, se
voltando para os ídolos de outras nações, violando no mínimo dois dos dez
mandamentos: 1º “Não terás outros deuses diante de
mim.”
2º
“Não farás para ti imagem de escultura (Êx 20:4)
Como
é triste ver o povo de Israel se esquecer das leis do Senhor, da palavra de
Deus. Quando o cristão não se importa em conhecer a palavra de Deus, não dá
valor aos ensinos contidos na Bíblia sagrada, fica fácil coxear em dois
pensamentos, viver na dúvida e se envolver em um “falso culto” e achar que está
tudo certo mesmo servindo a outros deuses. A falta de conhecimento bíblico leva
a cegueira espiritual. Nosso comentarista escreveu “A ignorância leva a tibieza “,ou seja, “A ignorância leva ao estado
de frieza, fraqueza e frouxidão espiritual”.
Quem é Baal ?
Baal
é uma palavra semítica (hoje falada pela língua árabe, aramaico, hebraico) e
ela significa “Senhor”. O Plural de Baal é Baalim. Baal era o deus dos fenícios
e dos cananeus, era considerado o deus da fertilidade e também deus das
tempestades, o interesse pela agricultura fez com que a atração por Baal aumentasse
a cada dia. Na época do rei acabe em Israel, Baal foi oficializado como o deus
dos israelitas, o que de certa forma acabou levando influências para Judá que
também passou a prestar culto a Baal até que Judá foi entregue aos rigores do
cativeiro na Babilônia.
Como era o culto ao deus Baal ?
Os
cultos a Baal ocorria nos templos e altares que eram construídos no alto dos
morros sob as árvores, ou no teto das casas. Havia danças sensuais em torno do
altar, e, caso as preces não fossem atendidas, contavam-se até o sangue jorrar,
de forma a conseguir a compaixão de Baal. Havia uma grande quantidade de
sacerdotes, que queimavam incenso e até sacrificavam crianças.
Precisamos Definir sobre qual Deus que queremos servir.
Ninguém
pode servir a dois senhores, muitos estão servindo a Cristo e a outros deuses ao
mesmo tempo. Vejamos:
Dagom – deus dos Filisteus, representa a adesão ao
mundanismo nas igrejas
Mamom – deus das riquezas, culto ao dinheiro e a
riqueza, o espiritual vinculado ao material,
Baal – deus da fertilidade e das tempestades, culto
a pratica de depravação, imoralidade, pratica de atos sexuais ilícitos.
Elias
queria tirar o povo de Israel de suas duvidas, de suas indefinições: “Se o
Senhor é Deus, segui-os; e, se Baal, segui-o” (1 Reis 18:21).
Não
podemos ficar coxeando em dois pensamentos, servindo a Jesus e Dagon, Mamom ou
Baal ao mesmo tempo. O comentarista muito bem colocou as seguintes frases:
Não podemos servir a Deus e ao mundo. Precisamos definir. A Igreja não pode enamorar-se do mundo. É hora de definição moral, teológica e litúrgica. É hora de abandonarmos a teologia relativista.
Crise Moral da Igreja.
Quando falamos em crise moral na igreja, estamos falando em envolvimento com corrupção, falta de integridade, divórcio, homossexualidade, vícios de pornografia. Vejamos:
Envolvimento com corrupção: O Brasil está dominado por poderes malignos nas camadas distintas da sociedade. Brasil está quebrado, não há como aumentar o grau de corrupção que nos abate, ultrapassamos todos os limites. Já temos um presidente que sofreu impeachment, o líder da câmara dos deputados preso (e este dizia ser evangélico), o líder do senado que virou réu, ex-presidente virou réu, lideres de governo presos, senadores presos, governadores e prefeitos presos e com o andamento das delações premiadas a lista de políticos envolvidos com corrupção deve atingir no mínimo a metade do congresso. O Brasil está sendo afetado por uma crise moral sem precedentes, a igreja neste contexto podre que afeta toda a sociedade, deve ser como "Sal" e "Luz", deve temperar e iluminar, todavia não é isto que está acontecendo. É muito triste ver na mídia notícias de políticos evangélicos votando contra a autoridade de juízes, contra a continuidade da operação lava-jato. É muito triste tomar conhecimento que dinheiro sujo de corrupção, por um descuido ou não, caiu na conta de pastores e de algumas igrejas. Cadê a moral da Igreja ? Cadê a diferença que estamos fazendo na sociedade ?
Envolvimento com corrupção: O Brasil está dominado por poderes malignos nas camadas distintas da sociedade. Brasil está quebrado, não há como aumentar o grau de corrupção que nos abate, ultrapassamos todos os limites. Já temos um presidente que sofreu impeachment, o líder da câmara dos deputados preso (e este dizia ser evangélico), o líder do senado que virou réu, ex-presidente virou réu, lideres de governo presos, senadores presos, governadores e prefeitos presos e com o andamento das delações premiadas a lista de políticos envolvidos com corrupção deve atingir no mínimo a metade do congresso. O Brasil está sendo afetado por uma crise moral sem precedentes, a igreja neste contexto podre que afeta toda a sociedade, deve ser como "Sal" e "Luz", deve temperar e iluminar, todavia não é isto que está acontecendo. É muito triste ver na mídia notícias de políticos evangélicos votando contra a autoridade de juízes, contra a continuidade da operação lava-jato. É muito triste tomar conhecimento que dinheiro sujo de corrupção, por um descuido ou não, caiu na conta de pastores e de algumas igrejas. Cadê a moral da Igreja ? Cadê a diferença que estamos fazendo na sociedade ?
Ninguém pode servir a
dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e
desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamon (Mateus 6:4).
Falta de integridade: Quantos estão
servindo a Mamon, ou seja, ao dinheiro nas igrejas? Pregam por dinheiro, cantam
por dinheiro, oram por dinheiro, se envolvem com política suja nas igrejas por
dinheiro, arrancam lã das ovelhas em prol do seu próprio ventre, levando falsas
promessas e profecias em nome de Deus, enganando as pessoas de boa fé,
prometendo "mundos e fundos", são os pastores "vendendo"
ilusões. Há um tempo atrás estava assistindo um pregador renomado das
Assembleia de Deus, pedindo o dinheiro do aluguel dos irmãos prometendo que se
assim fizessem em um ano Deus iria lhe dar a casa própria. Isso me causou ânsia
de vômitos. O mesmo dito cujo, agora está sendo investigado por lavagem de
dinheiro, porque recebeu 100 mil (de dinheiro sujo) por ter feito uma
"oração" a um amigo. É preciso ter cuidado para que a Igreja
Evangélica não seja escandalizada. Misericórdia, cadê a Moral da Igreja frente
a este mar de lama que nos abate?
Se tiver um tempinho
leia a matéria do link abaixo: (É de 2007, todavia muito atual)
Divórcio: Amados, bem sabemos que a Bíblia permite o divórcio em uma
determinada situação, toda via, atualmente ocorre muitos divórcios dentro das
igrejas fora da permissão Bíblica. As pessoas não lutam mais pelo seu
casamento, desistem com facilidade, se divorcia por algo banal, por situação
que poderia ser contornada, a intolerância e a falta de perdão na relação do
casal tem sido o ultimato para o rompimento da relação. É a igreja copiando o
costume do mundo: "A gente se casa, se não der certo, a gente se
divorcia".
Homossexualidade: A Igreja deve amar o homossexual, todavia deve combater o pecado
referente ao homossexualismo. Infelizmente muitas igrejas
"evangélicas" por esse mundo afora já aceitam como membros os casais
homossexuais que vivem juntos e apresentam todas as marcas de um relação
amorosa e fiel como algo normal e não mais seja tomado como uma relação
pecaminosa. Muitas igrejas tem debatido este assunto e tem mudado o seu
estatuto permitindo o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Esta crescendo o
número de igrejas "evangélicas" que possuem pastores LGBT e que
permite que seus clérigos dirijam cerimônias de casamentos entre pessoas do
mesmo sexo.
Se tiver um tempinho
leia a matéria do link abaixo:
Vício de Pornografia: Alguns teólogos
colocam a Pornografia como a maior crise moral na igreja de hoje, estando mais
grave que questões como divórcio e homossexualidade.
Se tiver um tempinho
leia as matérias dos links abaixo:
Crise Teológica da Igreja.
Quando falamos em crise teológica estamos falando de heresias, estamos falando de doutrinas diferentes daquela deixada por Cristo sendo disseminada nas igrejas evangélicas. A Igreja primitiva já enfrentava uma enxurrada de hereges que mediante as manipulações das palavras torciam os significados contidos nas Escrituras Sagradas visando seus próprios propósitos. Assim como o gnosticismo prejudicou a igreja primitiva, a igreja moderna tem sido prejudicada e levada a uma crise teológica sem precedentes. Existe vários fatores que contribui para essa crise teológica. Há quem culpe a influência neopentecostal que surgiu sessenta anos após o movimento pentecostal em 1906, na Rua Azuza, ambos nos Estados Unidos.
Na opinião de muitos teólogos, os Neopentecostais interpretam a Bíblia de forma
privada e individual, onde o sentido deixa de ser o que é e passa a ser o que a
pessoa quer que seja. É inegável que as igrejas evangélicas tradicionais,
pentecostais ou não, vendo o crescimento espantoso das igrejas neopentecostais
tende a aplicar as mesmas práticas.
Outro
fator que tem contribuído para a existência de uma crise teológica nas igrejas
é a ausência de discipulado. Muitos lideres evangélicos possuem incapacidade teológica
e não conseguem interpretar os textos bíblicos distorcendo o real sentido. A
igreja brasileira não desenvolveu um plano educacional de teologia, não
conseguiu ensinar os princípios hermenêuticos para uma correta interpretação
bíblica.
O que
dizer daqueles que são analfabetos bíblicos por convicção, ou seja, tem
conhecimento da verdade, todavia, intencionalmente faz uso da distorção de
textos sagrados, anulando os princípios hermenêuticos para obter lucros.
Infelizmente,
muitos cristãos modernos não gostam de estudar a bíblia sagrada, tornando-se completos
ignorantes no que tange à teologia e estudo bíblico. Veja pelo número reduzido
de pessoas que frequentam as escolas bíblicas dominicais nas igrejas deste
mundo afora.
[ comentários e estudo em andamento ... aguarde o restante]
PARA ENRIQUECIMENTO DA AULA OUÇA ESTE VÍDEO SOBRE O TEMA DESTA LIÇÃO
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toque no vídeo da musica que estiver tocando para interromper o som.
Referências
1. Quem chamou os profetas de Baal para um desafio?
R: O profeta Elias (1Rs18.19).
2. De acordo com a lição, o que a Palavra de Deus faz?
R: Ela nos liberta do mal e nos revela a clareza doutrinária (Sl
119.105).
3. De onde deveria vir o fogo?
R: Do céu (1Rs 18.23).
4. Como as religiões primitivas procuravam servir aos seus deuses?
R: Com danças (1Rs 18.26).
5. Como deve ser nosso culto?
R: De acordo com a Palavra (1Co14.26).
Fonte: Revista de Escola Bíblica Dominical, Betel, Adoração e Louvor, A excelência e o propósito de uma vida inteiramente dedicada a Deus, Jovens e Adultos, edição do professor, 4º trimestre de 2016, ano 26, Nº 101.
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