Aula presencial dia 20 de novembro de 2016
Objetivos da Lição
1 - Enfatizar a adoração, como prioridade da vida;
2 - Descartar nossas atitudes como oportunidade de adoração;
3 - Expandir a compreensão sobre a adoração.
Texto Áureo
“ E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito,
e alma,
e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda
de
nosso Senhor Jesus Cristo”. (1 Ts 5:23)
Verdade Aplicada
O propósito principal de todo o nosso ser é adorar a Deus.
Motivo de Oração
Louve a Deus com inocência, sinceridade, espontaneidade e dependência.
Hinos sugeridos.
25, 35, 423
Glossário
Mazela: Tudo que aflige;
Oriundo: Originário; procedente, proveniente, natural;
Procrastinação; Deixar para outro dia, ou para um tempo futuro; adiar, demorar,
retardar.
Leituras complementares
Segunda Sl 95.6
Terça Sl 96.1-9
Quarta Sl 103.1-6
Quinta Sl 146.1-2
Sexta Jo 4.23
Sábado Rm 12.1-2
TEXTO DE REFERÊNCIA
Salmos 103:1-6
1 Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu
santo nome.
2 Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus
benefícios.
3 É ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas
enfermidades;
4 Quem redime a tua vida da perdição e te coroa de benignidade e de
misericórdia;
5 Quem enche a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova
como a águia.
6 O Senhor faz justiça e juízo a todos os oprimidos.
IMPORTANTE
Apresento neste Blog a Lição Completa conforme a
Revista Lições Bíblicas do Professor, os meus comentários
estarão no final deste estudo em textos escritos em letras vermelhas.TENHA UM BOM ESTUDO !
ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1. Adorando a Deus com o nosso corpo.
2. A adoração que flui de nossa alma
3. Ações adoradoras do espírito humano.
Conclusão
Introdução
O sacrifício diário de nosso corpo requer uma conduta e esse
procedimento atrela-se a uma mente renovada que nos informa e faz experimentar
a boa, perfeita e agradável vontade de Deus para as nossas vidas.
1. Adorando a Deus com o nosso corpo.
O clamor apostólico de Paulo é oriundo das profundezas de Deus para o
Seu povo (Rm 12.1-2). O termo grego “parakaléo” tem o sentido de admoestar,
encorajar e exortar. Era usado no grego clássico para exortação de tropas que
estavam para ir à batalha.
1.1. O argumento: a compaixão de
Deus.
O argumento que Paulo usa para adoração é profícuo e pertinente. “A
compaixão de Deus” é “oiktirmós”, misericórdia, compaixão que se origina do
estado miserável de alguém que está em necessidade. No hebraico, esta palavra é
“hesed”, que em português corresponde à benignidade, amor firme, graça,
fidelidade, bondade, devoção. Quanto a sua forma pode ser visto tanto como
substantivo (hesed), quanto como adjetivo (hãsîd), que é derivado do
substantivo (hesed) e é usado para descrever o israelita fiel.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
A
palavra compaixão é usada 240 vezes no Antigo Testamento de forma especial no
livro de Salmos. O apóstolo Paulo usa esse termo por sua grande importância
dentro do vocabulário teológico e ético do Antigo Testamento. Quando traduzido
para o grego, recebe o nome de misericórdia, assim sendo, o uso mais comum nos
fala de força, firmeza e amor. Deus é rico em misericórdia (Ef 2.4; Lm 3.22).
1.2. O sacrifício vivo: os nossos
corpos.
Para os leitores de Paulo, esse “sacrifício” leva-os ao Antigo
Testamento, pois todas as vezes que se fazia um sacrifício, o animal tinha que
ser morto. O apóstolo demonstra verdadeira essência da adoração
neotestamentária, isto é, “sacrifício vivo”. Doravante, o sacrifício é “vivo” e
isto se configura na adoração através de nosso corpo como culto consciente,
racional, inteligente, deixando morrer nossa natureza pecaminosa, mas
permanecer vivos e não mortos. Tal atitude leva-nos ao princípio da “renuncia”,
delineado por Jesus (Nt 16.24-35; Lc 9.23).
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Deus
nos fez com especificidades e objetividades. Todo o nosso ser deve expressar
louvor e adoração ao nosso Deus. Foi com essa compreensão que o salmista deu um
brado para dentro de si dizendo: “Bendize o minha alma, ao Senhor, e tudo o que
há em mim bendiga o seu santo nome.” (Sl 103.1). Podemos considerar que seja um
clamor do Espírito de Deus para valorizarmos nossos corpos como instrumentos de
adoração ao Senhor. Podemos nos espelhar no clamor de Davi, quando evoca a si
mesmo para bendizer ao Senhor, isto é, um clamor para dentro de si. Que estamos
atentos a esse clamor do Espírito de Deus ao nosso corpo.
1.3. O resultado final: o culto
racional.
O alvo final é cultuar a Deus, adorá-Lo. Toda a força e
argumento do clamor tem um único objetivo: a adoração. Essa adoração deve ser
inteligente e racional, isto é, deve-se ter compreensão do que se faz. O uso de
nossos corpos deve ser caracterizado pela devoção consciente, inteligente e
consagrada a Deus e a Seu serviço. Dentro desse quesito, entendemos que nosso corpo
foi feito para ser um instrumento de adoração a Deus. Isso envolve todas as
nossas atividades, em todos os momentos de nossa vida. A conscientização desse
fato nos torna casa de Deus (1Co 3.16).
SUBSÍDIO DIDÁTICO
O
apóstolo Paulo usa a palavra “casa terrestre” (skênos), “tenda, nossa casa
terrestre; a tenda que forma a nossa casa terrestre”, referindo-se à
impermanência e à insegurança como uma ilustração da vida terrena (2Co 5.1).
Embora nosso corpo seja uma “casa temporária”, torna-se uma ponte para nossa
casa eterna no céu e isso requer que seja uma “casa” que adore a Deus. A Bíblia
diz que o nosso corpo; é uma casa (2Co 5.1); um vaso (2Co 4.7); um tabernáculo
(2Pe 1.13); um templo (1Co 3.16); uma propriedade (1Co 6.19); um membro de
Cristo (1Co 6.15); e um cálice de ouro (Ec 12.6). Devemos adorar a Deus com o
nosso corpo porque ele é o templo do Espírito Santo. Nada poderíamos fazer se
fôssemos desprovidos do corpo. Tudo o que somos e fazemos é o resultado de que
Deus nos deu o privilégio de servi-Lo com nossos corpos, deixando nossas marcas
por onde passarmos. Que o Senhor nos dê graça de sempre glorifica-Lo com nosso
corpo. Saibamos adorar a Deus com a renúncia e constante disposição.
2. A adoração que flui de nossa alma.
A alma é nossa identidade interior, nossa razão de ser. Todos os nossos
sentimentos manifestos ou reservados estão atrelados a essa capacidade da alma
que está em cada um de nós. É com essa compreensão que o salmista clama para
dentro de si, despertando sua alma de uma “possível sonolência” no ato de
bendizer a Deus.
2.1. Um clamor para dentro de si.
A sensibilidade de Davi é comovente e impressionante. O seu grito para
dentro de si revela uma urgência de adoração da sua alma. Vivemos em um mundo
de infindos “gritos”, onde muitos casos revelam apenas ruídos de almas
doentias, inclinadas aos seus individualismos e centralismos para satisfazer o
imediatismo de naturezas caídas. Ainda assim, temos o prazer de ouvir um homem
influente, com autoridade legítima, dar o brado dentro de si mesmo, evocando sua
interioridade a bendizer ao Senhor (Sl 103.1).
SUBSÍDIO DIDÁTICO
A
adoração deve ser em espírito e em verdade. É necessário compreender o que se
entende por espírito. Teologicamente falando é aquilo que nos torna
conscientes de nós mesmos e nos capacita a nos relacionarmos com Deus. Deus é
Espírito e nós somos espíritos. Quando Paulo fala do relacionamento do Espírito
de Deus com o ser humano, argumenta que Ele testifica com o nosso espírito de
que somos filhos de Deus (Rm 8.16).
2.2. Bendizer com gratidão.
É reconhecimento. É agradecer a Deus por tudo e reconhecer que tudo
aquilo que temos e somos provém de Deus, pois sem Ele é a nossa força, proteção
e refúgio, auxílio nos momentos de aflições, o nosso socorro e em quem
depositamos nossa confiança e esperança. A justiça e o juízo são a base do
trono de Deus e tudo isso está evidente por meio de Suas obras maravilhosas e
Suas grandes vitórias. Também devemos ser sempre gratos pelas bênçãos
recebidas.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
O
salmista faz outra pergunta para si mesmo no Salmo 116.12; “Que darei eu ao
Senhor por todos os benefícios que me tem feito?”, Sua resposta para si mesmo é
sensacional: “tomarei o cálice da salvação” (Sl 116.13); “invocarei o nome do
SENHOR” (Sl 116.13-17); “oferecer-te-ei sacrifício de louvor” (Sl 116.17); “pagarei
os meus votos” (Sl 116.18). Um coração agradecido tem menos tendência de
desviar-se e o cristão feliz e grato a Cristo não se deixa atrair por doutrinas
estranhas. Tampouco se rebela contra Deus quando não alcança a bênção no tempo
esperado.
2.3. Gratos pela salvação.
Outro motivo para sermos gratos é a nossa salvação, pois alcançamos do
Senhor um favor imerecido. A diferença entre graça e compaixão, no que se
refere à pessoa de Deus, é que, na graça, o Senhor nos deu o que não merecíamos
(Rm 6.23). Não merecíamos avida eterna, mas pela graça de Deus a temos (Ef
2.8-9). Quanto a misericórdia ou compaixão de Deus, Ele não nos deu aquilo que
merecíamos – a morte eterna. Nós merecíamos a cruz, a condenação, o inferno.
Mas, no Seu infinito amor misericordioso, Ele não retribui o mal com o mal, mas
com o bem (Is 54.8). Por isso, devemos agradecer a Deus, render louvores
eternos ao nosso Deus pelo Seu grande amor e compaixão, pois não somos
consumidos pela multidão dos nossos pecados.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
A
salvação é pela graça de Deus! (Ef 2.8). A graça de Deus está fundamentada na
obediência perfeita e meritória de Cristo. O mérito é dEle, não nosso. Nada
pode destruir o valor disso. A graça de Deus pode reinar sobre a maior
indignidade. E só com o indigno que a graça se preocupa. Há esperança de
salvação para sua família. Alegre-se. Sejamos agradecidos por isso. Que Deus
seja louvado por tão grande salvação. Em 1 Tessalonicenses 5.18 diz “Em tudo
dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” O
cultivo da gratidão deve ser o nosso alvo permanente e este alvo deve ser
atingido, ainda que nos custe algum sacrifício.
3. Ações adoradoras do espírito
humano.
Tudo o que somos e o que podemos realizar se processa por causa do
espírito que em nós habita (Jo 4.24). Ao pronunciar as bem-aventuranças, Jesus
disse: “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos
céus.” (Mt 5.3), deixando bem nítida a clareza de Sua grandeza e a nossa
pequenez em relação a Ele.
3.1. A mulher samaritana e a
espiritualidade da adoração.
Primeiramente, a mulher samaritana viu apenas um homem, depois percebeu
que era um judeu e lançou seus protestos e frustações históricas pelo fato de
Jesus se dirigira uma “mulher”, ainda mais sendo ele judeu, pois tradicionalmente
não havia comunicação entre ambos. As primeiras barreiras foram rompidas por
Jesus, a muralha da comunicação fora derrubada e a mulher foi demonstrando a
sua verdadeira sede, até que percebeu que Ele não era mais um homem comum, um
judeu e O identificou como um profeta (Jo 4.9). Quando suas mazelas vieram à
tona pelas palavras de Jesus, tudo mudou naquele momento. O diálogo de Jesus
foi evoluindo até chegar ao espírito daquela mulher. Jesus viu nela uma pessoa
carente, sofrida e com uma grande lacuna no seu espírito.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
A
maior necessidade daquela mulher era espiritual, pois logo abriu o seu coração
para a questão da adoração (Jo 4.20). Quando o assunto se voltou se voltou para
o espírito, virou-se a página e um novo argumento se iniciou: a grande carência
dessa mulher estava na adoração verdadeira. O mundo hoje cria, inventa,
engendra deuses de todos os tipos para sanar uma necessidade espiritual que só
se preenche com a adoração verdadeira. Essa busca desenfreada por um “deus” por
parte da humanidade confirma que o homem não pode viver sem Deus, pois tais
atitudes combinam com os “gritos dos caídos”, isto é, o clamor do espírito por
uma adoração verdadeira.
3.2. Atitudes que convergem para uma
adoração verdadeira.
Toda essa linda história envolve atitudes. Logicamente que Deus sempre é
o primeiro a tomar atitudes em relação ao homem caído. Tudo que somos atrela-se
a uma atitude. Deus não se isola e nem se emudece com as nossas quedas. Jesus
passa por Samaria para fazerum grande resgate. Assim como era necessário passar
por aquela cidade (Jo 4.4) ainda hoje existem muitas “Samarias” precisando de
um profeta.
A “Samaria” desprezada, julgada e discriminada está bem ali diante de
nós. Essa “Samaria” pode ser uma pessoa, um mendigo, uma igreja, um irmão, etc.
São muitas situações que podem entrar nessa analogia. Todas esperam por uma
atitude adoradora, isto é, alguém que esteja disposta a estender as mãos,
evangelizar, esclarecer e discipular.
3.3. Atitudes de adoração na hora
certa.
Existe um pássaro chamado “bacurau”, também conhecido como “curiango”.
Todas as vezes que o “bacurau” canta, entende se a expressão: “Amanhã eu vou”.
Existem muitos crentes que nos lembram o canto do bacurau; estão dispostos, mas
só amanhã. Jesus elimina essa possibilidade de procrastinação e diz: “Mas a
hora vem, e agora é,...” (Jo 4.23). A mulher samaritana queria adorar, mas, no
seu entendimento, era ainda “amanha”. Jesus tira todas as cortinas e esclarece
de uma vez por todas que a adoração é para já. Nada pode aguardar. A adoração a
Deus deve ser a prioridade absoluta de nossa vida.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
É
importante destacar que nada aconteceria em nosso mundo se não fosse o Espírito
que em nós habita. É por causa dEle que podemos nos reunir nesse momento,
prestar atenção, avaliar e crescer no entendimento, apesar de sermos “tão
pobres” na exploração de nossa espiritualidade.
Conclusão
A nossa adoração a Deus tem que ser em espírito e em verdade, isto é,
com atitudes que se manifestam nas mais diversificadas situações; ao estender
as mãos para os outros abençoando, bendizendo, e acima de tudo, sendo um
referencial de Deus em todos os sentidos da vida.
COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO
Comentado pelo Prof. Éder Tomé
Como
posso adorar a Deus através do meu corpo ?
Nosso corpo é o templo do Espírito Santo,
ele foi feito para ser instrumento de adoração a Deus, por isso devemos
priorizar a adoração a Deus na nossa vida. Deus nos deu o privilegio de podermos
servi-lo, glorifica-lo através do nosso corpo (1 Co 6:20), todavia, como podemos
adorar a Deus através do nosso corpo ?
Estamos adorando a Deus através do nosso
corpo quando estamos nos apresentando a Ele como “sacrifício vivo” (Renunciando nossa natureza pecaminosa,
fazendo sacrifício da vontade da carne para fazer a vontade de Deus) , quando
estamos valorizando nosso corpo conservando-o irrepreensível diante de Deus,
quando estamos adorando a Deus através do nosso corpo com consciência,
espontaneidade mostrando que somos dependentes Dele.
Que nossa adoração seja arrebatadora, que
o nosso desejo de adorar a Deus brote do coração e fuja do que é artificial. Que nossa expressão exterior seja sincera e
verdadeira.
Uma vez
que levantamos nossas mãos para adorar a Deus podemos estar expressando gratidão,
reverência e dependência, todavia estamos de fato através do nosso corpo
refletindo uma vida de obediência ? uma vida de renuncia ao pecado ? As mãos que levantam para adora a Deus devem
ser santas ( 1 Tm 2:8) para que Deus
receba os louvores, ao contrário, o Senhor não escutará nossa voz (Amós
5:23,24).
Não
se engane com expressão física nos cultos.
Você já participou de cultos onde as
pessoas estavam louvando a Deus com elevado
grau de expressividade física ou corporal ? Estar louvando alto, gritando,
dançando entusiasmado não quer dizer necessariamente adorando a Deus em Espírito e em Verdade,
nossa verdadeira e sincera devoção a Deus não pode ser provada e comprovada somente
por atos externos, Deus olha o coração e onde está o foco da nossa Adoração.
O
que é Culto Racional ?
Paulo empregou em Romanos 12:1 o termo
“Culto Racional” vejamos : “Rogo-vos,
pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso Culto Racional”
Prestar a Deus um “culto Racional” é prestar um “culto com razões”,
com propósitos, com objetivos claros, com consciência de nosso ato e de nossa
missão de adoradores. Viemos para a Igreja para adorar a Deus com decência,
ordem, compromisso, organização, tudo
isso, porque Deus fez e faz muito em nossa vida.
Não existe “Culto Racional” sem o entendimento da palavra de Deus. Não
se pode substituir o ensino da palavra de Deus por nada na liturgia. É a palavra de Deus que produz arrependimento,
quebrantamento e o verdadeiro espírito de adorador. Em Neemias 8:3 diz “E leu no
livro, diante da praça, que está fronteira à Porta das Águas, desde a alva até
ao meio-dia, perante homens e mulheres e os que podiam entender; e todo o povo
tinha os ouvidos atentos ao Livro da Lei”.
A bíblia diz que depois de seis horas de
estudo bíblico, o povo se inclinou e começaram a adorar ao Senhor com o rosto em
terra, isso é culto racional.
Culto Racional não é um culto desprovido
de emoção, não é um culto sem expressão humana, não é um culto cuja liturgia
foi definida previamente no papel, onde cada pessoa presente já sabe de antemão
o que vai acontecer no início, meio e fim.
A ideía da palavra “Culto Racional” é ter
atitude de adoração a Deus de forma consciente compreendendo e participando de
cada ação que acontece durante o culto. Você sabe o que está fazendo durante o
culto ? Sabe o que simboliza cada ato do culto ? Se você sabe, de fato esta
oferecendo a Deus um “Culto Racional”.
Vejamos alguns significados de momentos, posições e expressões dos cultos
e seu fundamento bíblico:
O Culto
|
Ação
|
Referência
|
Significado
|
Momento
|
Cantar
|
Salmo
95.1; 100.2
|
Louvor, alegria, gratidão
|
Orar
|
Mateus
21.13
|
Pedir, crer, falar com Deus
|
|
Ler
|
Lucas
4.16
|
Conferir nas Escrituras
|
|
Pregar
|
Marcos
1.39
|
Anunciar, orientar e ensinar
|
|
Ofertar
|
Malaquias
3.8-10
|
Compromisso, fidelidade
|
|
Testemunhar
|
Atos
4.20
|
Agradecer
|
|
Posição
|
Assentar
|
Lucas
2.46
|
Esperar, acomodar
|
Ajoelhar
|
Filipenses
2.10
|
Submissão, confissão,
|
|
Levantar
|
Neemias
9.5
|
Disposição, honra, respeito
|
|
Gestos
e expressões
|
Fechar os olhos
|
II
Coríntios 5.7
|
Concentração, crer no invisível
|
Dizer amém
|
Mateus
18.19
|
Concordar, confirmar
|
|
Levantar mãos
|
Salmo
63.4 e 141.2
|
Receber bênção, entregar a vida
|
|
Bater palmas
|
Salmo
47.1
|
Saudar, exaltar, alegria
|
Questionário
1. Qual a origem do clamor apostólico de Paulo?
R: Das profundezas de Deus para o Seu povo (Rm 12.1-2).
2. O que o grito de Davi para dentro de si revela?
R: Uma urgência de adoração da sua alma(Sl 103.1-2).
3. Qual a diferença entre graça e compaixão, no que se refere à pessoa
de Deus?
R: Na graça, o Senhor nos deu o que não merecíamos (Rm 6.23).
4. Por que era necessário Jesus passar por Samaria?
R: Porque era necessário fazer um grande resgate (Jo 4.4).
5. O que Jesus eliminou?
R: A possibilidade de procrastinação (Jo 4.23).
Fonte: Revista de Escola Bíblica Dominical, Betel, Adoração e Louvor, A excelência e o propósito de uma vida inteiramente dedicada a Deus, Jovens e Adultos, edição do professor, 4º trimestre de 2016, ano 26, Nº 101,, ISSN 2448-184X.
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