Aula presencial dia 27 de novembro de 2016
1 - Resgatar a oração como adoração;
2 - Compreender que oração e louvor também se completam;
3 - Incentivar a prática da oração como adoração.
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Texto Áureo
“Contudo, o Senhor
mandará de dia a sua misericórdia, e de noite a sua
canção estará comigo: a
oração ao Deus da minha vida.” (Sl 42:8)
Verdade Aplicada
A oração é um dos ingredientes essenciais de uma verdadeira adoração.
Motivo de Oração
Ore por mais desejo e vontade de buscar a Deus.
Hinos sugeridos.
88, 151, 296
Salmos 42:1-4
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1 Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!
2 A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?
3 As minhas lágrimas servem-me de mantimento de dia e de noite, porquanto me dizem constantemente: Onde está o teu Deus?
4 Quando me lembro disto, dentro de mim derramo a minha alma; pois eu havia ido com a multidão; fui com eles à casa de Deus, com voz de alegria e louvor, com a multidão que festejava.
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Segunda-Feira – Neemias 1:5-11
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1:5 E disse: Ah! SENHOR Deus dos céus, Deus grande e
terrível! Que guarda a aliança e a benignidade para com aqueles que o amam e
guardam os seus mandamentos;
1:6 Estejam, pois, atentos os teus ouvidos e os teus olhos abertos, para ouvires a oração do teu servo, que eu hoje faço perante ti, dia e noite, pelos filhos de Israel, teus servos; e faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, que temos cometido contra ti; também eu e a casa de meu pai temos pecado. 1:7 De todo nos corrompemos contra ti, e não guardamos os mandamentos, nem os estatutos, nem os juízos, que ordenaste a Moisés, teu servo. 1:8 Lembra-te, pois, da palavra que ordenaste a Moisés, teu servo, dizendo: Vós transgredireis, e eu vos espalharei entre os povos. 1:9 E vós vos convertereis a mim, e guardareis os meus mandamentos, e os cumprireis; então, ainda que os vossos rejeitados estejam na extremidade do céu, de lá os ajuntarei e os trarei ao lugar que tenho escolhido para ali fazer habitar o meu nome. 1:10 Eles são teus servos e o teu povo que resgataste com a tua grande força e com a tua forte mão. 1:11 Ah! Senhor, estejam, pois, atentos os teus ouvidos à oração do teu servo, e à oração dos teus servos que desejam temer o teu nome; e faze prosperar hoje o teu servo, e dá-lhe graça perante este homem. Então era eu copeiro do rei. |
Terça-Feira – Atos 2:42-47
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2:42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na
comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
2:43 E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. 2:44 E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. 2:45 E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister. 2:46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, 2:47 Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar. |
Quarta-Feira – Romanos 12:9-12
12
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12:9 O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos
ao bem.
12:10 Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. 12:11 Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor; 12:12 Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração; |
Quinta-Feira – Efésios 6:10-18
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6:10 No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na
força do seu poder.
6:11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. 6:12 Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. 6:13 Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. 6:14 Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; 6:15 E calçados os pés na preparação do evangelho da paz; 6:16 Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. 6:17 Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; 6:18 Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos, |
Sexta-Feira – Colossenses 4:2-6
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4:2 Perseverai em oração, velando nela com ação de graças;
4:3 Orando também juntamente por nós, para que Deus nos abra a porta da palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo qual estou também preso; 4:4 Para que o manifeste, como me convém falar. 4:5 Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo. 4:6 A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um. |
Sábado – Apocalipse 5:1-8
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5:1 E VI na destra do que estava assentado sobre o trono
um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos.
5:2 E vi um anjo forte, bradando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos? 5:3 E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele. 5:4 E eu chorava muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o livro, nem de o ler, nem de olhar para ele. 5:5 E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos. 5:6 E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados a toda a terra. 5:7 E veio, e tomou o livro da destra do que estava assentado no trono. 5:8 E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. |
IMPORTANTE
Apresento neste Blog a Lição Completa conforme a
Revista Lições Bíblicas do Professor, os meus comentários
estarão no final deste estudo em textos escritos em letras vermelhas.TENHA UM BOM ESTUDO !
ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1. A oração no século da indiferença.
2. Desfrutando da intimidade com Deus.
3. A oração que louva.
Conclusão
Introdução
Nossa alma carece da oração. Orar é muito mais do que apresentar a Deus
uma lista interminável de petições. Os adoradores genuínos amam a oração, pois
dela tiram tudo que são e que oferecem ao Senhor (Lc 18.1-8).
1. A oração no século da indiferença.
A atualidade é marcada por ser a era da indiferença. Em tempos assim,
orar é revolucionário, pois, se a oração revela nossas preocupações com os
outros, quando oramos por nossos irmãos, quebramos as garras da indiferença e
afirmamos pertencer ao Corpo de Cristo.
1.1. Três qualidades essenciais na
oração.
Existem três qualidades essenciais para a experiência da oração.
Primeiro, amor uns pelos outros. A natureza do amor de Cristo é sua segurança
de ser amado pelo Pai, que o torna livre para amar os homens sem medo e sem
reservas. Segundo, o desprendimento das coisas terrenas. Quando oramos “seja
feita a Tua vontade, assim na terra como no céu”, desejamos desde já
experimentar as realidades eternas aqui. Nossos afetos são transformados.
Desejamos mais as coisas que refletem a imagem de Cristo em nós. Terceiro, o
exercício da verdadeira humildade. A humildade nasce das duas compreensões
básicas. A primeira diz respeito a Deus e a segunda a nós mesmos. É fundamental
compreender diante de quem estamos e a quem dirigimos nossas orações, e quem
somos nós diante de Deus. A humildade nos faz reconhecer que não temos nada de
nós mesmos e que tudo o que temos são dádivas de Deus (Rm 8.32).
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Se
a indiferença se transforma em regra, o conceito de comunidade agoniza. A oração
destrói o edifício da indiferença porque nos coloca no lugar: dependentes de
Deus e dos outros. Quando nossos afetos se mostram desordenados, a oração
também se nos mostra confusa. A carência nos afetos torna-nos egocêntricos na
oração. Não há receitas para a oração. Uma das armas responsáveis pelo declínio
da oração nos nossos dias é a tentação da receita. Muitos livros são lançados
sobre “como orar”, “sete passos para a oração que Deus responde”, “faça a
oração que move a mão de Deus”, e muitos outros nessa infeliz linha.
Influenciados pelas lógicas do comércio, esquecemos que orar é conversar com
Deus, não comprar um produto qualquer.
1.2. A oração como confronto.
O homem pós-moderno julga-se seu próprio deus. Quando tudo é feito para
o meu próprio prazer, então sou o deus de minha própria vontade. Contudo, ao
orar, estou enfatizando a verdade de que não sou um deus – tenho necessidades,
carências. Dirijo-me a um ser maior do que eu. Esse confronto que a oração
propõe ao meu ego quebra a arrogância e me torna – ou devolve – a condição
original. Como o homem, no século da indiferença, não consegue existir por
conta própria, a oração despedaça seu mundo autoconfiante. Esse confronto é um
passo para a consciência do quebrantamento.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Quando
a adoração tem esses elementos: quebrantamento, contrição e carência honesta,
transforma-se numa melodia da graça de Deus nesses tempos de distâncias dos
corações.
1.3. A oração e a luta contra o
tempo.
Atualmente, a correria tem afastado muita gente do lugar da oração.
Influenciados pela sociedade da pressa, muitos perderam a maravilha de passar
tempo em oração. O relógio da pós-modernidade não suporta esperar. As pessoas
acham que se perderem algum tempo, diminuirão seus ganho, perderão
oportunidades. O sucesso vem antes da espiritualidade. A oração de Moisés
precisa ser feita pela massa pós-moderna: “Ensina-nos a contar os nossos dias,
de tal maneira que alcancemos corações sábios.” (Sl 90.12). Se perdermos essa
certeza em relação à vida de oração, estaremos condenados a uma vida insana de
correrias e cansaço. Quando aprendermos a dádiva da oração como ingrediente
indispensável para a existência feliz e segura, poderemos descansar.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Quando oramos, evoluímos da simples expressão de nossa vontade para a
abertura mais profunda de nossa dimensão íntima, secreta, discreta e
particular. Ser adorador sem oração é como ser pescador e odiar o mar.
2. Desfrutando da intimidade com
Deus.
Intimidade é privilégio de poucos. Uma das grandes tragédias da
atualidade é a distância entre nós e Deus. Falta-nos a dimensão do quarto
fechado (Mt 6.6). Se perdermos a intimidade com Deus, também perderemos o senso
daquilo que O machuca. Resgatar a maravilha de estar em Sua Presença é resgatar
a alegria de adorá-Lo pelo que Ele é.
2.1. Uma santa amizade.
Intimidade é produto do tempo. Não pode ser produzida por arranjos
técnicos. É uma santa amizade com Deus. Numa época onde a carência de
verdadeiros amigos corrói relacionamentos, a oração nos auxilia na construção
de uma relação honesta e segura com o Senhor. Ficamos inquietos quando o dia se
arrasta em afazeres (Marta) e o tempo vai dizendo que não conseguiremos
desfrutar da presença de Deus (Maria). A oração que adora é a oração que ora!
SUBSÍDIO DIDÁTICO
A
oração que adora é a oração que ora! É quando sei que posso perder tudo, mas
jamais perderei a graça de desfrutar do Amigo por excelência.
2.2. Liberdade no mundo dos cativos.
A oração nos propicia uma adoração liberta. Chegamos a Deus em absoluta
leveza, com coração puro (Hb 10.22). Desfrutar da intimidade com Deus é ter a
garantia da verdadeira liberdade. Podemos orar honestamente, permitindo que a
alma fale com seu Criador. Não há carrascos da culpa, nem carcereiros da
religiosidade. Quando a alma ora e adora, é livre para encontrar-se com seu
Senhor em absoluto enlace de amor – em êxtase.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
É
importante destacar que os efeitos da ausência de intimidade com Deus são
muitos: ver adoração como um negócio; transformar a pregação em uma
performance; desenvolver uma espiritualidade positiva barata; entre outros.
2.3. A alegria do relacionamento
pessoal.
Uma das grandes verdades fundamentais da teologia é que Deus é uma
pessoa! A oração que adora é aquela que compreende e ama essa verdade. Quando
isso acontece, oramos não buscando as dádivas de Deus, mas o Deus acima de
qualquer provável benefício. Amamos a pessoa. Não ficamos confundindo Deus com
um mágico celestial, mas O respeitamos como ser de relação, ser que abraça e
ama. Deus chora por relacionamentos legítimos. Chega de orações interesseiras,
pretensiosas e ofensivas ao coração do Pai.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
O
Eterno Senhor Deus escolheu se revelar ao homem utilizando uma imagem de
relação: Pai. Infelizmente, muitos enxergam o Pai apenas como provedor,
mantenedor de vontades infantis. Essa não deve ser a tônica no nosso
relacionamento com Deus. A oração que adora é aquela que desembaça a visão das
coisas e fixa nosso olhar no Pai. A passagem bíblica de Mateus 7.7-8 nos
aconselha para pedir, buscar e bater. O mesmo texto garante que a porta se
abre, o adjetivo da busca é alcançado e o da petição também, mas não diz
quando! Muitos, tentando encurtar o tempo da espera, investem na quantidade da
reza desvirtuando a oração. Deus não presta atenção à pompa das palavras ou à
variedade de expressões, mas à sinceridade e a devoção do coração. É importante
lembrar que a chave abre a porta não porque se encaixa na fechadura.
3. A oração que louva.
Muitos dos Salmos são orações cantadas. Alguns dos belos hinos de nossa
Harpa Cristã são orações cantadas. Essa atitude de cantar orações cantadas.
Essa atitude de cantar orações é uma das práticas mais antigas da
espiritualidade cristã. Ela evoca dimensões profundas do envolvimento entre o
ser que ora e o ser que ora e o ser que adora – sem distinções – pois orar,
cantar e adorar podem ser três acordes de uma mesma sinfonia da alma.
3.1. Louvando ao Deus que caminha
conosco.
Um fato interessante no livro de Salmos é a forte presença da salvação
como elemento da oração. Os salmistas apresentam uma situação de crise e a
oração; dentro desse contexto aparecem a graça e a salvação. Alguns Salmos
chegam a trabalhar, na mesma frase, a dor e o louvor: “Salva-nos, Senhor, porque
faltam homens benignos; porque são poucos os fiéis entre os filhos dos homens.”
(Sl 12.1). Orações como essas cantam uma certeza inabalável: há um Deus que
caminha conosco na fúria da história. Esse é um dos grandes motivos que temos
para orar e louvar: não andamos sozinhos.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
É
importante lembrar que não somos condenados à solidão. Precisamos redescobrir a
oração que louva ao Deus companheiro de caminhada. É a oração que se alimenta
de um coração que arde pelo caminho (Lc 24.32). O Eterno Deus não reconhece
fórmulas. É perniciosa a ideia de que Deus só responde orações que tenham
determinadas marcas, fórmulas. Deus não leva em consideração a reza de um robô
treinado para elaborar orações trezentas vezes mais bonitas que a sua. A oração
genuína é uma conversa entre Pai e filho. Deus responde a toda e qualquer
oração que venha honesta, da alma. O problema é que não entendemos (ou não
queremos entender) Suas formas de responder. Muitas são as orações que Deus
responde em silêncio, apenas com Seu olhar. Conseguimos realmente discernir o
silêncio de Deus? O problema ainda maior é que, imersos num tempo de
velocidade, achamos que Deus é obrigado a nos responder objetivamente o mais
rápido possível. Assim, distorcemos versículos para a nossa própria tragédia hermenêutica.
3.2. Sempre há motivos para orar e
louvar.
Todos temos motivos para a oração e para o louvor. Motivos para essas
práticas nunca vão faltar. Tanto os bons motivos quanto aqueles que trazem dor
são todos elementos de uma mesma fé. Oramos e louvamos pelas bênçãos e pelas
crises. Oramos e louvamos na festa e no luto. Por quê? Porque nossa composição
espiritual é assim. Essa é a nossa natureza. Encontramos forças para orar e
certezas para louvar.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Encontramos
o alívio na oração e a gratidão no louvor. Essas dimensões vão se encontrando
em nossa vida cristã todos os dias. Assim, em qualquer circunstância, devemos
orar, e, quando a oração for se tornando nossa respiração (1Ts 5.17), então o
louvor fluirá livre, leve, pleno e cheio da alegria de nos tornarmos motivos de
louvor. Não deve haver contradição entre o ser que ora e o que vive. Algumas
pessoas, no momento da oração, parecem completamente outra. Mudam de voz, de
personalidade. A oração genuína é aquela que parte de quem sou. Deus não ama as
palavras que sei dizer – Ele ama a mim! Não é a beleza ou a correção teológica
que legitimam a oração e adoração, mas sim, a integridade da alma. Orações são
falas da alma. Enquanto essa verdade não for amada por mim, não orarei de
verdade. É contradição mortal orar aquilo que não sou. É amordaçar a alma para
que a verdade de quem sou não me machuque. Quando destruímos a contradição
entre o ser que ora e o ser que vive, a adoração pode fluir. Deus é Deus de
honestos.
3.3. A oração preenche de conteúdo nosso
louvor.
A crise do louvor na atualidade é basicamente uma crise de conteúdo. A
cura para a doença da falta de qualidade está na oração. Ao invés de fazermos
uma reunião para avaliar de forma fria e marqueteira onde estamos errando,
voltemos à oração. O cenáculo ainda é o ponto de partida para o poder (At
1.12-13). Quando oro, minha alma se deleita em Deus – e isso produz o estado de
espírito ideal para o louvor. Não é legítimo o “louvor” que obriga a Deus a
fazer uma série de coisas para mim, mas sim, aquele destrona meu ego: “Seja
feita a sua vontade”. O caminho de Cristo – esvaziar-se – precisa ser nosso
caminho.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Quando
chegamos à presença de Deus esvaziados do ego e da arrogância, através da
oração honesta, ganhamos o conteúdo para louvar, e aí sim temos um novo cântico
e uma nova vida. Quando temos a oração como desejo sincero da alma, temos o
conteúdo ideal da adoração e podemos viver com a segurança de um filho que pode
conversar com seu Pai a qualquer momento.
Conclusão
Comentado pelo Prof. Éder Tomé
Alinhando a
reflexão do comentarista da Lição,
aprendemos que :
ORAÇÃO
1)
A Oração é muito mais que apresentar nossas petições à Deus.
2) A Oração nos coloca no lugar
devido: Somos dependentes de Deus.
3) Para ter uma Existência Feliz
e Segura: Dedique tempo a Oração.
4) Não há receitas de “como orar”,
não seja influenciado pela lógica do comércio que
vende fórmulas prontas
ensinando a orar.
5) Quando Oramos para os irmãos, estamos afirmando pertencer ao corpo de
Cristo.
6) Orar é conversar com Deus, despejamos
nossas necessidades e carências a um ser
maior, quebramos nossa arrogância.
7)
Peça, busque, bata na porta. A Bíblia garante que a porta se abrirá,
mas não diz
quando. Investir em quantidade de rezas (repetição da petição)
desvirtuando a oração,
não encurtará o tempo da espera.
ORAÇÃO E ADORAÇÃO
1)
A Oração e Adoração se completam. Pratique a Oração como Adoração.
2) A Oração que Adora é a oração
que ora.
3) A Oração que Adora é aquele
que compreende Deus como uma pessoa, e amamos a
Ele acima de qualquer provável
benefício, sem dirigir-lhe orações interesseiras,
pretenciosas e ofensivas ao
coração ao Pai.
4) A Oração que Adora é aquela
que desembaça a visão das coisas e fixa nosso olhar no
Pai.
5) A oração genuína é uma das
mais incríveis formas de adoração.
6) A Oração é um dos ingredientes
essenciais da verdadeira adoração.
7) Quando a Adoração tem os
elementos: quebrantamento, contrição e carência honesta,
transforma-se numa melodia da graça de Deus.
8) Jamais seremos Adoradores
genuínos sem amor e pratica da Oração
9) Ser Adorador sem oração é como
ser pescador e odiar o mar.
10) Salmos e alguns hinos da Harpa
Cristã. São Orações Cantadas. Ela evoca dimensões
profundas do envolvimento
entre o ser que ora e o ser que adora sem distinções.
11) Orar, Cantar e adorar podem
ser três acordes de uma mesma sinfonia da alma.
12) Todos temos motivos para a
oração e para o louvor. Independente da situação,
encontramos em Deus forçar
para orar e certezas para louvar.
13) Encontramos o alívio na oração
e a gratidão no louvor.
14) Não preciso alterar minha voz,
minha personalidade, falar palavras bonitas para
legitimar minha oração e adoração.
15) Quando temos a oração como
desejo sincero da alma, temos o conteúdo ideal da
adoração.
16) Através da oração, a alma
deleita em Deus, produzindo o espírito ideal do louvor.
ORAÇÃO E INTIMIDADE
COM DEUS
1)
Não vamos conseguir ter Intimidade com Deus através da produção de
arranjos
técnicos, através de uma receita ou fórmula pronta.
2) Intimidade com Deus vem
através da oração. Somente a Oração é capaz de construir
nossa relação honesta
e segura com Deus.
3) Intimidade é produto do tempo.
É uma santa amizade com Deus.
4)
Não deixe que a correria do dia-a-dia lhe tire os momentos de passar
tempo em
oração. Não pode nos faltar a dimensão do quarto fechado, pois é lá que
entramos no
secreto e no particular, é lá que estreitamos nossa intimidade com
Deus.
TRAGÉDIA DA
HUMANIDADE
1)
Distância entre Deus e Nós. É uma tragédia viver com ausência de
intimidade com
Deus. São muitos os efeitos danosos.
2) A atualidade é marcada por ser
a era da indiferença.
3)
Não é legitimo entoar louvores obrigando Deus a fazer um série de
coisas para mim.
1. O que a humildade nos faz reconhecer?
R: Que não temos nada de nós mesmos e que tudo o que temos são dádivas
de Deus (Rm 8.32).
2. Qual a oração precisa ser feita pela massa pós-moderna?
R: A oração de Moisés (Sl 90.12).
3. Qual é uma das grandes tragédias da atualidade?
R: A distância entre nós e Deus (Mt 6.6).
4. Cite um Salmo que trabalhe na mesma frase, a dor e o louvor?
R: “Salva-nos, Senhor, porque faltam os homens benignos; porque são
poucos os fiéis entre os filhos dos homens.” (Sl 12.1).
5. O que ainda é o ponto de partida para o poder?
R: O cenáculo (At 1.12-13).
Fonte: Revista de Escola Bíblica Dominical, Betel, Adoração e Louvor, A excelência e o propósito de uma vida inteiramente dedicada a Deus, Jovens e Adultos, edição do professor, 4º trimestre de 2016, ano 26, Nº 101.
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