Aula Presencial dia 4 de setembro de 2016
OBJETIVO DA LIÇÂO
1 - Revelar os diferentes tipos de autoridade de Jesus;
2 - Ensinar de onde procede
toda a autoridade de Jesus;
3 - Mostrar os diferentes tipos
de milagres de Jesus.
TEXTO ÁUREO
“Porquanto os ensinava
como tendo autoridade, e não como os escribas.” (Mt 7:29)
VERDADE APLICADA
Ninguém jamais falou e agiu com a autoridade de Jesus e é por isso que
Sua influência cresce no mundo.
MOTIVO DE ORAÇÃO
Peça a Deus para que transforme o coração das nossas autoridades
governamentais.
LEITURAS COMPLEMENTARES
Segunda Mt 7.28
Terça Mt 8.10
Quarta Mt 8.13
Quinta Mt 8.17
Sexta Mt 8.27
Sábado Mt 9.8
GLOSSÁRIO
Arguir: Argumentar, disputar, demonstrar, provar;
Categórico: Claro, definido, resposta categórica;
Vanguarda: Dianteira, frente.
HINOS SUGERIDOS
3, 145, 577
TEXTO DE REFERÊNCIA
Mateus 8:2-3,8-9
2 E eis que veio um leproso e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres,
podes tornar-me limpo.
3 E Jesus, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero; sê limpo. E logo
ficou purificado da lepra.
8 E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres
debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado há de
sarar.
9 Pois também eu sou homem sob autoridade e tenho soldados às minhas
ordens; e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu
criado: faze isto, e ele o faz.
IMPORTANTE
Apresento neste Blog a Lição Completa conforme a
Revista Lições Bíblicas do Professor, os meus comentários
estarão no final deste estudo em textos escritos em letras vermelhas.TENHA UM BOM ESTUDO !
ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1. Diferentes tipos de autoridade.
2. O que Lhe conferia autoridade.
3. Demonstrações de autoridade.
Conclusão
INTRODUÇÃO
A autoridade de Jesus é um assunto presente não só no evangelho de
Mateus, mas em todos os evangelhos, pois esta é a base para que se possa
respeitá-Lo como legítimo Filho de Deus e Salvador.
1. Diferentes tipos de autoridade.
No ministério terreno de Jesus, notamos três diferentes tipos de
autoridade: autoridade para ensinar, para curar e para perdoar pecados.
1.1. Autoridade para ensinar.
Ao término do Sermão do Monte, as multidões estavam maravilhadas da Sua
doutrina (Mt 7.28-29). Na verdade, a exposição de vários assuntos não era
novidade para os ouvintes, porém a forma convicta, categórica e ungida fazia
toda a diferença. Além disso, há outra característica no Senhor Jesus que
também lhe conferia autoridade: a Sua conduta exemplar (Jo 8.46). As Suas
palavras eram tão cheias de autoridade e sabedoria que até os oponentes também
se maravilhavam (Jo 7.46). Devemos entender que não era apenas eloquência, mas,
sobretudo o exemplo de Jesus. Ora, se alguém ensina, deve antes praticar aquilo
que se ensina, o contrário disso é hipocrisia, que o Mestre condena.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
É
importante enfatizar para os alunos que, desde a genealogia do nosso Senhor
Jesus Cristo, já se pode identificar o interesse de Mateus em mostrar de onde
vem a autoridade de Jesus. Aponte para os alunos a retomada do assunto acerca
da autoridade do Senhor Jesus Cristo por Mateus. Nada no evangelho de Mateus é
por acaso e ele mostra a autoridade de Jesus sob vários aspectos, a começar
pela doutrina. Mostre para os alunos que as comparações são inevitáveis e o
povo logo concluiu que Jesus era diferente dos outros mestres, escribas e
fariseus. Comente com os alunos que aqueles atores da religião colocavam peso
sobre os outros que fingiam seguir, mas eles mesmos não seguiam nada, por isso
foram censurados (Mt 23.4).
1.2. Autoridade para curar.
Fatos interessantes envolvendo curas são apresentados para mostrar a
autoridade de Jesus sobre as enfermidades como cumprimento profético: a cura de
um leproso que se prostra diante dEle (Mt 8.2-4); a cura do criado do centurião
que jazia violentamente enfermo em casa (Mt 8.5-10); a cura da sogra de Pedro
que estava acamada com febre (Mt 8.14-15); a libertação de endemoninhados, que
naquela época era vista como enfermidade (Mt 8.16). Veja que a narrativa de
Mateus procura intencionalmente nos mostrar a autoridade de Jesus nestes
aspectos para aumentar a nossa fé.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Ensine
para os alunos que os dois fatos iniciais por si só já seriam suficientes para
convencer da autoridade do Senhor Jesus para curar e libertar os
endemoninhados. Comente com os alunos que o escritor, porém, narra também a
cura da sogra de Pedro (Mt 8.14-15). Ressalte para os alunos que a s curas
confirmavam as profecias acerca dEle como o Messias que haveria de vir e
levaria as enfermidades e dores (Mt 8.17; Is 53.4). Destaque para os alunos que
tanto o leproso quanto o centurião tocam a questão de autoridade de Jesus de
forma maravilhosa. Este é o Jesus amoroso que servimos.
1.3. Autoridade para curar.
Ao trazer a Jesus um paralítico, estava claro que queriam que o homem
fosse curado de sua paralisia (Mt 9.1-6). Ele, porém, carinhosamente, diz ao
paralítico: “Filho, tem bom ânimo, perdoados são os teus pecados” (Mt 9.2).
Esse procedimento gerou murmúrios entre os escribas, afinal quem pode pecados
senão Deus?! Este era o pensamento deles. Ele então argui: “O que é mais fácil
dizer: perdoados são os teus pecados, ou dizer: Levanta-te e anda?” (Mt 9.5.
Notemos que Mateus não economiza nem palavra e nem ênfase: “Ora, para que
saibais que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados
(disse então ao paralítico): Levanta-te, toma a tua cama e vai para tua casa”
(Mt 9.6).
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Mostre
para os alunos, ao longo da narrativa do livro de Mateus, o propósito perdoador
e salvador do nosso Senhor Jesus Cristo, Podemos mostrar declarações
importantes no próprio livro que Ele é: aquele que tem poder para perdoar
pecados (Mt 9.6); que Ele veio para buscar e salvar o que se havia perdido (Mt
18.11); que Ele salvará o Seu povo dos Seus pecados (Mt 1.21).
2. O que lhe conferia autoridade.
A forma como Jesus ensinava, curava e libertava vidas demonstrava
claramente uma autoridade. Mas o que ou quem lhe conferia tal autoridade, tal
direito e tal poder?
2.1. As Escrituras Sagradas.
A autoridade do Senhor Jesus Cristo repousa sobre uma sólida base
escriturística. Isso significa que várias profecias anteviram e legitimaram a
autoridade do Messias que haveria de vir, por isso foram usadas para
demonstrá-la. Tomemos por base as citações feitas por Mateus: Sua autoridade
vem do fato de ser Filho de Deus através de uma virgem (Mt 1.22-23); Sua
autoridade como Rei de Israel (Mt 2.6); Sua autoridade curadora e libertadora
(Mt 4.14-15); Jesus como autoridade nomeada e escolhida pelo Pai Celestial (Mt
12.17-21); a realeza humilde de Jesus (Mt 21.4-5). A partir das Escrituras é
demonstrado de modo inequívoco quem e o quê conferiu a Jesus Cristo tal
autoridade, por isso devemos-lhe obediência.
Mostre
apara os alunos que as Sagradas Escrituras são um, sólido documento que
legitima a autoridade do Senhor Jesus. Comente com os alunos que qualquer
indivíduo que arrogasse para si o direito messiânico sem comprovação
escriturística deveria ser desprezado e julgado como blasfemo. Porém, o que
aconteceu com Jesus foi que, mesmo sendo legítimo, por causa da inveja o
crucificaram (Mt 27.18).
2.2. A Sua identidade de Filho de
Deus.
Ser Filho de Deus significa que Cristo Jesus é da mesma natureza divina
do Pai, quer ambos são eternos, porém distintos. A identidade de Filho de Deus
é o aspecto principal que lhe confere autoridade para agir, falar e operar
milagres em nome do Pai (Mt 16.16). Essas três coisas em verdade funcionaram ao
mesmo tempo para comprovar a perfeita salvação alcançada pela fé nEle. Por ser
filho de Deus, como cristãos e servos dEle, cremos que Ele nasceu de uma
virgem, que Ele perdoa nossos pecados, que Ele cumpriu todas as profecias, que
tem toda autoridade no céu e na terra e que Ele voltará para nos buscar (Mt
28.18).
Ensine
para os alunos que o Senhor Jesus Cristo, como Filho de Deus, é da mesma
natureza que Deus-Pai. Consequentemente, Ele pode salvar perfeitamente os que
por Ele se chegam a Deus. Merece ser especialmente destacado para os alunos que
a fé nEle traz o perdão de Deus e paz interior, enquanto a filosofia e o
ateísmo promovem a descrença e o desespero velado.
2.3. A Sua obediência.
Jesus Cristo veio submisso, como um servo exemplar, manso como um
cordeiro, capaz de inspirar os corações a servirem a Deus. Ele não veio para
ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate de muitos (Mt 20.28).
Ele veio para levar as dores e os sofrimentos dos que creem (Mt 8.17). Ele teve
que se submeter a Deus até a morte e sofrer a morte de cruz, o pior tipo de
execução. Porém, foi exaltado incomparavelmente (Fp 2.5-11).
Explique
para os alunos que o que trouxe a nossa salvação foi a obediência de Jesus Cristo
ao Pai. Segundo as Sagradas Escrituras, Ele é Eterno, Criador e Sustentar de
todas as coisas com Seu poder, mas a salvação foi consequência de Sua submissão
ao plano da salvação. Ele era adorado na eternidade como Criador, não porém
como Salvador. Comente com os alunos que, para se tornar nosso Salvador, Ele
teve que esvaziar-se, tornando-se um bebê, e desenvolver-se, sendo obediente em
tudo, até sofrer a morte de cruz. E tudo por quê? Porque Ele nos amou com um
amor que excede todo o entendimento (Jo 3.16). Creia e sinta-se amado.
3. Demonstração de autoridade.
O povo de Israel aguardava um Messias guerreiro, como Davi, que os
libertasse do jugo de Roma. Eles esperavam que Jesus demonstrasse a Sua
autoridade resolvendo seus problemas políticos e, assim, os pusesse na
vanguarda. Porém, a Sua autoridade foi exercida contra o pecado, os demônios,
as doenças e em favor dos homens.
3.1. A tempestade no mar.
O evento em que Jesus cessa a tempestade revela a Sua autoridade sobre a
natureza (Mt 8.23-27). Cansado de Seus afazeres, Jesus dorme profundamente no
barco. Quando então se levanta uma enorme tempestade, Seus discípulos
apavorados despertam-no pedindo socorro. Ele se levanta e repreende a
tempestade, deixando Seus discípulos boquiabertos.
Lembre
aos alunos que o Senhor Jesus Cristo tem autoridade sobre as forças da
natureza. Reforce para os alunos que quem faz cessar a tempestade no mar é
capaz de cessar qualquer tipo de dificuldade, ou causar, se necessário for, um
terremoto para libertar os Seus servos de uma prisão (At 16.23-34). Comente com
os alunos que a oração “Senhor, aumenta–nos a fé”, deve sempre fazer parte das
nossas petições diárias. Talvez nunca conheceremos a fraqueza da nossa fé,
enquanto não formos postos na fornalha da tribulação e da ansiedade. É
importante frisar para os alunos que felizes são os que descobrem. Por
experiência, que a sua fé é capaz de resistir ao fogo, e que podem, como Jó,
dizer: “Ainda que ele me mate, nele esperarei” (Jó 13.15).
3.2. A libertação dos endemoninhados de Gadara.
O acontecimento envolvendo a libertação de dois endemoninhados em Gadara
revela a autoridade de Jesus sobre os demônios (Mt 8.28-34). Este foi um dia de
desafios para o Mestre. Há pouco, Ele acalmara uma tempestades e depois
enfrentaria a fúria de dois homens terrivelmente endemoninhados. Os demônios
identificam a Jesus e reclamam por se sentirem atormentados antes do tempo do
juízo final. A seguir, eles pedem permissão para que entrem nos porcos e o
Senhor o consente, mas os porcos se precipitam no lago e se afogam, causando
grande prejuízo aos porqueiros, que temeram. Contudo, eles pediram que Jesus se
retirasse de seus termos. Com isso aprendemos que a libertação de vidas ou de
um lugar pode trazer a ruína sobre uma economia estruturada na desobediência a
Deus.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Explique
para os alunos que, assim como nosso Senhor Jesus Cristo libertava, hoje a
Igreja trabalha trazendo libertação do cativeiro de demônios a muitas pessoas.
Enfatize para os alunos que a Igreja expulsa os espíritos imundos em nome de
Jesus Cristo através da fé nEle. Comente com os alunos que não se trata de um
pequeno alívio, mas de libertação completa para viver em saúde e liberdade,
pois há muitos que não descansam, não dormem, vão a psiquiatras e outros estão
se submetendo a cirurgias, o que uma oração e um trabalho de libertação
resolveriam.
3.3. A cura do paralítico.
Embora não se possa dizer que todas as deformidades físicas (Lc
13.10-13), as enfermidades e problemas psicológicos (Mt 17.14-21), são ação do
demônio ou porque alguém pecou seriamente (Jo 5.13-14), ao analisarmos a
Bíblia, verificamos que tudo é consequência do pecado original. No caso do
paralítico (Mt 9.1-8), Jesus trata primeiro do perdão ao declarar: “perdoados
te são os teus pecados”. Embora o perdão oferecido tenha gerado polêmica, o
Senhor Jesus vai mais além, para provar que tem autoridade sobre a enfermidade
e o pecado. A seguir, ordena que o homem pegue a sua cama e ande, o que causa
grande espanto em todos que ali estavam. Jesus Cristo é o mesmo que cura e
salva! Que verdade maravilhosa!
Mostre
para os alunos que, no caso deste paralítico em particular, o nosso Senhor
Jesus Cristo tratou primeiro da sua situação pecaminosa. Comente com os alunos
que ele recebeu o perdão de Jesus Cristo para depois receber a cura de sua
paralisia. Destaque para os alunos que, às vezes, para alguém ser curado precisa
ser perdoado primeiramente. Perdoado do pecado e liberto da ação demoníaca, a
consequência disso é boa saúde.
CONCLUSÃO
Nesta lição, tivemos uma rápida visão da autoridade do Senhor Jesus
Cristo nos capítulos oito e nove do evangelho de Mateus. Também aprendemos que
os milagres são testemunhos que ilustram esta verdade, para que se possa
respeitá-Lo como legítimo Filho de Deus e Salvador.
COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO
Comentado pelo Prof. Éder Tomé
Questionário
1. No final do Sermão do Monte, por que as multidões estavam
maravilhadas?
R: Porque Jesus falava com autoridade (Mt 7.28-29).
2. Quais os três diferentes tipos de autoridade apresentados na lição?
R: Autoridade para ensinar, para curar e perdoar pecados (Mt 7.28).
3. Qual aspecto principal conferia a Jesus autoridade para agir, falar e
operar milagres em nome do Pai?
R: A identidade de Filho de Deus (Mt 16.16).
4. Qual evento revela a autoridade de Jesus sobre a natureza?
R: O milagre de cessar a tempestade (Mt 8.23-27).
5. No caso do paralítico, o que Jesus tratou primeiro?
R: Do perdão (Mt 9.1-8).
Fonte: Revista de Escola Bíblica Dominical, Betel, Edição Histórica, Jovens e Adultos, edição do professor, 3º trimestre de 2016, ano 26, Nº 100, Mateus uma visão panorâmica do Evangelho do Rei.
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